Nightmares escrita por Dayara Cabral
Notas iniciais do capítulo
Mais um pouco de Puckleberry (juro que logo acabo com os momentos puckleberry).
Sábado, madrugada.
- Está cansada? – Puck sorriu para Rachel, assim que percebeu que a garota não parava de bocejar.
- Sim, o pior é que temos que arranjar um jeito de nos livrar de Freddy até amanhã. – Sorriu Rachel, sem conseguir disfarçar sua preocupação.
- Calma, eu sei que vamos derrotar Freddy. – Puck riu, relaxado.
- Como pode ter certeza? – Rachel sentou-se na cama, querendo ouvir Puck.
- Porque eu vou controlar meus sonhos, e sonharei com você. – Puck levantou-se, tentando beijar Rachel, que dessa vez se esquivou.
- Você está certo Noah! – Rachel animou-se, de uma forma que deixou Puck curioso.
- Certo? – Puck continuou sem entender, mesmo após tentar pensar.
- Sim! – Rachel começou a rir, levantando-se na cama. – Podemos derrotar Freddy se aprendermos a controlar nossos sonhos. – Rachel se jogou novamente na cama.
- Isso é possível? – Perguntou Puck, sem muita animação, porém esperançoso.
- Sim, é chamado de "Power of Vivid Dreamers", pessoas que possuem controle sobre seus sonhos. – Rachel deu uma risada, mas logo se lembrou de um porém que fez sua expressão mudar. – Porém, são muito raras as pessoas que podem controlar seus sonhos. – Rachel olhou para baixo, insatisfeita com o palpite.
- Então voltamos ao zero? – Puck perguntou, mexendo no cabelo de Rachel.
- Sim. – Rachel voltou a olhar para Puck, sorrindo. – Mas não vamos desperdiçar esse momento nos lamentando. – Puck percebeu que os olhos de Rachel brilhavam com a pouca luz que a Lua podia refletir na janela aberta.
- Então, como quer desperdiçar? – Puck sorriu enquanto observava a garota indo até ele, beijando-o.
No meio do beijo, Rachel abriu os olhos, podendo ver Mercedes ensanguentada ao lado da janela, fazendo com que ela largasse Puck e gritasse.
- O que foi? – Puck estranhou a reação da garota.
- Eu... Eu vi Mercedes! – Rachel apontava histericamente a janela. – Oarece que as alucinações estão começando. – Completou, ainda em choque.
- Rachel... Acalme-se. – Puck pegou em seus ombros, tornando quase impossível continuar com a histeria.
- Tudo bem. – Rachel voltou a beijá-lo, deitando na cama e jogando a cabeça para trás. – Estou tão cansada. – Rachel levantou-se e pegou as pílulas que ganhara mais cedo de Kurt, dando uma para Puck.
- O que é isso? – Puck pegou a pílula, curioso.
- É um tipo de antibiótico que ganhei de Kurt, ele disse que ajuda a não dormir. – Rachel colocou o seu na boca. – Mas eu não usaria muito se fosse você. – Rachel avisou, deitando-se de novo na cama.
- Falando em Kurt, sabe se ele está bem? – Perguntou Puck.
- Creio que está, ele deve estar vendo a noviça rebelde ou algo do tipo. – Sorriu Rachel.
- Olha só, está amanhecendo. – Olhou Puck na janela, fazendo com que Rachel olhasse também.
- Rachel, querida! – Gritou uma voz vinda do corredor.
- Já vou! – Rachel gritou. – Já volto, Puck. – Rachel sorriu para o garoto e levantou-se da cama, indo até a porta.
- Rachel! – Leroy abraçou a filha, assim que ela saiu do quarto.
- O que foi pai? – Rachel perguntou, assustada.
- Por que não me contou que suas amigas morreram? – Leroy continuou abraçado com a garota, que já estava ficando sem ar.
- Aconteceram tantas coisas que até me esqueci, desculpa. – Rachel tentou manter a calma para que seus pais não desconfiassem de Freddy.
- Tudo bem, a escola ligou, na segunda irão velar os corpos e por causa disso não terá aula. – Leroy largou a filha, secando as lágrimas.
- Tudo bem. Vou voltar para meu quarto. – Rachel virou-se indo em direção da porta de seu quarto.
- Diga um “Oi” ao Noah por mim. – Rachel virou-se para seu pai, corando.
- Tudo bem. – Rachel voltou ao quarto, ainda vermelha.
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