Sempre escrita por dearcarol


Capítulo 13
Capítulo 13 - Bônus


Notas iniciais do capítulo

Recebi minha primeira recomendação garotas!! Estou muito feliz e resolvi escrever um capítulo bônus. Dedico ele a LuliMel que fez uma ótima recomendação da minha fic e escreve fics ótimas também!
Enjoy



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/265075/chapter/13

     Não deixaria que ninguém mais sofresse por minha causa, pessoas envolvidas demais, deixando poucos sobreviventes. Escassos remanescentes novamente ameaçados, já tinham se envolvido demais. O caminho que levava a causa de tudo aquilo se dirigia a mim.

       Meu nome é Katniss Everdeen, eu sou um monstro.

       Preciso recompensar todos os sacrifícios feitos pelo menos uma vez, precisava deixá-los fora disso, depois de tudo talvez a liga esqueça-se de Peeta, Gale e minha mãe. Provavelmente, Haymitch é visto como inimigo, estão não sairá do 12.

      “Enquanto minha mãe?”

      “Isolaremos tanto Gale quanto ela no Distrito 12 desde que você seja uma boa menina. Depois da execução os deixaremos em paz.”

      “Por que motivo devo acreditar em vocês?” O lapso de coragem reflete nas palavras que escapam.

      Uma risada irônica envolve o ambiente.

      “Pelo simples motivo que enquanto para nós sua morte é iminente, um fato, você tem tudo a perder se resistir. Utilizaria o chip em você sem problemas, mas só dois foram fabricados e sem o resto da equipe já morta, não é possível a fabricação de mais. Os cidadãos do Distrito 13 prezam sua palavra. Somos sua única escolha. ” Ela termina enquanto Jues dá um paço a frente.

     “Eu aceito, porém o chip de Gale deve ser retirado. A distância do Distrito 12 será barreira o suficiente para mantê-lo longe de atingi-los, além de que, acredite, ninguém no 12 está pronto para outra guerra. Preciso contatar alguém que conheço do meu distrito para buscá-lo, certificando que vá em segurança. Plutarch ainda trabalha aqui?”Finjo não saber a resposta.

     “Sim.” Ele responde.

     “Por já ter trabalhado comigo é o único que confio para buscar meu solicitado do 12 e depois levar todos de volta. Após chegarem e confirmarem sua segurança, farei tudo o que pedirem.” Falo tentando manter a face sem emoções.

     “Isso é inadmissível! Você não está em posição de dar ordens aqui- Trinca revolta-se se aproximando de mim, mas é interrompida por Jues.

     “Deixe que ela tenha o que pede. Precisamos de uma atuação convincente e ela é famosa pela teimosia e resistência.” Ele abaixa-se nivelando nossos rostos. “Estou te dando um último desejo querida, não o desperdice.” Ele afasta-se novamente e anda pela sala. “Amanhã faça sua ligação pra quem quer que seja, avisarei Plutarch sobre a situação e retirarei sua mãe do confinamento. Cuidado com o que faz, o Distrito 13 nunca foi famoso por tolerar impunidades. Podem levá-la.” Ele grita a última frase para a porta que logo abre-se revelando pacificadores.

     Quando um deles cobre meu nariz com um pano embebido em um líquido de cheiro forte, tudo ao meu redor gira e o escuro predomina.

      ***

     Minhas pálpebras descolam e apalpo a cama dura ao meu redor, as cordas não me prendem mais, então me levando e ando sem rumo analisando o pequeno cômodo branco também sem janelas, vejo uma pequena tigela sobre o criado-mudo rústico que junto à cama e um pequeno relógio de parede analógico, compõe o mobiliário da sala. Corro até ele e praticamente bebo a sopa sem intervalos, a fome me impede até de parar para respirar.

        Sento na cama e espero. Depois deito e espero. O barulho do relógio é um tique-taque interminável, sem luz externa não tenho noção se é dia ou noite.

         Passam-se pelas minhas contas dois dias sem uma única palavra ou ruído vindo do lado de fora. Quando acordava a mesma tigela já se postava sobre o criado e um copo d’água uma vez surgiu também. O tempo arrastava-se tão vagarosamente que conferi as contas duas vezes, mas estavam corretas.

         A porta com um pequeno quadrado preenchido por grades abre-se e dois homens me escoltam pelo corredor iluminado repleto de portas iguais a minha, nem me seguram, não há saída.

        A sala em que chego aparenta um escritório e a moça com aparência capitoliana olha-me por entre os óculos espessos. Ela senta-se diante a uma mesa e um telefone se encontra sobre ela dentre outros objetos eletrônicos. Os homens permanecem no batente da porta, ouvidos atentos.

        “Pra quem do Distrito 12 deseja ligar, Srta. Everdeen?”

        “Peeta. Peeta Mellark, vila dos vencedores.”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então garotas? Comentem muito e não esqueçam as recomendações! bjs