Litoral Dos Mortos escrita por Renan


Capítulo 7
O Resgate da Garota Sara




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Estava em um quarto escuro, a única luz era a que entrava pela fresta debaixo da porta. Estava ali desde que o moço moreno que se apresentou como Elias a tivera jogado naquele lugar. Não saberia quanto tempo se passou, e nem o que fazeriam com ela, ninguém havia falado com Sara ainda, até aquele momento. Ouviu o barulho da fechadura da porta que se abriu, fazendo entrar uma luz cegante, que fez doer seus olhos. Um rapaz não menos forte que o outro lhe jogou um prato com pão e uma maça, e disse que era seu café da manhã e fechou a porta rapidamente. Pelo menos agora saberia que horas eram. 

O rosto claro do homem estava vermelho de sangue e cheio de cortes, e outro soco lhe veio no rosto. 

- Fala seu merda, vou ter que transformar sua cara em uma massa de pele e sangue. Pra onde seus amiguinhos a levaram, fala agora!– gritava Sabrina que deu mais um soco na cara do homem. – Ele não quer falar desse jeito, Samuel abaixa a calça dele, Bruno vamos fazer o que prometemos, passa o machado nesse coisinha que ele chama de pinto.

  - Espera, talvez podemos negociar, eu até falo, mais com uma condição. – disse o homem. 

- Há única condição aqui e você abrir a boca e ficar com seu pênis. – falou Bruno. 

Novamente a porta se abriu, era o mesmo homem daquela hora, pegou Sara pelo braço e começou a arrastar, quando saiu do quarto e olhou pela janela viu onde estava, em uma favela. O homem a colocou sentada em uma mesa, havia outros dois no local, armados. Depois chegou Elias e sentou-se a sua frente. 

- Eu já me apresentei e você ainda não abriu a boca, devemos conversar, porque você será minha esposa e juntos iremos repovoar esse mundo cheio de mortos. 

Sara continuo calada, mas lagrimas escorrera de seus olhos, não queria aquele destino pra si. A porta se abriu abruptamente, três homens carregavam uma outra moça, morena e de olhos verdes. 

- Elias, essa é bem diferente dessa daí, tentou nos atacar com uma espada. – disse um dos homens jogando uma kitana sobre a mesa. – E ai posso ficar com a rebeldizinha.?

 - Segura tua onda, ela também é linda, talvez eu possa ter duas esposas. – disse rindo 

 Não sei porque aceite tamanha palhaçada, eu não deveria estar nessa merda desse carro ido salvar a moça que tranformar meu lindo rosto em um monte de machucado – disse Fernanda nervosa – E você Ale, ela tentou matar sua namorada, você não deveria compartilhar desse devaneio. 

- Estamos todos estressados com essa loucura, não estou feliz com o que ela fez, maela é minha amiga e ela deve te ruma esxplicação. – respondeu Ale  

- Estresada to eu com meu rosto assim, e a única explicação que eu quero é só vou voltar a ser linda igual antes. – disse Fernanda olhando pra fora do carro.  

- É aqui, nessa favela, a casa é aquela meio vermelha que da pra ver ali no alto entre os outros barracos – disse o homem ao chegarem à entrada da favela. - E eu não vou lá, não quero ficar com fama de cagueta.  

- Eu fico, não quero subir lá mesmo, me dá uma arma. – disse Fernada.

 Sabrina abriu o porta-malas do Hummer e disse: 

 - Escolhe aqui docinho, ainda bem que no caminho até aqui eu decidi passar pela aquela delegacia de policia e ela não ter um zumbi se quer. 

- Me da a 12. – respondeu Fernanda. Sabrina jogou-lhe a arma e pegou uma AK-47, jogou as outras armas pros companheiros, outra 12 pra Bruno que também estava com o machado, uma outra AK pra Ale, uma metralhadora menor pra Samuel. Ela também ficou com a pistola, na delegacia havia muitas balas pra aquela arma.  

- Vamo subir essa porra desse morro e pegar a Sara. Mas cuidado, tem mortos perulambulando por ai, da pra ver, e mais cuidado ainda, com os vivos.  –disse Sabrina.  

Subiram a favela com as armas em mãos. Fernanda ficou olhando do carro.  

- Parece que você não gosta muito da sua amiguinnha? – perguntou o homem. 

- Nem um pouco, e muito menos da sua voz. Me enche o saco de novo e eu te mato. – respondeu Fernanda com a arma apontada para o homem. Depois começou a dar risada e disse.  

- Uma pena você ter tentado me atacar.  - Mas eu não ten... – o homem nem acabara de falar e Fernanda lhe fez uma enorme buraco na cara com a arma.  

- Mas é isso que eu vou fazer parecer – disse ela dando risada. 

Ainda estava sentada quando a outra garota começou a rir. Elias a mandou calar a boca. E ela se calou, mas em seguida deu um forte assubiu. Elias se levantou e foi em direção dela, nesse momento a janela se quebrou, um vulto preto adentrou o barraco, e derrubou um dos homems que gritou, havia cheiro de sangue no ar, o outro homem atirou na direção do rapaz caido e de repente de seu lado um enorme rotweiler lhe mordeu o braço e arrancou boa parte do pulso. O homem que escoltara Sara até ali tentou correr, mas o cachorro pulou em sua costas e mordeu seu pescoço, Elias tentou fugir pro lado oposto, mas a moça se levantou e pegou a kitana sobre a mesa e desferiu um golpe em vertical. O tampo da cabeça de Elias caiu ao chão.  

- Killer, junto. – disse a moça e o cachorro veio até ela e parou a seus pés. – Moça, vamos sair daqui.  –Sara se levantou e a seguiu, abriram a porta do barraco e deram em outro comodo, homem estavam vindo em sua direção, arrancou o braço de uma fazendo cair assima mão que segurava a arma. Sara a pegou. O outro veio metralhando mas a moça abaixou e lhe enfiou a espada na barriga e puxou pra cima, um outro veio logo atrás e Sara deu um tiro em sua perna, ele tombou e a moça passou a espada em sua garganta. Havia mais dois no fim do corredor, lhe apontando as armas, estavam longe, os homens ordenaram que largasse as armas senão as mataria, Sara jogou sua arma no chão, mas a moça continuou com a katana. Houve barulhos de tiros e um dos homens caiu morto, o outro se virou pra um corredor lateral e antes mesmo de atirar foi metralhado, as duas ficaram ali paradas e viram sombras, Sara pegou sua arma, mas quem virou no corredor foi Sabrina, espirou aliviada, e depois mais ainda quando viu os outros, principalmente Ale. 

- Você esta bem Sara. – perguntou Sabrina. 

- Estou, graças a ela...e a vocês. –respondeu 

- E quem é ela? – perguntou Bruno.

 - Pode me chamar de Olhos Verdes. – respondeu a moça. 

- E seu verdadeiro nome? – perguntou Sabrina. 

- Depois dos infestação zumbi, esse é meu nome. – respondeu a moça – e esse é Killer, dizem que o cachorro é o melhor amigo do homem, e comcerteza também é o da mulher, ele me tirou de umas boas enrascadas.

- Então que tire de mais uma, olha pra fora, essa barulheira de tiros todas deve ter chamdo a atenção deles, eu nunca vi tanto zumbi na minha vida. – disse Bruno.

A favela estava infestada deles, todos prepararam suas armas. Chegara até a porta, pela janela vira que estava a poucos metros da casa, Ale abriu a porta e todos sairam. Era vida ou morte.


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Notas finais do capítulo

Eu sei que ta meio sem zumbi, mas eu compenso no próximo capitulo, vai ter muitos.



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