Era uma vez um sonho, ninguém sabe quem o sonhou e era um sonho pequeno mesmo. E isso fez o pequeno sonho pensar “eu não quero desaparecer, como faço para as pessoas continuarem a me sonhar?” O pequeno sonho pensou e pensou e no fim teve uma ideia “Eu farei as pessoas irem até mim e elas farão meu mundo”

Um dia comum, na vida da bela jovem Amai Kurousagi, uma colegial amada e adorada por todos, a típica garota perfeita dos longos cabelos negros brilhantes e os olhos azuis, um presente do seu lado materno da família.

Amai era toda essa por fora, mas por dentro uma frágil garota, aquela que cuidava da irmã mais nova desde que pequena nascera, a adorável Alice, uma menininha de 13 anos e realmente parecida com Amai, apenas uma diferença, os cabelos eram castanhos, puxados da família do pai.

Era cedo e Amai saía para ir a escola, deixara Alice sozinha, já que ela estudava um pouco mais tarde.

Corria para pegar o metrô e chegar logo ao seu destino, no caminho encontrou Sekai, a sua confidente no colégio.

– Atrasou por ter que acordar Alice de novo? – Ishikawa Sekai era a única que sabia basicamente de tudo o que acontecia na casa dos Kurousagi, a mãe de Amai era uma mulher de negócios muito ocupada, raramente dava atenção as filhas e o pai de Amai tinha morrido há uns dez anos num acidente de carro.

– Sim – disse Amai com um sorriso fraco – Mas não se preocupe, eu consigo chegar lá a tempo, além do mais, você ainda está aqui não?

– Honestamente Amai-chan, aquela menina tem sido um estorvo em sua vida, sempre te atrapalhando com estudos e os clubes depois da aula, devia deixar ela tomar conta de si mesma, afinal, 13 anos não é mais criança! – Sekai despejou tudo, Amai engoliu cada palavra com um certo desprezo, esse era o lado ruim de Sekai.

– Fique tranquila Sekai-chan – Amai forçou um sorriso – Alice nunca foi e nunca será um estorvo para mim.

No colégio, todos cumprimentavam Amai, primeira aluna da turma do terceiro ano do colegial, presidente do conselho estudantil e praticante de tênis, a garota dos sonhos de todos os meninos do colégio, a pena é que nenhum conseguiu obtê-la, absolutamente nenhum.

Por que será que era tão difícil conquistar o coração da jovem dos olhos azuis? O que ela tinha de tão diferente? Quem ela realmente era?

Tudo isso seria respondido brevemente, além do mais, tinha um objetivo na vida, que era realizar um sonho, mas não um sonho seu e sim o sonho de sua irmã, que era ter o País das Maravilhas para ela...