Eu sou o Sasuke-kun e você tem que me amar. escrita por LadySilence


Capítulo 12
Um dia no colégio!


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!
Hoje fiz um capítulo bem grande, está recheado de humor e novidades... Sim *-* Uma porção de personagens novos e muita loucura!

Escrevi com muito carinho, eu me diverti lendo e espero que também se divirtam :3

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/265003/chapter/12




Câmera ligada:


— Yo minna! Hoje não tenho nada pra falar sobre a minha missão, no entanto, vocês poderão acompanhar o meu dia na escola... Aposto que vocês sempre tiveram curiosidade a respeito da minha vida estudantil, né? — ficou no vácuo. — Bom! Vamos lá... Até mais pessoal!

Desligou a câmera.

(...)



Seis e trinta da manhã...

Trimmmm – Trimmmm – Trimmmm — O despertador tocava.

— SASUKE-CHI! — chacoalhava o pequeno que dormia feito pedra. — Acorda, monstrinho! Já faz meia hora que essa porcaria de despertador tá tocando e você ainda não acordou!

— Hum... Hãn?! O que tá acontecendo... — indagou com a voz manhosa, coçando os olhinhos inchados. — Sasuke-kun?! Bom dia! — sorriu para o maior.

— Eh... B-Bom dia! — retribuiu olhando para o lado, corado. — Enfim, você tá atrasado pra escola! — avisou soltando o pequeno que caiu no colchão, dormindo novamente. — Não é pra dormir de novo, sua anta! — gritou voltando a chacoalhar o alter ego.

— Tá, tá... Eu já entendi! — resmungou se levantando da cama. — Que horas são... — olhou para o relógio e pensou por alguns segundos. — Ahhhh! Eu tô atrasado! Sasuke-kun, porque você não me acordou mais cedo? — inquiriu desesperado.

— Foda-se! — o moreno deu de ombros e seguiu até a porta.

— Kyah! Preciso me apressar! — disse ignorando o outro.

O pequeno correu até o banheiro, se banhou, colocou o uniforme e escovou os dentes. Pegou a mochila e saiu correndo do quarto, seguiu pelo corredor e encontrou o maior na cozinha:

— Sasuke-kun, Sasuke-kun! Me dá o dinheiro do lanche! — pediu estendendo a mão.

— O que? Mas eu já te dei ontem! — reclamou irritado.

— Né Sasuke-kun... Eu como todos os dias, sabe... Café da manhã, almoço, café da tarde e janta — enumerou olhando para o lado.

— Aff... Tudo bem! Toma aqui! — apanhou o dinheiro na carteira e entregou ao menor.

— Me dá mais porque não vai dar pra tomar o café da manhã aqui em casa, eu tô atrasado! — explicou.

— Ah ta, e de quem é a culpa? — perguntou irônico.

— Ora Sasuke-kun... A culpa é sua por não saber cozinhar e não fazer um lanche pra mim levar e comer na escola, como a maioria faz! Então... Desembolsa mais uns “trocados” aí, por favor! — balançou a mãozinha.

— Praga... — murmurou pegando mais algumas notas de dinheiro e dando para o mini.

— Arigatou, Sasuke-kun! — agradeceu com a voz infantil suave.

— De nada e suma daqui antes que eu me arrependa! — ordenou olhando para o lado.

— Hello Sasuke-kun, você esqueceu da condução?! — indagou entediado.

— Condução?! Ah... — lembrou-se da ave que vivia sobre o poleiro no canto da sala que além de entregar cartas também servia de veículo quebra-galho para quando o pequeno, atrasado, perdia o automóvel coletivo que o pegava próximo da sua casa. — O pássaro correio né...

Seguiu pelo corredor e chegou na sala, ainda pendurado no cabideiro estava a pobre ave decrépita. O moreno pegou o bichinho pelo pescoço e olhou em seus olhos que semi abertos deram uma rápida piscadela:

— Hum... Ótimo! Está vivo! — constatou ao notar a piscada. — Aqui monstrinho, digo Sasuke-chi! — se aproximou com o animal em mãos.

— Hãaan?! — arregalou os olhos assustado com o estado deplorável do pássaro. — Mas Sasuke-kun, isso aí ainda voa?! — indagou aterrorizado com o que via.

— Ah, voa! Ele voa até sob tempestade! — esclareceu firmemente para o pequeno.

— S-Sério?! — inquiriu inocente. — Como?

— Uma técnica especial... Quer ver?! — perguntou olhando pelo canto dos olhos para o menor.

— S-Sim, eu quero ver! — contou com os olhinhos brilhando.

— Só um minuto! — disse indo até uma gaveta do armário e retirando um saquinho. Voltou para perto da ave novamente. — Venha cá chibi, se aproxime! — gesticulou com a mão chamando o baixinho para mais perto. — Tá vendo isso aqui? — indagou mostrando o pacotinho em mãos.

— Uhum, uhum... O que é isso Sasuke-kun?! — ingênuo, inquiriu curioso.

— Pólvora! — respondeu entediado.

— Hummm... E o que é isso?

— Você já vai descobrir! — o moreno fez uma gambiarra com o material e amarrou na pata da ave, deixando um pedaço de linha desamarrado. — Pronto! Sente-se aqui, Sasuke-chi! — indicou para que o pequeno se sentasse no lombo do pássaro.

— Tá certo! — sorriu para o moreno e se sentou no lugar indicado. — Pronto... Sasuke-kun, você esqueceu de amarrar esse fio... — avisou, notando o pedaço da linha pendurada.

— Não! Não esqueci... Isso é necessário para dar certo essa técnica! — informou se levantando com o pássaro nas mãos e o chibi sentado sobre o mesmo. — Se segura monstrinho!

— Ok! — obedeceu agarrando nas poucas penas que o animal ainda possuía.

— Katon – Goukakyuu no Jutsu! — gritou cuspindo fogo na linha.

— Sasuke-kun, o que é isso... — foi interrompido pelo impacto do disparo.

A ave saiu voando a toda velocidade enquanto seu rabo pegava fogo, o chibi agarrado nas penas do bicho gritava sem parar, desesperado. As lágrimas e a baba eram deixadas para trás fazendo um rastro pelo ar.

Alguns minutos depois...

Perto da árvore mais alta de toda a floresta, o pequeno de joelhos, trêmulo, tateava o chão esperando a tontura passar.

— Chão firme... — beijou o mesmo. — Sasuke-kun... Como ele consegue ser tão malvado assim? — perguntou-se olhando para a ave toda acabada, com o bico enfiado na madeira da árvore. — Pobre passarinho... Não sei como ainda está vivo! — disse observando o bichinho.

O pequeno se levantou e seguiu até o pé da árvore gigante, apertou um micro botão que havia ali e abriu o mini elevador, entrou no mesmo e foi levado até o topo.

Chegando lá, na pequena Vila Oculta Chibi a escola Chibi High School já tinha suas portas abertas, a maioria dos comércios também já estavam em atividades.

— Kyah! Tô morrendo de fome... — caminhou até uma barraquinha perto do prédio da escola. — Dá o de sempre aí tio! — pediu apressado.

— Oh claro! Só um momentinho... — o velho chibi pegou um sanduíche de tomate e suco de feijão e virou-se para o mais novo. — Aqui está garotinho! São apenas duzentos ryous! — informou o valor a ser pago.

— Ah! Certo... — pegou o dinheiro e entregou ao senhor. — Arigatou! — agradeceu pegando o lanche e caminhando na direção da escola. — Hum... — degustou um gole do refresco. — Ainda bem que naquela barraquinha aceitam dinheiro normal! — murmurou, pois a maioria dos comerciantes exigia a moeda local.

Alguns minutos depois...

O chibi terminou de comer e jogou a embalagem numa lata de lixo que tinha perto da entrada da escola. Bateu as mãozinhas na calça e adentrou o prédio. Seguiu pelo pátio até chegar no corredor, a segunda sala de aula era a sua:

— Ohayou minna! — saudou o pequeno entrando na sala.

— Yo teme! — retribuiu um chibi loirinho esboçando um sorriso de orelha a orelha.

— Ah... Dobe! Olá... — foi interrompido.

— Uháaa! — bocejou o chibi dorminhoco. — Ohayou... Sasu... — antes de terminar de falar dormiu de novo.

— Er... Olá Shika-chi! — o mini moreno olhou para o lado.

Bateu o último sinal de entrada e todos se sentaram em suas carteiras. O professor entrou na sala e saudou a todos:

— Bom dia, pessoal! — pigarreou, começando a retirar os livros de dentro de sua bolsa. — Como vocês sabem, eu estive todo esse tempo de licença, pois após a morte da minha esposa tive de ir me tratar com um psiquiatra... MALDITO seja quem ateou fogo na minha casa e MATOU minha querida! — berrou surtando, no entanto, logo se controlou e abaixou novamente o tom de voz.

— Orochi-chi sensei, meus pêsames! — Sasuke-chi o confortou.

— Hum... Obrigado! Realmente, aquela cobra era o amor da minha vida, mas um belo dia cheguei em casa e ela estava torrada dentro do nosso doce lar que também estava queimado! — explicou com os olhos marejados.

— Ah... Éh? Glup... — o pequeno engoliu seco lembrando-se do dia que torrara uma cobra enquanto tentava terminar o trabalho escolar. — Esse cara era casado com uma cobra? — indagou-se em pensamento, olhando pro lado.

— Enfim, chega de conversa! Eu voltei e como vocês sabem, farei seus braços caírem de tanto escrever! Mwahahaha! — anunciou virando-se para o quadro negro.

Todos os alunos olharam com os olhos arregalados para o professor e em seguida suspiraram. Agora as aulas seriam ainda mais terríveis.

As horas foram passando e chegou o horário do intervalo.

— Kyah! Sasuke-chi! — gritou a mini ruiva correndo pelo pátio na direção do chibi.

— Aff... Oh Deus, porque fizeste isso comigo? Porque permitiu que justo aquela monstrenga da Karin ganhasse uma alter ego e que me amasse também... — olhou para o lado.

— KARIN-CHI! — gritou o pequeno chibi de cabelos branco azulados alcançando ela e a pegando pelos cabelos. — Eu sou o seu senpai e te mandei limpar a sala do clube, maldita! VAI LÁ LIMPAR! — berrou outra vez.

— Ahhh... Buáaah! Me solta! Socorro Sasuke-chi! — a pequena começou chorar sendo arrastada pelos cabelos.

Dane-se! — pensou olhando-a com uma poker face. — Nessas horas eu agradeço por aquele Suigetsu também ter ganhado um alter ego! Ele vive perseguindo a Karin-chi... Ele é o meu herói! — murmurou com olhinhos brilhantes.

— Ah, Sasuke-chi! — o outro virou para trás. — Eu, o Juugo e essa coisa aqui estaremos te esperando na sala do nosso clube! — avisou ajeitando os cabelos vermelhos da mini em suas mãos.

— Certo! Só vou comprar alguma coisa pra comer na cantina e já tô indo! — informou dando de costas e seguindo seu caminho pelo pátio.

— OK! — o outro continuou andando, arrastando a chibi que esgoelava o amaldiçoando.

Sasuke-chi foi até a cantina, comeu rapidamente e se dirigiu até a sala do clube. No caminho ele passou em frente uma sala onde parecia estar havendo uma discussão:

— Yo Ita-chibi! O que tá acontecendo aqui? — indagou curioso para o mais velho que pertencia a aquele clube.

— Ah... Nada demais! Aqui no clube Akatsuki todo dia é isso... No fim, a finalidade desse clube é servir de circo para essas aberrações fazerem palhaçada — desabafou com sua cara de tédio matinal.

— Né... Ita-chibi, você não devia falar isso do clube que você participa... — disse imitando a poker face do outro.

— Báh! Eu só entrei nessa porcaria de clube porque é o único em que não se faz nada...

— Hum... Entendo... — olhou para o lado.

Enquanto isso no fundo daquela sala...

— DANNA! MAS EU já te disse que a arte é um estouro! — vociferou o chibi loiro com sua fina voz infantil.

— Errado! A arte é algo longo, duradouro. Humpf! — retrucou o pequeno ruivo.

— Aí, Tobi-chi gosta de pirulitos! Então Tobi-chi apóia o senpai nessa! — exclamou seguindo para o lado do loiro.

— Viu só? Até o Tobi-chi tá do meu lado! Hum ... Espera aí, o que pirulitos têm a ver com arte?

— Tobi-chi não sabe, mas eles são docinhos! — falou com o único olho visível detrás da máscara brilhando.

— Aff... Deidei-chi! — disse a loira adentrando a sala. — Olha só, sua Barbie masculina, vim ter uma conversa séria contigo! — avisou se aproximando dele.

— Ih a lá... O meu clone feminino tá querendo conversar comigo! — zombou.

— Kyahhh! Eu vou arrebentar a sua cara... Seu chibi de merda! — rugiu furiosa. — Exijo que você pare com esse negócio de ficar explodindo as coisas, seu desgraçado... Sempre quando alguém te pega no flagra você diz que se chama Ino-chi e EU é que levo advertência! ISSO ME DEIXA LOUCA! — surtou no final da frase arrancando os próprios cabelos.

— Hahahaha! É tão bom ter uma sósia, hum! — confessou rindo sadicamente.

— Ahhhh! Eu vou te matar seu protótipo de chibi pólvora! — trovejou se aproximando do loiro com olhos malignos.

— Ahhh! A irmã gêmea do senpai ficou doida! Corra senpai, corra senpai! — gritava desesperado o pequeno correndo em círculos.

— Quem tá aprontando todo esse escândalo no meu clube? — perguntou sério, o alter ego de cabelos alaranjados.

— Vish! O Pain chegou! Corram para as montanhas, corram para as montanhas! — berrou Tobi-chi ainda correndo em círculos.

— Yahiko-chi! — gritou a chibi de cabelos roxos, autoritária se aproximando por trás do outro.

— Ah... Konan-chi! — ele a olhou com medo.

— Quero o meu sorvete de morango antes do sinal bater! — exigiu batendo o pé no chão, nervosa.


— Sim, querida! Vamos! — o pequeno pegou na mão da chibi e sumiu da sala.

— Ah... O Pain foi embora, o Pain foi embora... — o mini parou de correr em círculos e foi até o armário. — Agora Tobi-chi pode comer doces numa boa! — pegou as embalagens dentro de uma gaveta.

Enquanto isso, ignorando a todos, a luta continuava intensa no fundo da sala:

— Ahhhhhh! Tirem essa psicopata de cima de mim... — gritava Deidei-chi sendo massacrado pela loira diabólica.

— Que clube interessante... — comentou Sasuke-chi, olhando para o lado.

— Éh... — disse Ita-chibi desanimado.

— Parem com essa briga aí que já tá me irritando! — ordenou o pequeno azulado.

— O que? Eu luto todos os dias para ser uma aluna modelo, exemplar... E essa desgraça de protótipo de Barbie masculina fica “fudendo” com a minha reputação e você ainda me pede pra parar? FODA-SE CARA DE PEIXE! — voltou a bater no chibi loiro que já tava todo roxo.

— Não se meta nisso Kisame-chi, não vale à pena! — avisou o pequeno inexpressivo.

— É, você tem razão Ita-chibi! Sorte a nossa que o Hidan-chi faltou hoje! Se não a bagunça seria maior ainda... — comentou.

— Nem me fale... Aish! Acho que vou ir comer mais um pouco! — falou se levantando da cadeira.

— Tobi-chi pode comer doce, Ita-chibi gorducho não pode! Lá lá lá... — começou a cantar.

— Kyahhh! Eu não tenho culpa... — o chibi gordinho saiu correndo da sala chorando.

— É... Ele parece tão insensível, mas é só tocar no assunto comida que ele fica sentimental! — observou o mais novo dando meia volta e saindo da sala daquele estranho clube.

Caminhou por alguns segundos pelo corredor e quando estava chegando perto do seu clube escutou um grito vindo da sala do clube Akatsuki:

— Katsu!

Depois disso veio o barulho de explosão e muita fumaça começou a sair pela porta.

— Ufa! Sai a tempo de lá! — suspirou o pequeno prosseguindo o seu caminho.

Um tempo depois, após o intervalo todos já estavam dentro da sala de aula, sentados nas carteiras.

O professor Orochimaru-chi adentrou a sala, escreveu algumas coisas no quadro negro e voltou-se novamente para a turminha:

— Bom pessoal! Hoje temos uma aluna nova! — avisou virando para a porta. — Venha cá! — gesticulou com a mão a chamando.

A pequena adentrou a sala e se pôs ao lado do professor. Os olhos de Sasuke-chi arregalaram-se ao reconhecê-la.

— É ela... — proferiu surpreso observando os cabelos róseos.

— Apresente-se para a turma! — pediu o mini sensei.

— Olá pessoal! Meu nome é Sakura-chi, prazer em conhecê-los! Espero me dar bem com todos! — sorriu docemente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ha ha... E aí? O que acharam?

Gostaram de conhecer a Chibi High School? xD
Será que nos próximos capítulos Sasuke-chi vivenciará a magia do primeiro amor? *-*
Bom! Espero que tenham gostado...
Kissus de chocolate e até o próximo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Eu sou o Sasuke-kun e você tem que me amar." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.