Feliz aniversário Florzinha

Sara e Grissom estavam juntos há mais ou menos 3 anos. Eles estavam tentando ter um filho há uns 8 meses e nada. Sara foi a um médico, fez exames e descobriu que não tinha nada de errado com ela, que ela poderia perfeitamente engravidar. Então Grissom foi ao médico, fez exames e descobriu que era estéril. Isso o deixou muito triste.

Ele estava em casa deitado na cama, olhando para o teto e chorando silenciosamente. Sara estava trabalhando, por isso não estava em casa para abraçá-lo e dizer que podiam dar um jeito. Na verdade Sara nem sabia ainda o que tinha acontecido no médico.

“Como vou contar isso a Sara? Sei que ela não vai ficar brava, mas poxa, a gente nunca vai poder ter um filho ou filha.” – pensava Grissom.

Depois de duas horas Sara chegou do lab e foi no quarto. Lá encontrou um Grissom deitado na cama, com as mãos encima do peito e com umas lágrimas caindo dos olhos.

Ela sentou na cama ao lado de Grissom e fez carinho no cabelo dele. Ele a olhou no fundo dos olhos e disse:

- Eu descobri por que você ainda não ficou grávida.

Sara imaginou o que era, mas esperou ele dizer. Depois de um minuto de silêncio ele disse:

- Sou estéril Sara.

Sara não estava brava com ele, não era culpa dele. Então ela o puxou para um abraço e um beijo.

- Gil não é culpa sua, ta?

- É sim.

- Não. Shiiiii... Já que descobrimos que você é estéril vamos pensar em outra maneira de eu engravidar. Existem doadores de esperma, existe a fecundação em vitro, a gente pode até adotar um bebê, criança, ou adolescente. – disse Sara.

- Você não está magoada?

- Não, não estou, pois sei que não é culpa sua.

- Hum...

Eles ficaram em silêncio até que Grissom perguntou:

- Você disse sobre adotar, eu prefiro adotar à que você tenha um filho de outro homem, mesmo que ele não saiba.

 Sara sorriu e falou:

- Pois então, vamos adotar uma criança.

Eles sorriram, se aproximaram e Sara puxou ele para um ardente beijo. O calor ali foi aumentando, os desejos também e então eles fizeram amor.

Depois de alguns dias eles entraram para a lista de espera de adoção. A fila era grande, mas ia chegar logo a vez deles.

XXX

Chegou o grande dia! Eles conseguiram adotar uma linda menina. Ela era moreninha, com cabelo enrolado, nem magra e nem gorda. Ela tinha um ano e meio. Tinha acabado de sair das fraudas. Por mera coincidência ela tinha o nome de Sara também.

- Ai... Devo ser o homem mais feliz do mundo – disse Grissom pegando a pequena Sara no colo – Tenho duas princesas em minha vida. Na verdade uma rainha – disse olhando para Sara – e uma princesa – disse olhando para a pequena Sara.

Eles assinaram a papelada e foram embora. Agora eles tinham a filha que tanto queriam, e que só ia causar sorrisos para eles (talvez eles, futuramente, tenham que dar uns puxões de orelha, mas isso não vem ao caso).

A primeira coisa que Sara fez ao chegar em casa foi dar banho na pequena Sara, Grissom a ajudou.

- Griss a nossa Florzinha é linda – disse Sara lavando a cabeça da pequena Sara.

- Sim. Nossa Princesa é linda.

- Florzinha.

- Princesa.

- Florzinha.

- Princesa.

- Florzinha, e é florzinha, por que eu quero florzinha.

- E o Kiko? Eu quero princesa, então será Princesa.

Eles se olharam e Sara disse por fim:

- Okay, sem apelidos. Deixaremos isso para os amigos da Sara Jr.

Grissom concordou.

XXX

Alguns anos depois...

- Tia Sara cadê a Florzinha? – perguntou Nanda, uma amiguinha de Sara Jr.

- Ela está no quarto, acho que está vendo TV – respondeu Sara. – Mas cadê sua mãe?

- Em casa...

- Quem te trouxe? – indagou Sara observando a menina de 8 anos.

- Eu vim sozinha.

- Bonito senhora Fernanda, vou ligar para sua mãe agora! – bronqueou Sara.

- Bom tia, vou lá ver a Florzinha.

A menina de oito anos subiu as escadas correndo e encontrou uma Sara Jr vendo TV.

- Oi, vamos brincar?

- Vamos! – exclamou Sara.

Então elas desceram correndo e foram para o quintal brincar. Ali era só o começo de uma grande amizade.