I Can Wait Forever escrita por Sky Salvatore


Capítulo 18
Capítulo 17 - Eu Não Conheço a Verdadeira Olivia




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POV Damon

Eu e Stefan procurávamos aquele tal da Owen, obviamente escondido da Elena e da Olivia não queríamos envolve lás em nossas recentes pesquisas.

Já que Olivia insistia em não nos contar o que sábia e que pelo que eu conhecia dela, sábia que seu segredo era algo importante e grande, mesmo sabendo que ela estava indiretamente e diretamente envolvida nas nossas pesquisas, eu preferia envolver o Stefan.

Stefan havia encontrado uma antiga amiga que aprontara com ele em Chicago, Lorena era o nome dela, eu a conhecia apenas de nome.

Estávamos no Mystic Grill em uma mesa dos fundos esperando a Lorena entrar.

- Ela vem mesmo? – questionei.

-Ela disse que estaria – disse – Ela era mais amiga da Lexi e por isso e tão pontual quanto ela.

-Acho bom mesmo – sorri – Espero que seja feia.

-Por quê? – questionou Stefan rindo.

- Porque a Olivia adora aparecer nos lugares tipo magicamente e se ela nos ver com essa mulher, eu sou um Damon morto.

-Pensei que estivessem bem – disse Stefan.

- Embora ela diga que estamos, sei que ainda está em termos muito brava, magoada e chateada comigo.

- Se for como a Elena, está mesmo – disse.

- Sabe Stefinho, eu a amo tanto, mas, sempre que ela está longe algo me incomoda, e depois tem a Dianna – suspirei.

- Você sente algo por essa Dianna?

- Eu não sei – respondi confuso.

- Se sentir alguma coisa eu for por essa mulher, faça um favor a Olivia termine com ela, você está esquecendo de que ela é uma hibrida incomum e muito bem sucedida quanto se trata de matar e sumir com a pessoa, para o bem dela, não leve adiante uma coisa que você não quer.

- Eu a amo Stefan – disse.

- Então porque não sabe o que sente pela Dianna?

-Eu não sei – disse sincero.

- Só pense duas vezes antes de pisar novamente na bola com a Olivia.

- Está apaixonado por ela agora por acaso?

- Eu conheço muito bem minha mulher, para saber que a Olivia tem o temperamento duas vezes maior do que o da Elena.

Quando eu iria responder Stefan de uma maneira não muito educada, Lorena apareceu seus cabelos eram curtos e negros, olhos claros como a água de um rio, um corpo muito bem distribuído e bonito.

- Olá Stefan e Damon Salvatore – disse com sua voz macia.

Sentou-se junto de nós e perguntou.

- Em que posso ajuda-lós?

- Conhece ou conheceu algum Owen? – perguntou Stefan.

- O bruxo? – questionou – Sabe me descrever ele?

- Não muito alto tem cabelos negros, olhos claros – disse.

- Ex da Mikaelson, bruxo e muito poderoso, especialista em roubar almas e vende lás – disse.

- Que Mikaelson? A Rebecca? – questionei.

- Não, Olivia Mikaelson, a filha mais velha – disse Lorena.

Eu e Stefan nos olhamos, e acho que assim como eu só conseguia pensar o que mais ela nos escondia.

- A conhecem? – questionou Lorena.

- Ela é minha namorada – disse Damon.

- Vocês adoram mesmo uma linhagem comprometida.

- Como assim? – questionou Stefan

- E sou muito curiosa, assim como a Lexi – sorriu – Então decidi ir mais além nas minhas pesquisas sobre as Petrova.

- E o que descobriu? – perguntei.

- Se a sua amada Elena não tivesse sido transformada antes dos 25 anos, ela teria uma doença incurável, cujos órgãos iriam parando aos poucos causando uma morte lenta e dolorosa, poderia ser de seis meses a um ano.

- Porque isso acontece? – perguntou Stefan curioso.

- Esther, queria matar Oliva, disso vocês já sabem e como não conseguiu fez isso, só que as Petrova se transformaram antes disso, ou seja, antes dos 25 anos.

 - Isso então não pode acontecer com Olivia não é? – perguntei.

-Você já se perguntou com quantos anos ela se transformou?

-Nunca – disse.

- Com 24 anos, ela pode até dizer que foi próximo aos 18 mas, não foi ela é mais velha que isso – disse Lorena – Sim, isso pode acontecer com ela, justo agora com a Dianna tão perto.

- O que tem ela? – questionei.

- Damon, Damon, Damon você não conhece nada sobre a sua Olivia? – sorriu – Ela é a pessoa mais fria e calculista que eu conheço sem dizer o quanto é sínica.

- Ela não é assim – rebati.

- A Olivia que você não conhece é assim, você sabe por que a seu irmão se chama estripador? – questionou.

- Porque eu multilava minhas vítimas, como Jackie o Estripador – disse Stefan.

- Pois bem meus caros, Olivia Mikaelson era o famoso Jackie estripador, por anos desconfiaram de que ele era uma mulher ao invés de um homem, ela assombrou Londres por um bom tempo, até que decidiu parar por uns tempos, ela não é boazinha e nunca foi, Olivia Mikaelson é uma ótima atriz.

- E se dizer que não acredito? – perguntei.

- Porque então não convida ela para ir a Londres ou pergunte sobre como ela mata suas vitimas – sorriu – Ou simplesmente pergunte se ela o ama, ela consegue fingir tudo.

- Então Olivia pode morrer? – perguntou Stefan mudando de assunto, vendo que eu havia me estressado.

- Ela sabe o que fazer para manter o equilíbrio – sorriu – Agora se os senhores me permitem, eu tenho que ir.

- Obrigada Lorena – disse Stefan.

- Não adianta ficar bravo comigo Damon, sua namorada é uma vadia de primeira linha – sorriu.

- Pode ir agora? – rosnei.

- Adeus – disse antes de sumir.

Stefan ficou me olhando curiosamente, não sábia ao certo o que eu estava pensando, mas, ele queria descobrir.

- Eu preciso de ar – disse irritado.

- Damon – começou Stefan

- Não diga a Olivia, que me viu – sorri.

Sai do Mystic Grill, fui para trás do local e me transformei em um corvo.

[…]

Estava sentado em uma pedra próximo a um penhasco, obsevava o sol se por naquele tom alaranjado de sempre, levei a mão ao bolso quando senti meu celular vibrar no meu bolso, olhei no visor e vi que era Olivia, sem pensar duas vezes rejeitei sua ligação e desliguei o celular.

Eu precisava pensar sozinho por um instante, se o que Lorena fosse verdade Olivia mentia sobre tudo, não que o fato de ela ser o estripador de verdade aquelas dos filmes de terror, fosse mudar o que eu sentia por aquela loira que conseguia me encantar todos os dias.

Mas, o que me incomodava era o fato de ela ser uma ótima atriz, eu mesmo fui prova disso no baile em que matou Klaus, a forma como o seduziu de um jeito bem convincente.

Eu sábia sobre os rolos que ela teve com o Klaus enquanto esteve presa naquela casa, dos beijos e tudo mais, Stefan me contara em um dia desses.

Será que era verdade isso? Ela não me amava e estava apenas fingindo? E se não amava porque ainda estava aqui? Olivia era a mulher mais sedutora e perigosa que eu conhecia, talvez fosse isso que a tornava tão diferente.

Ouvi uma respiração se aproximando olhei para trás, mas, não vi ninguém quando voltei a olhar para frente e para os lados, vi Dianna sentada ao meu lado sorrindo de uma forma maliciosa.

- Você sumiu – disse ela.

- Vim fazer algumas visitar aqui – menti muito bem.

- Ao seu irmão? – questionou.

- Como sabe? – perguntei.

- Eu me lembro do Salvatore mais jovem como Estripador – sorriu.

-É ele está diferente agora – sorri.

- Mas, me conte porque está sozinho aqui? – questionou.

- Gosto de pensar sozinho – disse.

- Então estou atrapalhando? – questionei.

-Não está não – menti.

-Ou você mente muito mal – sorriu – Ou eu te conheço muito bem.

-Pode escolher uma das alternativas – sorri.

-Eu te conheço muito bem – disse maliciosa.

- Não é a única – disse inconsequentemente pensando na Olivia.

- Conte-me Damon, porque está aqui? O que te preocupa?

- Nada relevante – sorri.

Dianna estava se aproximando de mim, uma de suas mãos estava começando a acariciar meu peito de uma forma nada comportada.

- Não, Dianna – disse em um sussurro.

- Porque não Damon? – disse sussurrando em minha orelha.

- Não estou afim – disse me levantando.

Comecei a andar e ela parou na minha frente, agarrando-me em um abraço mortal e sensual, logo seu corpo estava roçando no meu, algo que eu não conseguia sair ela, me mantinha preso.

Beijou minha boca e eu retribui aquele beijo voraz, ouve-se um piu de uma coruja branca ela riu e continuou.

Dianna estralou os dedos e nós estávamos em seu apartamento em Mystic Falls.

Sorriu maliciosamente para mim e beijou minha boca ferozmente, retribuindo seu beijo, a joguei na cama ficando por cima dela, logo ela tirara minha roupa e ficara por cima de mim distribuindo beijos pelo meu corpo.

Não conseguia pensar em mais nada.

[…]

POV Olivia

Estava prestes a cruzar a porta da mansão, estava enfurecida de raiva, eu sábia porque o Damon havia desligado o seu celular, estava com a vadia da Dianna. Eu havia visto eles se beijando e quase transando ali mesmo no meio da floresta.

Desde que eu havia conseguido me transformar em uma cojura branca tinha meus olhos e ouvidos em vários lugares por aí.

Elena estava sentada no sofá junto de Stefan, com a Alice dormindo em seu colo.

Sábia que dos meus olhos escorriam lágrimas de raiva, ambos olharam para mim e eu os ignorei e subi as escadas para ir para o quarto do Damon.

Sem dúvida ele não voltaria antes do dia amanhecer, eu não queria ir para o apartamento do Kol se eu chegasse chorando ou nervosa por causa do Damon novamente, ele sem dúvida o mataria e também não queria ir para a casa da Rebecca porque ela também ficaria puta com o Damon.

Fui para o banheiro tomei um longo e quente banho, assim que sai coloquei uma camisola vermelha e por cima meu roupão fofo preto por fim amarrei meu cabelo em um coque perfeito.

Sentei no meio da cama ficando no meio dos dois travesseiros, estava com as pernas transadas, olhando fixo para a parede.

As lágrimas caiam furtivamente de meus olhos, eu sábia que não deveria ter voltado, Damon estava apaixonado pela Dianna ela tinha razão ela ganhara, e eu como sempre perdera.

Eu era egoísta por quere ló só para mim? Afinal, nós dois não éramos nada um do outro.

De repende bateram na porta.

- Olivia? – disse Elena abrindo-a e entrando.

- O que foi? – perguntei limpando meu rosto.

- Está tudo bem? – perguntou fechando a porta.

Elena andou e sentou-se ao meu lado na cama, depois que eu lhe dei um espaço.

- Está tudo ótimo – menti sorrindo.

-A verdade, por favor?

- Nada de verdade, pode ir brincar com o seu marido – disse brincando.

- É algo que envolve o Damon?

- Ele está com a Dianna – sussurrei.

- Como sabe?

- Eu estava ligando para ele, mas, Damon não atendia, então decidi procura ló na forma de uma coruja e eu os vi juntos – disse amargurada.

- Olivia você não está exagerando? – questionou.

- Eu sei o que eu vi Elena – disse amargurada –Ele estava beijando ela, ambos estavam quase transando no meio do bosque.

- Você o questionou na hora?

- Se eu os questionasse eu os mataria – sussurrei.

- O Damon é…

- O Damon é nada Elena, eu sei muito bem quem pediu para ele vir me pedir desculpas, ele não muda – disse nervosa.

- Você merecia aquelas desculpas – disse.

- Eu não aguento mais o Damon, se ele quer a Dianna e a com ela que vai ficar, porque amanhã cedo eu vou embora – disse – E nem pense em contar para ele, para o Kol, ou Rebecca para ninguém.

- Eu não vou deixar – ameaçou.

- Então espero que goste de ter o pescoço quebrado – sussurrei.

- Para de fugir Olivia

- Eu não sou de ferro Elena – rosnei – Eu não vou ver ele com ela e depois voltar à noite e transar comigo.

-Bem minha irmã você sabe o que faz – sorriu Elena – Eu não gostaria que você se fosse.

- Elena – disse deitando em seu ombro – Eu sou sozinha.

- Não fale isso Olivia.

- Mas, não tem problema, eu consegui que pelo menos uma de nós conseguisse a felicidade – sorri.

- Olivia…

- Tudo bem Elena – sorri.

- Bem, eu não consigo fazer você mudar de idéia – disse – Boa noite Olivia.

Disse ela se levantando.

- Boa noite – sorri.

Então ela saiu do quarto,  estava deitada quase pegando no sono quando uma voz familiar me chamou, olhei em volta e não vi ninguém até que ela apareceu na porta.

- Olivia Mikaelson – sorriu – Quanto tempo que não lhe vejo.

- Katherine Petrova – disse alegre – achei que tivesse morrido.

Levantei da cama e corri para abraça-lá, como estava com saudades dessa maluca da minha irmã.

- Por onde esteve?

- Primeiro o Klaus me apagou e me deixou no meio do nada, sem memória, mas eu encontrei uma bruxa que conseguiu me ajudar a reverter isso, então eu procurei você pelo mundo inteiro até que encontrei o inconveniente do seu irmão Kol e ele me disse que estaria aqui.

- Ainda bem que eu matei aquele desgraçado – rosnei – Eu estava com tanta saudade de você.

- E eu de você, soube que a vadia da Dianna voltou a te importunar?

- Voltou – disse irritada – Desta vez está atrás do filho da puta Salvatore e da minha sobrinha.

- Quem não está atrás desse cara? Eu gosto daquela menininha não deixaremos ela tocar na Alice – disse decidida.

- Você gostando de alguém?

- Olivia, passei muito tempo sem saber quem era, meus motivos de vingança não servem mais e nem os meus medos, eu gostaria de falar com a Elena mais tarde – sorriu - Eu mudei Oli.

-Eu também, sábia que eu sou uma hibrida agora? – brinquei.

- Sério? Então porque não mata a Dianna?

- Dois motivos, ela é mais forte, segundo, ela ficaria muito forte do outro lado e causaria muita desgraça – sorri.

- Entendido, estarei aqui para ajudar – disse.

- UAU ! Katherine você mudou mesmo – sorri – Isso é bom.

- Ainda só má, só que com as pessoas certas – disse – Agora me conte o que o Damon lhe fez?

- Estava ouvindo minha conversa com a Elena?

- Nós somos praticamente iguais então, era a mesma coisa de estar conversando comigo – sorriu.

- Ele está transando a uma hora dessas com a Dianna.

- Ele é mesmo um filho da puta – disse.

- Deixa pra lá Kath, eu vou embora – sorri.

- Soube de coisas que você estava fugindo – disse – E você não vai mais fazer isso Sra. Mikaelson.

- Eu só não vou conseguir ver o Damon sem mata-ló – disse.

- Pois então mate o , mais não fuja – sorriu – Eu vou indo, amanhã e volto aqui.

- Está bem, boa noite Katherine.

- Boa noite, Olivia

Então ela saiu pela janela sorrindo, eu estava com tanta saudade daquela louca e agora estava feliz também porque ela era outra pessoa Katherine sempre precisou mudar desde muito cedo, eu não havia mudado nada, apenas fazia os outros pensarem isso, mas, em quesito amor eu havia mesmo mudado.

Katherine Petrova ou Katherine Pierce, seja como fosse, ela era minha irmã e nós cuidávamos da família e agora ela estava perto de mim novamente, minha maninha.


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