Litoral Dos Mortos escrita por Renan


Capítulo 4
Haverá Sangue




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– Fiquem atrás de mim - disse Carlos - Vamos ter que sair pelo outro lado. - E se o outro lado tiver igual, ou pior. Se passarmos por estes podemos pegar seus carro, ou do Ale - disse Bruno.

– Passar como? São muitos. - quis saber Carlos

– Precisamos de algo - falou Bruno.

Sara revirou sua bolsa e pegou um canivete:

– Sou mulher né, defesa pessoal.

Carlos pegou o canivete de Sara, mas não havia certeza daquilo, deveria ter uns 15 mortos em pé ali, Como matar quem já morreu, pensou, nos filmes o ponto fraco é na cabeça, mas isso não é um filme.

– Eu vou na frente com a faca, e Ale e Bruno, venham logo atrás protegendo Sara, evitem a boca, nós podemos correr e chegar no meu carro antes dessas coisas nos pegarem. Preparados?

– Sinceramente não. - disse Bruno.

– Foda-se, vamos mesmo assim. - falou Carlos.

Correram em direção aos desmortos, Carlos empunhavam o canivete com o braço esticado, alguns zumbis se viraram pra eles e foram em suas direções, lentos. De repente sangue esguichou no rosto de Carlos e uma cabela de um homem caiu em Sara manchando sua roupa de sangue e parando aos seus pés. Ficaram imoveis por um istante.

– Professor, não sabia que você matava zumbis sem toca - los. - disse Bruno.

– Não fui eu. - respondeu Carlos.

Nisso mais zumbis cairam no meio da horda, mas sangue espirrava neles e nas paredes, pedaços de corpos voavam da mulitdão zumbi, braços, pernas e tudo mais. Viram mãos, seguravam um machado. Seria os bombeiros, a policia? Quando um dos ultimos zumbis caia, com a perte de cima do torço pro um lado e a de baixo pro outro, viram um garoto gordo com um extintor e uma mulher de pele branca e roupas idem, que agoram contrastava com o sangue que estava na maior parte do corpo dela.

– Sabrina! - Exclamou Carlos.

Sabrina olhou pra Carlos com um ar de riso e logo em seguida soltou uma gargalhada:

– Uma canivetizinho Carlos, que tipo de mostro você pretende matar com essa coisa, o et Bilu?!

– Onde arrumou esse machado? - Perguntara Ale.

– Na sala contra incêndio. - Respondeu Sabrina- Agora eu acho bom vocês virem com a gente.

– Nos iamos pegar o carro do professor Carlos, vem vocês com a gente. - disse Ale

– Melhor ir no meu carro, e mais seguro - falou Sabrina, em seguida deu as costas ao grupo e desceu as escadas que davam pro estacionamento. Samuel a seguiu.

– Vamos com ela, ela tem um Hummer. - disse Carlos.

Quando desceram as escadas encontraram Sabrina e Samuel parados no pé da escada, olharam pro estacionameto, tinha mais deles, muito mais. Sem dizer uma palavra, Sabrina segurou o machado com as duas mãos, olhou pra Samuel e fez um aceno. Os dois sairam correndo que nem loucos, ela destroçando os mortos-vivos que via pela frente, ele dando cacetadas com o extintor, derrubando as criaturas. O quarteto correram logo atrás deles, era seguro, os mortos eram lentos demais pra se levantar qunado derrubados. Sabrina pegou a chave do carro, ele estava a uns 15 mestros, e abriu a trava, o barulho do alarme ecoou no estacionamento. Havia apenas tres mortos entre eles o carro, o primeiros ela golpeio na perna, levantando a criatura do chão e lhe arrancando o membro, o segundo no pescoço, mas não chegou arrancar a cabeça, por isso Sam que vinha logo atrás lhe deu uma extirtorxada e a criatura caiu no chão. O terceiro estava bem a sua frente, segurou o machado bem forte ao auto de sua cabeça e o golpeio com tanta força que lhe rachou a cabeça de cima pra baixo, o machado continuo entrando pelo pescoço é so parou no torax, a cabeça do bicho de abriu com uma flor, sangue jorrou nos braços de Sabrina, deixando eles todinho vermelhos. Chegara ao carro, abriu primeiro a porta de trás pro outros entrarem, Samuel deu a volta no Hummer preto, e entrou na frente, no banco do carona, Sara entrou primeiro, em seguida Ale. Mas de repente um grito, a criatura que Sabrina golpeiara no pescoço e Samuel derrurara pegou o pé de Carlos que caiu no chão violentamente que fez um profeundo corte em sua testa quando bateu o rosto no chão. Sabrina e Bruno correram pra ajudar, o bicho mordia a batata de perna esquerda de Carlos, a carne estava esbeiçada pra fora e o zumbi continuava a morder. O professor gritava, pedia socorro, grunia, gemia, e tudo em tom de desespero. Ale quisera sair do Carro, mas Sara não deixou.

– Ele foi mordido Ale, já tá condenado - disse ela.

– Você é religioso jovem? - Sabrina perguntou a Bruno

– Um pouco, porque?

– Então reze pela alma de seu professor...e pra Deus me perdoa. Eu não era a melhor amiga de Carlos, mas não vou deixar eles virar um comedor de carnes desgraçado igual a essas outras coisas.

Ergueu o machado o mais alto que pode, e desceu ele com a sua maior força. A cabeça de Carlos despredeu do corpo e rolou ao chão. Em seguida com o cabo do machado transpassou a cabeça do zumbi que o mordera. Samuel gritou. Os dois correram assustados ao carro. O rapaz gordo falou quando eles chegaram junto ao veiculo.

– O radio, tem vozes. O exercito tá nas saidas da cidade. Não dá pra escutar muito bem, mas é isso, tamo salvos.

– Então é pra lá que vamos. - disse Sabrina com um enorme sorriso ao rosto.


Ao mesmo tempo em um saida da cidade havia bloqueios, e muita gente gritando e chorando. Um sargento falou com um megafone. - Ninguém sai da cidade. Quantas vezes vou ter que repetir.Pessos vaiavam, outras gritavam que estavam vivas, que precisavam sair. Dois jovens tentaram furar o bloqueio, um deles saiu do braço de um soldado e pulou uma barreira de concreto. Alguns policias se afstaram e todos apontava armas. - Rapaz, volte. - griotu um polocial.O joven deu mais um passo a frente, como barulho do disparo algumas pessoas que gritavam se calaram, e o rapaz caiu duro ao chão com um buraco de bala na cabeça


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Notas finais do capítulo

E agora é hora de sair da escola e encontrar novos personagens que vão movimentar essa história - e muito.



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