E seu guardião era Luiz do Som. Segurava sua fiel guitarra, sua principal arma.

— Aqui é o ponto final, Cavaleiros de Bronze! – disse ele. – GUITARRA ENSURDECEDORA!

Ele dedilhou furiosamente seu instrumento, preenchendo o ar com suas notas musicais. O som da guitarra paralisou temporariamente os Cavaleiros de Bronze; porém, Betinho ignorou a música e atacou:

— METEORO DE PÉGASO!

Luiz desfez a música da guitarra para se defender: criou uma barreira de som com as cordas da guitarra e se defendeu dos punhos na velocidade da luz do Cavaleiro de Pégaso.

— É a mesma técnica que ele usou no Brasil! – disse Betinho. – METEORO...

— É inútil! – disse Luiz. – Já sei como bloquear seus Meteoros! Aprendi a me desviar deles depois que nos enfrentamos no Brasil!

— O Meteoro não é minha única técnica! – disse Betinho. – Você consegue desviar de inúmeros socos; mas, consegue o mesmo com um soco com potência de muitos socos?

— Hein? – perguntou Luiz.

— COMETA DE PÉGASO! - Betinho partiu para cima do adversário com o punho estendido e coberto pela luz, voando como uma estrela cadente.

O Cometa de Pégaso superou a barreira de som da guitarra e golpeou Luiz; o Cavaleiro de Aço também fugiu, sumindo numa cortina de fumaça. Betinho abriu o jarro e tirou um dos tridentes.

— A primeira arma! – disse ele. Isabella pôs o tridente na urna.

Seguiram em frente; encontraram outro jarro, mas Jota de Radar surgiu na frente deles.

— ONDAS DE RAIOS GAMA! – disse ele, lançando suas grandes faíscas de raio, mas Gustavo contra-atacou:

— DRAGÃO VOADOR! - Gustavo convocou as águas do subsolo e atirou-as contra Jota.

Os dois golpes explodiram no ar; Jota atacou de novo:

— ONDAS DE RAIOS JOTA! - dessa vez lançou com seus disparadores enormes ondas de choque tingidas de cor verde.

Esse golpe foi mais forte que o anterior; porém, Gustavo resistiu devido ao Escudo do Dragão e atacou:

— CÓLERA DO DRAGÃO! - ele reaproveitou as águas convocadas pelo golpe anterior e lançou um enorme turbilhão de água na forma de um dragão oriental.

O golpe derrubou Jota, que fugiu; Gustavo abriu o jarro e tirou o segundo tridente. Seguiram em frente e viram outro jarro; o guardião, desta vez, era Fidelis de Rocha.

— Aqui é o fim pra vocês, Cavaleiros de Bronze! – disse ele; havia ódio amplificado em seus olhos, e em seu ataque: - FORMAÇÃO ROCHOSA!

Ele lançou microchips pelas rochas em torno deles e comandou-as para atacar os Cavaleiros de Bronze. Thiago de Cisne recebeu o golpe, postando-se na frente de seus amigos, mas protegeu-se com seu escudo; então atacou:

— PÓ DE DIAMANTE!

O Pó de Diamante congelou as rochas da Formação Rochosa; vendo Fidelis indefeso, Thiago atacou de novo:

— TROVÃO AURORA, ATAQUE!

O golpe jogou Fidelis longe; ele fugiu, lançando um último olhar de hostilidade aos Cavaleiros, especialmente para o cavaleiro de Cisne, em seguida sumindo na habitual cortina de fumaça; e Thiago abriu o jarro, tirando uma das espadas da Libra.

— Faltam nove armas – disse Matt. – Vamos, em frente até os Cavaleiros de Aço forem completamente derrotados!

— VAMOS! – disseram os outros cinco; e eles foram em frente. E de novo nenhum deles notou o estranho raio de luz prateada que cruzava o céu como uma estrela cadente, apesar do brilho do sol.

Encontraram outro jarro, porém...