Miracle escrita por B Mar, B Mar


Capítulo 26
Epílogo




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Epílogo

Rose PDV:

- eu tenho que entrar. – Reclamei quando Ted me segurou contra si na porta das masmorras. – Não é só porque você tem horário livre que eu vou ter também.

- Mas eu não quero que você vá sem mim. - Meu namorado protestou me dando vários selinhos.

- Mas eu não posso faltar aula.

- Eu poderia entrar com você. – Tentou.

- Não mesmo. – Determinei. – você me desconcentraria. E Scorpius iria se colocar no meio de nós.

Ted bufou e me deu mais selinhos

Havíamos começado a namorar no começo do meu quarto ano, depois de 3 anos fugindo um do outro. Eu gostava de Ted desde os meus 11 anos e agora, com 15, finalmente podia chamá-lo de namorado.

E ele era perfeito.

Ted sorriu com os cabelos avermelhados, com mexas azuis e brancas. Vermelho de vergonha, azuis de alegria e, segundo ele, branco de amor para combinar com os fios em meus olhos.

Ele havia conversado com meu pai no ano passado com o intuito de me pedir em namoro. Estranhamente papai aceitou facilmente, então percebi a “piada”.

- Eu deixo. – ele disse. – Mas só se o seu irmão permitir.

Foi uma verdadeira barra. Scorpius fez de tudo um pouco para “testar” Ted, mas, no fim, permitiu que ficássemos juntos. Mas sempre em público, para que ele pudesse nos controlar.

E ele faz isso até hoje.

- Que esfregação é essa com a minha irmã?

Que é vivo sempre aparece.

Ted riu e os dois fizeram um cumprimento masculino.

- Você não devia estar na aula? – Ele olhou meu namorado com desconfiança.

- Aula livre. Me ofereci para assistir com vocês, mas a Rose não deixou.

- e nem eu. Agora vamos Rosalie.

- Certo Hypenrion. – Devolvi e ele bufou.

- Tudo bem. Vamos Rose.

Dei um selinho em Ted e Scorpius bufou.

- Olha só, eu autorizei esse namoro e eu posso proibir ele rapidinho.

Rimos e Ted me beijou de novo, se afastando. Entramos e Scorpius resmungou enquanto nos sentávamos.

- Ele não larga de você, ninguém merece...

Ri ao lado de meu irmão gêmeo e revirei os olhos, enquanto mamãe vinha para frente da classe.

- Acha seguro. – Perguntei ao seu lado. – Você sabe, ela dar aulas...

- Mamãe é teimosa como uma porta. – Lembrou. – Papai está louco por causa disso, mas o que podemos fazer?

Suspirei e voltei a me concentrar na poção que começava a fazer.

Mamãe estava grávida de gêmeos (de novo), e estava nas últimas 2 semanas onde o parto vai ocorrer.  Resumidamente, toda a escola estava louca e vigilante sobre essa história.

Eu me sentia feliz, os dois estavam tentando um terceiro filho desde que havíamos feito 13 anos, já que papai não havia acompanhado nosso crescimento e eu e Scorpius não ficávamos mais tanto tempo com eles.

E, é claro, eles tinham mais de 30 anos e não podiam perder tempo.

Fechei o livro quando o sino soou e me virei para mamãe.

- Crianças, podem esperar um pouquinho? – Se direcionou a nós.

A turma se foi e fomos até ela.

- sim?

- Scorpius, pode chamar o seu pai, por favor? A bolsa rompeu tem uns 5 ou 10 minutos.

Meu irmão arregalou os olhos e saiu correndo.

- Mamãe...

- Rose, convoque minha bolsa, por favor.

- Accio. – murmurei e a bolsa do bebê veio para minhas mãos.

Mamãe se sentou calmamente e pôs a bolsa no ombro, então ouvimos passos desesperados.

- Mione.

- Só me leve para o St. Mungus, por favor.

- Podemos ir? – Pedi e papai me encarou.

- Rose...

- Pai.

- Olha  a perspectiva, pai. Se nós não formos eu vou ficar desligado e a Rose vai ficar grudada no Ted.

- Segurem meu braço.

(...)

Tamborilei meus dedos no joelho. Estava esperando com Scorpius há quase 2 horas naquela maldita sala de espera.

- Rosalie e Scorpius? – Uma mulher veio em nossa direção. – Seu mãe está no quarto 08.

- Obrigada.

Fomos até o lugar e Scorpius abriu a porta pra mim e entramos silenciosamente. Havia dois pequenos embrulhos: Um azul no colo de papai e um cor-de-rosa com mamãe.

- Olá. – Ele sorriu. – Olhem quem acaba de chegar.

Me aproximei e ele me entregou o pequeno bebê. Ele era branco e tinha os cabelos castanhos.

- Tem os cabelos da mamãe.

- E os olhos dela também. – Completou.

- Mas não têm nome. – Scorpius lembrou vindo para meu lado com a nova Malfoy.

- Nós pensamos que vocês poderiam escolher. – Papai falou se sentando ao lado de mamãe, na maca.

Ela estava um pouco abatida, mas definitivamente feliz.

Encarei o menino em meus braços.

- Andrew. - Comentei distraidamente. – Hum... Não. James?

Ele abriu os olhos e me encarou, fazendo-me sorrir.

- James Granger Malfoy. – Determinei.

- Scorpius? – Papai lhe encarou.

- Amber.

- Amber? – Estranhei e ele riu, vindo em minha direção.

Encarei os olhos da menininha. Eram dourados.

- Uau. – Murmurei. – São lindos.

- Amber e James. – Papai falou e mamãe sorriu, dando-lhe um selinho. – Acho que agora acabou, não foi?

- Com toda certeza.

Ri e beijei sua bochecha.

- Amamos vocês. – Ela falou.

- Amamos vocês também.

E era isso. Eu sabia que Amber e James iriam crescer, e eu sabia que papai e mamãe cuidariam deles como cuidaram de nós, e seríamos uma grande família. Não uma família de comercial de margarina, mas uma família feliz.

Fim


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