You Havent Seen The Last Of Me escrita por alinnystw


Capítulo 15
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Mais um gente...



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Acordei cedo no outro dia, porém Edward já tinha saído. Hoje era quinta-feira e Emma ainda teria que ir para sua aula já que iríamos viajar amanhã. Rolei na cama e pude sentir o cheiro de Edward que ainda habitava naquele lugar, dormimos muito tarde ontem. Depois de descansados, fomos tomar um banho que na verdade não aconteceu e nos amamos mais uma vez no chuveiro, na pia e então decidimos voltar para o quarto e terminar o que tínhamos começado. Edward estava criando um monstro e nós dois juntos estávamos virando dois coelhos. Já estava pronta para levantar, quando vi que ele deixou um bilhete para mim com sua caligrafia perfeita.

“Meu amor, saí mais cedo para preparar alguns documentos que serão necessários levar para Nova Iorque. Espero que você e a Emma não percam o horário, vocês estavam lindas dormindo por isso decidi não acordá-las. Não se esqueça que eu te amo.

Com amor, seu Edward.”

Suspirei como uma boba apaixonada e fui até o banheiro fazer minha higiene pessoal e tomar meu banho. Como iria ficar aqui até a viagem trouxe algumas roupas à mais. Me troquei e fui até o quarto da Emma afim de acordá-la.

– Lindinha, acorda... Está na hora de você ir para a aula. Vamos amor.

– Ain, não quero.

– Quer sim meu amor. Vamos, o dia vai passar bem rápido e amanhã iremos viajar lembra?

Parece que tinha falado uma palavra mágica. Minha garota levantou rapidamente e a segui até o banheiro. Dei banho nela, escovei seus dentes e a vesti com seu uniforme escolar e em seguida fomos até a cozinha e o café da manhã já estava na mesa. Graças a santa Judy, porque não bastava ela ser uma ótima babá, ela era a mão cheia dessa casa quando eu não cozinhava para os meus dois amores.

– Bom dia dona Bella. – falou ela sorrido pra mim enquanto eu me sentava a mesa junto com Emma.

– Ai Judy, já falei pra você me chamar de Bella. Combinado?

– Certinho. Gostaria de saber se algum de vocês irão almoçar em casa hoje?

– Não, nem se preocupe. Já tomou café da manhã?

– Sim. Vou organizar umas coisas. Bom dia garotas.

– Bom dia Judy. – eu e Emma falamos em uníssono.

Terminei de comer e fui até o quarto de Edward, onde estava minhas coisas e liguei de novo para a pessoa que conversei ontem à noite antes de vir para a casa do Edward.

– E aí, vamos nos encontrar hoje?

– Sim, lógico. Onde você quer ir?

– Por mim tanto faz. Vou levar Emma para o colégio e em seguida nos encontramos, okay? Ainda tenho que almoçar com minhas cunhadas.

– Tudo bem Bella. Te passo o endereço do meu hotel por mensagem, podemos nos encontrar no bar que tem aqui mesmo.

– Perfeito. Fico te aguardando, um abraço.

Desliguei a ligação importante e fui até a sala de jantar ver se Emma tinha comido e graças a Deus ela já estava pronta. Mais um minuto perdido e ela estaria mais atrasada do que o normal. Cheguei ao seu colégio e a levei até lá dentro. Dando um beijo nela e prometendo vir buscá-la antes de irmos almoçar com suas adoráveis tias. Emma estava vivendo um ótimo momento. Parecia que vivia uma vida de adolescente com tantos lugares para ir, mas estava apenas acompanhando os seus pais. Recebi a mensagem importante com o endereço do hotel e segui em direção a Pacific Avenue para nos encontrarmos no bar do Hotel Erwin onde a pessoa que me esperava estava hospedada.

– Minha doce Bella, é você mesmo? – sorri horrores quando ouvi a voz dele.

– Eu que pergunto, é você querido Jenks? – nos abraçamos e em seguida nos sentamos no bar com uma vista absurdamente linda. Jenks era um antigo amigo de Forks, e a pessoa mais requisitada de lá. Grande advogado e detetive, se você tivesse algum tipo de problema impossível... Era só ligar pra ele. Ele sempre gostou de Renée, minha mãe. Porém o verdadeiro amor de minha mãe era meu pai desconhecido que eu nunca soube nem se estava vivo. Era um assunto um tanto delicado quando conversávamos, e além de tudo eu era muito criança. Não tinha muito o que minha adorável mãe fazer. Lembro que minha mãe deu a chance merecida ao Jenks. E ele a fez muito feliz enquanto ainda estava viva, antes daquele trágico dia acontecer. E Jenks sofreu muito, mas não tinha muito o que fazer também. Eu tinha apenas oito anos de idade, minha mãe nunca tinha assinado nada e nem sequer tinha separado algum tipo de herança para mim caso ela morresse. Também ninguém sabia o dia que iria morrer. Então não pude ficar com Jenks, ele era um renomado advogado mesmo que de uma cidade pequena e não poderia lutar contra os poderes da lei.
Cresci no orfanato e fui sortuda por terem cuidado tão bem de mim até os meus dezoito anos. Analisei Jenks mais uma vez, e pude perceber que ele estava mais velho, porém não feio. Ele sempre fora bonito, o que fazia de Renée uma mulher muito sortuda por um homem daquele porte amá-la tanto. Mas minha mãe era linda e sempre se cuidou. O problema é que as mulheres mal amadas de Forks, simplesmente a invejavam, sem motivo algum.

– Estou muito feliz por ver a pessoa que você se tornou Bella, você não faz idéia. Depois de tudo que você sofreu com a morte de Renée... – ele fez uma breve pausa, ele ainda estava machucado. Parece que ele nunca superaria a morte da minha mãe e mesmo que eu talvez pudesse ter algum tipo de dúvida quanto ao seu amor por ela, tais duvidas sumiram agora. – Mal pude acreditar quando recebi sua ligação. Você realizou seu sonho, mora em Los Angeles, tem seu próprio apartamento, encontrou o amor e agora tem uma filha. Surreal para uns mas totalmente merecido para você minha querida, estou definitivamente muito feliz por você.

– Muito obrigada por suas palavras. Eu que agradeço você por tudo que fez por mim enquanto eu e minha mãe estávamos em Forks. E fico muito feliz que antes de morrer ela teve alguém que a amasse tanto como você. E sim, a felicidade que eu estou vivendo agora não cabe no meu peito. Amo Edward e Emma mais do que tudo nesse mundo.

– Edward é um ótimo homem, querida... Eu sei disso. – Como assim? Agora que eu fiquei surpresa e decidi perguntá-lo sobre isso.

– Como você sabe?

– Bella querida, esqueceu que eu sou um advogado requisitado e muito importante? – falou no seu melhor tom de humor. – Pois então, conheço Carlisle, seu pai há muitos anos. E quando Edward abriu sua empresa de publicidade, ele precisou de alguns serviços meus. Fico feliz que você encontrou alguém como ele. – Okay. Eu precisava mencionar que esse mundo louco em que vivemos é pequeno pra caralho. Onde já se viu? Jenks conhece Carlisle há anos. Se minha mãe estivesse viva, ela teria possivelmente casado com o Jenks, e conheceríamos o Carlisle e toda a minha adorada família Cullen há mais tempo, eu e Edward nos apaixonaríamos e sua filha seria minha, porque seria gerada dentro de mim. Mais é lógico que as coisas não funcionam assim, isso era apenas pra provar que Edward era meu destino, não importa o caminho que seguíssemos. E só Deus sabe o quanto eu estava feliz por ter encontrado o amor nos braços dele.

– Isso é loucura, mas é ótimo. Eu mal posso esperar para contar a Edward sobre você. E que a gente se conhece e enfim... Quero saber se você coseguiu falar com Jane. Como eu te disse, eu vim para LA com a cara e a coragem. Sem o número dela e nem nada. – bebi um gole da água que nos foi servida no bar.

– Sim, não se preocupe. Anotei o número dela e quando toquei no seu nome ela quase teve uma sincope. Ela estava desesperada por notícias suas, e quando falei sobre tudo que aconteceu com você aqui, ela pôde respirar aliviada. Ela disse que sente saudades de você, Bella. – Meu Deus, eu também. Lembrei de Jane e Kevin. Tão lindos, se não fosse por ela meus natais e ano novo seriam tão vazios. Eles me acolhiam em sua casa pequena e extremante aconchegante. Jane sempre me esperava para eu chorar em seus ombros quando sentia a falta absurda da minha mãe ou quando eu ficava decepcionada porque mais uma vez um namorado meu dava um fora em mim. Ela sempre repetia: “Bella, Bella... Você não tem fé? Eu aposto que um dia você irá encontrar seu príncipe encantado. Não porque é lei da vida, afinal príncipes encantados não são para todas. Mas você diferente de todas as outras merece seu príncipe encantado. Merece sua família. E merece ser muito feliz.” Poderia ser clichê mas eram suas palavras que me acalmavam, essas mesmas palavras de sempre. Ainda bem que eu não desisti. Kevin era um sapeca. Adorava sua presença, era um lindo garotinho loiro assim como sua mãe, e espalhava alegria por onde passava.

– Eu também morro de saudades deles. E não vejo a hora de ligar pra saber como ela e o Kevin estão.

– Bella, tem algo que eu preciso te contar. – me alarmei quando percebi que a expressão que tinha no rosto do Jenks não era das melhores.

– O que aconteceu? – perguntei preocupada.

– Logo depois que você foi embora e pegou o dinheiro do caixa do bar do John... Ele ficou muito furioso. Jane ficou com medo que ele viesse atrás de você aqui em LA mas vamos ser sinceros, ele é um homem bêbado que só tem aquele desprezível bar. Lógico que ele ficou muito bravo com você, porém ele logo te esqueceu. O problema maior é que... Bom, ele pegou Jane enquanto estava fodidamente bêbado e a violentou além de ter batido muito nela. – Me senti horrível. Foi por minha culpa que Jane foi violentada e apanhou daquele crápula do John. Eu não poderia me sentir mais horrível do que agora, lágrimas saíram de meus olhos. A culpa corroia dentro de mim.

– Você vê, que tudo isso que aconteceu com ela é culpa minha? Meu Deus, se eu não tivesse tirado o dinheiro do caixa do John, ela, ela... Não teria sofrido tanto. Jenks, eu estou me sentindo um lixo. – falei chorando ainda mais.

– Bella, pare com isso querida. Não foi sua culpa. A Jane também se demitiu, nem uma de vocês deve se sentir mal quando a culpa toda é do John por ser tão filho da puta. Você entendeu? – tratei de enfiar as palavras do Jen em minha cabeça. Parei de chorar e respirei fundo. Passamos mais algum tempo conversando sobre meu plano que seria colocado em prática. Depois de ter começado minha vida ao lado de Emma e Edward, senti uma necessidade absurda de procurar pelo homem que junto a minha mãe me colocou nesse mundo. Sim, meu pai. Eu precisava saber se ele estava vivo, morto, se ele sabia da minha existência, se ele tinha uma família que o fazia completamente feliz. Todas essas perguntavas estavam rondando a minha mente. Eu não fazia ideia de quem sequer poderia ser meu pai, eu não sabia seu nome ou sua classe social. Coisas básicas que poderiam me fazer chegar até ele. Eu só sei que meu sobrenome Swan vem único e completamente dele. Acho que isso não era impossível para Jenks, e fiquei imensamente feliz por saber que ele iria me ajudar nessa causa.



O tempo que passei com Jenks no bar do Hotel Erwin, foi o suficiente para que desse a hora exata de pegar minha princesinha na escola. Assim que estacionei em frente ao colégio de Emma, desci do carro e me encostei junto a porta de passageiro. Logo a correria de alunos correndo começou. Pais desesperados e alunos nervosos, as crianças de hoje em dia eram impressionantes mesmo. Eu e Edward éramos muito sortudos por ter uma criança como Emma, ela era calma do seu jeito mas era. Logo a avistei e nos cumprimentamos, a acomodei na cadeirinha apropriada para sua idade e fomos em direção ao restaurante combinado com Rose e Alice. Dei graças à Deus porque Alice escolheu um lugar onde Emma pudesse brincar sem atrapalhar a conversa que teríamos com Rose, e eu estava muito preocupada. Eu não fazia ideia do que ela estava passando, Rose era uma pessoa feliz. Todos nós que vivamos rodeados pelos Cullen’s éramos felizes, eu que o diga.

– Olá meninas! – falei animada segurando na mão de Emma enquanto sentávamos na mesa. As meninas me cumprimentaram e começaram a babar na minha princesa que sorria loucamente com as tias bobas. Fizemos nossos pedidos e fiquei feliz que Emma não fez nenhum tipo de objeção quanto ao que comer. Comentamos coisas bobas enquanto comíamos, do tipo a nova coleção esplendida da Chanel. Depois que minha linda comeu, deixei ela ir em direção ao parque pois assim teríamos mais privacidade para conversarmos sobre algo, o que quer que fosse.

– Então Rose, como anda tudo? – perguntei.

– Gente, eu sei porque vocês me chamaram para esse almoço. Eu conheço as minhas amigas além de cunhadas e sei o quanto estou sofrendo também. – Okay, se antes eu já estava preocupada agora estou mais ainda, estou prestes a ter uma sincope.

– Rosalie, o que está acontecendo? Se abre com a gente e acaba com esse seu sofrimento. – falou Alice e Rosalie desatou a chorar. Cheguei próximo a ela e acomodei seu rosto no vão do meu pescoço. Rosalie era aquele tipo incrível de mulher maravilha que fazia de tudo para ver a felicidade dos outros que estão ao seu redor, além de ser tão linda. Me preocupei sobre ser algo no seu casamento com Emmett, mas quando ela começou a falar percebi o quanto era seu sofrimento e o seu ego feminino ferido.

– Emm e eu tentamos ter um bebê há muito tempo, sempre tentando, sempre tentando... – falou enquanto soluçava e chorava. – E então percebi que nada acontecia, e decidi que eu deveria ir ao meu médico e ele me passou uma bateria de exames. Nessa segunda, voltei ao laboratório para receber o resultado do que poderia ser e... Meninas, eu não posso engravidar. Além de tudo o Dr. Marcus, fez um exame e viu que meu útero não suportaria uma gravidez. Lembra Alice, lembra quando eu engravidei e meu bebê não suportou? – Okay, dessa eu não sabia. Rosalie estava sofrendo, e ninguém podia entendê-la melhor do que uma outra mulher.

– Eu sei meu amor, eu entendo... Eu sinto tanto Rosalie. – Alice tentava expressar alguma coisa, mas era tão difícil. O que dizer a uma mulher sonhadora, que era louca pra gerar seu filho com o homem que ama, que ela não podia ter filhos?

– Rose, ei... Olha pra mim. – ela me olhou com seus olhos cheios de lágrimas. Eu temia que Emma pudesse chegar aqui a qualquer momento. – Eu não posso imaginar o quanto esta situação é difícil porque eu nunca vivi uma coisa dessas, mas sei que seu coração doe como nunca. Porque sei Rose como eu me sentiria caso eu não pudesse gerar um bebê meu e de Edward. Mas aposto que ele ou Emmett nunca deixariam de nos amar por conta disto. O amor vence qualquer batalha, Rose. E você e Emm podem adotar um bebê, dar amor a uma criança que foi abandonada é uma das melhores situações do mundo. Eu digo isso porque apesar de amar minha mãe com todo meu ser, eu passei dez anos dentro de um orfanato louca para ser adotada por uma nova família que me desse amor, e muitas crianças até hoje sofrem por não viverem em um lar sem amor, quem dirá um bebê? Pense bem querida. Faça a escolha certa e eu tenho certeza que vocês nunca irão se arrepender. – parece que tinha dito palavras mágicas. Rose se atirou num abraço mega apertado e começou a chorar novamente, mas seu choro não era sofrido como antes. Era de alívio.

– Muito obrigada por suas palavras Bella. Eu não sei nem como te agradecer, por tudo.

– Não precisa agradecer. Apenas seja feliz.

– Eu amo vocês meninas. – Alice começou a chorar. Era tudo muito recíproco. Eu as amava também e chorei junto com elas no meio do restaurante. Patético talvez, eu só imagino a Emma entrando aqui e morrendo de chorar por pensar que sua mãe e tias estavam sofrendo. Não estávamos, apenas estávamos felizes por ter umas as outras além de tudo e todos.


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Notas finais do capítulo

N/A: Mais um capítulo, espero que vocês gostem. Não esqueçam de comentar, por favor bonitas. Beijão!
N/B: CADÊOCHARLIE?WHEREISCHARLIE?MEUCHARLIEBARBUDO?SERÁQUEELEÉLEGAL?
Estou Tão Ansiosa Quanto Vocês Pelos Próximos Acontecimentos.
Pois Mesmo Sendo Beta A Maria Alinny É Tão Misteriosa Que Dá Nos Nervos Rs.Os Emotions No Whatsapp Que Digam.
Vejo Vocês Logo.
Beijos Beijos Tchau Tchau!
Carol | @FuckMeRob



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