Destructive escrita por Tate


Capítulo 1
Triste.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.



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" Alguém disse uma vez que ser forte não está no tamanho dos seus braços, está em lidar com situações, as situações complicadas da vida, essas coisas que a vida apronta com a gente e nos faz ser fortes, sabe ? aqueles momentos em que queremos chorar, mas colocamos um sorriso no rosto, dizem que isso é ser forte, então parabéns para mim, são uma vencedora na modalidade de fazer parecer algo que não é, estou sendo destruida e estou sorrindo ."



Minha vida.



Eu me chamo Jasly, eu tenho dezesseis anos, moro em uma casa relativamente grande para duas pessoas, já que moro apenas com a minha mãe , eu tenho uma vida boa. Eu não sofro nenhum transtorno alimentar ou psicológico, não tenho nenhuma doença grave a não ser crises alérgicas, sou boa no colégio e tenho amigos legais. Tenho uma mãe que eu amo, apesar de não sermos do tipo melhores amigas... E de uns tempos para cá a nossa relação é bem mais conturbada do que quando ela proibiu o meu primeiro namoro com medo de que eu engravidasse e tivesse a mesma vida que a dela, já que me teve muito cedo. Mas conturbado de quando ela botou o papai para fora, Mas conturbado do que quando ela arranjou o primeiro namorado depois da separação.


De todos os namorados qual mamãe teve,nenhum teve grande impacto quanto o atual.



Ele é novo, muito novo para ela, ele é bonito, sorri e ganha o mundo. Ele é uma espécie de perfeição na terra. Eu não teria nada contra o relacionamento deles , não teria mesmo , se fosse um garoto qualquer de dezoito anos, bonito, simpático e legal comigo. Mas é ele , é o Justin Bieber.


O garoto qual eu sofro uma paixão secreta a dois anos.


Eu "conheci" o Justin a dois anos, quando eu trabalhei no verão como babá dos seus irmãos, ele nunca me notou de verdade, eu era apenas uma criança de quatorze anos que cuidava dos seus irmãos algumas horas duas vezes na semana. Mas foi possível não se apaixonar pelo jeito como ele sorria para mim quando se juntava aos irmãos. Impossível não me apaixonar por cada detalhe do seu rosto e corpo perfeito. Logo depois eu entrei no mesmo colégio que ele e o ver todos os dias me deixava mais esperançosa de que ele poderia me notar de verdade.


Com o tempo Justin teve várias namoradas no colégio e eu, bem, eu apenas namorei por um curto tempo com e Joseph , um garoto que se mudou para Austrália, foi uma grande pena, porque com ele eu conseguia parar pelo menos por um tempo de pensar no Justin.Mas ele foi embora e nós mantemos contato , ele namora com uma australiana linda, mas linda mesmo. Eu estou feliz por ele, pois sempre foi legal comigo, ele estava feliz e eu me sinto bem em saber que as pessoas que eu gosto estarem felizes.


Voltando ao foco da história, esse ano, Deus que me perdoe , mas esse ano é um ano maldito; Minha mãe namorando com o garoto pelo qual eu sou apaixonada.


Quando mamãe o trouxe aqui, foi um choque tanto para mim, quanto para ele que não sabia que eu era filha dela. Eu lembro da dor que eu sentir quando os vi juntos, se beijando como um verdadeiro casal.


Dor.


É, foi o que eu sentir. Sentir uma dor forte de vê-los juntos, uma dor de saber que minha mãe foi mulher o suficiente para conquista-lo , coisa que eu não fui e nunca iria ser.


Justin parecia gostar mesmo da minha mãe e isso era o que mais me afetava. Eu não podia dizer a ela que ele era só um garoto aproveitador querendo o dinheiro dela, essas coisas que acontece quando um cara fica com uma mulher mais velha. Justin sempre teve um vida em luxo, seus pais são ricos donos de empresas e eu sei que se Justin não tivesse capacidade para achar seu lugar, ele teria do mesmo jeito um emprego em uma das empresas dos pais. Então ele estava com minha mãe , porque gostava dela de verdade.


Eu tive que me contentar com toda a situação.


Eu sei, é triste.


–Jasly!? - minha mãe me chama , eu tiro o cobertor que estou me cobrindo toda , já que a noite está mais que fria em Nova York, eu sigo até a sala a vendo toda arrumada , ela é linda, certamente Justin concorda comigo.

–Oi mamãe - digo me jogando no sofá

–Eu vou sair com o Justin, você vai ficar bem aqui? - ela pergunta



– vou. -digo sentindo muita inveja dela. Eu sei que é errado' mas não é algo que eu possa controlar.


–Você pode chamar alguma amiga para ficar com você, querida. Não quero que fique só. - ela e diz e eu a odeio.


Eu a odeio por ser uma mãe tão legal comigo, uma mãe que se preocupa.

Eu me sinto a pior pessoa do mundo por desejar o homem da minha mãe.


– eu vou ficar bem. Logo irei dormir. Espero que sua noite seja boa - eu tento ser sincera mesmo que as palavras me doa com uma intensidade grande.


–obrigado. - ela sorri animada, mamãe pode ter trinta anos, mas ainda tem o espírito de uma adolescente de dezessete.


–mamãe, Justin passará o final de semana aqui, certo? - pergunto e ela assente, mesmo Justin morando aqui perto, ele passa grande tempo aqui, com a minha mãe- eu vou para casa do papai... Não quero incomodar - digo.


–Não irá incomodar em nada, Justin adora você. - ela diz .


Justin realmente gosta de mim, ele é legal e gentil, mas ele não me vê como eu quero que ele me veja. Triste.



–Faz um tempo que não vejo o papai e a Amy , queria vê-los, passar um tempo - sorrio torto, ela também.


Amy é a namorada do papai, ela é legal e eu gosto de verdade dela, mas o motivo de querer passar o fim de semana fora é para não ver minha mãe aos amaços com o Justin.


A campainha toca e mamãe vai saltitante para atender, obviamente é ele, ela o puxa para dentro o beijando. Eu viro meu rosto para não ver a cena.


–Ei Jasly - ele diz e eu sei que já estão separados.


–Oi Justin - digo seca, ele é legal comigo, mas eu não sou muito com ele, é difícil. me levanto e começo a subir a escada.


–Ela está com sono - posso ouvir mamãe dá a desculpa para o meu comportamento grosseiro.



Ter um sentimento sufocado é algo ruim , é pesado. Mas está na minha situação é como suicídio a longo prazo, se é que isso existe.


É egoísmo demais dizer toda a verdade para eles e me sentir leve? Suponho que sim. Então eu me mantenho calada e deixando eles serem felizes. Eu não tinha o direito de acabar com a felicidade deles.

Eu fiquei um bom tempo brigando comigo mesma até dormir.






É sábado e não quero ficar de plateia para os agarramentos de mamãe e Justin. Então depois de um banho demorado , eu começo a arrumar as coisas que vou levar para casa do meu pai, não é muitas as coisas , já que eu tenho um quarto meu lá, com coisas minhas.



Quando chego a cozinha, mamãe e Justin estão tomando café. Eu suspiro pesado com a cena. Mamãe me nota.



–Já está pronta? - ela pergunta como se não fosse óbvio.


–estou. -digo pegando uma maçã.
–Bom dia , Jasly - Justin se dirige a mim.


–Bom dia - eu sempre sou tão formal com ele. Tenho medo de deixar transparecer algo... ele me deixa boba.


–Seu pai vem te pegar ou quer que eu te leve? - ela pergunta


– eu combinei com a Amy na sexta a tarde que passariamos um tempo juntas. - digo o que aparentemente a deixa triste. Mas eu sei que é apenas ciúme bobo de mãe.


–Tudo bem. - ela diz e sua pequena frase termina exatamente quando o meu celular toca, é uma mensagem da Amy dizendo que está a minha espera.


–Eu tenho que ir - digo.

–Tchau. - os dois dizem para mim.




Eu passo um grande tempo do meu sábado fazendo compras com a Amy. Amy está grávida de cinco meses, ela ama me levar para fazer compras para o bebê. Eu estou feliz com a idéia de ter uma irmã. Amy é linda, inteligente e ama o meu pai , então eu não poderia não está feliz. Ele está feliz.

Quando chegamos em casa- a minha segunda casa- papai está fazendo um churrasco o que me faz revirar os olhos com a cena. Papai tem uma obsessão de que ainda fará um churrasco brasileiro perfeitamente.



Depois de deixar minhas coisas no meu quarto, eu tiro o tênis e fico descalça, eu desço me juntando a minha família . Eu os vejo assim. Eu amo a minha mãe e sei que ela também me ama, mas não consigo ficar muito tempo com ela, já que tudo sempre chega ao relacionamento dela com o Justin.


– Sua mãe ainda namora aquele garoto? - papai pergunta rindo.


– ela está feliz - digo me sentando ao lado da Amy.


–Ela está louca . Você foi babá desse garoto por um tempo, não - ele ri mais ainda.


–na verdade vocês me obrigaram a trabalhar como babá dos irmãos dele. Papai, ele é maior , sabe o que faz .


– eu acho que amor é amor - Amy diz


Amy é meio riponga.


– se a mamãe gosta dele e ele dela, eu não posso fazer nada. -digo sentindo meu coração receber pontadas.


Eu não posso fazer nada.





O fim de semana passou rápido. Eu voltaria para casa no domingo pela tarde já que, papai e Amy vão viajar no domingo mesmo para a casa da mãe de Amy. Papai é seu próprio chefe, assim como mamãe e eles podem ter essas regalias.


Meu telefone toca, o visor avisa que é minha amiga Alison.


–Alô - digo


–festa, festa, festa. - Alison é do tipo animada.


–já parou? - digo a fazendo rir


–larga de ser chata. Hoje tem feeeeeeesta!


–eu não vou. Quem dá uma festa no domingo? - pergunto - amanhã temos aula bem cedo, você sabia?


–é, eu sei. Mas todo mundo vai para a festa .


– não sou todo mundo. - digo com um riso pois sei que ela está vermelha pleo que eu disse


–vá se foder.


– vá você também, amiga. - digo rindo. Ela desliga o telefone na minha cara.


Alison é uma grande amiga, mas não é de uma festa que eu preciso.


Alison é a única pessoa no mundo além de mim que sabe sobre a minha paixão reprimida pelo Justin.


–Jasly , chegamos! - papai diz.


–Tchau papai - digo o abraçando de lado, ele deposita um beijo na minha testa.

Eu caminho pelo jardim, que notando bem, precisava de uns ajustes, já que tem algumas flores mortas e mal regadas.


Eu nem preciso pegar minha chave para abrir a porta, ela está aberta. Eu apenas giro a fechadura.

Meu coração gela. Eu fecho e abro meus olhos em uma sequência rápida para ver se estou realmente vendo minha mãe semi nua ali no sofá em cima sua Justin. Ele tem as mãos no abertura do seu sutiã. A porta me trai, quando eu iria sair sem ser notada, a maldita porta bate os fazendo me notar. Mamãe e Justin crescem os olhos, eu começo a andar em direção a escada.

–Jasly! - ela me chama mas eu não me importo, continuo a subir os degraus.



Como ela pôde ser tão baixa desse jeito.



Me jogo na cama, eu digo a mim mesma que não vou chorar, mas meus olhos ardem e as lágrimas caem sem pedir permissão.

Batidas na porta me faz secar as lágrimas , mas sei que meu rosto ainda está vermelho.


–Jasly, eu posso entrar? - mamãe pergunta e eu sinto raiva só de ouvi-la.


–que diferença faz , você já está aqui dentro - digo tentando deixar minha voz neutra.



Ela se senta ao meu lado na cama, eu me afasto um pouco, mas suas mãos escorrem pelo meu cabelo nos dando um contato.

–Eu sinto muito , querida- ela diz - eu sei que é difícil para você aceitar que eu namoro com um homem bem mais novo.


–homem mamãe? Que homem? Ele é um garoto que nem terminou o colegial.



–não seja tão má comigo - ela diz e eu sorrio irônica.



Eu sendo má? Ela está sendo má comigo... Só não sabe.

–você estava trasando no sofá com ele, trasando! - digo


–não sabia que voltaria hoje...


–isso é desculpa?


–Jasly...



–você pode sair do meu quarto? Por favor, sai. Não quero te ver nem ouvir sua voz. - digo .


Eu não sei se podia ter o direito de ser tão má com ela, mas de algo eu sabia, eu não podia ser ser má comigo mesma. Eu já aguento tudo isso. Eu só queria um tempo sem vê-lá .

O pensamento de voltar para a casa do papai é descartado, já que ele vai viajar, eu não posso ir com ele, já que tenho a maldita escola.



Eu me senti uma criança por passar as horas seguinte chorando baixinho.


Eu deveria esquece-lo!



Eu queria ter aqueles corações frios e calculistas , mas o meu coração é bobo e ele está apaixonado e não seria fácil mudar esse sentimento.


Quando chego na cozinha mamãe está tomando café, ela está só. Provavelmente Justin foi embora ontem. Eu não tenho nenhum contato com ela , não quero usar palavras que a fira.


–você ainda está chateada comigo? - ela pergunta e eu me mantenho calada por um tempo.


Eu pego o leite e o serial despejando em uma tigela.


–Jasly, você pode me responder? - sua voz é suplicante.


–não mamãe, eu não estou chateada. Sinto muito por ter dado uma crise ontem - digo.


Eu não quero machuca-la nem demonstrar que estou com ciúmes do namorado dela.


–quer que eu te leve ao colégio? - eu faço um não com a cabeça. O colégio fica próximo a minha casa e eu não quer forçar a barra com ela, vê-la com o Justin em casa, eu aguento, mas vê-los aos beijos na frente dos meus amigos já é demais.


Eu deixo mamãe para trás quando eu sigo andando para o colégio. Eu gosto de ir andando por dois motivos, o primeiro é porque eu gosto de andar e o segundo é que não passei na auto-escola e não quero voltar tão cedo lá.


Quando chego a entrada do colégio, vejo Justin com o grupo de retardado qual ele anda, eles fazem algum tipo de comentário, eu não posso ouvir, mas posso jurar que é sobre mim, mamãe ou todo esse relacionamento de Justin com a nossa família, já que todos me olham e riem, menos Justin.



–Jasly! - Alison me grita chamando toda a minha para ela.


–Oi - digo e sorrio leve.


–Ânimo! Como foi o fim de semana?- ela pergunta me puxando para o canto


–foi bom. Passei o fim de semana com papai e a Amy - digo


–Amy! - ela grita. Minha amiga ama a Amy, ou melhor ama as roupas e sapatos dela. - nem convida .



–desculpa, nem lembrei que gostaria de ir. Foi algo de última hora, Justin iria passar todo o fim de semana lá e eu não queria está por perto. - digo suspirando.


–Sua mãe é tão escrota - ela diz e eu a olho repreendendo.


–Não fala assim, ela gosta dele .


–você também.


–é diferente, Alison . Ele gosta dela. - por mais que me doa dizer isso, é a mais pura verdade.


– eu acho injusto - ela diz e eu rio - você é tão perfeita, dá vontade de morder, eu acho que fariam um lindo casal e sua mãe deveria arranjar um coroa para ela.


–não seja tola - digo rindo.


–Posso falar com você, Jasly? - a voz rouca de Justin aparece atrás de mim.


–não. Ela não pode, Bieber - Alison responde por mim.


–Alison, eu não sabia que você era Jasly , agora dá licença, antes que Chaz venha te agarrar pelos cabelos - Justin diz e ela dá língua para ele.


Alison e Justin se conhecem a bastante tempo, até porque ela é irmã de um dos amigos dele, eles estão sempre assim implicando um com o outro. Justin fica tão infantil do lado dela que me faz rir.


–Tudo bem, Aly ... - digo e ela sai esbarrando nele.


–ela tem algum tipo de problema. - ele diz- ér.. - sua mão esquerda vai a cabeça a cocando.

– é sobre você está transando com a minha mãe? Se for , tudo bem . - digo querendo que ele saia da minha frente.


–Tem certeza que está tudo bem em eu está namorando a sua mãe? - ele pergunta com aquela cara lisa, eu quero marca-lá toda com as minhas unhas. É CLARO QUE NÃO ESTÁ BEM, NÃO ESTÁ!


– sim. - é a única palavra que sei que não vou gaguejar quando falar.


– você é diferente comigo agora. - ele diz e eu faço com dificuldade com que meus olhos o encare.


–Justin, nós nunca nos falamos direito, como posso está sendo diferente com você?


– eu sei... Mas um tempo atrás você sorria quando me via e , agora você vira o rosto, mal me responde, poderíamos ter uma convivência boa, mas parece que você não pode me suportar.


–desculpa... Mas as vezes eu não consigo controlar a repulsa que sinto quando escuto vocês a noite .


–sinto muito.


– é, eu também.


Digo o deixando para trás, a minha cara certamente esta vermelha, sinto meus olhos arderem, mas eu controlo o choro e sigo sem olhar para trás;.



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Notas finais do capítulo

Então, alguém ?



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