New Legends - Cavaleiros do Zodíaco escrita por Phoenix M Marques W MWU 27


Capítulo 4
A família de cavaleiros


Notas iniciais do capítulo

Pessoal eu já tinha postado esse capitulo mas decidi colocá-lo de novo.


Os cavaleiros de Bronze que pertencem à mesma família comentam suas expectativas sobre o evento-teste da Fundação Graad.



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Matt de Fênix e Gustavo de Dragão estavam terminando uma emocionante partida de Uno em seu quarto.

— Aha! E o grande Gustavo vence mais uma. Não adianta, Matt, você nunca vencerá meus combos!

— Ainda descubro seus meios de trapacear sem que eu perceba. – Matt rangeu os dentes e embaralhou duramente as cartas para guardá-las. Sentado no chão com o primo, ele recebia as cartas de Gustavo. – Você ainda não viu minhas técnicas, priminho. Se tivesse visto, teria mais cuidado ao jogar contra mim.

— Ihhh, tanto mistério hein...! Quero ver se quando você estiver no evento amanhã vai mostrar todas essas técnicas ocultas no ringue – disse Gustavo.

— Gustavo. Você nem ao menos sabe se vai ter de enfrentar alguém nesse evento – argumentou Matt.

Gustavo se levantou e largou-se na cama.

— Ah, Matt, me poupe! Está mais do que óbvio de que será uma versão do UFC com Cavaleiros do Zodíaco. O velhote não me enganou! Esteja certo, primo! Eu não hei de estar enganado.

Matt terminou de guardar o jogo e se levantou, mas não se deitou.

— Esse treinamento realmente mudou você, Gustavo. Está muito confiante e, além disso, está falando palavras razoavelmente bonitas.

Gustavo fez uma careta. Matt bufou e foi em direção à porta.

— Ei, aonde vai? – indagou o primo.

— Vou tomar um ar – disse Matt -, e ver se o velhote consegue me pegar.

...

...

Em outro quarto da mansão, Thiago, Betinho, Elias, Cícero e Jonathan se preparavam para dormir. Tinham disputado um carteado até então, quando Betinho tirou a maior pontuação em três partidas e decidiram parar a disputa por ali.

— Será uma pena ter que enfrentar vocês – comentou Thiago.

Os outros quatro o encararam.

— Por que, Thiago? – desdenhou Elias. – Já está com receio de perder?

Thiago limitou-se a rir.

— Ou ele está apenas confiante demais – sugeriu Cícero -, e está contando com uma vitória sobre cada um de nós antes sequer do evento começar.

— Aliás, como vocês podem ter tanta certeza de que nós vamos ter que nos enfrentar nesse evento? – indagou Betinho.

— Só quem está achando isso são Thiago e Jonathan – retrucou Elias, acusador.

Jonathan sentou-se na cama e olhou para os colegas de quarto.

— Ora, de que outra maneira o senhor Tatsumi iria querer nos testar? Passamos sete anos treinando para nos tornarmos Cavaleiros. Nada mais certo do que mostrarmos nossas habilidades adquiridas em combates uns contra os outros, uma vez que pertencemos à mesma patente. Teoricamente, estamos no mesmo nível.

— Teoricamente – Thiago havia parado de rir e estava atento à conversa. – Que bom que se lembrou desse detalhe, Jonathan. Assim não terei que pedir desculpas quando derrotá-lo.

— Seu cagão, não pense que vai entrar nesse evento já como vencedor! – bradou Jonathan. – Esqueceu-se de que treinamos juntos?

— Por um curto tempo – disse Thiago. – Você não viu minha essência do cosmo, ainda.

— Ei, não quero interromper a conversa dos gênios – interpôs Elias. – Mas acho que, antes de pensarmos em nos enfrentarmos, devíamos levar em consideração os outros cavaleiros.

Os outros quatro olharam ao mesmo tempo para Elias.

— Não tinha pensado nisso. – Betinho coçou a cabeça.

— Vejamos, do nosso lado, temos Pégaso, Urso, Lionet, Lobo e Cisne – disse Cícero. – Os outros são Dragão, Hidra, Andrômeda, Unicórnio e Fênix.

— Como sabe disso? – quis saber Elias.

— Estava escrito nas urnas das armaduras deles, assim como nas nossas – Cícero revirou os olhos. – Pessoalmente, eu fiquei com medo do Fênix. Ele não passa uma energia positiva.

— Já o Dragão é confiante demais. – Elias franziu o cenho. – Parece até o Thiago.

— Hm – fez Thiago, com cara de quem está pensando se realmente vale a pena dizer o que está pensando. – Acho que o Unicórnio pode ser muito ágil.

— Sobram Hidra e Andrômeda – disse Betinho. – A garota é a Andrômeda, certo? Ela não deu a impressão de fragilidade excessiva?

— Isso pode ser apenas para garantir que o público simpatize com ela – comentou Thiago.

— Isso é tão Jogos Vorazes... – disse Betinho. – Ela devia passar uma imagem animada se quisesse ganhar o público.

— Para isso nós já temos Thiago, Jonathan e o Dragão – disse Cícero. – O público vai querer alguém com uma trajetória sofrida, Betinho. Isso aumenta o valor da vitória.

— Talvez por ela for a única mulher, ela esteja meio fragilizada – afirmou Jonathan. – Mas vai que isso é apenas um disfarce?

— Vocês não falaram do garoto de Hidra, ainda – observou Elias.

Thiago abafou o riso.

— Ele é um garotinho! Viu o tamanho dele? Até o Betinho vence ele.

— Ei!

— Que foi, maninho? Se não me engano, você é o menos alto dos cinco.

— Na verdade, Thiago, você e o seu irmão têm a mesma altura – declarou Jonathan.

Thiago calou-se no mesmo instante. Cícero, Betinho e Elias desataram a rir. Com receio de que Tatsumi viesse reclamar do barulho que eles faziam, eles resolveram se preparar para dormir.

— Já imaginaram se Gildson estivesse aqui? – perguntou Elias de supetão.

A pergunta pegou os outros quatro desprevenidos.

— Olhe, prefiro nem pensar no que Gildson faria com alguns desses cavaleiros – afirmou Cícero, parecendo preocupado.

— Certamente. Ele esmagaria o Hidra; retalharia o Dragão e o Unicórnio; arrancaria o couro do Fênix e... – Thiago hesitou. – No mínimo, ele varreria  chão com a Andrômeda.

— Credo! – fez Betinho, jogando-se na cama. – OK, não vamos imaginar o que Gildson faria ou deixaria de fazer contra algum cavaleiro. Apenas durmam.

— Foi só uma sugestão – disse Elias em tom de desculpa.

Thiago e Betinho ficaram em camas ao lado uma da outra. O cavaleiro de Cisne tocou de leve no ombro do irmão.

— Ei, antes de esse evento começar, só quero que você saiba – começou Thiago. – Se tivermos que nos enfrentar, eu e você, que seja numa final. Assim eles verão o potencial dos filhos de Berto de Coroa Boreal ao máximo.

— Pode apostar – concordou Betinho.

— E lembre-se: Pégaso e Cisne, dois amigos fiéis numa batalha, certo?

— Certo. Mas se vou ter que te enfrentar, talvez eu deixe isso de lado por alguns minutos.

Thiago riu de leve, enquanto o irmão batia de leve em seu ombro.


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Notas finais do capítulo

Obrigado pela leitura.



Revisão em 01.02.2024



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