Um ano havia se passado depois da festa de Gina. Hermione se mudou para os pais para Paris. E pelo que Hermione ficou sabendo, os alunos que tiveram que parar os estudos devido à guerra, iriam poder optar por terminar seus respectivos estudos. E Hermione estava disposta a voltar a Hogwarts.

Foi difícil se separar das amigas. Mas com o desaparecimento de Lilá, as coisas ficaram mais superficiais. Hermione rompeu seu namoro com Rony.

Ela não falou com ninguém durante um ano e agora iria voltar. Ela estava nervosa com a ideia, o primo de Hermione, que morava em Paris, veio morar com os tios e com a prima durante um tempo.

As caixas ainda estavam espalhadas por toda a casa. E o primo de Hermione procurava alguma coisa nas caixas.

- Hermione... – a sua mãe disse ao ver ao chegar o antigo quarto sua filha e ao ver ela lá, observando tudo. – Está tudo bem?

- É tão estranho estar de volta.

- Ficamos longe por um ano. Aos dezoito é muito tempo. –

- Eu ainda penso nela todo dia... – Mione disse se referindo a Lilá.

- Mande uma carta para suas amigas. Elas não sabem que está de volta. –

- Os jornais trouxas e o Profeta Diário só falam no anivesario de desaparecimento de Lilá, parece que é uma festa... Sei lá.

- As cinco eram inseparáveis. – A Sra. Granger lembrou – e isso não se desfaz em um ano.

- Eu preciso de carona! – A voz do primo de Hermione cortou o ar. –

- Aparata- Hermione fez cara feia a ele. Brincando.

- Sou menor de idade. – Pietro resmungou.

Hermione riu e acompanhou ao primo até o treino de lacrosse, o levou para o primeiro treino de carro mesmo, ela precisava pensar um pouco.

- Vai ao Lacrosse? – O Sr. Granger perguntou ao sobrinho ao vê-lo revirando algumas caixas.

- É. E minhas coisas estão em centenas de caixas – ele resmungou mais ainda.

 Pietro era bruxo, mas não havia frequentado Hogwarts. O Sr. Granger parou perto da filha que estava encostada perto da escada e disse:

- Olha filha, eu sei que este retorno traz muitas lembranças... Você esta bem?

- Pai, eu não vou contar seu segredo – Hermione disse, tentando conter o ar de desapontamento na voz.

- Eu estava falando em relação a Lilá. – antes que Hermione pudesse retrucar alguma coisa. Pietro apareceu com todas as suas coisas então, primo e prima entraram no carro e foram até o lugar do treino do garoto.

O caminho até o treino foi tranquilo. Depois de ter deixado o irmão lá, Mione Ione foi a uma lanchonete e encontrou uma figura conhecida sentada em um banco provavelmente, esperando alguém trazer seu respectivo pedido. Era um homem, e pelo o que Mione pode ver, ele tinha uma leve cabeleira familiar.

- Um X-burguer, por favor – Mione pediu a garçonete. O rapaz sentado ao lado logo reconheceu o tom de voz... Afinal... Como poderia esquecer?

Mione olhou para o lado contrario do rapaz. E achou um mural de avisos. Lá continha um cartaz que ela preferiu não ter visto... Era um cartaz trouxa sobre Lilá.

O rapaz olhou para a garota, para ter certeza. Sim, era ela. Aquele cabelo conhecido. Ela olhou para ele, pois sentiu alguém a encarando... Fitou aqueles olhos cor de avelã. Eles entraram num pequeno estado de choque.

 - Mione? – ele quebrou o silencio.

- Draco!? – Ela perguntou surpresa, eles tinham se tornado grandes amigos no final da guerra, o sonserino tinha até ficado chegado do Potter e o cabeça de cenoura.

 - Desde quando está de volta? – o loiro perguntou, ainda não acreditando que ela estava ali.

- Voltei ainda hoje. – a morena informou-lhe.

- Como está? – ele a perguntou.·.

- Estou bem... E você?

E em resposta  ele se levantou da cadeira, ele também, se abraçaram. Estavam muito próximos...

- Bem melhor agora. – eles sorriram. E eram capazes de sentir o halito um do outro... Draco a queria. Ela o queria. Então, simplesmente se beijaram.

Gina estava em uma das lojas do Beco Diagonal, Madame Malkin, roupas para todas as ocasiões. Procurava algo para um jantar em família, nada importante. A loja tinha se expandido. Estava diferentes dês do dia que Mione pisará os pés ali.

- Posso ver esse modelo de capa aqui? – Gina perguntou ao atendente.

- Eu vou ter que guardar algumas – ele a respondeu, vendo as que estavam espalhadas no balcão. –

- Certo. – Gina o respondeu.

Então, enquanto o rapaz guardava as coisas de volta no lugar ao fazer um aceno com a varinha, enquanto isso, sua amiga, Dafne Greengrass, a última amizade no mundo que algum bruxo pensou que se formaria, apareceu com um cachecol pendurado no pescoço, então, esta perguntou a amiga:

- Acha que combina? -

- Parece mais ao estilo de Di-Lua Lovegood – Gina respondeu sinceramente. Dafne fez careta, elas riram, e após isso Gina olhou de relance para o segundo andar da loja. Lá estava Cho Chang. Deixou o rapaz ali, sem esperar por ele apanhar outros modelos e foi ver a amiga.

- Não acredito – Gina disse ao chegar perto, a amiga corvinal, olhou para a grifinoria – Cho Chang ainda tem tempo para compras. Está se preparando para o último ano em Hogwarts... Esperando a carta, ajudando o ministério com algumas reformas... Como é que você aguenta? Eu explodiria. - A corvinal riu.

- Como todo mundo está? – Cho perguntou ignorando a pergunta da ruiva.

- Eles estão bem, inclusive Rony. Ele está ficando com a Luna, sabia disso?

- Não. – Cho lhe respondeu surpresa. Mudando de assunto, Cho perguntou: - Leu o Profeta Diário hoje?

- Li. – Gina respondeu, seguindo-se, um suspiro.

- Ela sumiu, mas esta em todo o lugar. – Cho refletiu.

-Já passou um ano.

- Se lembra do que ela disse naquela noite sobre os nossos segredos nos deixarem unidas? Acho que foi ao contrario.

- Eai – Gina mudou de assunto ao ver as roupas que Cho segurava – É para alguma festinha?

- Jantar em família – Cho respondeu. – minha irmã esta de volta da Bulgária e quer apresentar o noivo.

- A mocinha perfeita achou o homem perfeito? – Gina perguntou.

- Jogador de quadribol. Todo mundo está adorando. – A ruiva olhou para as roupas que a morena segurava.

- Então está escolhendo a roupa errada. – ao dizer isso, Gina ajudou a amiga a terminar suas compras e colocou o cachecol que Cho segurava no pescoço.

- Você precisa arrasar. - Gina lhe disse.

- Com minha irmã por perto... Imagina.

Ao terminar de ajudar Cho, Gina saiu da loja com o cachecol e ao lado de Dafne, saíram rapidamente do Beco Diagonal e aparataram para o Caldeirão Furado.

- Gostei do cachecol – Dafne disse com um sorriso maroto assim que aparataram.

- Gostei do casaco – Gina disse a sonserina que vestia um casaco que ela mesma havia roubado. Gina Weasley com Dafne Greengrass roubando qualquer coisa de uma loja qualquer do Beco Diagonal. Como sempre dizia Dafne “Não é algo que nos levará a Azkaban, vamos nos divertir um pouco.”

 - Bom, Dafne tenho que ir. Mamãe vai ficar brava comigo. Falei que chegaria a meia hora atrás. – Dafne fez careta.

- Aff. Tem certeza? – Gina fez que sim com a cabeça – Certo, te vejo em Hogwarts então, isso se a gente não se esbarrar por ai. – Dito isso, Dafne aparatou. Provavelmente para a Mansão Greengrass.

Gina tentou colocar na cabeça que Dafne não estava brava com ela. Dafne sempre tinha um acessos nervosos, normalmente, ela olhava nervosa para Gina e aparatava simplesmente.

Sem ter outra opção, Gina aparatou no seu quarto, na Toca, deixou suas coisas lá, e foi para a cozinha.

- Cheguei mãe – a ruiva anunciou ao encontrar-se com a família na cozinha.

- Olá Gina -  Molly disse da cozinha – venha jantar. – assim que viu a filha, Arthur Weasley falou:

-Está atrasada-

Gina deu de ombros, não queria ter um motivo para discutir.

Todos já estavam na mesa, esperando pela Weasley mais nova. Gina sorriu ao ver Harry ali. Sentou-se ao lado do namorado e o jantar começou com todos conversando alegremente.

Ao ouvirem uma batida na porta da Toca, todos pararam de comer. Quem seria aquela hora? Tensa, Molly foi abrir a porta.

- Sra. Weasley? - Todos na cozinha ouviram a voz conhecida de Quim  Shacklebolt então, em seguida, relaxaram. Todavia, Gina continuava tensa.

- O que foi? - Rony perguntou a irmã, que apenas revirou os olhos em resposta.

- Quim! Porque não entra? - A sra. Weasley perguntou.

- Não posso Sra. Weasley, mas fico agradecido pelo convite. Eu vim até aqui a trabalho. - ele respondeu, explicando-se. Molly franziu a testa - Sua filha caçula, Gina, está por ai?

- Está jantando... Mas o que houve?

Ninguém ouvia a conversa dos dois, e era até melhor assim, Quim pensou, ele não queria bisbilhoteiros enquanto trabalhava.

- Uma pessoa me enviou uma carta hoje. Um berrador, para ser sincero. A pessoa veio me informar sobre um roubo cometido na Madame Malkin no periodo desta tarde. Um cachecol e um casaco. Mas o casacofoi visto sendo roubado pela Srta. Greengrass. Dafne Greengrass.

Molly escutou o que Quim disse e tentou não ficar atortoada com a notícia. Molly ficou séria, e gritou:

- Ginevra Molly Weasley! - A ruiva se engastou com o soco, mas logo levantou-se da mesa, olhares pousavam osbre ela, distanciou-se de todos devido a localização de Quim e sua mãe. Ambos estavam no quintal.

- Eu- Gina disse ao chegar ao encontro deles.

- Pode me explicar que história de roubo é essa? - Molly pediu. A ruiva menor viu que o sermão logo ia começar, mas antes de responder, bufou.

-Não é algo que me levará a Azkaban. Só quis me divertir um poco. - Gina deu de ombros.

 - Está de castigo. - Molly disse e era capaz de ver que a Sra. Weasley estava ligeiramente desapontada com a atitude da filha. - Não saira mais com a Srta. Greengrass. Só saira da Toca na companhia de alguém que eu aprove.

- Aff. Mãe, qual é? - Gina perguntou, emburrada.

- Bom, eu só vim avisar a Sra. Weasley desta pequena incidente. Certo, agora eu tenho que passar na mansão Greengras. - Quim avisou - Vou indo, boa noite.

Assim que o Ministro da Magia aparatou, Gina e Molly entraram na Toca, e a garota ficou frustrada, pois teria que se explicar com sua família, já que expressões curiosas paravam sobre ela.

Enquanto essa zoeira aconteceu na casa de Gina, Hermione continou se encontrando com o loiro, Draco Malfoy em sua casa, mas seu primo Pietro, não fazia objeções, pois ele nem se quer conhecia a história do loiro direito e ele parecia fazer sua prima feliz... Então, estava tudo bem.