Eles Não Sabem...o Começo escrita por SweetBia, Nathi_Pink


Capítulo 3
Bella


Notas iniciais do capítulo

Leiam as notas finais por favor.
Boa leitura.



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No capítulo anterior …

Quando entrei em casa fui directa para o meu quarto, tirei a roupa e pus-me debaixo das mantas em roupa interior sem vontade de vestir o pijama.

Adormeci pensando naqueles olhos dourados e no seu dono que eu pensava que nunca mais veria.

Como estava enganada …

P. O. V Edward (N/B: Surpresa!)

Quem é ela?

 Esta pergunta já me torturava há horas, mais precisamente desde que a deixei em casa.

Bella …

O nome combina perfeitamente com a dona, tirando os olhos esses ai não podem ser descritos apenas como belos, mas como hipnotizantes, doces como o chocolate e é isso mesmo que eles são, um mar de chocolate onde me afoguei e que, sem ela saber, lhe salvaram a vida hoje.

Flashback on

Estava a entrar na escola, já farto de estar sem nada para fazer resolvi vir aqui ver se havia algum curso que pudesse fazer para me entreter, quando sinto alguém vir contra mim e um aroma me entrar no nariz.

Oh meu Deus, que cheiro é este?

É como se me tivesse a chamar, a pedir para que o … beba, é demasiado tentador e o humano, como a boa presa que é, veio logo contra mim, o predador.

Por reflexo prendi o humano nos meus braços, quem tivesse a ver pensaria apenas que a estava a apoiar para não cair, quando na verdade estava a impedi-la de fugir.

Olhei para baixo, para a minha presa e foi ai que me perdi.

A minha presa era na realidade uma rapariga, não prestei muita atenção no corpo nem sequer na cara, não conseguia desviar os meus olhos dos dela, eu quase posso jurar que eles eram feitos de chocolate, um chocolate profundo e hipnotizante.

Não sei por quanto tempo ficamos ali, apenas olhando um para os olhos do outro, apenas sei que deu tempo de me afogar naquele mar de chocolate e quando voltei a tona estava-me a sentir … diferente.

Comecei a afastar-me dela, demasiado confuso com este sentimento novo que estava a experimentar. O que é que se passa comigo?

Estava ainda perdido em pensamentos sobre o que se estava a passar quando ouvi uma voz melodiosa.

- Desculpe, desculpe eu vinha distraída e não o vi ai, foi sem querer, desculpe. – ela começou a falar enquanto tirava um lenço de um pacote e começava a esfregar a minha camisa.

Se eu antes estava confuso agora fiquei mais, o que raios ela estava a fazer? Até que olhei para baixo e vi que a minha camisa estava toda suja de café e ela estava a tentar limpar.

Eu tentei, sério que tentei, mas foi impossível não rir da situação, ela estava com uma cara torturada enquanto limpava a minha camisa enquanto na verdade devia era estar a fugir dali, de ao pé de mim. Segurei-lhe nos pulsos, para ver se ela parava de esfregar a minha camisa.

- Tenha calma, é só uma camisa pode-se lavar. - lá isso é verdade. - E você? Está bem?

O meu corpo é duro, ir contra mim é como ir contra uma parede, será que ela se magoou?

Espera ai, porque é que eu estou-me a preocupar? Ela é só uma humana.

Ela demorou um bocado a responder e eu comecei a ficar preocupado se ela tinha batido com a cabeça, até que ela falou.

- Sim, acho que a você ficou com a pior parte. Desculpe, é que eu com pressa e de saltos é igual a um acidente qualquer e neste caso a vítima acabou por ser você, desculpe, se quiser eu posso … comprar-lhe uma camisa nova para substituir essa.

Se ela é assim tão desastrada de saltos porque é que os usa?

- Pode parar de pedir desculpas, eu já lhe disse que está tudo bem. – assegurei-lhe sorrindo, espera sorrindo? - E não é preciso que me compre uma camisa nova, mas vou querer uma coisa em troca.

Hey não me censurem, eu apenas fiquei curioso.

- O quê? – ela perguntou um bocado receosa.

- Quero que me diga porque estava com tanta pressa?

- Estava com pressa de ir para casa, repor todo o sono que perdi antes que caia para o lado por causa do excesso de sono. – hum… acho que a resposta foi previsível afinal ela é humana e, ao contrario de mim, precisa de dormir.

Fiquei mais uma vez perdido em pensamentos, a pensar nas diferenças que existem entre a minha raça e a dela, são tantas … e em nenhuma deles os humanos nos conseguem superar, talvez apenas no facto de que eles conseguem tornar as coisas mais fáceis em um grande problema.

Reparei que ela estava a preparar-se para ir embora. Não, não pode, num ímpeto falei a primeira coisa que me veio a cabeça.

- E que tal se eu lhe der boleia (N/B: Para aqueles que podem ter ficado confusos no capitulo anterior boleia é o mesmo que carona só que é a forma de se dizer aqui em Portugal)?

Ok, eu devo estar a ficar maluco, mas esta humana deixou-me curioso, com vontade de a … conhecer. Será que vampiros podem ficar doentes?

- Porquê? Eu é que o sujei, sou eu que estou a dever um favor, não você.

Provoquei-a um bocado,

- Oh eu não estou a fazer isto por pensar que lhe devo um favor, é porque quero e também para salvar as outras pessoas na rua, não vá você contra elas também, coitadas.

Ela ergueu uma sobrancelha e pareceu ficar ofendida.

- Obrigado mas não. Eu já lhe dei demasiados problemas por um dia e você de certeza que deve ter alguém à sua espera ou algo mais importante para fazer, não quero incomodar, mas obrigado pela oferta.

- Não é incómodo nenhum e eu não tenho ninguém à minha espera e não tenho nada para fazer, muito pelo contrário, andava mesmo à procura de algo para me ocupar, por favor aceite a oferta. – falei olhando directamente para os olhos dela, pela experiência que adquiri em todos estes anos aprendi que os humanos ficavam mais fáceis de se convencer se os olhássemos nos olhos.

E com ela não foi diferente …

- Ah … se você o diz, então … eu aceito, obrigado. – ela falou atrapalhada e eu sorri.

- Vamos, o meu carro é aquele. – falei apontando para o meu volvo, agora que olho bem para ele vejo que devia tê-lo lavado, já precisa de uma limpeza.

Conduzi-a até ao carro e como manda a boa educação (ou pelo menos mandava no tempo em que nasci) abri-lhe a porta e de seguida fui para o meu lugar enquanto ela agradecia.

Foi quando liguei o carro que percebi que não sabia onde ela mora.

- Então … onde é que mora? – perguntei.

- Na Praceta das Flores, no número 3.

Ficámos envolvidos num silêncio confortável durante uns minutos até que a minha curiosidade levou a melhor e perguntei.

 - Desculpe mas pode-me dizer o seu nome?

- Isabella Swan, mas prefiro que me chamem Bella. E o seu?

- Edward Cullen. E que tal, agora que sabemos o nome um do outro, pararmos de nos tratar por você e mudar-mos para a maneira mais informal? – pedi-lhe, numa maneira de a deixar mais confortável.

- É uma boa ideia. – ela deu um sorriso de tirar o folego a qualquer um e foi ai que reparei melhor nela, não eram apenas os olhos que eram lindos, ela toda é, fazia-me lembrar um anjo, o meu anjo. O que é que eu estou a dizer? Ela não me pertence.- Nunca te tinha visto na escola.

- Oh, eu não vou lá muitas vezes, ainda não tinha certeza de que curso escolher, mas algo me diz que nos vamos cruzar mais vezes por lá agora. – agora é que tenho a certeza que tirar um curso na escola não me vai fazer mal nenhum.

- Já sabe qual vai escolher?

- Acho que sim. – pelos livros que vi na mala dela, o curso escolhido seria o de Humanidades (N/B: No Brasil o curso chama-se Humanas).

Ela sorriu e olhou pela janela, olhei também e notei que estávamos a chegar, fiquei com pena estava a gostar de estar com ela.

- Obrigado pela boleia e desculpe mais uma vez pela camisa.

- E eu volto a dizer para esquecer o assunto da camisa e obrigado eu por me ter dado o prazer da sua companhia. - falei sorrindo.

Parei o carro em frente ao prédio e ela suspirou.

Será que foi um suspiro de alivio por se ver livre de mim ou ela também está com pena de nos separar-mos? Tentei ler a sua mente para saber mas apercebi-me pela primeira vez desde que a vi, que não conseguia. A sua mente era impenetrável, como será isso possível? Eu sempre consegui ler a mente de toda a gente?

Comecei a ficar frustrado com o facto de não conseguir ouvir a mente dela quando ouvi a porta ser aberta e olhei para ela.

 - Adeus Edward. – ela disse enquanto saia.

- Até um dia destes Bella. – respondi.

Vi-a ir em direção à porta e fui embora, ainda frustrado por não conseguir ler os seus pensamentos e por não ter percebido isso antes.

Flashback off

Agora estava aqui, deitado na cama do meu apartamento que eu nem sequer sabia porque é que a tinha, a pensar nela, na humana … na Bella.

Devem-se estar a perguntar, então e o cheiro dela?

Quanto ao cheiro … bem digamos que depois de ver aqueles olhos esqueci-me, não completamente, mas em boa parte dele.


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Notas finais do capítulo

Bem, em primeiro lugar espero que tenham gostado.
Em segundo, peço mil desculpas pela demora mas as férias de verão acabaram e tive de voltar para a escola o que traduzindo significa que fiquei sem tempo e nem inspiração para escrever -.-'
Os posts agora vão ser um bocado espaçados mas como eu disse em Isabella Potter (a minha outra fic, quem la quiser passar, ler e comentar esta a vontade) nunca vou demorar mais do que 3 semanas a postar, esse vai ser o máximo, claro que não vou postar um capitulo de 3 em 3 semanas, o espaço vai ser menor.
Espero que continuem a acompanhar a fic e comente MUITO por favor. *cara de cachorro que caiu da mudança*
Bjos



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