Eu sou o Sasuke-kun e você tem que me amar. escrita por LadySilence


Capítulo 1
Minha dura vida.


Notas iniciais do capítulo

Hello Hello minna-san!

Hoje eu to inspirada, comecei essa nova fic e espero que gostem. *-*
Observações:
1° O foco da fanfic é a comédia com uma leve dose de romance.
2° O universo em que se passa a fanfic é o mesmo que o da obra original, entretanto, não segue o enredo original e contém coisas adicionais, que normalmente não existe no Mangá/Anime Naruto!
3° Faço uso de palavrões e algumas palavras escritas propositalmente erradas (por conta da maneira de pronúncia das personagens), dependendo da situação, eu as destaco com as aspas!
4° A fanfic está sendo postada no Animespirit também!

OBS²: Capítulo reeditado (melhorado)!

Enfim, espero que se divirtam ;)
Boa leitura!



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A Câmera foi ligada:

— Olá para todos vocês! Devem estar se perguntando quem eu sou, né? — perguntou o pequeno em frente à câmera. — Pois bem! Eu digo. Sou o “eu” interior, que se situa no fundo e bota fundo nisso, se bobear no dedão do pé do Uchiha Sasuke! — explicou, indignado. — Venho hoje até vocês dar início a minha missão, que é esclarecer todas as verdades por trás do coração de gelo do garoto do “sharingan”... ou pelo menos eu tentarei espionar seu coração! Pois é... É isso mesmo que vocês ouviram. Nem mesmo “eu” que sou o “eu” interior desse maldito tenho livre acesso aos seus sentimentos... Porém irei provar a todos que nas profundezas deste “iceberg” humano, existe um graveto em chamas! — afirmou pensativo. — Bem! Antes um graveto em chamas na mão do que uma fogueira voando, né?

— Hum! Bonito hein? Vejo que perdeu o amor a vida — concluiu, parado atrás do pequeno, estralando os dedos, o moreno que havia acabado de adentrar o cômodo.

— Er... Bem pessoal... glup — engoliu seco. — Até a próxima, eu acho... eh, “torçam por mim”! — pediu, apavorado.

Logo em seguida, a imagem saiu do ar.

(...)



Sentado sobre a pequena cama, o chibi escrevia em seu caderno pessoal:

— Querido diário! Hoje foi um dia complicado — desabafou. — Ele tentou me matar cento e cinquenta vezes, se bem que foi bem menos do que ontem! Ele tentou me afogar na privada, me fez de bucha para lavar a louça, me usou de bola em uma partida de tênis, dentre outras coisas, eh... Eu realmente estou exausto — finalizou, empurrando o pequeno caderno para o canto.

Ele deitou sobre o colchãozinho da mini cama dentro da caixa de sapato, se virou para o lado, puxou a cobertinha e caiu no sono.

O rapaz havia acabado de entrar no quarto, guardou todos os seus equipamentos ninjas no armário:

— Ahh... Estou exausto! — bocejou, caminhando até a cama. — Monstrinho?! Você já dormiu? — perguntou ao seu alter ego.

— z.Z.z.Z...

— Éh! Acho que já dormiu — terminou, se deitando sobre colchão, puxou a coberta e caiu no sono.

A noite passou, a manhã de um novo dia já havia chegado.

Trimmmm – Trimmmm – Trimmmm — O despertador tocou.

— Hum?! Hãn? Desliga essa porcaria aí, tá pertubando o meu sono de beleza! — reclamou, jogando um mini travesseiro na direção do rapaz, acertando-lhe o rosto, o que não fez nem cócegas.

— Humpf! Já é hora de levantar, seu preguiçoso! Estou indo treinar e quando chegar, eu quero essa casa brilhando, ouviu? Quero limpeza geral e se você enfiar o lixo debaixo do tapete ou dentro das almofadas novamente, eu farei você comê-lo! — ameaçou, seguindo até a porta do quarto. Saiu, deixando para trás, um mini Sasuke aborrecido.

O pequeno ligou a câmera:

— Vocês estão vendo como eu sofro? É assim diariamente! Sou feito de escravo. Eu lavo, passo, cozinho e sirvo de saco de pancada desse “emo”! — desabafou. — Er... "dorgas" mano! Minha missão é provar a existência de algo humano naquele animal, er... eu — murmurou. — Eh... v-vocês não ouviram nadinha, até mais pessoal!

Desligou a câmera.

(...)



— Le rê... le rê... lerê, lerê, lerê... — cantarolava sua “musiquinha” da escravidão, vestido com um avental e um lenço amarrado na cabeça, enquanto esfregava o chão com sua mini escovinha. — Óh Deus! Será que eu conseguirei completar esta missão? — perguntou, entristecido.

— Oláaah! — saudou, a voz feminina adentrando a casa.

— Ahhh! DESGRAÇADA! Cê tá pisando no chão que eu acabei de limpar — ralhou, irritado.

— Hãn?! De onde tá vindo essa voz? — perguntou-se, pisando acidentalmente no “tampinha”, retirando seu pé assustada após escutar um “croc”. Se abaixou rapidamente — Ai meu Deus! — pegou-o e o pôs sobre a palma da mão.

— Ar... acho que você me q-quebrou — disse com dificuldade.

— Desculpa, eu não... er... Buáaah — ela começou a chorar.

— Ok, ok! Tudo bem, pare de chorar... eh... — pedia, se desviando das lágrimas gigantes dela. — “Cala a boca mulher”, tú tá me afogando — gritou estressado.

— Glup... — ela engoliu o choro. — Onde o Sasuke está? — perguntou, já recuperada.

— Ora Karin! Todos os dias de manhã tu vem aqui, suja o chão que eu to limpando e me faz a mesma pergunta. Tu já ta careca de saber que, a essa hora, ele já está treinan... — foi interrompido.

— Ahhh! — berrou, fazendo com que o vento que saia de sua boca, jogasse o coitado contra a parede. — Eu estou ficando careca? — inquiriu, aterrorizada, com os olhos arregalados. — Não pode ser! Sasuke não pode me ver assim. Ahhh! — gritou novamente, saindo correndo, desesperada.

— É só maneira de dizer... eh — tentou explicar inutilmente, pois a garota já tinha saído da casa. — Aff! Olha o chão todo sujo de novo... — observou. — Bem, vamos lá! — falou pegando a escovinha outra vez e voltando a esfregar o chão. — Le rê... le rê... lerê, lerê,lerê...

(...)



Ajeitou e ligou a câmera:

— Bem! Olá pessoal, er... sou eu outra vez! — cumprimentou. — Bom! Já terminei meus afazeres de hoje então tenho tempo para ficar aqui com vocês! — explicou. — Trago comigo uma lista com as informações adquiridas no dia de hoje! Er... vejamos... Hoje Sasuke não me xingou e nem me bateu, não me faltou com respeito, não me enxotou da frente da televisão, não deitou por cima de mim no sofá, não me confundiu com um rato e tentou me matar à chineladas, nem nada do tipo — terminou de ler a lista. — Moral da história: Sasuke passou o dia todo fora de casa! — contou, sorridente. — Olha que maravilha! Só levei um “pisão” da "monstrenga" e nada mais! Nenhum osso meu fraturado! — comemorou, analisando o próprio corpo, feliz da vida.

— Hum... Então acho que deve ter sentido a minha falta! — disse estralando os dedos, o rapaz que havia adentrado o cômodo.

— Er... — escondeu a câmera atrás de si. — Oi Sasukezinho querido! — saudou, suando frio.

— Irônico você com todo esse “tamanho” dizendo o meu nome no diminutivo. Aliás, a câmera é maior que você retardado. Eu posso vê-la — alertou, com um olhar maligno.

— B-Bem pessoal! Se eu não voltar a vê-los nunca mais, er... eu juro que nunca me esquecerei de vocês meus telespectadores amados! A-Até algum dia e que “Deus me ajude”! — dramatizou.

A câmera caiu no chão e apenas pôde-se ouvir:

— Não Sasuke-kun, não Sasuke... Ahhh!

A câmera desligou.



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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Gostaram? Detestaram? Não sejam tímidos! Sintam-se a vontade para comentarem, aceito críticas, elogios, e o que mais quiserem postar.

Beijokas e até mais./