Eles Não Sabem...o Começo escrita por SweetBia, Nathi_Pink
Notas iniciais do capítulo
Oiii
Cá estou eu de novo, graças a vocês que comentaram.
Boa leitura.
No capítulo anterior …
Hoje tinha vindo com um desses sapatos mortíferos (http://www.polyvore.com/untitled/set?id=51093997) por isso estava mais ocupada a olhar para o chão para não cair em vez de olhar em frente, por isso não vi a pessoa à minha frente apenas quando fui contra ela é que percebi que ela estava ali.
Senti braços fortes agarrar-me impedindo-me de ir parar ao chão devido ao impacto e olhei para cima, para pedir desculpas, quando me deparei com dois olhos tão dourados que mais parecia ouro líquido.
Era impossível desviar os olhos daquela imensidão dourada e quem quer que fosse o seu dono também não parecia interessado em desviar os olhos dos meus deixando-me, assim, perder-me dentro do dourado.
P. O. V. Bella
Não sei quanto tempo ficamos presos no olhar um do outro, mas como alegria de pobre dura pouco, ele começou-se a afastar.
Pisquei os olhos algumas vezes para voltar à realidade, quando teve certeza que estava equilibrada nos meus pés e já não corria o risco de cair ele largou-me, foi ai que eu notei … tinha sujado a camisa dele com o café que trazia na mão. Bolas!
- Desculpe, desculpe eu vinha distraída e não o vi ai, foi sem querer, desculpe. – desculpei-me enquanto tirava um pacote de lenços da mala e esfregava a sua camisa freneticamente tentando, pelo menos, eliminar um bocado da nódoa mas apenas estava a ficar pior. Eh eu quando estou nervosa faço figura de parva mesmo. Bela primeira impressão Bella.
Para minha surpresa ele riu-se. Sério ele riu-se, não foi imaginação minha. E agarrou nos meus pulsos obrigando-me a parar de esfregar.
- Tenha calma, é só uma camisa pode-se lavar. E você? Está bem? – ele falou, agora que reparei que ele tem uma voz rouca bem sexy, combina perfeitamente com ele.
Concentra-te Bella, ele fez-te uma pergunta, qual é que foi mesmo? Ah lembrei-me!
- Sim, acho que a você ficou com a pior parte. Desculpe, é que eu com pressa e de saltos é igual a um acidente qualquer e neste caso a vítima acabou por ser você, desculpe, se quiser eu posso … comprar-lhe uma camisa nova para substituir essa.
- Pode parar de pedir desculpas, eu já lhe disse que está tudo bem. – o estranho disse sorrindo. Será que o embate lhe fez mal ao cérebro? Quem é que em perfeito juízo fica coberto de café em público e diz que está tudo bem? – E não é preciso que me compre uma camisa nova, mas vou querer uma coisa em troca.
Ai, ai o que é que ele quererá?
- O quê? – perguntei.
- Quero que me diga porque estava com tanta pressa?
Sério? É só isso que ele quer? Porque é que não disse logo!
- Estava com pressa de ir para casa, repor todo o sono que perdi antes que caia para o lado por causa do excesso de sono. – expliquei sorrindo envergonhadamente.
Ele não disse nada, apenas pareceu ficar a pensar no assunto e a olhar para mim durante um bocado. Estava pronta para me despedir dele e dizer que tinha que me por a caminho quando ele voltou a falar.
- E que tal se eu lhe der boleia? – perguntou.
Eu ouvi bem?
- Porquê? Eu é que o sujei, sou eu que estou a dever um favor, não você.
- Oh eu não estou a fazer isto por pensar que lhe devo um favor, é porque quero e também para salvar as outras pessoas na rua, não vá você contra elas também, coitadas. – respondeu-me e eu ergui a sobrancelha.
Até parece, eu agora ia ter mais cuidado, sempre a olhar para onde vou para evitar outra colisão, um por dia chega e sobra. Mas até que a ideia de ir de carro não era nada má, assim chegaria mais depressa a casa e consequentemente à minha cama e além disso a companhia não era de desperdiçar. Mas não, não posso aceitar.
- Obrigado mas não. Eu já lhe dei demasiados problemas por um dia e você de certeza que deve ter alguém à sua espera ou algo mais importante para fazer, não quero incomodar, mas obrigado pela oferta. – disse-lhe.
- Não é incómodo nenhum e eu não tenho ninguém à minha espera e não tenho nada para fazer, muito pelo contrário, andava mesmo à procura de algo para me ocupar, por favor aceite a oferta. – ele falou olhando directamente nos meus olhos fazendo com que fosse impossível recusar qualquer proposta vinda do dono daqueles olhos hipnotizantes.
- Ah … se você o diz, então … eu aceito, obrigado. – falei atrapalhada por ainda estar presa naqueles olhar dourado.
Ele sorriu.
- Vamos, o meu carro é aquele. – falou apontando para um volvo prata reluzente.
Uau mas tudo neste homem é assim, bonito? Até o carro.
Ele conduziu-me até lá mas surpreendeu-me não entrando logo para o seu lugar e abrindo a minha porta. Além de bonito é cavalheiro.
Agradeci-lhe e entrei, segundos depois ele já estava ao meu lado ligando o carro.
- Então … onde é que mora? – perguntou.
- Na Praceta das Flores, no número 3. – Praceta das Flores, ainda acho que foi o nome do sítio que mais convenceu a minha mãe quando viemos ver casas.
Ficámos em silêncio durante uns minutos até que ele voltou a falar.
- Desculpe mas pode-me dizer o seu nome?
- Isabella Swan, mas prefiro que me chamem Bella. E o seu?
- Edward Cullen. E que tal, agora que sabemos o nome um do outro, pararmos de nos tratar por você e mudar-mos para a maneira mais informal? (N/B: Aqui em Portugal, ao contrário do Brasil, as pessoas tratam-se por tu porque tratar uma pessoa por você é a maneira formal de se falar)
- É uma boa ideia. – sorri.- Nunca te tinha visto na escola. – comentei.
- Oh, eu não vou lá muitas vezes, ainda não tinha certeza de que curso escolher, mas algo me diz que nos vamos cruzar mais vezes por lá agora.
- Já sabe qual vai escolher? – perguntei.
- Acho que sim.
Sorri e notei que já estávamos a chegar, a distância de minha casa à escola não era grande.
- Obrigado pela boleia e desculpe mais uma vez pela camisa.
- E eu volto a dizer para esquecer o assunto da camisa e obrigado eu por me ter dado o prazer da sua companhia. – ele sorriu.
Parou o carro enfrente a porta do prédio e eu suspirei, teria que o deixar agora.
- Adeus Edward. – disse enquanto saia.
- Até um dia destes Bella.
Foi a última coisa que ouvi, fechei a porta e fui até ao prédio enquanto ele se ia embora.
Antes de entrar olhei mais uma vez para o carro dele.
Quando entrei em casa fui directa para o meu quarto, tirei a roupa e pus-me debaixo das mantas em roupa interior sem vontade de vestir o pijama.
Adormeci pensando naqueles olhos dourados e no seu dono que eu pensava que nunca mais veria.
Como estava enganada …
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Bjos e até ao próximo.