Eu sou o Sasuke-kun e você tem que me amar. escrita por LadySilence


Capítulo 22
Especial de páscoa parte 2.


Notas iniciais do capítulo

Yaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaay - QuissoLady? u.u

Terminei de escrever a segunda e última parte do especial de páscoa!
Gente, esse é o cap mais tenso que já escrevi em toda essa fanfic!

Bom, respirem fundo e leiam calmamente!

Boa leitura!



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As batidas descompassadas do coração acompanhavam a euforia daquele momento que ambos sentiam e simplesmente, estáticos, não permitiam transparecer:

— Sasuke-kun... — ela quebrou o silêncio após alguns segundos e engoliu a seco.

— Sasuke? Você deve estar me confundindo com alguém... — mentiu, desviando os olhos para o lado. — Eu vim até aqui, em busca do meu alter ego... Acredito que ele esteja aqui, você poderia me devolvê-lo? — questionou indiferente.

— Então o fofinho é o seu alter ego? — indagou olhando-o incrédula. — Incrível, ele é totalmente o seu oposto, acho que por isso não o havia reconhecido... — comentou exasperada.

— Ah, claro... Você me ama tanto que até sequestrou o meu alter ego! Não minta Sakura! — assim que terminou a frase com pesado sarcasmo, sentiu a palmada sobre sua face e logo o rosto começou a formigar. Ela lhe dera uma bofetada. — O-O que... — foi interrompido antes que reclamasse.

— Como ousa? Depois de três anos, você ainda acha que eu te amo? — questionou marejando os olhos. — Você se superestima demais, Uchiha! — argumentou derrubando algumas lágrimas, afinal, ela sabia que o que acabara de dizer era uma mentira. — Eu não sabia que ele era seu alter ego e só o trouxe para cá porque ele estava triste, pois o monstro do “pai” dele o havia deixado sozinho sendo que amanhã é a páscoa... — cuspiu as palavras na cara do moreno.

— Como assim? Ele estava com a rolha de poço! E eu estou aqui, não? Eu havia retornado para casa com ovos de páscoa para ele e quando percebi, não havia ninguém em casa... Aliás, eu o havia colocado de castigo e ele me desobedeceu! — rugiu irritado.

— ELE É UMA CRIANÇA, SEU ESTÚPIDO! — trovejou ainda mais alto que o rapaz e furiosa deu-lhe outra bofetada.

— COMO OUSA ME BATER DE NOVO! — levou a mão ao rosto dolorido.

— Ele é uma criança que foi abandonada na véspera da páscoa! O que você queria? Crianças levam essas coisas a outro nível, seu ogro! — explicou enraivecida.

— Desfaça essa cara de brava, pois o único bravo aqui deveria ser eu depois destes dois tabefes... — foi interrompido.

— Você que deveria estar bravo? — perguntou ficando ainda mais furiosa e olhando-o com uma aura assassina. — Pois você merecia uma centena de tapas nessa tua cara, seu desgraçado! — ela enfezou e pulou em cima do rapaz, levando-o consigo para o chão e começou a estapeá-lo descontroladamente.

— Para com isso, sua louca... — tentava inutilmente segurar as mãos dela. — Para com isso... — com dificuldade, ele se esquivava de algumas bofetadas.

— Seu monstro! No dia das crianças você também o deixou sozinho... E agora na páscoa de novo... E você ainda se acha no direito de colocá-lo de castigo? Você tem noção do quanto essas datas, que você julga estúpidas, são importantes para os pequenos? Eles são fascinados por essas coisas e são sensíveis! — vociferou tudo de uma vez. — EU TE ODEIO... — gritou, porém antes que terminasse a frase, o rapaz ágil segurou seus pulsos e fez-lhe calar, selando um beijo voraz nos lábios dela.

Então aquele pingente... Ela o havia deixado para o monstrinho?! Mas espera! Ela disse que me odeia? Merda, ela já tá levando isso para o lado pessoal... — pensou e libertou a rosada do beijo forçado. — Pronto, agora cale a boca... — exigiu apático.

— O que você... — terrivelmente vermelha ela murmurou chocada, olhando fixamente nos olhos negros do rapaz e após alguns segundos encarando-o, estática, ela finalmente pôs-se de pé.

— Ótimo... Vejo que a tática do beijo funcionou... — calou-se ao sentir-se fuzilado pelos olhos verdes da garota que pareciam olhos de um demônio, sedentos de sangue e ela começou a aproximar-se dele, lentamente. — E-Espera, Sakura... O que você... — ele começou a se afastar dela, dando alguns passos para trás.

— Seu... — ela liberou todo o chakra de seu corpo e concentrou-o nas mãos, cerrando os punhos. — MORRAAAAAAAAAA! — pulou encima do rapaz outra vez o atingindo com um soco estrondoso que fez arrebentar a porta da casa e abrir um buraco no chão, levantando muita poeira.

De repente, os dois pequenos surgiram à porta da sala e observaram toda aquela nuvem de poeira e assim que a mesma se dissipou, notaram os dois maiores todos sujos: a garota sentada sobre a barriga do rapaz, segurando-o pela gola da camisa e ameaçando dar-lhe mais um soco, dentro da abertura no chão:

— O que está acontecendo aqui, mamãe? — questionou a alter ego de cabelos róseos, de olhos arregalados e perplexos.

— S-Sasuke-kun? — o pequeno que estava ao lado da amiguinha, também arregalou os olhos, pasmado com aquela cena.

— F-Filhota? F-Fofinho? — a rosada saltou de cima do Uchiha rapidamente e bateu a poeira de sua roupa, pondo-se de pé comportadamente. — B-Bom, eu prometi que iria te defender né, fofinho? — sorriu um pouco sem graça.

— Defender... — o rapaz um pouco tonto sentou-se e olhou para a rosada de pé. — Você tava era tentando me matar, sua maluca! Vamos embora, monstrinho! — começou a se levantar vagarosamente, mas foi empurrado novamente pelo pé da garota sobre o seu peito, jogando-o deitado no chão outra vez.

— PARADO! Você fica aí... — ordenou com um olhar pavoroso. — Se você está achando que vai levar o chibi-chan embora e castigá-lo você está muito enganado! — impôs furiosa.

— Mamãe... Tem crianças aqui, esqueceu? — questionou a rosadinha preocupada e então a maior olhou ao redor e percebeu que não apenas os alter egos da casa, como sua tia também estavam assistindo àquela cena, todos chocados.

— Ah... Haha... — ela riu sem graça, tirou o pé de cima do Uchiha e abaixou-se o ajudando a se levantar. — Desculpem pela confusão, o meu amiguinho aqui já estava de saída! — empurrou o rapaz porta a fora, se bem que nem tinha mais porta.

— Hey, como assim? Primeiro você sequestra meu alter ego, depois grita comigo, em seguida me xinga, logo após me bate e agora está me expulsando, é? — interrogou indignado com a situação.

— Vá logo embora, garoto estúpido! Fique tranquilo que eu irei até a sua casa devolver o fofinho para você na segunda-feira! — avisou um pouco mais calma e pegou a porta caída no chão e colocou-a no lugar, fechando-a.

— Sua irritante desequilibrada! — berrou do lado de fora e deu de costas, pondo-se a caminhar. — Droga, quem ela pensa que é pra fazer isso? — indagou-se aborrecido com aquela situação e resmungando, tomou o rumo de casa novamente.

Dentro da casa, recostada à porta a garota respirou fundo e aproximou-se dos pequenos e sua tia:

— Pronto pessoal, já está tudo resolvido! Voltem a brincar meninos... — sorriu e agachou-se frente ao pequeno moreno. — Desculpa, er... Sasuke-chi? — sugeriu que este seria o nome do pequeno.

— Sim, este é o meu nome, mas, por favor, continue me chamando de fofinho... Este foi o apelido mais bonito que já me deram! — pediu mordendo o lábio inferior.

— Certo! Desculpa pela minha grosseria, fofinho... Eu não queria ter feito aquilo, mas... — foi interrompida.

— Tudo bem, eu conheço o Sasuke-kun de outros carnavais... Se você bateu nele daquele jeito, provavelmente ele mereceu! — comentou entristecido. — Mas, sabe... Eu me senti triste por vê-lo apanhar... Mesmo ele sendo o vilão da história, eu sinto muito... — desculpou-se abatido.

— Eu entendo! Por mais idiota que ele seja, ainda assim é o seu pai, né? — comentou simpaticamente. — Pois bem, irei me desculpar com ele quando te levar de volta, portanto, não fique triste e se divirta bastante, certo? — sugeriu esboçando um grande sorriso.

— Kyah! Irei sim... — retribuiu o sorriso e saiu correndo, na direção das crianças.

Logo a Sakura voltou para a cozinha para ajudar a tia a terminar de fazer o almoço e o pequeno Uchiha voltou a brincar com as crianças. De repente, um certo chibi gordinho saiu engatinhando de dentro da cesta de ovos de páscoa e aproximou-se do primo:

— Nossa... Eu comi demais! Mal me aguento em pé... — contou deitando sobre o chão ao lado do mais novo. — Me acorde quando a almoço estiver pronto! — pediu para o outro e caiu no sono.

— Ita-chibi e suas gordices... Ai, ai... — suspirou e continuou brincando com os outros.

Quase vinte minutos se passaram e o almoço enfim estava pronto, esperando a todos para comerem juntos.

Aquele sábado foi incrivelmente divertido para os dois pequenos Uchihas na casa da tia da Haruno, eles brincaram muito e comeram bastante, principalmente o mais velho que comeu tanto, que em apenas um dia acabou ganhando mais vinte gramas de gostosura.

Mas como tudo o que é bom acaba depressa, logo o domingo chegou e se findou, e num piscar de olhos a segunda-feira chegou:

— Hey fofinho... — a garota de cabelos róseos cutucou suavemente as bochechas do chibi que dormia profundamente. Ele estava deitado sobre o sofá junto de todos os pequeninos que também acabaram por dormir ali mesmo.

— Hum? — o pequeno ainda de olhos fechados, sentou-se e começou a coçar os olhinhos. A toquinha de seu pijama de gatinho azul caiu sobre sua testa e a jovem ergueu-a com o dedo indicador. — Que horas são? — indagou manhoso com os lábios inchados.

— Vocês foram dormir muito tarde ontem, já são dez da manhã! — avisou e levantou-se, pondo-se a caminhar em direção da cozinha. — Acorde o seu priminho, para tomarem o café da manhã antes de eu levá-los de volta para casa... — foi interrompida.

— Café da manhã? — o gordinho abriu os olhos instantaneamente e saltou de cima do sofá. — Anda logo, primo tolo... Meu estômago não pode esperar por você! — ressaltou com sua poker face matinal.

— É... Até que você é bem ágil, mesmo com toda essa circunferência... Ita-chibi! — incrédulo, o mais novo comentou, virou-se para o lado dando um beijinho na bochecha da alter ego vestida de coelhinha que ainda dormia e logo desceu do sofá também.

Rapidamente eles foram para a cozinha e comeram, e logo a maior tratou de levá-los de volta para casa do Uchiha.

Assim que chegaram ao destino, o rapaz que se encontrava sentado à soleira da porta, notou-os ali e pôs-se de pé para recebê-los:

— Bom... Vejo que cumpriu com a sua palavra! — comentou enfadado.

— Lógico! Não sou irresponsável como certa pessoa que deixa crianças sozinhas em casa! — insinuou com pesada ironia.

— Tsc... — desviou os olhos para o lado, irritado. — Você me desobedeceu, monstrinho! Espero que esteja preparado para sofrer as consequências... — advertiu indiferente.

— Espera aí... Não é para você fazer nenhuma maldade com ele, pois ele é da mesma sala que a minha filhota no colégio e se fizer algo, provavelmente irei ficar sabendo e farei questão de vir aqui quebrar a sua cara! — ameaçou com a voz irritadiça.

— Olha, só Sakura... Quem você pensa que é para se meter na minha vida? Ele é meu alter ego e tem de aprender a me obedecer! — rebateu enraivecido. O pequeno permaneceu calado, apenas observando a discussão com uma expressão tristonha.

— Bater não é educar, seu idiota! Violência gera mais violência... — foi interrompida no meio do sermão.

— Olha só quem está falando... Não era você a usar de violência contra mim no sábado? — lembrou com sarcasmo. — Então depois daquela surra que você me deu, você quer vir bancar a garota exemplar? — ironizou com um olhar zombeteiro.

— Mas aquilo não tinha nada a ver com educar, você... Você é uma mula, que só entende as coisas pela força! — justificou um pouco envergonhada.

— PARA TUDO! O tiozinho tolo apanhou de uma garota e eu perdi isso? — o gordinho perguntou transtornado. — CARA, eu tinha que ter filmado... O pai ia adorar ver algo assim! — supôs com chamas nos olhos.

— Cala a boca rolha de poço, senão vou te enfiar dentro de uma garrafa PET! — ameaçou com um olhar maligno.

— Olha só... Eu reconheço que não foi certo ter agredido você... Por isso, assim como eu havia prometido para o seu alter ego, vou aproveitar que vim até aqui e pedir desculpas... Então, desculpa! — Ela curvou-se humildemente para ele.

— Ora, até que enfim disse algo sensato... — debochou, mas caiu em si rapidamente. — Espera... Promessa? — questionou confuso.

— Sim! O “monstrinho” que você tanto despreza ficou triste ao vê-lo apanhar e daí eu prometi que lhe pediria desculpas... — contou áspera.

— S-Sasuke-chi... — o moreno engoliu a seco e olhou para o alter ego. — S-Sinto muito por ter pisado na bola de novo! — desculpou-se engolindo o próprio orgulho. — Eu não pretendia puni-lo através da dor, sua irritante estúpida... Apenas iria dar-lhe alguns sermões e aumentar a duração do castigo! — pegou o chibi que estava sentado encima do ombro da rosada e colocou-o sobre o seu. — Satisfeita? Agora já pode ir embora, pois não vou fazer nada de mal a ele! — argumentou inexpressivo.

— Sim, eu sei que você estava se sentindo solitário sem o fofinho por perto! — esboçou um grande sorriso.

— C-Claro que não... — desviou o olhar, corado. — Vá embora logo, sua irritante! — ordenou enervado.

— Espere aí, você não está se esquecendo de nada tiozinho tolo? — o roliço que ainda estava sentado no outro ombro da rosada mencionou e abriu os braços, esperando ser pego também pelo maior.

— Ah, é... Sakura, esse aí você pode levar embora! Aliás, você pode jogá-lo em algum córrego que encontrar pelo caminho! — anunciou entediado.

— Tiozinho tolo, você está se esquecendo de que eu não sei nadar? — questionou incrédulo com o que maior dissera.

— Mas é por isso mesmo... — confessou exibindo um sorriso diabólico.

— Uchiha Sasuke... Você não aprende mesmo, hein? — a rosada pegou o pequeno sobre o seu ombro, pegou a mão do moreno com força e colocou o gordinho sobre ela.

— Tsc... — o rapaz olhou para o lado aborrecido.

— Bom, já vou indo! — ela deu de costas e começou a correr, rumo à floresta. — Até mais meninos! — despediu-se ao longe.

— Tchau! — o roliço gritou se despedindo.

— Tchau, mamãe! — o mais novo gritou quase ao mesmo tempo em que o outro, embora tenha dito uma palavra a mais, sem perceber.

— Espera aí... Mamãe? — o moreno olhou transtornado para o alter ego sobre seu ombro. — O que diabos você está dizendo? — questionou exasperado.

— Ops! Eu falei sem pensar... — confessou tapando a boca com as duas mãozinhas.

— Hum... — deixou o assunto de lado e deu meia volta, entrando na casa. — Espero que ela não tenha escutado isso... — desejou mentalmente e fechou a porta.

Com certeza aquela havia sido a melhor páscoa que o pequeno comemorara em sua vida. Muitas brincadeiras, companhia, doces e brincadeiras, e o mais especial era que depois de toda aquela discussão com Sakura, o jovem Uchiha havia lhe pedido desculpas, assim como um pai que após a intervenção da mãe, reconhece o erro e pede o perdão do filho.


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Notas finais do capítulo

*OOOOOOO*

EU AMEI ESCREVER ISSO!!!
Finalmente a Sakura fez o que eu queria desde o início!
A surra valeu a pena u.u Me sinto melhor agora!

E espero que a leitura para vocês tenha valido a pena e que tenham se divertido x3

Bom, agora estou indo começar a escrever o capítulo 15 de É por amor!!! (para quem também lê ela, acho que até amanhã de tarde eu consigo terminar o cap, se bem que os caps dela costumam ser extensos T.T)

Agradeço de coração a todos que acompanham essa fanfic!
Kissus de chocolate para vocês e até a próxima o/



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