A Love Story - Percabeth escrita por Graffit


Capítulo 15
O Beijo


Notas iniciais do capítulo

Provavelmente só volto a postar outro cap. no fim de semana, mais só pra não ficar muito parado ai vai um quentinho pra vocês.



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POV – Percy

            Eu tiro o chapéu pra quem fez o chalé, ele era absolutamente perfeito,( http://www.google.com.br/imgres?start=210&um=1&hl=pt-BR&newwindow=1&biw=1366&bih=643&tbm=isch&tbnid=jdDxZprWLUTKJM:&imgrefurl=http://www.terrazza.com.br/chales.php&docid=7LWLT0z6DEAmQM&imgurl=http://www.terrazza.com.br/fotos/chale2.jpg&w=387&h=269&ei=znxYUI3kIYrf0QHEkoG4DA&zoom=1&iact=hc&vpx=342&vpy=345&dur=1512&hovh=187&hovw=269&tx=121&ty=133&sig=117020142627458583726&page=10&tbnh=138&tbnw=181&ndsp=24&ved=1t:429,r:1,s:210,i:86) até Annabeth ficou impressionada com o chalé, o que levou a perguntar.

            - Todos os chalés do acampamento são assim não ? - Ela apenas fez um sinal de negativo com a cabeça, ainda o analisando.

            - Pelo visto o seu pai estava bem ciente de sua existência.

            - Como você pode deduzir isso ? –perguntei confuso.

            - Só tem apenas uma cama aqui, na maioria dos chalés, para não dizer todos, tem pelo menos dois beliches, mas o do seu pai tem apenas uma cama de casal que ocupa quase tudo, o que leva a deduzir que tudo isso foi feito para você – terminou apontando o seu dedo indicador para mim.

            Eu dei uma bela olhada no local antes de me sentar na cama, e respirar pesado, minha mente estava muito confusa, em menos de um mês toda minha vida mudou e isso estava me deixando louco. Annabeth pareceu perceber minha confusão e se sentou do meu lado na cama.

            - Eu sei que agente mal se falava no colégio, mas se precisar você pode desabafar comigo – ela me olhou apreensiva – sabe muitos dizem que sou uma boa ouvinte.

            - Não precisa se preocupar, eu só estou um pouco cansado – ela olhou para mim com a sobrancelha erguida.

            - Talvez ninguém tenha lhe falado, mas não se pode enganar uma filha de Athena muito facilmente – ela deu uma risada de leve que me fez com que a olhasse, e isso fez com que eu também desse uma risada.

            - Tudo mudou rápido demais – comecei a falar a olhando nos olhos – num dia eu sou apenas uma estudante e no outro descubro que tenho um pai e que ele é um deus, e ainda tem uma mulher maluca que quer o meu sangue para se vingar do meu pai, minha mãe está em um hospital e eu estou aqui, sem poder fazer nada e isso me deixa tão...

            Enquanto eu falava pude sentir meus olhos arderem e logo em seguida lagrimas começaram a escorrer pela minha face.

            Sentir braços finos me envolverem em um abraço caloroso, que instantemente fizeram me sentir melhor, e percebi que Annabeth tentava falar alguma coisa para me acalmar e aos poucos fui parando com os soluços.

            - Obrigado – disse enquanto saia do abraço, só então percebendo o quão próximo meu rosto estava dela.

            Eu sentia seu respiração quente em meu rosto, meus olhos se alternaram de seus olhos tempestuosos para sua boca levemente rosada. Por um impulso fui aproximando dela, e ela também estava fazendo o mesmo, então nossos lábios se roçaram e pude sentir uma corrente elétrica percorrer o meu corpo, até que finlmente nossos lábios se juntaram em um selinho demorado, que logo se transformou em um beijo, eu pedi passagem para minha língua que sem resistência foi concedida.

            Seu beijo era doce e viciante, eu simplesmente não conseguia parar, como se seus lábios fossem o encache perfeito dos meus.

            Eu não queria que esse momento acabasse, mas infelizmente o ar nos falhou e tivemos que nos separar. Sua respiração estava acelerada como a minha.

            - E-eu tenho que ir – ela disse rapidamente, se levantando e indo embora, me deixando sozinho no meu chalé pensando no melhor beijo da minha vida.  

            POV – Annabeth

            O que foi que deu em mim ?, porque o deixei que se aproximasse de mim ?,  porque queria que o fizesse ?, porque eu gostei do beijo ? e porque queria o beija-lo de novo ?

            Minha cabeça estava girando com tantas perguntas, eu estava confusa e com a respiração acelerada.

            Como estava um pouco desorientada pelo o ocorrido acabei por esbarrar em alguém, que com o choque foi ao chão junto comigo. Pude escutar a pessoa praguejando muitas palavras que seriam proibidas para menores de 1000.

            Quando a pessoa se levantou, percebi que era ninguém mais e ninguém menos do que minha melhor amiga, Thalia.

            - Anne, você por um acaso perdeu a noção do perigo ? – perguntou com um tom ameaçador.

            - M-me des-desculpe – disse gaguejando.

            - A que foi que aconteceu pra você está gaguejando desse jeito ?

            - Nada – eu disse rapidamente, fazendo Thalia dar uma risada alta.

            - Você é uma PÉSIMA mentirosa.

            - Eu sei, esse nunca me foi uma qualidade.

            - Então – disse Thalia me olhando divertida – vai me contar o que foi que aconteceu o vai tentar jogar mais dessas suas mentiras xexelentas ?

            - Ta bom, eu conto mas só se você jurar pelo Styx que não vai contar para ninguém.         

            - Nossa Anne, que grande confiança você tem em mim – desse se fazendo de ofendida – magoei agora.

            - Você quer que eu conte ou não ?

            - Tá bom , tá bom. Eu Thalia juro pelo Styx que não irei contar nada para ninguém, pronto, satisfeita agora ?

            - Bem melhor, eu lhe garanto.

            - Então desembucha mocinha.

            - Aqui não, tem muita gente – eu disse olhando envolta – alguém pode escutar.

            - Então vamos pro meu chalé, assim ninguém vai escutar – eu assenti.

            Eu segui Thalia até seu chalé, que assim que passei pela porta ela o trancou. Ela se dirigiu até um dos beliches e deitou-se.

            - Hey, aonde eu vou sentar ? – perguntei para ela.

            - Tem um chão se quiser – disse divertida pra mim.

            - Que bela amiga eu foi arranjar – disse resmungando sentando no chão frio e solitário ( nem um pouquinho dramática né ).

             - Para de resmungar e comece a falar.

            - Eu não sei por onde começar, foi tudo tão rápido que quandopercebiopercytinhamebeijado...- eu comecei a falar muito rápido até que Thalia me cortou.

            - Querida assim fica difícil entender alguma coisa – disse com um tom sarcástico – olha que tal você começar do ponto crucial da história, pra não perder tempo.

- Certo, você está certa eu tenho que ser direta e objetiva, sem embromação, só ir direto ao ponto, eu consigo...

- FALA LOGO PORRA!!!! – Thalia gritou pra mim.

- O PERCY ME BEIJOU – eu gritei de volta, só então percebendo que falei um pouco alto de mais.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Bjs e até a próxima.



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