Distúrbio escrita por Atsui Kun


Capítulo 1
Diferenças


Notas iniciais do capítulo

Bomm
To com medo das criticas, mais tomei coragem pra postar minha história
faz um tempo que estava afim de postar e só agora tomei coragem haushua
essa história tem apenas um capitulo por enquanto, só depende de vocês para ter mais alguns
se gostarem eu vou continuar, se não eu só fico por aqui para ler e comentar as fics.
espero que gostem e boa leitura a todos
vejo vocês ali em baixo ^^



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Era eu aquela garota pop-star que todos amavam, até um dia sair do meu mundinho de popularidade, ao me mudar com minha família para a cidade de Darckcity.

Aos poucos fui acostumando com a ideia de fazer novas amizades, porem achei que seria mais fácil, pois eu era a queridinha de todos em meu antigo colégio.

***

No primeiro dia de aula fui bem recebida pelo meu professor, até entrarmos naquele pandemônio que antes de me mudar eu chamava de sala de aula.

Silencio pessoal, quero apresentar a nova aluna—Minhas pernas tremiam enquanto Frank, meu professor de filosofia tentava me anunciar.

Deem as boas vindas à nova aluna senhorita Stuart, Lucy Stuart—Dei um leve sorriso e fui em direção a uma mesa vazia. Fiquei tão aflita que nem vi as horas passarem, e quando me dei conta já havia tocado o sinal para o intervalo.

Levanto-me, pego minha bolsa e vou em direção à porta, quando sem querer esbarro em uma pessoa e deixo cair todos os meus livros.

—Me perdoe, por favor—Digo olhando para o estrago que acabei de fazer, quando me abaixo para juntar os livros ouço uma voz melódica que me deixa arrepiada. Ergo minha cabeça para conferir a quem pertence a tal voz. Fico tonta e paralisada, era perfeito, dono de uma beleza diabolicamente irresistível, ele se abaixa e me ajuda a juntar uns livros, ao pegar meu exemplar de O Morro dos ventos uivantes ele olha pra mim e diz:

—Minha mãe lia esse livro para mim quando era mais novo, ela dizia que meu pai era igualzinho ao Sr. Heathacliff, durão porem romântico.

—Como a maioria dos homens daquela época—Complemento fixando meus olhos nos dele.

—Se quiser posso emprestar para você?— Levanto-me agradeço e pela ajuda.

—Sério?—Ele olha pra mim com os olhos brilhando.

—Claro pode levar—Entrego o livro para ele.

—Muito obrigado, assim que eu terminar de ler eu entrego para você.

—Ok. Eu vou indo então—Falo meia sem jeito, indo em direção ao refeitório. Quando olho para trás para perguntar seu nome ele já não estava mais ali.


Ao entrar no refeitório me sento em uma mesa vazia e logo noto uma foz simpática atrás de mim.

—Com licença, esse lugar esta vazio?—Me viro calmamente e olho para a garota que esta parada atrás de mim e respondo.

—Pode se senta—Ela joga um pacote de papel em cima da mesa, olha para mim e pergunta.

—Qual é o seu nome?

—Lucy... Lucy Stuart—Ela me da um aperto de mão e fala.

—Muito prazer, o meu nome é Marina, mais pode me chamar de Mari—Dou um breve sorriso e olho para seus cabelos longos e suas unhas bem feitas, logo penso que ela é uma daquelas meninas que só sabem falar de garotos. Observo ela abrir o pacote de papal, de onde tira varias balinhas. Colocando uma por uma na boca ela repara que estou a observa-la e me oferece uma, faço que não com a cabeça e pego meu celular para ver quanto tempo falta para acabar o intervalo quando ela diz.


—Qual é seu numero?

—O que?—Pergunto a ela com cara de espanto.

—O numero do seu celular!


Mais assim tão rápido, mal nos conhecemos e ela já esta pedindo o numero do um celular.

Digo o numero, mas nem peço o dela a fim de saber até onde nossa conversa vai parar, ou pelo menos fazê-la pensar que não estou desesperada por uma amiga, quando realmente estou.

O sinal toca, dou um beijo no rosto de Marina, levanto-me da mesa pego minhas coisas e saio. Quando estou virando o corredor Marina me chama, olho para traz mais a multidão faz com que eu a perca de vista. Passo em meu armário para pegar o material e sigo em direção à sala de aula. Quando estou subindo as escadas sinto um frio muito forte e começo a perder a visão.

***

Corro. Corro tão rápido que ouso coração palpitar em meus ouvidos, sinto o vento batendo em meus olhos e fazendo com que minhas lagrimas fiquem pra traz, só quero sair daqui, fugir desse lugar sombrio, dessas pessoas que não conheço, da escuridão que me cerca, da maldição que carrego em meu sangue. Escondo-me atrás de uma árvore, mais não adianta minha respiração é tão profunda que logo me entrega olho pra traz pra ver se pararão de me seguir e logo volto a correr. Quando me aproximo de um casebre sinto uma mão fria pegando meu braço, olho rapidamente pra ver que será o meu ceifador mais apenas vejo um capuz cinza e uma mão velha toda enrugada ele arranca meu colar e com toda a força que tem, enterra um punhal no meu peito.

***

Sento-me rapidamente, com a respiração ofegante e o coração a mil por hora, olhando para todos os lados pergunto:

—Onde estou? —Uma mulher loira e alta responde minha pergunta calmamente.

—Você esta na enfermaria, você desmaio e veio para cá no colo de um garoto que disse ser seu amigo—Logo me vem à imagem do garoto que me ajudou a juntar meus livros.

—Mais o que aconteceu comigo?—Pergunto tentando me lembrar de alguma coisa, mais não consigo, as cenas horríveis do pesadelo no qual acabei de acordar não saem da minha cabeça.

—Acho que foi apenas uma queda de preção—Ela fala fazendo umas anotações.

—Você esta se sentindo bem?—Ela solta sua prancheta na mesa e vem em minha direção.

—Sim. Estou bem sim—Levanto da maca e vou em direção ao espelho.

—Então você já esta liberada se quiser OK—Ela da um leve sorrisinho, vai até a mesa e volta a fazer anotações.

Na frente do espelho, arrumo a alça do meu vestido, dou um nó nas minhas botas, pego minha bolsa e meus livros e vou para a sala. Quando bato na porta explico todo o ocorrido para a professora e ela me deixa entrar.

Passo rapidamente por uma fileira de carteiras e me sento na ultima. Quando me viro para perguntar a pagina do livro me deparo com Marina que sorri feliz em ver que estou em sua turma na aula de gramática.

—Por que esta atrasada?—Pergunta Marina me observando com seus lindos olhos cor de mel.

—Eu desmaiei e fui parar na enfermaria—Explico tirando o caderno da bolsa.

—A senhorita Consuelo não gosta de alunos atrasados—Ela fala com uma cara de aviso.

—É, foi o que pareceu—Respondo abrindo o estojo e retirando uma caneta.

Enquanto a senhorita Consuelo explicava algo sobre o uso da crase o sono foi tomando conta do meu corpo até eu apagar por completo.

***

Levanto-me lentamente com minha tesoura em uma das mãos e vou em direção à senhorita Consuelo, os alunos concentrados de mais para reparar minha expressão de ódio e repulsa sobre aquele ser do qual me aproximo. Pego seu braço e viro-a para mim, pressiono com toda minha força a tesoura em seu estomago até que.

***

—Lucy acorda você esta me assustando — Ergo minha cabeça rapidamente perguntando o que havia acontecido, quando percebo que todos estão em silencio olhando para mim. Morrendo de vergonha olho para baixo. O sinal toca junto meus livros e saio correndo da sala, procurando não ouvir nenhum comentário sobre o mico que acabei de

pagar. Chegando em casa percebo a porta entreaberta e

ninguém por perto. Entro chamando por minha mãe. O silencio apavorante que cerca os cômodos me assusta um pouco, vou caminhando em direção a cozinha quando ouço a porta bater, viro-me rapidamente e não vejo ninguém, subo até meu quarto e quando fico de frente para o espelho da minha penteadeira vejo o reflexo de meu irmão tentando me assustar com uma mascara do Frankenstein. Viro para ele fazendo com que se assuste primeiro.

—É como eu falo todos os dias, você é uma estranha mesmo—Diz Kevin com uma cara de espanto que faz o canto da minha boca se curvar para rir.

—O que você faz aqui dentro do meu quarto garoto?—Paro na frente dele com uma cara assustadora que o faz arregalar os olhos.

—Às vezes você me assusta, sabia?

—Á, assusto é, acho bom mesmo você ter medo de mim—Faço que vou jogar a mochila e ele sai correndo e se tranca no seu quarto. Começo a rir desesperadamente. Viro-me para o espelho e observo meu rosto e fico lembrando o que havia acontecido na escola essa tarde e de repente meu celular toca fazendo com que eu me assuste. Pego o celular para ver quem esta me ligando, mas de nada adianta, está como numero restrito.

—Alo?—O silencio do outro lado da linha me faz ficar frustrada.

—Alo? Tem alguém ai? —De repente um barulho ensurdecedor me faz jogar o celular na cama e ficar olhando para ele, quando me aproximo novamente para pegar o celular minha mãe me chama.

—Lucy vem me ajudar com as compras, por favor— Grito da porta do meu quarto.

—Só um minuto—Vou até a cama e pego o celular quando olho na tela que diz chamada perdida jogo o celular novamente e corro até a cozinha.

—Mãe, você comprou o que eu pedi?—Pergunto a ela pegando algumas sacolas para guardar na despensa

—O que você me pediu?

—Aquele novo creme pra cabelos rebeldes, sabe aquele que passa na propaganda?

—A filha, me desculpe eu esqueci.

—Poxa mão eu falei pra você não esquecer—Digo isso com uma cara de raiva—Deixa eu vou lá e compro, eu mesma.

—Agora? Dessas horas da noite?—Minha mãe para o que esta fazendo e olha para mim.

—Mãe, são apenas 20:00 horas e o mercada fica a sete quadras daqui.

—Esta bem, mas não demore porque nos já vamos jantar daqui apouco.

—OK—Corro até meu quarto e pego meu sobretudo e o celular.

***

Ao chegar no mercado pego uma sexta e vou para o corredor de cosméticos, fico olhando a prateleira até encontrar o creme que tanto quero, quando encontro e estendo minha mão para pegar, ouso uma voz simpática falando.

—Nossa esse creme é muito bom—Olho para trás rapidamente e reconheço a dona daquela voz, era Marina que me observava com um sorriso que me trás alegria.

—Oi, o que você faz aqui?—Pergunto dando um beijo em seu rosto em forma de cumprimento.

—Vim aqui comprar jujuba que meu estoque já acabou—Ela fala e da um sorriso mostrando seus lindos dentes brancos.

—Hoje eu liguei pra você mais acho que meu celular esta estragado.

—Nossa, era você? Eu achei que era trote.

—É que deixei meu celular cair no chão, e ele fico meio estranho. Mais e ai, você vai pra aula amanha?

—Sim — Ficamos um tempo olhando uma para a outra.

—Marina poço te falar uma coisa?— Ela olha para mim e faz um gesto afirmativo com a cabeça. Espero uns segundos para tomar coragem, dou um forte abraço nela e falo.

—Assim que eu vi você eu te achei muito esquisita—Olho para ela que mexe na bolsa desesperada.

—Você esta procurando alguma coisa?

—Sim eu tenho uma coisa para te dar— Ela fecha a bolsa, olha pra mim e diz.

—Não se preocupe todos temos primeiras impressões, sejam elas boas ou ruis?— Faço um gesto positivo, ela da um beijo no meu rosto e diz:

—Eu estava procurando uma coisa para te dar, mais não estou encontrando.

—Tudo bem pode dar outro dia—Pego meu celular, olho as horas e falo:

—Marina qual é o numero do seu celular?

Ela diz o numero e eu vou anotando, lembrando no que pensei hoje cedo na escola, no fato de não ter amigas, agora é diferente eu tenho Marina uma colega que tem tudo para ser uma irmã.

—Lucy. Eu já vou indo tudo bem?—Ela fala guardando o celular na bolsa.

—Sim. Tudo bem, eu também já estou indo—Dou um abraço nela e sigo em direção ao caixa para pagar o creme.

***

Saindo do mercado uma senhora que estava embarcando no ônibus deixa cair um pacotinho de couro, vou correndo até o pacote e grito para que ônibus pare mais já era tarde de mais, boto o tal pacote no bolso do sobretudo e vou pra casa.

Quando chego percebo que as luzes já estão apagadas, um sinal obvio de que minha mãe já foi se deitar. Entro em silencio para não acorda-la, vou até a cozinha abro o micro-ondas e tiro meu prato. Assim que termino de comer subo até meu quarto e fecho a porto. Vou até a mesinha do computador e deixo meu sobretudo na cadeira, quando me viro para ir até o banheiro ouso o barulho de alguma coisa cair no chão, ao olhar percebo que era o pacotinho que a tal senhora havia deixado cair. Me abaixo para juntar e sento-me na cama, fico alguns segundos observando e pensando se seria certo abri-lo e dar uma olhada no que tem dentro. Solto o pacote e vou até o banheiro, tiro minhas roupas e entro na banheira, fico ali sentada pensando no meu dia, pensando no fato de como eu e Marina somos tão diferentes na aparência e tão iguais no modo de pensar e agir, no fato de eu ter desmaiado assim, do nada e aquele garoto a quem emprestei o livro, e todos esses pensamentos me fazem ver que talvez não seja tão ruim tem mudado para cá, talvez seja o destino lutando a meu favor ou até mesmo uma força superior que tenha nos puxado para cá. Fico tão relaxada que vou fechando os olhos levemente, de repente escuto um barulho que me faz levantar e me enrolar no roupão.

—Tem alguém ai?—Pergunto calçando as pantufas e colocando a toalha em meu cabelo.

—É você mãe?—Abro a porta do banheiro, mas não vejo ninguém, apenas a porta do meu quarto aberta, me aproximo, achando que poderia se Kevin querendo me assustar, olho atrás da porta, mas não vejo nada além do meu reflexo. Fecho a porta novamente e vou para o banheiro vestir minha camisola, coloco meu roupão pendurado e de repente um barulho estrondoso me assusta fazendo com que eu de um grito, corro até meu quarto para ver o que aconteceu e apenas vejo a janela batendo, fecho ela rapidamente e me sento na cama para me acalmar, quando me lembro do tal pacote olho pela cama pra procura-lo, levanto meu travesseiro, sacudo o lençol, mas não consigo encontra-lo quando desisto de procurar vou até o interruptor para apagar a luz e bato com meu pé em alguma coisa, olho para baixo e vejo o pacote, abaixo-me para pegar levo até a cama, quando paro para observa-lo percebo que ele esta desamarrado, despejo seu conteúdo em minha cama e vejo um lindo anel com uma pedra que me faz ficar hipnotizada por alguns instantes. Visto o anel em meu dedo e de repente tudo começa a ficar escuro.



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Notas finais do capítulo

Bom por enquanto é isso.
espero que tenham gostado da minha história!!!
^^