New Legends - Cavaleiros do Zodíaco escrita por Phoenix M Marques W MWU 27
Notas iniciais do capítulo
Hoje dia 25.01.2015 completo 20 anos, e como presente deixo mais um capítulo para vocês.
Diante deles, surge o último adversário, o Guerreiro Deus Siegfried de Dubhe. Os cinco cavaleiros de Bronze se revezam para enfrenta-lo, visto que ele apresenta uma força maior do que seus predecessores.
Ouviram passos atrás deles, mas eram apenas Thiago, Betinho e Gustavo.
— Ei, chegamos! – exclamou Gustavo, como se ninguém tivesse notado.
— Ótimo. Mostrem as safiras – disse Rina.
Gustavo entregou uma das safiras a Bella. Todos agora tinham em mãos uma safira de Odin cada um.
— Seis de sete – refletiu Betinho. – Só resta uma safira e um Guerreiro Deus.
— Vamos depressa – disse Thiago. – Pelo que Alberich disse, Hilda está presa numa Couraça Ametista e tem pouco tempo de vida.
Ninguém precisou repetir a mensagem. Os cavaleiros de Atena se dirigiram para dentro do palácio.
Atravessaram a fortaleza e avistaram o templo externo do deus Odin. Uma enorme estátua do Senhor do Norte se erguia sobre o altar.
Hilda de Polaris estava paralisada dentro da Couraça Ametista, com as vestes de representante da terra sagrada do norte congeladas, as mãos esticadas para os lados, a boca aberta como num grito. Um Guerreiro Deus de armadura roxa e negra contemplava a figura.
Os cavaleiros se aproximaram, e o Guerreiro se virou.
Era louro, com belos olhos azuis, e uma expressão fria e tenebrosa no rosto.
— Argh – exclamou Rina baixinho. – Esse cara parece bicha.
— Modos, garota – retrucou o homem. – Está diante do templo de Odin. Deve mostrar o máximo de respeito. Sou Siegfried de Dubhe, a estrela Alfa.
— Como se você se importasse com o fato de uma pessoa mostrar ou não respeito por Odin. – Thiago apontou, acusador, para Siegfried. – Você mesmo quer derrubar esse altar e essa estátua a serviço de Hades.
— O povo de Asgard está sofrendo – disse Bella. – Odin quer mostrar compaixão por seu povo, e Atena está disposta a ajudá-lo nisso, Guerreiro Deus, uma vez que você não está.
— Estamos prontos para te vencer, Dubhe – declarou Betinho. – Afinal, vencemos todos os seus colegas. E estamos em maior número.
Siegfried sorriu.
— Eu sou bem diferente de meus colegas. Logo vocês verão o porquê. Mesmo que todos vocês me enfrentem ao mesmo tempo, não serão páreos para mim.
— Vamos tirar a prova – disse Betinho. – Eu, Pégaso, lhe enfrentarei, Siegfried.
— Será um prazer enfrentá-lo, Pégaso. – Siegfried juntou as mãos. – Já houve um cavaleiro de Pégaso que me deu muito trabalho.
Siegfried e Betinho se afastaram de Hilda e se encararam.
— METEORO DE PÉGASO!! – disse o cavaleiro.
O Guerreiro Deus deixou o tronco desprotegido, deixando os golpes de Betinho acertaram-no; então, levantou os braços e estufou o peitoral.
O vento nórdico voltou-se contra o Pégaso, como se todos os meteoros lançados se voltassem contra o cavaleiro. Betinho foi lançado longe.
— Meu cosmo é superior, Pégaso! – bradou Siegfried. – Não há contestação!
Betinho massageou o peito, atordoado.
— Agora eu me lembro – disse Rina. – Siegfried era um guerreiro nórdico que derrotou um terrível dragão e se banhou com o sangue dele. O sangue do dragão fez dele um herói invencível.
— Siegfried! – exclamou Thiago. – Então você é o herói imortal da lenda nórdica! Não é possível.
— Sem dúvida é – replicou o Guerreiro Deus. – É inútil que lutem contra mim. Jamais vencerão.
— Veremos então quem se sai melhor num duelo equivalente. – Matt se adiantou. – Se você não morre, então estamos quites. Seu senhor dos mortos não quer me ver por perto. Sou o cavaleiro de Fênix!
Siegfried ergueu os olhos, parecendo impressionado, para o rapaz.
— Um desafio. Eu o enfrentarei, Fênix.
Matt avançou:
— AVE FÊNIX!!
Seu turbilhão de chamas foi de encontro ao inimigo, mas Siegfried não esboçou sinal de preocupação. O fogo passou por ele sem o incomodar.
— Acabou? Minha vez. – Ele sorriu perigosamente. – ESPADA DE ODIN!!
Seu golpe perfurador foi tão rápido que conseguiu decepar algumas penas de fênix de Matt, mas o cavaleiro estava atento e se esquivou.
Mas Siegfried não ia desistir.
— VENDAVAL DO DRAGÃO!!
Desta vez Matt não conseguiu desviar. Foi arrastado pelo tufão e erguido no ar uns cinco metros, antes de cair ao lado de Betinho.
— Matt! – gritou Bella.
— Ei cara! – Betinho acudiu o amigo quando ele caiu. – Tá bem?
— Bem, bem, bem, não estou... Mesmo. – Matt grunhiu enquanto se erguia.
— Teve sorte de eu ser misericordioso, Fênix – debochou Dubhe. – Senão, você e Pégaso já não estariam mais entre nós.
— Você parece durão demais. – Gustavo andou até ficar entre os amigos e Siegfried. – Vamos resolver isso de Dragão para Dragão. OK?
Siegfried olhou Gustavo de cima a baixo.
— Não sei por que eu veria motivo para te enxergar como um igual, mas vou ver do que você é capaz.
Nem bem ele havia terminado de falar, o cavaleiro avançou sobre ele.
Pela primeira vez, o herói lendário estava desatento: Gustavo segurou seus braços, forçando-o para trás. Mas Siegfried conseguiu voltar ao páreo e passou a forçar o oponente.
Felizmente, Gustavo esperava aquilo. Largou Siegfried e chutou-o em um lugar específico do peito.
O Guerreiro Deus gemeu de dor por um instante, mas logo se voltou contra o cavaleiro, que não hesitou.
— CÓLERA DO DRAGÃO!!
— VENDAVAL DO DRAGÃO!!
Os dois golpes se chocaram, mas o vento do golpe da estrela Alfa foi mais forte e forçou Gustavo a recuar. Mas o cavaleiro de Dragão tinha ido mais longe do que esperava.
— Um ponto fraco! – informou com um brilho nos olhos aos amigos. – Ele tem um ponto fraco...
Mas Siegfried foi ágil e golpeou Gustavo no abdômen, atirando-o perto de Betinho e de Matt.
Porém, para atacar Gustavo, ele deixou a retaguarda sem defesa, e Rina lançou a corrente e prendeu-o pelos pés; Thiago se aproveitou e avançou contra o oponente:
— TROVÃO AURORA ATAQUE!!
Mas ele não conseguiu precisar o ponto fraco que Gustavo havia descoberto, e o ar frio não afetou o guerreiro de Dubhe. Siegfried se irritou e jogou as correntes para longe, lançando Thiago e Rina ao chão.
— É essa a força de um herói... – murmurou Thiago. – Parece mais a de um deus.
— É essa a força de um cavaleiro? – exclamou Siegfried. – Parece mais a de um verme!
Ele observava, imponente, os cavaleiros agonizantes. Hilda ficava mais pálida a cada instante.
— Ele tem um ponto fraco. – Era tudo que Gustavo conseguia exclamar, amparado por Betinho e Matt. – Tem um jeito de vencê-lo.
— Guga... – começou Matt. – Não pense em fazer alguma besteira.
— Confiem em mim – insistiu Gustavo. – Vai dar certo. Só temos de agir juntos.
Matt e Betinho ergueram-no, e os três encararam Siegfried.
— É com você, cara – disse Betinho a Gustavo, incentivador. – Estamos prontos.
E o Dragão, ladeado por Pégaso e Fênix, encarou duramente o Guerreiro Deus de Asgard.
— Chegou sua hora, Siegfried. Vamos acabar com você.
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