Fall escrita por PrettyJullie


Capítulo 4
C4 - Point Of Light.


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu M-O-R-R-I lendo os comentários das leitoras novas!
Gente, me fez postar esse capitulo 01:38 mesmo que eu tenha que estar de pé ás 5!
Gente, vocês são lindas, adoráveis e magnificas! Vontade de morde-las!
Minhas anjinhas *-*
AAAAAAAAH
ALGUÉM LISTOU COMO FAVORITO!
MORRI ETERNAMENTE E JUSTIN ME REVIVEU! LOL



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– Por favor, me convide para entrar. – disse um garoto, moreno, olhos verdes e... Duas asas brancas nas costas.

– Quem é você? – perguntei hesitante.

– Imploro-lhe, preciso cuidar de ti. Abri-te. – o mesmo disse. Sem reação, respondi.

– Entre, por favor.

E aquele anjo entrou.

Suspirei e fechei a porta.

– Quem é você? Cadê o Justin? – disparei olhando-os nos olhos.

– Sou James. Ainda não sou anjo da guarda de ninguém, fiz um favor a Justin, vindo-lhe fazer companhia enquanto ele trabalhas. – ele disse e eu estranhei o sotaque.

Eu devia convidá-lo a se sentar? Além de Justin, nenhum outro anjo havia vindo aqui, e isso era demasiado intrigante.

– A relação de vocês é arriscada e estranha, devo dizer. – o mesmo disse, quebrando o silêncio e se sentando.

Sentei no tapete fofinho e cruzei as pernas.

– Como assim, o que tenta me avisar? – indaguei. Ele riu, com pouco humor.

– Os anjos são proibidos de envolver-se com seu ponto de luz... –

– O que é ponto de luz? – o interrompi, fazendo umas careta.

– Vejo que terei que lhe explicar tudo. Temos tempo. – suspirou. - Os anjos são almas boas. Não são totalmente livres de pecado, como muitos pensam. Para ser um anjo, você deve no mínimo ter 50 gerações... –

– Gerações? Mas isso são... vidas passadas! – disse incrédula.

– É. O caso mais intrigante é de uma garota. – ele disse e parou um segundo. – Não sabemos se é inteiramente verdade e... -

– Fala logo. – disse, reparando que seu sotaque estava quase curado.

– Bom, ela conheceu um garoto quando criança, em sua primeira geração. Ele já tinha mais ou menos 5 se não me engano, mas isso não importa. Eles tiveram um amor abençoado por Deus. Literalmente. Deus os uniu, e até hoje eles se encontram de geração em geração. Eles agem como se conhecessem há anos e... –

– Você os conhece? – o interrompi, novamente.

– Seria bom se você escolhe bons momentos para falar. – ele disse me olhando feio. Assenti. – bom esse casal é meio camuflado. E agora, há uma nova barreira nesse amor. – ele disse se encostando ao sofá. - O garoto, ele virou um anjo. – disse ele abaixando a cabeça.

– E, como é isso? – perguntei á ele.

– Bom, é distinto. Pode ser qualquer um de nós. Ele não sabe quem é o seu ponto de luz. Casos de amor assim são raríssimos e esse é o mais... Intenso de todos. Mas não é o único.

– Traduzindo. – disse abraçando meus joelhos. – pode ser você, ou qualquer outro amigo seu. – mordi os lábios, nervosa.

– Sim. – ele ajeitou suas asas. – agora vamos fazer a mala de sua mãe, anda logo. – disse o mesmo, se levantando e me estendendo a mão.

O peguei e subimos escadaria a cima.

Abri a porta do quarto de minha, nem tive o problema de esperá-lo entrar, pois o mesmo já havia entrado antes de mim. Ele era indescritivelmente rápido.

Fechei a porta e comecei a dobrar as roupas da minha mãe e colocá-las na mala.

– Isso corta meu coração. – ouvi James sussurrar.

– Já pode ir, James. – disse uma voz masculina atrás de mim. Senti fortes braços me envolverem.

– Justin? – disse me virando e o abraçando.

– Princesa. – o mesmo disse e as luzes piscaram.

E James não estava mais ali.

Antes que pudesse pensar, o anjo me deu um longo beijo. Perdi o sentido, e apenas o recuperei o mesmo quando o juízo me alertou que estávamos indo longe demais: Justin me prensava na parede com certa força, e aquilo era excitante.

– Justin... Péra. – disse ofegando espalmando minhas mãos em seu peitoral e o empurrando.

– Desculpe – ele disse e me desceu delicadamente de seu colo.

Abaixei a cabeça e me apoiei na parede.

– A companhia. – disse Justin e, segundos depois dele dizer isso, a companhia tocou.

– Quem é? – perguntei ao me recuperar totalmente.

– Sua mãe. – assim que ele disse, desci correndo as escadas.

– Mãe! – disse ao abrir a porta.

A abracei e ela sorriu entre o abraço.

Aquele momento era totalmente estranho para mim, parecia que eu iria perdê-la, e isso de certa forma machucava.

Percebi que a estava sufocando, portanto, a larguei.


Aquela fora uma das tardes mais divertidas da minha vida. Fizemos um bolo delicioso, porém, tivemos que ser breves. Não vi Justin pelo resto da tarde.

Minha mãe teve que ir viajar, com a amiga dela e provavelmente meu pai chegaria ás 00:00 e pouco.

Subi as escadas cansadíssimas, minha mãe havia, depois de muita persuasão e chantagem emocional, me fez ajudá-la a carregar as malas. E mesmo assim não sentia raiva dela.

Abri a porta e me surpreendi ao ver Justin folheando o meu diário. Corei e caminhei lentamente até ele.

– Você é interessante. – ele disse sem tirar os olhos do pequeno livro cor-de-rosa.

Que abusado!

– Mas isso seria invasão de privacidade, não é justo. – disse levando minhas mãos em direção ao pequeno livro.

Mas ele era rápido, rápido demais! Antes que pudesse pegá-la, o livro flutuava aberto, acima de mim, quase colado no teto do quarto.

– Isso não é justo. – disse ele se aproximou de mim dando um sorriso torto. Que eu amava.

– Não é o que? – perguntou, apoiando as mãos em meu ombro, depois, deslizando-a até minha nuca, tirando o cabelo dali. Meus pelos se eriçaram.

– Jus-

Fui interrompida por um beijo calmo e apaixonado.

Seria amor ali? Aliás, o que é o amor? Era apenas o que eu estava sentindo.

Amor não era apenas as borboletas. Alias, as borboletas eram apenas uma conseqüência. O amor era o jeito protetor que ele tinha quando estava ao meu lado, o amor era as pequenas crises de ciúmes que eu tinha.

O amor era tudo. Algo cheio, adorado.

Terminamos o beijos e eu continuei com os olhos fechados.

– Não vou te deixar. – ele disse e eu abri lentamente os olhos.

– Não é sobre isso que estou pensando. – disse me sentando confortavelmente na cama.

Ele arqueou uma sobrancelha me olhando nervoso.

– não tente me entender, ta? – eu disse e ele riu, se jogando aos confortáveis travesseiros.



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, e bom, se puderem responder as perguntas, agradeço!
Querem o look nos capítulos? (:
Beijos e deixem reviews!
PS.: Fiquei com saudades da L1ne!



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