Sorri e desviei os olhos do bilhete para Justin. Deixei o mesmo cair no chão e envolvi meus braços no pescoço do meu anjo, beijando-o.

E aquela sensação de pernas bambas, borboletas no estomago voltou. Me apoiei nele, para não cair, e ele me deu sustentação.

Nos separamos pela minha falta de ar. Ele não tinha isso.

– Desculpe. – disse ofegante, corando.

– Está se desculpando – ele disse tocando minha bochecha – por respirar? – completou com um sorriso torto.

E aquele era o meu favorito.

Dei de ombros e ele me abraçou.

Bati o pé ritmada mente no colchão enquanto tentava ler meu livro. Sem sucesso.

Acabei por fechá-lo e olhar minha janela.

Justin havia saído para seus tão importantes afazeres, e a partir daí, não consegui fazer nada pensando nele.

Eu estaria me apaixonando?

Não isso não pode ser. O amor sempre esteve relacionado á família, e nunca desse modo. E aquelas sensações eram novas para mim, porém, aparecia que eu já era experiente. Sabia como lidar.

– Pensando no que, princesa? – disse uma voz ao pé do meu ouvido.

Sorri de canto, levei um pequeno susto.

– Nada. – virei meu rosto, conseqüentemente tocando os lábios do meu anjo. E era muito bom saber que ele era meu.

Eu podia senti-lo, por mais que cada toque fosse parecido com toque de ambas às almas.

Nos separamos e eu sorri, ainda com ambos os olhos fechados.

– O que acha de sair? – meu anjo perguntou, colocando minha franja atrás da orelha.

Finalmente, abri meus olhos.

– Hmn... Parece bom. – sorri me levantando. – vou me arrumar. – conclui.

Ele segurou minha mão e eu me virei.

– Se é a perfeição que você quer – ele disse com aquela voz rouca, que só ele sabe fazer. – continua do jeito que está. – e por fim, deu aquele sorriso torto.

Tão meu!

O mesmo largou a minha mão e deixou a sua cair pelo colchão. Fui ao banheiro e me encarei no reflexo do espelho.

E, eu senti como se precisasse estar a sua altura.

Corri para meu guarda-roupa – notei que ele não estava lá – e peguei uma roupa mais delicada que as que uso http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=56509363.

Fui ao banheiro e coloquei a mesma, soltando meu cabelo e passando um gloss.

Sai para fora e Justin estava vestido como um adolescente normal, super popular e... Perfeito.

E sorri ao perceber que estava a altura.

– Gostei da roupa. – ele disse vindo até mim rápido demais, logo em seguida, me segurando pela cintura.

– Vamos. – ele disse e me deu um selinho.

Descemos, e nem sinal da minha mãe. 15:28 pm.

Suspirei e saímos, tranquei a casa, e fomos caminhando, de mãos dadas.

– Quer comer? – ele indagou me olhando de esguelha.

– Um sorvete, talvez. – disse indiferente.

Mudamos nosso trajetos, indo dessa vez, á sorveteria.

Chegamos lá, pedimos dois Milk shakes de chocolate e Justin pagou.

Sentamo-nos em uma mesa e ficamos a beber.

– O que você tanto faz? – perguntei ao meu anjo, tentando esconder minha curiosidade.

– Salvo vidas. – ele disse sorrindo torto.

Ele salva... Uau! Eu estava em choque. Isso é maravilhoso. Justin é perfeito.

– Não gostou? – o mesmo disse empurrando o pote de seu Milk shake vazio para o lado.

– Isso é incrível – limitei-me a dizer. E ele entendeu o recado.

Terminei silenciosamente meu Milk shake e nos levantamos e saímos, de mãos dadas indo em direção á minha casa.

– Eu preciso ir. – Justin disse, quando parei na porta da minha casa.

– Precisa? – disse fazendo uma careta.

– Relaxe, mocinha. Você não ficará sozinha. – ele disse tocando minha bochecha.

Olhei para baixo e tentei assimilar o que ele disse. É, minha mãe faria uma total diferença.

– Vai logo. – disse tentando fazer com que a despedida acontecesse de uma vez.

– Não fique brava ok? Existe milhares de vidas para cuidar nesse mundo. – ele disse e beijou o topo da minha cabeça.

Levantei a mesma para beijá-lo, porém ele não estava mais ali.

Me virei e destranquei a porta. O telefone tocava irritantemente.

E de repente, tudo se tornava irritante.

Peguei o mesmo e apertei a tecla onde eu atendia a ligação.

– Pois não. – disse um pouco grossa.

– Helena, minha filha? – disse minha, meio esbaforida.

– Hn, oi. – disse me sentando no sofá.

– Olhe, eu estou na casa de minha amiga, Russel. A mãe dela mora no norte e não está passando muito bem. Ela tem câncer e, esta em seus últimos dias. Faça uma mala para mim, por gentileza, com o que achar necessário, irei viajar para Geórgia. – ela disse rapidamente, me deixando boquiaberta.

– Mãe, isso é demasiado longe! – disse achando aquilo uma loucura.

– Eu faria o mesmo pela minha mãe. Pode cuidar da casa, querida? – a mesma completou.

Engoli em seco.

– Posso. – murmurei bem baixinho.

Ignorei seus “beijos, te amo, tchau minha pequena.”

Respirei fundo e subi as escadas, incomodada pelo barulho que as mesmas faziam.

Levei minha mão á maçaneta do meu quarto, porém, a campanhia tocou. Desci correndo e a abri.

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Seguinte, eu ia colocar nas notas finais, mas não, quero que leiam!

Essa fanfic tem 3 leitoras, e apenas 1 manda review. Gente, assim não dá! Eu postei pela L1ne, mas se não fosse ela, nao postaria. Agradeçam á ela. 

Se puderem, divulguem. Se não tiver diferença de agora em  diante, eu irei excluir. Olha, eu me mato pra escrever e vocês leem e não reconhecem meu trabalho? Poxa, magoou. 

Enfim, espero mudanças. 

XOXO

@PrettyJullieB