Meu (quase) Irmão De Holmes Chapel escrita por OrgulhoDD


Capítulo 4
Bom dia, flor do dia


Notas iniciais do capítulo

nem tá muito grande, mas acho que ainda hoje consigo postar outro
Can't Be Tamed:
http://www.youtube.com/watch?v=sjSG6z_13-Q&feature=BFa&list=AL94UKMTqg-9BmIZ2vnXSofnDUixZK8E4d



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                Acordei com o barulho da campainha. Ainda de pijama, cabelo despenteado e cara amassada, corri para atender à campainha insistente. Olhei pela janela para ver e, droga, era Edward. Mas, que se dane, atendi daquele jeito mesmo.

                - Bom dia, flor do dia!

                Dei um sorriso amarelo.

                - O que é? – soei meio rude, eu sei, mas juro que não foi minha intenção.

                - Minha mãe me mandou convidar você e seu pai para almoçarem em casa hoje, um almoço de boas vindas – disse ele, fingindo má vontade.

                - Meu pai só chega amanhã à noite, não vai dar.

                - Então só você vai.

                - Ah, eu... – tentei encontrar uma boa desculpa, mas era sábado. Simplesmente não havia nada que eu pudesse dizer. Suspirei e ele deu um sorriso vitorioso que me desarmou.

                - Te vejo lá, rockeira.

                - Até, Cachinhos Castanhos.

                Fiquei olhando pela janela até ele atravessar a rua e entrar em casa. Olhei no relógio: oito horas da manhã. Que tipo de pessoa acorda às oito da manhã de um sábado? Fui para a cozinha para comer e para descobrir onde estava Jody. Ela havia deixado um bilhete dizendo que ia ao mercado. Tomei um banho e fui dar uma volta, conhecer a cidade. Descobri uma lanchonete estilo beira de estrada, uma apaixonante loja de CDs à moda antiga, vendendo discos de vinil e uma mais apaixonante ainda livraria. Também achei um café que me lembrava muito os pequenos restaurantes italianos. Entrei, tomei um cappuccino e voltei para casa.

                Eu realmente não estava afim de contar toda a minha história de novo, mas eu não podia recusar. Quando cheguei em casa, Jody já estava lá. Avisei-a que eu ia almoçar que eu ia almoçar no vizinho da frente e que ela podia fazer suas coisas pessoais, eu jantaria fora.

Olhei no relógio: meio-dia. Qual seria a hora do almoço na casa de Edward? Liguei a televisão: reprise de Friends. Desliguei a TV e ligule o iPod.

For those who don't know me
I can get a bit crazy
Have to get my way
24 hours a day, yep
Cuz I'm hot like that

                Can’t be tamed, Miley Cyrus. Aumentei o volume.

I go through guys like money
Flyin' out the hands
They try to change me
But they realize they can't
And every tomorrow is 
A day I never plan
If you gonna be my man understand

                Meio-dia e quinze.  Eu não ligava se eles já estariam me esperando ou não.

I can’t be tamed

I can’t be tamed

I can’t be blamed

I can’t, can’t, can’t

I can’t be tamed

                Esperei a música acabar e fui para a casa de Edward, já preparada para ser bombardeada por perguntas sobre como eram os outros países que eu morara, com o que meu pai trabalhava, onde estava minha mãe, se eu tinha irmãos... Eu devia prepara um texto respondendo a todas essas perguntas, facilitaria muito a minha vida. Toquei a campainha e a mãe dele atendeu.

                - Olá, sou Anne, mãe de Edward. Entre!

                - Com licença – sorri pouco à vontade.

                A casa parecia muito aconchegante, a escada e o chão de madeira.

                O cheiro da comida me deu um pouco de enjoo: era camarão. Primeiro, eu tenho alergia a camarão e segundo, sou vegetariana.

                - Espero que você goste do camarão, fiz uma receita especial – Anne gritou lá da cozinha – Edward, sua amiga chegou!

                Ele desceu a escada de dois em dois degraus e sorriu para mim.

                - Pensei que você não viria.

                - Sem drama, Cachos. Não precisa agir como uma criança na noite de Natal.

                Ele revirou os olhos verdes.

                - Vamos comer?

                Ao me sentar na mesa, vi a travessa gigante de camarão e purê de batatas. Anne e outra menina já estavam sentadas.

                - Você come camarão?

                Fiquei vermelha feito os camarões da mesa.

                - Eu... sou alérgica.

                - Sem problemas, Gemma pode fritar um bife para você.

                - Eu sou vegetariana, mas sem problemas, eu como o purê de batatas – fiquei mais envergonhada ainda, quase cavei um buraco no chão e me enfiei lá.

                - Edward, querido, pegue algumas berinjelas na geladeira e frite-as para Marcela.

                Preparei-me para protestar, mas Gemma não deixou.

                - Não, não, não! Você não pode comer só arroz e purê!

                - Obrigada – sorri sinceramente.

                Depois de Edward fritar as berinjelas e eu agradecer um milhão de vezes, Anne fez a pergunta.

                - Então, conte-nos sobre você.

                A pergunta que eu morria de preguiça de responder.



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Notas finais do capítulo

gostaram? espero que sim... e a música? eu adoro ela. No próximo capítulo vocês vão entender direitinho a história da Marcela, ok?



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