Sweet Danger escrita por Hellen Keller, Mel Borges


Capítulo 5
Capítulo 5 - Um Lugar Assombrado


Notas iniciais do capítulo

Ação e toque de romance = palavras do capitulo.
Pra explicar as leitoras que não seguem o seriado. Eu falo de verbena e wolfsbane ( verbena é algo que fere os vampiros [ tipo alho, nas histórias antigas de vampiros] e wolfsbane faz o mesmo com lobisomens.
Dedico este capitulo a Sah, minha amiga tão indecisa como eu. Me lembrei dela quando escrevia este capitulo, é um mix de tudo!
Enfim, espero que gostem!



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   Os 15 minutos que demoraram pra chegar ao endereço que iríamos, foram os 15 minuto mais longos da minha vida. Não tenho certeza se é medo, incerteza, tristeza... O mais provável é que seja uma mistura de tudo isso.

   Estou confusa quanto ao que desejo, não sei se quero encontrar algo e possivelmente alguém lá, ainda mais um possível assassino. Ou se desejo não encontrar nada, neste caso me sentirei frustrada por nossa viagem ter sido inútil.

  Matt dirigiu aquele trecho sem dizer uma palavra, assim como estava Tyler a seu lado.

  - Vocês ficaram calados? Estão com medo garotos? – tentei parecer o menos insegura possível.

   - Estamos apenas concentrados! – disse Matt.

   Tyler se virou pra trás e sorriu. – Vai dar tudo certo Car! Não se preocupe, estamos com você!

   Tyler sabia como me confortar.

   Seguíamos pela rodovia quando Matt virou em uma estrada de terra, rapidamente estávamos em frente a uma grande casa. Se é que aquilo pode ser chamado de casa, era feita de madeira que agora estava toda desgastada. Faltava parte do teto e janelas. Ficava no meio de uma densa floreta com arvores grande de um verde acinzentado. As arvores tampavam parte da luz, o que fazia daquele ambiente fúnebre, um escuro assustador.

   Descemos do carro calados, Matt foi até o bagageiro. Eu e Tyler o seguimos para ver o que ele ia fazer. Ele começou a abrir uma das malas que tinha lá. Uma pequena mala vermelha. Ele mexeu em umas coisas dentro dela e tirou a ultima coisa que eu esperava. Uma arma.

   Uma pequena, que não faço ideia de que calibre ou modelo. Nunca fui ligada em armas.

   Fiquei tão surpresa que perdi a voz e nada falei.

   Ele passou a arma para Tyler que o olhou compreensivo, acenou com a cabeça e pegou a arma. Em seguida ele tirou outra, um pouco maior, mas, aparentemente do mesmo modelo, e colocou no bolso de trás da calça. Ele tirou da mala então um punhal e uma estaca, pequenas e aparentemente afiadas, e olhou pra mim.

   - Caroline, não sabemos o que vamos encontrar, temos que estar protegidos. Como acredito e espero que não saiba usar uma arma tem aqui um punhal e uma estaca. Você como vampira é rápida, pode maneja-la melhor do que a uma arma.

   - Matt, eu não gosto dessa ideia de armas.

   - Eu sei sua opinião sobre isso Caroline, mas, sei também que nos quer inteiros e bem, e no caso de não sabermos o que vamos ver é útil tudo isso.

   Ele estava certo, eu prefiro vê-los com armas a vê-los machucados. Que confusão eu os meti, se der tudo certo, nunca mais deixo me acompanharem, se algo acontecesse a um deles eu não me perdoaria.

   Matt mexeu novamente na mochila e enquanto fazia isso falava:

   - A minha e a sua arma Tyler, são aramadas com balas de madeira, no caso de vampiros.

   Ele tirou da mala seis pequenos frascos, três de cor esverdeada e três de cor amarronzada. Entregou um de cada a Tyler, colocou a mesma combinação no bolso e me entregou também um de cada cor.

   - O verde é verbena e o marrom é wolfsbane, para caso se vampiro ou lobisomem.

   - Você pensou em tudo Matt. – disse analisando tudo que ele tinha colocado em minha mão.

   - Alguém tem que pensar – disse ele sorrindo e brincando.

   Ele fechou o bagageiro e o clima ficou mais pesado instantaneamente. Matt tomou à dianteira, Tyler foi atrás dele, e eu atrás de Tyler.

   Entramos meio receosos, se tivesse uma musica de suspense ficaria cena digna de filme.

   Eu não sabia o que esperar. Entramos lentamente olhando pra todos os lados, não tinha nada!

   Assim que entrava tinha a escada que dava para o andar de cima, um pouco pro lado tinha dois cômodos abertos, um devia ser a cozinha, tinha uma mesa velha e quatro cadeiras empoeiradas, os únicos moveis da casa. E o outro cômodo devia ser uma sala. A casa era feita em madeira e estava desgastada, tudo era velho, quebrado, não havia nenhum um móvel, só madeiras espalhadas, pedras e poeiras.

   - Nos separamos para procurar? – perguntou Matt.

   - Sem chance, já assisti muitos filmes e isso nunca funciona, vamos todos juntos.

   E assim fomos os três olhar a casa. Andávamos devagar, olhamos em toda a casa, primeiro no andar debaixo, depois em encima e no sótão. Não achamos NADA. A casa parecia abandonada há séculos.

   Fomos até a suposta cozinha, limpei com a mão uma das cadeiras e me sentei.

   - Eu não sabia o que esperar – desabafei – mas ao menos esperava alguma coisa.

   Eles me olharam e nada disseram, em seguida fizeram como eu, limparam uma cadeira e sentaram.  Ficamos todos em silencio. Acho que assim como eu eles estavam decepcionados.

   - Porque minha mãe veio a este lugar, não faz sentido – pensei alto.

   - Não mesmo – concordou Tyler.

   - Acho melhor irmos embora, não há nada aqui – disse Matt.

   Fiz que sim com a cabeça e me levantei. Eles fizeram o mesmo.

   Eu não sabia o que pensar, estava tão desapontada e confusa que nada vinha a minha cabeça.

   Quando me virei levei um susto, tinha uma pessoa na porta.

   Era um homem. Ele era loiro, tinha um leve topete. Tinha a pele extremamente branca e olhos profundamente azuis. Vestia uma calça jeans, uma camisa branca e uma T-shirt xadrez, vermelha com branca. Ele estava escorado no que devia ser a porta, com os brancos cruzados olhando para agente. Ele era de uma beleza estonteante.

   Meu coração saiu pela boca quando o vi. Eu estava perdida em meus pensamentos.

   - Já vão? Tão rápido! Acabaram de chegar – disse a figura misteriosa.

   - Quem é você? – perguntei.

  Ele saiu da posição que estava, escorado na porta, e deu um passo a frente.

   - Vocês são as visitas, apresentem-se.

   Quem era ele? O que fazia naquele lugar? Não sei o que pensar, não quero pensar o pior. Ele pode ser apenas alguém que estava por ali. Mas, não quero pensar bem e ter uma surpresa. De qualquer forma, somos três pessoas bem armadas, contra um simples humano, se ele for humano.

   - Sou Caroline Forbes – disse destemida – este é Matt Donovan e este Tyler Lokeood. Estamos procurando algumas respostas.

  - Sou Nicolas Mongrof. Forbes... – disse ele coçando o queixo – Este nome é familiar... Ahh sim, a filha da Xerife. È bem mais bonita pessoalmente – Ele se aproximou um pouco de nós, Tyler e Matt seguram firmes as armas. Ele parou de andar e olhou as armas abaixadas que estavam na mão de Tyler e Matt. – Calminha, não vou machuca-los, ao menos não que eu deseje.

   - O que sabe de mim, como sabe de minha mãe? – perguntei.

   - Sua mãe é uma conhecida de um amigo meu. E é por eles que sei de você. Uma pergunta respondida me da direito a fazer uma pergunta. O que querem?

   - Procuro por Demitri Fleton – Peguei a foto em minha bolsa e mostrei de longe a ele – Conhece?

   Ele sorriu o que me deixou muito confusa.

   - Acreditem em mim, não querem encontrar Demitri.

   - Pode me dizer por quê? – perguntei.

   - Você só encontra Demitri se ele quiser ser encontrado, dizemos que ele não é muito sociável...  E sendo assim, não é muito bom quando ele quer ser encontrado.

   - Quem é ele? Como conhece minha mãe?

   - Tenho cara de livro de respostas? No momento eu respondo somente por mim. Caso um dia tenha a desventura de encontrar Demitri pergunte a ele.

   - Sabe onde ele está?

   - Sim – respondeu simples, sem complemento algum. Acho que ele não vai me falar assim tão fácil como queria. Todo esse jogo aumenta mais minhas duvidas sobre esses dois: Nicolas e Demitri. Qual a ligação deles entre si? E com a minha mãe? Como ele sabe quem eu sou? Que lugar é esse?

   - Me leve até ele – disse firme. Eu não sei como, mas, vou ter minhas respostas.

   Ele riu.

   - Queridinha – disse ele dando um passo a frente, ele estava a poucos passos da porta e ainda estava longe da gente – acho que você não entendeu, Demitri só recebe quem ele quer.

   - Você quem não entendeu – dessa vez foi Matt quem disse – Não foi um pedido – Matt que manteve todo o tempo à arma em mãos, mas abaixada, tinha a mesma agora em mão e apontada para o tal de Nicolas. Tyler seguiu o exemplo e apontou a arma pra ele.

   Eu me surpreendi com a reação deles, mas, fiquei feliz por terem o feito. Se ele não nos daria respostas, iríamos tira-las dele. Eu esperada que Nicolas demonstrasse alguma reação como medo ou ao menos surpresa afinal era três contra um. Mas não, ele analisou calado a situação e em seguida fez o que eu menos esperava: Riu, ele deu a risada mais sarcástica que já escutei. Ele conseguiu superar até Damon quando esta de mal humor.

   - Acha que podem me obrigar a fazer algo? – ele riu novamente. Depois parou e estalou os dedos no ar, não entendi o significado daquilo de imediato. Assim que ele estalou os dedos vi que pessoas começaram a sair das arvores, lá fora. Pessoas estranhas pude contar umas 10 pessoas, diria que oito desses 10 eram homem. Eles saiam lentamente das arvores e viam para perto da casa. Pararam a certa distancia.

   Notei um barulho, que logo percebi que vinha do fundo da casa. Cinco homens. Senti-me encurralada, e sem saber o que pensar.

   - E agora? Quem esta ordenando alguma coisa? – disse Nicolas rindo.

   Eu olhei pra Matt e Tyler, eles pareciam tão confusos e com medo como eu. Depois disso, tudo aconteceu muito rápido. Matt e Tyler se entreolharam, fizeram que sim com a cabeça e atiraram em Nicolas, ele caiu de joelhos de dor.  Todas as pessoas começaram a vir em nosso rumo. Os que já estavam dentro da casa vieram muito rápidos. Tyler atirou em um e Matt em outro, cortei um que tentou me segurar. E tive tempo de dar um chute em outro que se aproximava. Vi que Matt tinha acertado o outro.

   Saímos os três correndo pela porta dos fundos.

   - Peguem eles – ouvir Nicolas gritar entre gemidos enquanto retirava as balas que acertaram sua barriga – Eu os quero vivos e de preferência bem machucados, mas, vivos.

   Corremos pra dentro da floresta, pela velocidade que nos seguiam tive a sorte de constatar que não eram vampiros. Enquanto corríamos Matt e Tyler viravam algumas vezes para trás e atirar.

   - Pelo que li essa floresta sai na rodovia 65. Pode correr muito mais que nós Caroline, vá até o carro e nos encontramos nessa rodovia. Temos que sair daqui. –disse Matt já atirando as chaves do carro pra mim.

   A ideia de deixa-los não me agradava, mas, era a única que tínhamos. Eu buscaria o carro e os pegaria no final dessa floresta.

   - Tomem cuidado – gritei antes de me virar e me separar deles.

  Todos continuaram seguindo Tyler e Matt, eu peguei outro caminho e voltei rapidamente pra casa. Fui direto ao carro.

   - Péssima ideia voltar aqui – escutei a voz que há pouco tempo havia ouvido. Nicolas estava na porta da casa. Ele estava de pé, e tinha na mão duas balas de madeira, é ele é um vampiro.

    Foi só quando parei pra olha-lo que percebi que estava ofegante e muito nervosa, eu tremia, mal conseguia segurar as chaves.

   Ele começou a andar pra perto de mim lentamente, fazer qualquer movimento rápido o traria em uma velocidade vampiresca até mim.

   - Você e seus amiguinhos são mesmo rápidos – enquanto ele falava se aproximando, tentava achar qual era a chave do carro. Coloquei minha outra mão dentro da jaqueta que usava, em busca dos vidrinhos que Matt me dera, coloquei minha mão nos dois e a posicionei de forma que seria fácil tirar as tampas com um só dedo. – Mandar meus amigos atrás de minhas visitas não é algo que é de meu feitio. Mas, não costumo ter visitas tão ásperas. – Ele estava cada vez mais perto. Sentia meu coração e minha respiração descompassadas. Eu estava imóvel.

   Ele estava na minha frente quando agi. Tentei chuta-lo, ele rapidamente parou meu chute, como eu queria que ele fizesse. Enquanto parava meu chute tirei os vidrinhos da minha jaqueta já abetos e na duvida de qual, joguei os dois em sua cara. Ele gritou de dor e se abaixou com as duas mãos na cara. Eu o chutei com toda a força que tinha, ele saiu rolando para longe de mim, gritando de dor. Acho que a verbena que Matt colocou era bem concentrada. Destranquei o carro e entrei o mais rápido que pude. Liguei e sai às pressas, deixando pra trás o vampiro caído.

   Segui pela rodovia o mais rápido que pude, Não andei 3 km e avistei Matt saindo da floresta. Ele corria com dificuldade, pois Tyler estava com  um dos braços no pescoço de Matt firmando com dificuldade. O outro braço ele envolvia a barriga, e pude sentir o cheiro mais rápido do que pude ver. Tyler sangrava. Eu parei o carro, Matt colocou Tyler no banco de trás e entrou na frente. Eu acelerei e pude ver no retoviosor dois caras saindo da mata.

   - O que aconteceu? – perguntei desesperada – Oh Meu Deus Tyler, você ta bem? O que aconteceu? – olhei pra ele, ele fazia caretas de dor.

   - Nós lutamos com alguns – começou Matt – Matamos alguns, Num certo momento um nos alcançou. Ele derrubou Tyler e pegou sua arma, eu atirei nele, mas, ele teve tempo de atirar em Tyler. Como é um lobisomem vai cicatrizar rápido, fato que não queremos já que a bala esta alojada em seu corpo. Acredito que tem um hospital a menos de 20 km daqui.

   - Vamos pra lá! – acelerei carro – vai ficar tudo bem Tyler, eu prometo!

   - Senhorita Caroline, Senhor Matt – disse a enfermeira se aproximando de mim e Matt. Fazia mais de uma hora que chegamos ao hospital, Tyler foi levado à sala de cirurgia. Eu estava aflita na recepção, se Tyler saísse desse hospital um pouquinho menos que perfeito eu não me perdoaria.

   - Como ele está moça? – perguntei aflita.

   - Ele saiu da cirurgia agora, tudo correu bem. A bala foi retirada normalmente, ele tem uma recuperação incrível – essa parte me fez sorrir, ela nem imagina porque – outra enfermeira esta fazendo os pontos, logo poderá vê-lo.

   - Então ele está mesmo bem? – Perguntei ainda preocupada, sei como são enfermeiras, sempre otimistas.

   Ele pegou a minha mão e sorriu.

   - Moça, você e seu irmão – disse olhando pra Matt – vocês podem ficar calmos, o seu namorado esta bem! – ela olhou pra lado, uma enfermeira saia da porta. Ela fez que sim com a cabeça – Viu moça, agora pode ve-lô.

   Eu fiquei tão feliz que nem me incomodei em esclarecer o engano, Matt não era meu irmão, agente nem é parecido, a não ser pelos cabelos loiros é claro. E Tyler não é meu namorado.

   A enfermeira nos guiou até um quarto, Tyler estava deitado. Fiquei tão feliz em vê-lo que sai correndo e o abracei forte.

   - Tyler eu fiquei tão preocupada, pensei que você pudesse estar mal, se você estive machucado... – comecei a tagarelar e a abraça-lo forte.

   - Car... Eu sei como sou importante, que não vive sem mim, mas, se não me soltar você vai ter que aprender, pois, vai me matar. – disse meio que sufocando.

   Eu o soltei rindo.

   - Me desculpe, é que quando eu o vi machucado eu... – Tyler colocou os dedos sobre meus lábios.

   - Caroline Forbes... Eu amo a sua a voz, mas ela perde um pouco o seu tom atraente quando esta histérica sem motivo. – disse ele.

   Eu me limitei a rir, até deitado numa cama de hospital Tyler conseguia me fazer rir.

   Matt se aproximou de nós.

   - Fico feliz que esteja bem – disse sorrindo.

   - Não estaria se não fosse você – disse Tyler – Valeu mesmo Matt. To te devendo uma.

   - Que isso cara, é pra isso que os amigos servem.

   - Obrigado – disse Tyler apertando a mão de Matt.

   Eles se cumprimentaram e depois deram um rápido abraço, há algum tempo não via Tyler e Matt próximos, me fez muito feliz. Eles sempre foram muito amigos.

   - Quer alguma coisa? – perguntou Matt.

   - Uma cerveja ia bem – disse Tyler.

   - Nãaaaao! – disse eu lhe dando um leve tapa – idiota você não pode beber.

   Matt riu e depois disse: - Tudo liquido que lhe posso oferecer no momento é uma água, quando sairmos do hospital te pago uma cerveja.

   - Eu como descarado que sou aceito ambas as ofertas.

   Todos riram.

   - Vou buscar sua água – disse Matt saindo.

   Ele se foi e eu olhei pra Tyler, não é possível descrever o quão feliz estava de vê-lo bem.

   - O que aconteceu com você quando nos separamos? Fiquei preocupado! – disse ele.

   - Tão preocupado comigo que se esqueceu de você.

   - Mais ou menos isso – disse ele sorrindo.

   Eu fiquei um tempo só olhando pra Tyler e ele pra mim. Olhar pra ele, estar com ele, tem me trazido uma paz e uma segurança tão grande ultimamente. Acho que sendo Tyler um lobisomem eu sinto como se nada ou ninguém pudesse o tirar de mim, e que eu nunca vou perdê-lo. E só a remota ideia de algo acontecer a ele me deixa em pânico.

   - Não me perdoaria se algo tivesse acontecido com você! – disse ainda o observando.

   Ele sorriu. – Não se preocupe – ele pegou minha mão e levou no seu rosto – você ainda verá esse rostinho bonito por algum tempo.

   Eu sorri e aproveitando que minha mão estava em seu rosto, lhe fiz um carinho. Só fiquei passando de leve meus dedos em seu rosto. Ele fechou os olhos para aproveitar o momento.

   Eu levei meus lábios em sua testa e lhe dei um leve e demorado beijo, para agradecer por tudo que ele tem feito por mim. Eu tirava minha boca de sua testa quando ele abriu os olhos e nossos olhos se encontraram, ainda estávamos próximos. Fui invadida por uma sensação indescritível, muitas vez eu já parei e fiquei olhando Tyler, mas, nunca assim. Eu podia sentir sua respiração quente e descompassada. Seus olhos não saiam do meu rosto. Por algum motivo inexplicável eu não conseguia me afastar, meu corpo não se movia meu cérebro não pensava.

   Tyler levou a mão eu meu pescoço, e isso me causou um arrepio estranho. Eu não entendia o motivo dessas sensações e daquela situação, e no momento eu também não me importava com explicações.

   Começamos a nos aproximar mais, fechei meus olhos. Eu ia beijar Tyler, e estranhamente não me parecia uma ideia ruim, eu estava curiosa e com vontade de que aquilo acontecesse.

   Eu já tocara seus lábios quando escutei:

   - Até que não foi difícil achar água, mas... – dizia ele enquanto entrava no quarto. Eu rapidamente me afastei de Tyler. Fiquei meio perdida alguns segundos.

   - Atrapalho? – perguntou ele olhando pra mim e Tyler, que estávamos com cara de bobos.

   - Não, claro que não – disse rapidamente.

   - Car estava fazendo a bondade de limpar a minha bochecha que estava suja de sei-la o quê.

   - Não consegue ficar um dia limpo. – disse Matt brincando e entregando a Tyler um copo de água.

   - Já viu algum zagueiro de futebol se manter limpinho? Impossível – disse Tyler.

   Eles começaram então a falar de futebol americano, ignorando completamente a minha presença. Eu sentei numa cadeira ao lado da cama e tirei uma revista de minha bolsa.

   Eu não pensei no que aconteceu entre eu e Tyler segundos atrás. Não vou imaginar ou pensar nada sobre. Tudo que me importa no momento é que Tyler está bem. Mais que bem, ele e Matt até estão dando certo. O resto... É o resto. E nisso eu penso depois!


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Notas finais do capítulo

Me digam o que acharam, eu acredito que esse não foi um dos capitulos mais bem escritos pois escrevi muuito rapido! Desculpem os erros e atrasos!



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