A Corrida Às Górgonas escrita por Walber Florencio


Capítulo 13
XI. Walber


Notas iniciais do capítulo

Galerinha me perdoem por todo esse tempo que fiquei sem postar, pois eu estava empenhado no Enem então.. Jah viu né?
Enfim, agora vou voltar à ativa!
Espero q gostem deste capítulo assim como gostaram do anterior!! Okay? XOXO



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O silencio é quebrado quando Netto cai de joelhos, sangrando pelo nariz.

- Foi você que parou a bala? – pergunta Walber.

- Sim, mas não faço ideia de como...

- Controlando o ar! É um dom típico dos filhos de Zeus. – diz Dani, enquanto Cibele se abaixava perto de Thiane e punha a mão em sua cabeça. Então, um brilho amarelado, semelhante à luz do sol parte das mãos de Cibele. O ferimento de Thiane sara, e Cibele tonteia.

- O que foi isso? – quer saber Walber.

- É um poder dos filhos de Apolo. – Fala Ian – A cura. Foi assim que Cibele salvou o Netto, mas isso a desgasta bastante.

Thiane levanta, sem entender nada.

- O que aconteceu por aqui? – pergunta ela.

- Fomos atacados por dois ciclopes malucos e por um semideus psicótico. – fala Dani.

- Bem, os carros já eram...

- Temos que seguir a pé agora... – fala Noah – Uma das entradas para o submundo fica próxima daqui.

***

Os oito jovens então pegam suas armas e continuam o caminho. Dani, Netto e Ian iam mais à frente. Thiane e Walber seguiam no meio, ele lhe explicando tudo o que tinha acontecido. Noah e Zoë ajudavam Cibele a andar, cada um de um lado, mais atrás.

- É aqui! – diz Noah quando os jovens chegam a frente a uma casinha velha.

- Aqui? – diz Walber – Bem, imaginava a entrada para o reino das sombras bem diferente! Nem cabemos nós todos aí...

A casa era de fato pequena. Não tinha mais de três metros de largura. Era de madeira, e parecia que não era reformada há 50 anos.

Noah, Cibele e Ian tomaram a frente para entrar. Mas na hora em que Noah toca na maçaneta, todos sentem uma presença estranha. Walber já sentira aquilo, e sabia de quem era a presença. E notou que Noah também a reconhecia.

- Phobos! – os dois falam na mesma hora.

É então que um garoto pula de cima do telhado da casa. Usava óculos escuros, jaqueta, calça jeans com um pano sujo de sangue amarrado no joelho, correntes de caveira, e tinha uma grande espada nas mãos.

Zoë apontou uma flecha para Phobos, mas algo a impedia de disparar. Suas mãos começam a tremer.

- Não subestime os poderes do medo, garota – diz o deus – Nem sua preciosa Ártemis me venceu. Ela até que tentou... – Phobos põe a mão no joelho machucado – Meu irmão foi um fraco ao ser tão facilmente vencido!

E Phobos estalou os dedos.

Walber tem sua mente invadida subitamente por todas as suas lembranças assustadoras. Aparentemente o mesmo acontece aos outros, pois todos pareciam apavorados. Alguns punham as mãos na cabeça e caiam de joelhos. A cabeça de Walber estava em tempo de explodir, seu corpo suava e seu coração batia muito rápido. Sentiu-se tonto.

De repente, as lembranças somem... Walber nota que Netto, Thiane, Dani e Cibele tinham desmaiado. Noah, Zoë e Ian estavam de pé, embora não parecessem bem.

- Admiro a resistência de vocês... – Phobos batia palmas, irônico – Pena que não vão poder aproveitá-la por muito tempo.

E Phobos começa a se transformar num escorpião gigante. Logo tinha quase quatro metros de comprimento e era assustador. Noah preparou sua lança e partiu para o ataque. Ian fez o mesmo.

Walber tentou, mas caiu de joelhos. Estava fraco... Assim como Zoë.

Noah tentava espetar o escorpião com sua lança, enquanto Ian cravava a espada, nas fendas entre as escamas do monstro. Mas Phobos agarra Ian com uma de suas pinças e cospe algo no seu rosto.

- Temos que fazer algo! – diz Zoë – Oh, Lady Ártemis, dê-me forças!

Ela estava certa. Walber havia ficado apavorado, apenas olhando. Tinha que agir.

É quando o escorpião agarra Noah. Mas antes que fizesse algo, Walber consegue correr e corta uma das patas da criatura. O monstro vira-se na direção de Walber, largando Noah.

Walber achou que seria sua última visão, mas Zoë salta sobre a cabeça de Phobos, e crava uma lança de prata bem no cérebro do monstro. Zoë pula da cabeça do escorpião, antes que ele se desmanchasse num monte de areia e pó dourado. Correu até Ian, cujo rosto queimava em ácido.

- Oh deuses! – diz Walber se aproximando – Precisamos da cura de Cibele.

- Não há mais tempo! – afirma Zoë.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero q sim!
Por favor, deixem seus reviews!!



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