New Legends - Cavaleiros do Zodíaco escrita por Phoenix M Marques W MWU 27


Capítulo 105
A armadura de Odin


Notas iniciais do capítulo

Com Rina e Thiago extenuados, Matt, Betinho e Gustavo se alternam no confronto com Siegfried. Quando o Guerreiro Deus recebe uma carga a mais de poder cósmico por intermédio de Hades, Betinho de Pégaso toma a Armadura divina de Odin para usa-la contra o guerreiro lendário.



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Gustavo encarava Siegfried. Matt e Betinho o rodeavam, esperando, até que veio o sinal.

O cavaleiro de Dragão avançou para o oponente. Seus amigos o acompanharam. O Guerreiro invencível viu-se cercado, sem grandes chances de se defender de todos os inimigos ao mesmo tempo.

METEORO DE PÉGASO!!

CÓLERA DO DRAGÃO!!

Siegfried tentou se esquivar dos dois golpes para atingir Matt, mas mordeu a isca do jeito que Gustavo queria.

GOLPE FANTASMA DE FÊNIX!!

O Guerreiro Deus ficou paralisado. Pego de surpresa, ficou um alvo fácil para os cavaleiros de Pégaso e Dragão.

Betinho atingiu-o de todas as maneiras possíveis, mas não encontrou o ponto fraco de Siegfried. O Guerreiro se livrou da imobilização de Fênix, certo de que os cavaleiros haviam falhado, mas o golpe de Gustavo veio certeiro no coração dele.

— Não...! – exclamou o Guerreiro Deus, esticando o punho.

O golpe de Dragão conseguiu se atrasar aos de Pégaso. Siegfried estava ofegando. Porém, ao mesmo tempo em que havia sido atingido, conseguiu acertar o ponto fraco de Gustavo: também o coração, que o golpe “Cólera do Dragão” deixava desprotegido por um milésimo de segundo ao ser executado.

Os dois caíram ao mesmo tempo: Siegfried aos pés de Betinho, e Gustavo aos pés de seu primo.

— Gustavo!

Matt segurou-o, evitando que batesse no chão. Ele respirava com dificuldade.

— Não! Isabella, me ajude! – pediu ele, e ela se arrastou até onde eles estavam. Isabella pôs as mãos sobre o peito de Gustavo, e começou a fazer pressão sobre o peito dele, como uma médica tentando reanimar um paciente desacordado. As mãos dela começaram a brilhar, tentando aplicar seu poder de cura no garoto.

— Não sei se vou conseguir – disse ela, alarmada. – A habilidade de cura da armadura de Taça tem um tempo enorme de recarga. Não sei se consigo usá-la adequadamente agora, depois de ter usado quase toda a carga disponível em todos vocês agora há pouco na floresta e no palácio.

Entrementes, Betinho tentara pegar a safira de Odin, mas Siegfried, persistente, segurou-lhe o pé.

— Posso deixá-lo manco agora mesmo – murmurou ele. – Você não pegaria a safira de Odin.

— Mesmo que fizesse isso, você está morrendo – retrucou Betinho. – Meus amigos poderiam vir pegar a safira de qualquer jeito. O que está esperando, então?

— Por que está me enfrentando? – indagou Siegfried. – A Terra é assim tão importante para você?

— É o nosso lar. Onde tenho meus amigos. Só isso importa.

A mão de Siegfried amoleceu e largou o pé do cavaleiro. Hesitante, ele arrancou da armadura a safira brilhante, e estendeu-a para Betinho.

— Tome. Faça o que tem de fazer, Pégaso. Salve Asgard e o seu mundo.

Betinho de Pégaso apanhou a safira da mão de Siegfried. Quando as mãos deles se separaram, o Guerreiro Deus suspirou, e sua mão bateu no solo.

Enquanto isso, graças ao esforço de Bella, Gustavo conseguia respirar normalmente, mas ainda estava abatido, deitado entre ela e Matt. Rina e Thiago observavam o processo de pé.

— Que loucura! – exclamou Thiago ao ver a respiração do amigo se estabilizar. – Você não pensou que isso podia acontecer?

— Claro que pensei – afirmou Gustavo. – Senão, não teria feito. Mesmo com as consequências que aquilo pudesse ter...

— Seu idiota! – disse Matt. – Não podemos deixar o nome da nossa família sumir assim.

— Pessoal! – Betinho se juntou ao grupo. – As safiras de Odin. Conseguimos todas.

Ele mostrou a safira de Dubhe, e os outros mostraram as demais safiras. As pedrinhas brilharam juntas, e um cosmo forte emanava delas.

O altar de Asgard, próximo de Hilda, também emitiu um brilho intenso. Betinho reparou que havia sete espaços redondos no altar.

— Me deem as safiras – pediu. – Acho que sei o que fazer.

Seus amigos obedeceram, e ele foi com as sete safiras até o altar.

Mal ele havia chegado, outra energia cósmica cobriu o lugar, e se concentrou no corpo inerte de Siegfried. Este emitiu um brilho negro e se ergueu como um morto se levantando do túmulo. Sua armadura ficou completamente negra.

O cosmo de Hades envolveu o Guerreiro Deus, que se voltou para onde Betinho estava.

Ele se encolheu, apavorado, mas Siegfried foi segurado por trás por Matt. O Guerreiro Deus se irritou e o empurrou para afastá-lo, mas Thiago de Cisne veio em socorro do amigo e cercou o oponente com seu ar congelado.

Os três lutavam, e Betinho se concentrou no altar. Colocou as safiras na ordem em que os Guerreiros Deuses haviam aparecido: Thor, Fenrir, Hagen, Mime, Alberich, Shido e Siegfried – as estrelas da Ursa Menor...

As pedras brilharam com mais intensidade ao se juntarem ao altar, que ficou encoberto por uma luz branca ofuscante. O cavaleiro cobriu os olhos para não se cegar.

A luz cessou. Betinho olhou e viu que o altar havia sumido: em seu lugar havia uma armadura azul-prateada, com as safiras alinhadas no cinturão.

Um baque surdo atrás dele o fez se virar. Siegfried havia lançado Thiago e Matt ao chão, e voltava-se para o Pégaso.

Este olhou para Gustavo, estirado no chão, que sorriu.

— Agora é com você, Betinho. Use a armadura de Odin...!


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