New Legends - Cavaleiros do Zodíaco escrita por Phoenix M Marques W MWU 27


Capítulo 99
Guerreiros Deuses vs. Cavaleiros!! A batalha pelas suas vidas


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal!
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Matt de Fênix chega para acudir Rina e assume a batalha. Nota-se que ele e o Guerreiro Deus harpista desenvolvem, ao longo da luta, um forte ódio um pelo outro.



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O sol finalmente brilhou por completo, ou tão completo como era possível em Asgard, naquele instante na terra do norte. Rina reparou que o cabelo de Mime era ruivo, e não louro como ela havia julgado anteriormente. Mas isso pouco ajudou a suavizar a situação.

Matt e Mime se encaravam, esperando. Mime se recuperara do susto e observava Matt com desprezo, como se perguntasse como ele ousava olhar para o Guerreiro Deus.

— Mas então, vocês são só amigos – falou Mime por fim. – Os últimos cavaleiros de Fênix e de Andrômeda que eu conhecia eram irmãos.

— É como se fôssemos – retrucou Matt -, mas não é da sua conta. Vai me entregar a safira de Odin?

Algo nos olhos de Matt sugeria que ele já sabia a resposta.

— Não – respondeu Mime. – Terá de me vencer. O que acho... Improvável.

Se Mime estava tentando provocar Matt, quase conseguiu; mas nos últimos meses o Cavaleiro de Fênix havia adquirido um sangue de barata.

— Você fala demais – interpôs Matt. – Não sou muito fã de música clássica, muito menos da sua. Ouvi sua “canção” quando estava tentando matar Rina.

Mime bufou. Parecia que Matt finalmente conquistara o ódio do Guerreiro Deus.

— Vamos ver o que você acha da minha música – disse Mime – depois disso!

Mime passou a mão agilmente sobre as cordas da harpa; as cordas se alargaram e dispararam na direção de Matt, mas o cavaleiro simplesmente saltou sobre elas e lançou suas penas em forma de shuriken contra elas, mas as finas cordas do réquiem estavam preparadas: algumas voltaram para o instrumento, mas a maioria rebateu as penas de volta para Matt. Uma arranhou o rosto do cavaleiro.

Matt passou a mão pelo ferimento e grunhiu.

— OK, você é bom – admitiu ele, erguendo os olhos para o outro. – Minha vez. AVE FÊNIX!!

As chamas de Matt voaram de encontro a Mime, mas o Guerreiro Deus era ágil: saiu do alvo de Matt em tempo, e o cavaleiro mal havia localizado seu oponente quando Mime agitou seu réquiem, e as cordas se esticaram e se enroscaram em Matt.

— Minha música poderá parecer mais atraente aos seus ouvidos agora, Fênix – disse Mime – pois será a canção que irá te enviar ao céu! RÉQUIEM DE CORDAS!!

Mime pôs-se a tocar a mesma canção que usara quando prendera Rina. A garota observava, enfraquecida, o Guerreiro Deus tocando suavemente e tenebrosamente o réquiem. Matt estava sendo apertado pelas cordas, mas o cavaleiro de Fênix não parecia desesperado; continuava olhando duramente para Mime.

Então as cordas de Mime pegaram fogo no meio da canção, antes sequer de Mime começar a agitar os dedos com mais agilidade, e Matt se viu solto.

— Você é que é o ingênuo aqui, Mime! – bradou Matt. – Eu estava prestando atenção quando você estava sufocando a Rina, sabe? Seu golpe não é novidade para mim...

— Ei! – exclamou Rina com a voz fraca, ainda tentando se erguer. – Então foi por isso que você não me tirou das cordas antes? Eu estava quase morrendo, sabe?

— Desculpe! Mas era isso ou nós dois íamos pelos ares! – disse Matt, tentando se explicar.

— Chega! – bradou Mime, mas antes que pudesse fazer qualquer coisa, antes que suas cordas pudessem se reorganizar, Matt jogou uma bola de neve na cara dele.

Parecia algo estúpido para se fazer numa batalha, mas Matt conseguiu distrair Mime por tempo suficiente. Quando o Guerreiro Deus afastou a neve do rosto, Matt já estava bem na frente dele.

GOLPE FANTASMA DE FÊNIX!!

O que quer que Mime fosse fazer, não conseguiu executar no momento. O golpe de Matt paralisou-o onde estava.

— Você não me parece tão maligno – declarou Matt para o inimigo paralisado. – O que te incomoda tanto aí dentro?

Matt se concentrou, e veio a sua mente a imagem de um guerreiro velho e forte, que tentava ensinar táticas de combate a um garotinho ruivo. O garoto relutava em seguir as instruções do velho, que batia no garoto para força-lo a seguir à risca o treinamento.

Mime parecia estar vendo a mesma coisa, porque seu olhar se encheu de fúria e ele se libertou do Golpe Fantasma, atirando Matt para o chão.

— Meu pai, Folkien! – bradou ele para o vento. – Ora, não preciso que alguém me faça remoer o passado! Sei muito bem qual é a minha função atual!

— Rastejar atrás de Hades? – indagou Matt, provocador, se levantando. – O que seu pai diria de você? O que Odin, seu deus, pensaria de você? Não vê que está envergonhando ambos?

— Não se meta, Fênix!! – exclamou Mime, ainda mais furioso. – Meu pai nunca foi honesto comigo em vida! Agora está morto! E Odin e Atena serão subjugados por Hades! E eu ficarei com a glória, Fênix! Algo muito mais atraente do que ficar apodrecendo no submundo enquanto outros caem na graça dos deuses!

— Se é assim que você pensa – suspirou Matt, por fim -, então não tenho escolha senão lutar contra você.

— É o que estou esperando!

Mime passou a mão pelo réquiem mais uma vez; Matt cortou os fios com as penas de fênix, mas Mime não queria envolvê-lo com os fios. O Guerreiro Deus disparou novamente suas rajadas de luz contra Matt; o cavaleiro, pego de surpresa, conseguiu se esquivar graças à experiência que tinha com golpes à velocidade da luz, mas o simples movimento da luz do réquiem bastou para queimar algumas partes da armadura de Fênix.

— Meus Raios de Luz irão pulverizá-lo, Fênix – disse Mime. – Teve sorte dessa vez, mas agora vou lançar meus Raios com tamanha velocidade que você vai morrer rapidamente, sem sentir!

— Veremos – retrucou Matt. – Já vi golpes na velocidade da luz mais rápidos do que esse seu raio.

Isso foi o bastante para Mime atingir o ápice de sua fúria. Ele agitou o réquiem rapidamente e berrou ao mesmo tempo que Matt.

RAIOS DE LUZ!!

AVE FÊNIX!!

Os dois golpes encheram o local com uma luz intensa. Rina se levantou, por fim, e virou-se para não ficar cega com tanta luz, conseguindo se apoiar numa rocha, pois ainda estava bastante machucada.

O fogo da fênix se sobrepôs aos raios luminosos de Benetnasch. O réquiem de Mime se partiu, e o guerreiro menestrel caiu para frente, sua robe divina arrebentando-se. Mas Matt também foi atingido; os raios de Mime ainda conseguiram queimá-lo, desta vez com mais intensidade, e sua armadura também se rachou em alguns pontos. O cavaleiro de Fênix caiu de bruços no solo congelado assim como seu oponente.

Quando a luz cessou, Rina se ergueu da rocha e contemplou a cena. Os dois combatentes caídos no chão de neve, de lados opostos. Algo escorria de Mime, mas não era sangue. Era algo meio líquido e meio gasoso, negro, um cosmo maléfico.

— Fênix – a voz de Mime não continha mais fúria, apenas tristeza. – Uma vez, Ikki me derrotou e eu indaguei se ele e eu não poderíamos ser irmãos numa outra vida. Sentia falta do carinho das pessoas. Se você sair vivo de Asgard, e tenho a impressão de que vai conseguir, quando encontrar seu mestre, diga que eu lhe mandei um abraço.

Mime suspirou pela última vez. Foi como se a energia cósmica maligna do deus dos mortos se extinguisse nele. Rina se voltou para Matt, caído na neve.

— Ei, você está bem? – perguntou ela.

— Não se preocupe comigo. Vou ficar bem – garantiu ele, a voz embargada por causa das palavras de Mime. – Vá depressa. Pegue a safira de Odin. Não temos muito tempo!

Ela deixou o amigo encerrado na neve, preocupada, e tirou da armadura de Benetnasch a safira de Odin. Saiu correndo, e não demorou muito para avistar o palácio Valhalla à sua frente.


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Notas finais do capítulo

Revisão concluída em 04.03.2023



Segunda revisão em 21.07.2023


Terceira revisão em 29.12.2023



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