Elliot pegou um gravador, ligando-o ao começar o depoimento "Qual seu nome?" começou ele.

"Sarah Robinson" disse. Elliot, assim como os outros que assistiam atrás do espelho, percebiam que suas lágrimas não era por causa de seu estupro, mas sim por sua nova identidade.

"Qual sua profissão?"

"Professora da Escola Elementar 47" respondeu Olivia. Elliot ficou feliz ao sabe que seu novo emprego ao menos era relacionado a crianças, seres que ela adora.

"Então, o que aconteceu na noite de seu ataque?"

"Eu estava indo para casa..."

Olivia estava caminhando para seu solitário apartamento. Havia trabalhado o dia todo na escola, e ficou lá até tarde planejando futuras aulas.

Depois de sair da escola, foi a um bar onde geralmente ia com Elliot e o resto da delegacia. Embora soubesse que era arriscado vir aqui, simplesmente não se importava. 

Tudo que realmente queria era ver seus amigos novamente.

Após uma bebida ou outra, pôs-se a caminho de casa. Caminhava lentamente pelas ruas que era tão acostumada a passar diariamente.

Mas ao aconteceu. Ao passar pela frente de um beco, algo agarrou-a. Algo não, um homem para se exato. Pôs a mão em sua boca, impedindo-a de gritar. Imobilizou-a por completo, com seus grande braços.

Coração de Olivia acelerou. Havia lido sobre esse estuprador nos jornais, era o único jeito que continuar conectada a seu antigo trabalho, a sua antiga vida. Sabia também que era um assassino, e que sua vida estava em jogo aqui. Se não pensasse em algo urgentemente, sua vida provavelmente estaria acabada.

Ele a arrastou para o beco, forçando-a contra o chão. Drasticamente, rasgou sua blusa e depois suas calças, deixando-a exposta em sua roupa íntima. Acariciou seu corpo todo, fazendo Olivia arrepiar-se completamente.

Seu próximo passo foi enfiar sua língua em sua boca. Embora tudo que quisesse era mordê-lo, sabia que seria pior para ela se o provocasse. Então, apenas deixou que ele abusasse de seu corpo.

Arrancou seu soutian, beijando e mordendo fortemente seu peito. Delicadamente, tirou sua calcinha, e pô-la em sua boca. Olivia não entendeu o por que disto inicialmente, mas viu que, ao tentar gritar, nenhum som era emitido de sua boca.

Já estava preparada para seu destino. Sabia que não tinha chance com esse cara. Deixou que algumas lágrimas caíssem por seu rosto, quando sentiu seus dedos dentro dela.

Apenas parou quando sentiu-a ficar molhada. Sabia o que estava preste a acontecer, e seu corpo estava petrificado. Ouviu-o abrir o zíper de sua calcam abaixando-a até seus joelhos, junto a sua cueca.

Agarrou sua mão, forçando-a a acaricia-lo. Sentiu-se doente, e neste momento, tudo que queria era morrer. 

Quando finalmente deixou-a ir, roçou seu membro contra sua entrada, e lentamente entrou dentro dela. Olivia gemia de dor, embora o som não saísse de sua boca.

Queria lutar contra ele, mas além de estar morrendo de medo de ficar mais difícil, estava preso debaixo de seu corpo, pesado e grotesco.

O sujeito começo a penetra-la cada vez mais rápido. Chorava em agonia, na esperança de que esta tortura acabasse logo. Mas não passou. Parecia que durou dias, o que provavelmente foi apenas um par de horas.

Sentiu-se aliviada quando o sentiu sair de dentro dela. Mas sua felicidade não durou muito, quando o homem começou a estupra-la com um objeto desconhecido. Pensava que uma pedaço de madeira, mas não tinha certeza.

Quando finalmente ele terminou com ela, pôs suas mãos em seu pescoço, começando a priva-la de ar. Olivia sabia o que aconteceria se não fizesse algo urgentemente. E a primeira coisa que veio a sua mente foi fingir que estava inconsciente ou morta. E bem, funcionou, já que seu estuprador então deixou-a jogada no beco.

Olivia tinha lágrimas em suas bochechas quando terminou de contar o que aconteceu. Elliot pôs sua mão levemente em sua perna "You did great, Sarah" disse, sabendo que não poderia revelar sua verdadeira identidade para o gravador "Você o viu?

Ela assentiu com a cabeça, ainda sem dizer nada. "Você acha que poderia descrevê-lo para um desenhista?"

Concordou com a cabeça novamente e Elliot desligou o gravado. Olivia limpou com as costas de suas mãos as bochechas molhadas, proibindo-se de deixar que outras lágrimas caíssem de seus olhos. Elliot podia perceber que estava tentando mostrar-se forte, mas honestamente não estava fazendo um bom trabalho.

Depois de dar o retrato falado para o desenhista, Elliot levou-a de volta para seu novo apartamento no Soho. Podia se uma acomodação até melhor que sua antiga casa, mas ainda sentia falta de seu outro apartamento e ainda mais, de sua outra vida. Era como se vivesse um papel em uma peça e simplesmente não conseguia voltar a realidade.

"Como você esta se sentindo, Liv?" perguntou ele, preocupado com seu estado físico e emocional.

Ela virou para encara-lo "Estou bem, El. Você não precisa preocupar-se"

Embora não houvesse jeito de não se preocupar com ela, não disse nada. Juntou-se a sua antiga parceira em seu sofá, puxando-a para seus braços. Depois de mais de um ano pensando que estava morta, precisava certificar-se que ainda estava aqui. E Olivia aproveitava esse momento. Sentia falta dele, mais do que qualquer outra coisa "I'm really glad you're here, Liv"