Temporada De Tortura escrita por Amethyst


Capítulo 12
Sensações Inesperadas




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P.D.V Atena:

O sol já estava me cegando, e o calor me consumindo. O dia hoje começou muito quente. Decidi levantar da cama e ir tomar um banho bem gelado. Levantei parecendo uma zumbi, eu ainda estava praticamente dormindo, mas tava muito calor e eu precisava acordar com uma coisa refrescante molhando o meu corpo. Abri a porta do banheiro e tirei a roupa, eu tinha a sensação que tinha esquecido de alguma coisa, mas deixei pra lá. Entrei na banheira e por algum motivo ela tava cheia, a água tava super gelada e não tinha uma essência se quer, não que eu esteja reclamando, nesse calor miserável, a água estava maravilhosa. Me deitei na banheira e deixei a água consumir todo o meu corpo, fiquei um tempo com a cabeça encostada na parede até sentir alguma coisa subindo na minha perna, no mesmo momento eu abri os olhos e me reparei com a pior visão que eu poderia ter no meu dia. Lá estava ele, Poseidon, com um sorriso malicioso nos lábios e os olhos mirando diretamente na minha boca, eu podia sentir a sua mão subindo e descendo da minha perna. E poderia bater nele, empurra-lo, xinga-lo, mas eu não conseguia, eu estava completamente travada, aqueles olhos verdes-mar pareciam jogar algum feitiço em mim para que eu não me mexesse. Ele chegou cada vez mais perto do meu rosto e chegou nos meus lábios, ficamos parados ali só com nossas bocas tendo um contato leve, a mão de Poseidon subia da minha coxa e ia em direção a minha bunda, foi ai que eu vi o que estava prestes a fazer e empurrei Poseidon de cima de mim, ele bateu a cabeça na parede do outro lado da banheira e me olhou zombeteiro.

- Pra uma mulher você anda bem fortinha (e daí que o Word não reconhece a palavra?) né?

- Você é nojento Poseidon! – Falei me levantando da banheira, mas não deixando ele ver nenhuma parte do meu corpo, me estiquei pra pegar o roupão, mas a mão daquele peixe me puxou de volta pra banheira. – Me deixa sair seu imbecil. – Falei tentando meu levantar outra vez, mas Poseidon foi pra cima de mim novamente e colocou as pernas cada uma de um lado do meu corpo.

- Atena, dá pra parar de fugir de mim? – Disse ele passando a mão na minha coxa. – Uma hora isso vai acontecer, eu sei que você quer isso. Deixa eu matar seu desejo, pelo menos uma vez.

Eu estava com os olhos fechados, as palavras de Poseidon estavam mexendo comigo de uma maneira descomunal, era incrível a capacidade dele de mexer comigo.

- Por favor minha Princesa da Biblioteca. – IMBECIL, ele mexeu com o meu ponto fraco, o passado.

Puxei o cabelo dele e fiz nossas bocas colarem, ele pediu passagem pra língua dele e eu permite, era completamente irracional isso que eu estava fazendo, mas era muito bom. A língua dele explorava cada canto da minha boca e praticamente guiava a minha, como uma dança. Ele apertou a minha coxa o que me fez gemer baixinho. Santo Zeus, como uma coisa tão horrenda pode ser tão boa, na minha cabeça eu sempre imaginei o contato físico entre um homem e uma mulher uma coisa ridícula, ruim, mas era justamente o contrario, era uma das coisas mais maravilhosas do mundo. Eu o puxei ainda mais pra perto de mim, eu não queria terminar isso nunca, mas Poseidon parecia tentar manter certa distancia entre nós durante aquele beijo. Nos separamos ofegantes, Poseidon estava com um tom de verde escuro nos olhos, parecia... desejo. A boca dele estava muito vermelha e me chamava novamente para um beijo, minha cabeça não raciocinava direito, eu me sentia perdida e confusa, eu não gostava disso. Foi quando eu reparei os meus trajes e os de Poseidon... quer dizer os nossos NÃO-trajes, estávamos completamente nus, isso mesmo, não havia nenhuma peça de roupa cobrindo o nosso corpo. Nesse mesmo momento eu me levantei rapidamente e sai da banheira colocando o roupão na velocidade da luz, eu não tinha coragem de olhar pra cara de Poseidon, mas eu tinha certeza que ele estava me observando e isso me fez cerrar os punhos, os acontecimentos a seguir aconteceram de forma rápida e dolorosa: Eu me virei pra Poseidon e soquei-lhe o nariz com tanta força que o sangue correi no mesmo momento, depois tentei afoga-lo na água, mas ele tinha um fôlego descomunal, então o chutei nas partes baixas(urg, asqueroso) e no mesmo momento ouvi os gritos dele debaixo d’água. Bom, ele merecia muito mais, mas como eu era uma mulher muito boazinha (carinha de anja) decidi deixar só por isso... Por enquanto!

Sai do banheiro rapidamente e ouvi os gritos de dor e raiva de Poseidon. Fui até o closet e peguei uma camiseta de seda rosa (eu ainda mato Afrodite!) e um short aparece-a-bunda-toda branco (acho que vou joga-la no Tártaro e pedir pra Cronos cortar ela em pedacinhos.). Sai do closet e penteei meus cabelos rapidamente para que eu saísse dali antes que a crise de dor do meu querido Tio acabasse. Corri até a porta e a abri, desci as escadas na velocidade da luz e cheguei a cozinha. Eu me sentei na bancada e respirei fundo, não que eu tivesse com raiva dele, mas era bom manter distancia por enquanto. Olhei para o meu lado na bancada e encontrei dois potes de sorvetes um de napolitano e outro de creme, EU ADORO SORVETE DE CREMEE! *------*

Corri até a gaveta e peguei uma colher, abri o pote do sorvete rapidamente, mas quando ia dar a primeira colherada percebi a carta cor de rosa que tinha do lado dos potes, peguei ela e abri lá tinha escrito:

--ç?—ç?—ç?—ç?—ç?—ç? --ç?—ç?—ç?—ç?—ç?—ç? --ç?—ç?—ç?—ç?—

Maninha,

Sei que hoje está muito calor ai, mas pra tudo tem uma explicação, a minha é que eu aprendi a mexer com esses negócios técnicos da tecnologia e ‘’quebrei’’ o ar-condicionado das duas casas, mas não precisa sentir pena da sua irmãzinha ‘’pura’’ Ártemis, ela tá muito bem. Bom, como eu dizia, ai está praticamente pegando fogo, então decidi mandar sorvete pra vocês, você vai ter que levar o sorvete pra Poseidon antes de tomar o seu, ou eu amento o castigo de vocês com uma penalidade de um século, portanto, me obedeça!

Muitos beijinhos da sua irmãzinha mais querida,

Afrodite.

--ç?—ç?—ç?—ç?—ç?—ç? --ç?—ç?—ç?—ç?—ç?—ç? --ç?—ç?—ç?—ç?—

Maluca! Eu pensei balançando a cabeça negativamente. Ás vezes eu me perguntava onde estavam os neurônios de Afrodite. Mas uma coisa me intrigava, o que ela quis dizer com ‘’pura’’ em relação à Ártemis, é uma deusa pura, então o porque daquelas aspas? Arg, odeio ficar curiosa!

Peguei os dois potes de sorvete e mais uma colher e me dirigi ao quarto. Quando cheguei lá encontrei Poseidon sentado na cama com a mão naquele lugar(urg) fazendo cara de dor, quando ele me viu os olhos dele mudaram em um tom quase de preto, mas assim que viu o sorvete na minha mão abriu um sorriso enorme, ás vezes eu acho que Poseidon tem sérios problemas!

- SORVETEEEEEEEEEEEEEEE! – Gritou ele correndo em minha direção e pegando o sorvete de napolitano e uma colher da minha mão, abriu o pote com rapidez e começou a comer desesperadamente. Eu fiz praticamente o mesmo gesto, o quarto estava praticamente pegando fogo de tão quente. O sorvete estava delicioso, mas era diferente dos outros sorvetes de creme, tinha um gosto... sensual ou até mesmo provocante.

Eu não tinha sentido aqueles gostos ainda, mas eu sentia algo crescendo dentro de mim... desejo, um desejo descomunal estava me consumindo. O calor havia aumentado ainda mais e eu comia mais desesperadamente o sorvete tentando diminuir aquela temperatura, mas o que fazia era piorar ainda mais, eu precisava de alguém... Um homem que pudesse me dar prazer e tudo o que eu desejava. Olhei pra todos os lados a procura do meu desejo e eu só me senti mais tranquila quando vi Poseidon na minha frente me encarando com muito desejo, parecia capaz de me atacar a qualquer momento. A tranquilidade durou muito pouco tempo, porque logo depois eu senti o fogo crescendo em mim com mais intensidade, eu precisa que Poseidon e me possuísse e precisava AGORA!

Fui pra cima dele como uma pantera quando vai atacar sua presa, nos beijando desesperadamente tentando quebrar a barreira que possui para que nós nos tornássemos um só. Nossas línguas dançavam de uma maneira completamente sensual. As mãos do meu tio passeavam por todo o meu corpo e apertavam minha bunda, minha coxa e meus seios, eu poderia empurrar ele e mata-lo, mas eu não queria, eu queria ainda mais, queria que ele me possuísse ali e em todos os lugares, eu precisava daquilo mais do que eu precisava do ar para respirar. Assim que encerramos o beijo os lábios de Poseidon foram pro meu pescoço e deu chupões e mordidas que provavelmente ficariam roxas mais tarde, mas quem se importava, o que importava era o agora. As mãos de Poseidon foram pro cós da minha blusa e começou a subir a mesma, eu levantei os braços e o ajudei a tirar. Ele então começou a distribuir beijos por todo o meu colo e depois voltou a beijar meus lábios. Enquanto nos beijamos eu tentava pensar com o pouco de consciência que eu tinha naquele momento e que eu sabia que iria embora logo, o que aconteceria naquele quarto e que consequências isso poderia trazer? Por enquanto eu não sabia de nada, então decidi esquecer tudo isso e curtir o momento, o resto que se fude-se!

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Olá meus moranguinhos! Eu fiquei muito feliz com a quantidade de reviews que eu recebi no capitulo passado, pelo visto vocês realmente gostam da narração da Tia Afrodite. E como eu esperava todo mundo adivinhou o que a nossa deusa do amor tinha, mas essa história ainda vai dar muito o que falar, vocês vão ver.

Esse capitulo teve pouquíssimas falas, mas saiu como eu imaginei.

Vou logo avisando que no próximo capitulo vocês vão ver que os efeitos da porção são bem específicos, mas vocês vão entender melhor quando eu postar, portanto eu quero muuuitos reviews! *-*

Próximo Capitulo: Apolo.

Beijinhos para vocês!!


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