Era idade das trevas, o feudalismo predominava. Numa aldeia a beira-mar, na Finlândia, vivia uma jovem de longos cabelos castanhos e olhos mel. Contraditória a original finlandesa. Seu nome era Helena,e era descendente de Italianos. Helena tinha com hobby ler sentada numa pedra no alto de uma colina, onde enxergava toda a aldeia e o mar. Aprenderá a ler com uma freira, grande amiga de sua mãe. Não fazia muitos trabalhos, tentava o máximo evita-los e sua mãe ajudava. Helena tinha um espírito livre.Não tinha medo que ursos aparecessem por ali. Perigoso, era!Uma jovem tão inocente, caminhar sozinha por entre a floresta boreal, ainda mais Helena, sempre tão desligada. Mas ela não se preocupava. E seus pais já haviam desistido de chamar-lhe a atenção.    A pouco tornara-se mulher, mas odiava a ideia da racionalidade que teria de mostrar. Pelo simples motivo de não ser mais aquela ninfeta inocente. De estar mais do que na hora de arrumar um marido! Helena sabia, não era isso o que ela queria. Mas então, o que queria Helena? Nem ela mesma sabia. Apenas sabia que ansiava por algo que lhe desse prazer. E prazer em sua época não era privilégio feminino.Não queria casar-se apenas por casar. Vinte anos para ela ainda era muito cedo, ao passo, que para os outros, era muito tarde. Não era medo da responsabilidade, era medo da perda da liberdade, que mal tinha. Helena tinha medo de se entregar a qualquer um, que num belo dia ela encontrasse trepando com uma viúva, solteirona chula, prostituta ou ninfeta qualquer no celeiro. Como aconteceu com sua tia. Helena queria um amor recíproco, e duradouro. Não sabia se encontraria, mas sonhava. Todos os dia, e noites também!