Uma Rainha Da Beleza Diferente escrita por Era uma vez


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora. Aí está o mais novo cap.



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Aqui estou eu, a caminho para o Grand Canion com Leo Valdez, o único filho de Hefesto que a cada dez palavras nove são para contar piadas. Sério o Festus podia não passar o mau humor dele para os filhos, o Leo mostra que isso é possível. Bom, mas voltando ao Valdez. Ele é maneiro, tem descendência latina, cabelos castanhos encaracolados e parece um elfo, ou um filho de Hermes. Era fácil confiar nele e agradável conversar. É o tipo de pessoa que você gostaria de ter ao seu lado em uma missão.

De repente sinto um peso no meu colo.

Esse peso era uma cabeça loira.

Essa cabeça loira estava ligada a um pescoço.

Esse pescoço conectava a cabeça a corpo. E daí que eu o olhei mais atentamente e parei com a minha total viagem.

Um garoto da minha idade de cabelos loiros e com uma camiseta roxa com o logo tipo do acampamento Júpiter. Um monte de memórias falsas foram implantadas na minha cabeça.

Era ele.

Jason Grace.

Pretor do acampamento Júpiter.

E de acordo com as minha memórias falsas: meu namorado.

Mordi os lábios para não rir do que eu tinha certeza que tinha um dedo da minha mãe. Sério que ela queria que eu ficasse com um romano?

Ah meus deuses... Minha mãe enlouqueceu de vez.

- Quod sine praetoris Romani? Ri com esse pensamento, acho que o convívio com os meus tios está me afetando.

O romano começou a despertar e eu pus a minha mascara de adolescente feliz que está com o namorado. Quando se passa um tempo com Éolo se aprende a ser como ele. O humor mudando como o vento, ou pelo menos por fora. Afinal como o mesmo diz: uma simples brisinha pode esconder um furacão.

- Jason, você está bem? - eu sei que ele não sabe quem eu sou, mas tenho ordens de não dizer nada sobre os deuses ou os meus poderes até a chegada da "escolta".

         Ele soltou a minha mão rapidamente e se levantou do meu colo.

         - É, eu não... 

         Nesse momento o nosso "professor" começou a gritar.

         - Certo, cupcakes, atenção!

         Ele, como todos os sátiros, era baixinho, usava um boné para esconder os chifres que pela a sua aparencia já deviam estar aparecendo. Tinha um cavanhaque ralo e o rosto azedo como se tivesse comigo algo estragado. Hedge estava fantasiado como professor de educação física e provavelmente seria uma imagem assustadora para todos os mortais e semideuses, se não medisse mais de um metro e cinquenta.

         Alguem gritou algo para ele se levantar, mas ele apenas gritou de volta.

         Seus olhos passaram sobre todos como se para garantir que todos estivessem vivos, mas quando ele avistou Jason seu olhar ficou mais severo.

Ele percebeu, o sátiro percebeu que o romano não estava aqui um segundo antes. Pelo canto do olho vi que Jason se remexeu incomodado com o olhar.

Ele percebeu, o sátiro percebeu que o romano não estava aqui um segundo antes. Pelo canto do olho vi que Jason se remexeu incomodado com o olhar, ele sentia que não devia estar ali, e no meu intimo eu concordo, não foi a toa que gregos e romanos foram separados. Os únicos, ou melhor, as únicas que não concordaram com isso foi a minha mãe e Hera.

Hedge pigarreou e se forçou a olhar para o outro lado.

- Vamos chegar em cinco minutos! Fiquem com seus pares. Não percam suas folhas de exercícios. Caso algum de vocês, meus cupcakes, cause qualquer problema nessa excursão, – nesse momento eu tive que me segurar para não rir. – eu, pessoalmente, os mandarei de volta ao campus do jeito mais penoso.

Ele pegou um bastão de beisebol e fingiu fazer um home run.

- Ele pode falar assim com a gente? – perguntou Jason e só ai eu percebi que ele estava me olhando.

Dei de ombros

- Ele sempre fala assim. Estamos na Escola da Vida Selvagem. “Onde as crianças são os animais.”

- Algo esta errado – disse Jason – Eu não deveria estar aqui.

Eu que o diga.

Nesse momento Leo se virou para nós.

- Certo, Jason. Todos nós somos inocentes! Eu não fugi seis vezes. Piper não roubou uma BMW.

Eu me forcei a corar.

- Eu não roubei aquele carro, Leo! – Teoricamente eu estava certa.

- Ah, esqueci, Piper. Qual é mesmo a história? Você convenceu o vendedor a emprestá-lo a você? – Ele falou com as sobrancelhas arqueadas de um jeito que parecia dizer: Dá pra acreditar nela? Me desculpa se eu falo a verdade! E vocês não acreditam! – Seja como for – ele continuou – Espero que esteja com sua folha de exercícios, pois a minha eu usei como canudo na guerra de cuspe outro dia. – Ele não pode ser filho de Hefesto, Hermes eu até acreditaria, mas Festus nunca. Leo tem senso de humor! – Por que está me olhando assim? Alguém rabiscou no meu rosto de novo?

Droga! Ele tinha percebido, agora que começa a minha verdadeira atuação. Pelo menos a convivência com Polo me ajudou em algo.


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Notas finais do capítulo

Só uma pergunta oque vocês preferem:
Liper
Jasiper
Piper/O.C.



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