Sweet Danger escrita por Hellen Keller, Mel Borges


Capítulo 3
Capítulo 3 - Um começo misterioso


Notas iniciais do capítulo

Capitulo meio chato eu sei, mas, a Carolien ainda esta mal, prometo que essa fase dark dela está passando e a ação vai começar!



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Após um tempo resolvi voltar pra casa, eu coloquei a pulseira de minha mãe que estava na minha mão em meu pulso e saí. Tenho que organizar o funeral da minha mãe. Eu sempre adorei organizar eventos, mas, não desse tipo e não nessa ocasião!

Mas, pra minha sorte tenho ótimas amigas, tenho certeza que Bonnie e Elena devem estar cuidando de tudo isso para mim. Assim como eu e Bonnie fizemos quando Elena perdeu os pais.

   Tyler me levou pra casa, meu carro tinha ficado na delegacia e eu não queria voltar lá. Matt depois o levará para mim.

   - Quer que eu entre e lhe ajude com algo? – perguntou ele quando paramos na frente de minha casa.

   - Não, ta tudo bem. Vai pra casa, você ficou o tempo todo comigo, também tem que descansar.

   Ele sorriu e concordou, ele tinha um semblante cansado: - Volto mais tarde para te acompanhar no enterro.

   Eu suspirei e sorri e percebi que também estava cansada, muito cansada. Meu corpo doía e meus olhos estavam pesados.

   - Tyler eu realmente não sei como te agradecer, você...

   Ele me interrompeu colocando o dedo em minha boca.

   - Shhhhhh! Não tem o que agradecer, você fez muito por mim. E ainda é o mínimo que eu poderia fazer. Fora que amigos são para esses momentos também.

   Eu fiquei tão grata que o abracei forte. Tyler tem sido um anjo comigo, não só estando presente nesses últimos acontecimentos e me amparando, mas, desde sempre ele esta do meu lado, me faz companhia, me ajuda. Um verdadeiro anjo.

   - Obrigada mesmo – sussurrei enquanto o abraçava

   Agente se afastou e ele me deu um leve beijo na testa dizendo: - Descanse um pouco e fique bem Car!

  Sorri antes de sair do carro e fiquei feliz ao ver Bonnie e Damon em minha varanda.

   - Caroline – disse Bonnie vindo até mim – Como você está? Ficamos preocupados com você. Você saiu, estava mal e ainda saiu dirigindo. Depois Matt ligou e Tyler saiu feito doido daqui, me deixou preocupada.

   - Eu estou bem Bon, só fui ver umas coisas! Onde está Elena?

   - Ela e Stefan saíram depois de você, disseram que organizaria tudo do enterro, ela ligou perguntando sobre você, disse que já esta tudo praticamente pronto, não precisa se preocupar. Mas, é sério que está bem ?

   - Calma Bruxinha, ela está bem, olha: nenhum arranhão. – disse Damon se aproximando de nós – já que a Barbie está bem eu vou embora, já fiz minha boa ação do dia.

   Damon e suas ironias, eu sei que no fundo ele se importa.

   Ele sorriu de canto e veio até mim, afagou meu cabelo, no gesto mais carinhoso que consegui e foi embora, eu entendi o que ele queria dizer: era o modo Damon de dizer que tudo vai ficar bem, eu fiquei agradecida por seu gesto.

   Entramos, olhei pra Bonnie e tentei sorrir.

   - Bonnie eu vou ficar bem! Vá pra casa, agente se vê mais tarde.

   - Tem certeza? – perguntou ela receosa.

   - Tenho

   - Sendo assim vou ajudar Elena e Stefan a organizar o restante das coisas.

   Ela me abraçou e saiu fechando a porta.

   Eu parei e olhei minha casa, tão quieta, tão silenciosa. A tristeza me preencheu, não senti meus olhos molhados, acho que meu estoque de lagrimas acabou, e acho que ser vampira esta me ajudando um pouco a superar, uma hora eu ia ficar sem ela, afinal eu não envelheço. Tudo bem que eu não esperava tão cedo, mas, sabia.

   Passei longos minutos só passeando pela minha casa, quantas lembranças felizes... Quantos momentos... Sempre juntas... e agora eu estava só.

   Lutei contra a tristeza e fui tomar banho, perdi a noção de quanto tempo fiquei no banho e me arrumando.  Quando estava terminando Elena me ligou falando como tinha ficado as coisas. Ela, Bonnie e Stefan jjá tinham organizado tudo, ligado pra todos, e daqui a poucas passariam aqui pra me pegar para irmos juntas. E assim aconteceu.

   Estar ali enterrando minha mãe foi muito difícil. E em alguns momentos desejei estar no lugar dela só pra não sentir essa dor. Mas minha mãe jamais aprovaria minha atitude derrotista, ela gostaria que eu levantasse a cabeça e lutasse por mim e agora por ela. E é isso que vou fazer.

   - Eu juro mamãe, Juro que vou substituir a tristeza por raiva e vou descobrir quem fez isso com a senhora. – disse enquanto minha mãe acabava de ser enterrada.

   Aos poucos as pessoas iam indo embora, perdi as contas de quantas vezes eu disse   “Obrigada, vou ficar bem”.

   Parte de meus amigos ainda estava lá quando decidi ir embora, eu quero juntar umas coisas da minha mãe e doar o mais rápido possível, seria a vontade dela.

   Despedi-me rapidamente de todos que ainda estavam ali e comecei a me retirar do cemitério e Tyler estava comigo. Ele iria dormir em minha casa esta noite, acho que preciso de ao menos uma noite pra me acostumar com a ideia de ficar lá sozinha.

   Saindo algo prendeu minha atenção. Do outro lado da rua havia um homem. Ele usava uma calça jeans, uma blusa vinho e um blazer preto, esporte e elegante. Tinha uma estatura mediana que combinava perfeitamente com seu corpo forte sem exagero, tudo em perfeita harmonia. Seus cabelos eram castanhos e lisos, levemente bagunçados.

   Seu rosto tinha traços perfeitos, seu pequeno e fino nariz tinha um contraste perfeito com a boca vermelha e volumosa. Outro contraste interessante era sua pele branca e seus olhos muito azuis, em particular o que mais me prendeu naquela figura. Seus olhos eram grandes e profundos, sua sobrancelha direita estava levemente arqueada o que dava a seu olhar um tom muito misterioso, isso ,misterioso seria a palavra perfeita para aquele homem. Em conjunto era um homem muito bonito. Seu jeito misterioso o deixava um tanto sedutor.

   Ele não parecia um mero cidadão que parou ali por curiosidade, ele parecia estar exatamente onde queria estar. Ele me olhou fixamente e por um momento posso jurar que ele deu um leve sorriso de canto enquanto olhava pra mim. Não um sorriso agradável de oi, e sim como se ele já me conhecesse, como se concordasse com o que está acontecendo.

   Um arrepio percorreu minha espinha.

   Segurei no braço de Tyler e olhei pra ele, que no mesmo momento olhou pra mim.

   - Quem é ele? – perguntei já virando a cabeça para mostrar a Tyler o cara misterioso.

   Mas quando olhei, ele já não estava mais lá, havia desaparecido completamente.

   - Quem Caroline? – perguntou Tyler.

   - O homem que estava ali, do outro lado da rua.

   Ele pareceu não entender nada.

    - Você não o viu? – perguntei. Não é possível que esteja ficando doida

    - Não – respondeu Tyler.

   - Mas eu vi – disse Matt firmemente, enquanto se aproximava de nós.

   - Deve ser algum policial que conheceu sua mãe ou algum amigo de família – supôs Tyler.

   - Não, nunca o vi, e eu conheço grande parte dos amigos da minha mãe – respondi.

   - Ele não é da policia, ao menos não dessa sede! – disse Matt.

   Eu fiquei um minuto olhando para onde o misterioso cara estava.

   - Ele parecia feliz – disse confusa.

   Tyler e Matt iam me acompanhar até em casa e me ajudar a limpar as coisas de minha mãe, Tyler já ia me ajudar, Matt que algo recente de minha mãe para a policia, sendo assim me ajudaria também.

   Chegamos a minha casa e entramos.

- Você dois podem começar por aqui – disse apontando um raque antigo que tinha ali – Tem muito livros aqui, vejam os que têm o nome dela que depois dou uma olhada se quero algo, se quiserem algo fiquem a vontade.

   - Car – me chamou Tyler – Tem certeza que quer fazer isso hoje?

   - Sim – disse decidida – eu não vou esperar a dor voltar. Vou procurar no quarto dela. Primeiro vou olhar os papais quero ver se encontro alguma coisa interessante, sei-la, alguma anotação do que ela estava fazendo ultimamente. Depois arrumo as roupas do armário.

    E sem olhar para ver a reação deles me virei e fui rumo ao quarto da minha mãe.

    Foi muito difícil entrar lá, suas coisas ali faziam a presença dela tão constante. Mas, não iria amolecer, vou fazer o que tenho que fazer, procurar papeis.

   Fui à cômoda, olhei entre as roupas. Olhei nos livros, nada escrito, nenhum papel, olhei em muitos lugares e nada. Até que me lembrei de que minha mãe guardava uma caixa com papeis da policia embaixo da cama, sim parece coisa de criança, mas é um pensamento racional, assim como foi o ultimo lugar que procurei, seria o ultimo lugar que alguém procuraria.

   Peguei a grande caixa azul e coloquei em cima da cama, nela tinha varias pastas amarelas fui abrindo algumas e aos poucos reconhecendo, alguns casos que minha mãe participou, resumos de inquéritos, reportagens... Mas o que me chamou atenção foi a ultima coisa da caixa: outra caixa, um pouco menor, feita de madeira rústica. Tirei-a da caixa maior e abri, tinha varias coisas lá. Fotos de pessoas que nunca vi nomes estranhos escrita nas imagens, tinha foto de pedras, folhas velhas com escritas estranhas. Muita coisa doida, tenho que analisar essa caixa mais a fundo. Quando acabava de olhar as coisas algo chamou muito minha atenção, uma foto em particular. Peguei a foto, era o mesmo homem que estava no cemitério. Embaixo estava escrito Demitri Fleton, e atrás escrito com a letra da minha mãe “encontrar”.

   Sai correndo com a foto na mão queria mostrar a Tyler e Matt.

   Quando cheguei à sala eles estavam sentados no sofá com muitos livros sobre a mesinha de centro.

   Joguei a foto em cima dos livros, eles olharam sem entender, então expliquei:

   - É ele... ele que eu vi no cemitério.

   Todos dois me olharam confusos. E assim eu também fiquei. Quem será aquele homem que estava no cemitério? O que ele queria? Porque minha mãe queria encontra-lo?  Eu não sei, mas vou descobrir, e muito breve.


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Notas finais do capítulo

Como já disse, errou de portugues: Sorry!
Reviews: Ohh Thanks!
Me digam o que acharam, quem acham que é o cara misterioso?



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