Dark Secrets escrita por Sky Salvatore
POV Elena
Verônica estava pálida feito um papel, mostrava-se forte e alegre embora eu soubesse que ela estava parando aos poucos por dentro, ela falava pouco mas, sempre que abria a pouca dizia algo alegre.
Arrependia-me profundamente de ter tratado ela daquela forma alguns anos atrás, não podia mentir que ainda me sentia culpada sobre o primeiro ritual aos dois anos, ainda queria saber desesperadamente o que nos havia acontecido, mas, queria uma resposta mais certa do que a da Bonnie.
Verônica mexia no seu celular e via algumas fotos junto a ela, fotos de quando ela estudou em outras escolas, fotos com outras pessoas e até uma foto nossa com Isobel e John, que agora nós sabíamos que nosso pai era o Klaus, logo ele que tentou me matar.
- Nunca fui de fazer muitos amigos, ao contrário de você – disse fraca.
- Calleb privou de você os melhores anos da sua vida – disse.
-Se eu pudesse simplesmente mata ló.
- Menos ódio agora Sra. Gilbert – sorri.
- Você é sortuda Elena – disse
-Eu?
- Você mesmo, tem amigos, namorado, tem o Jeremy, tem tudo.
Verônica falava muito do Jeremy, ele viera cinco vezes até o hospital para vê lá, eles se divertiam muito juntos.
- Sorte é questão de opinião Verônica.
- Eu queria ter uma sorte como a Caroline e a Bonnie ou como o senhor seu namorado bonitão – brincou.
-Alguém falou em namorado bonitão? – disse Stefan entrando sorrindo com um macaquinho enorme de pelúcia nas mãos.
- Ninguém disse nada – sorriu Verônica – Está ouvindo coisas.
- Acho que ele está mesmo – sorri.
-Devo estar ficando louco – disse sorrindo Stefan.
- Mas, é claro que elas não falaram nada, porque o bonitão sou eu – disse Damon sorrindo ao entrar em suas mãos ele trazia um elefantinho grande de pelúcia.
- Agora virou festa aqui no hospital? – perguntei sorrindo.
-Temos uma pessoa muito especial aqui – disse Caroline entrando.
-Alguém precisa de alguns amigos – sorriu Bonnie junto dela.
-O que vocês todos fazem aqui? – perguntou ela.
-Eu vim trazer um presente – sorriu Stefan entregando o macaquinho a Verônica, mas, ela estava tão fraca que o entregou para eu guardar.
- Eu e Bonnie estávamos de passagem, apenas para ver como você estava, temos uns assuntos a resolver – sorriu Caroline.
-Estou melhor em impossível – mentiu Verônica.
- Isso é ótimo – sorriu Bonnie – Agora temos que ir passamos aqui mais tarde.
-Vou esperar – disse enquanto as meninas saiam.
- E você Damon faz o que aqui? – perguntou Verônica.
- Vim trazer um elefantinho pra Verônica ué – disse ele brincando com o bichinho.
- Está me chamando de gorda? – perguntou ela brincando.
- Não passou isso pela minha cabeça – sorriu Damon.
-Seu idiota – disse Verônica rindo.
-Então tá bom eu vou levar o meu elefantinho embora – disse ele rindo.
-Não, não leva ele embora eu gostei dele – sorriu ela.
-Mas, você disse que eu estava chamando você de gorda – disse ele com desdém.
-Se eu for gorda e parecer com esse elefantinho tudo bem – disse ela.
Damon entregou o elefantinho a ela e colocou ao lado do macaquinho do Stefan.
Verônica daquele minuto para frente ficou calada, até que dormiu agarrada ao macaquinho e ao elefantinho, se nós tirássemos uma foto dela assim certamente não gostaria.
[…]
Verônica já nãos e mexia mais, embora Damon e Stefan não falassem sábia que o coração dela quase não batia mais, sua respiração era lenta e dolorida.
-Será que Bonnie conseguiu? – perguntei aflita.
-Vou ligar para Bonnie – disse Damon.
Ele pegou seu telefone e discou o número de Bonnie, ele estava tão próximo que nós conseguíamos ouvir a ligação.
- Conseguiu algo? – perguntou ele.
- Consegui – disse Bonnie – Eu e Caroline estamos chegando aí, ela precisa colocar ele imediatamente.
- Então se apressem.
Damon desligou e sorriu.
-Ela está vindo.
[…]
Meia hora depois Bonnie e Caroline chegaram ao hospital, Verônica quase não falava sorria algo que Damon dizia a ela.
Imediatamente Bonnie colocou em seu pescoço um colar extremamente bonito, ele era roxo e de tamanho moderado.
Nesse momento, aos poucos as cores da Verônica foram voltando, ela parecia de longe mais forte, mesmo ainda estando cheia de machucados, cortes e cicatrizes que estavam espalhados pelo seu corpo.
POV Verônica
A vitalidade parecia correr novamente me minhas veias, minha visão havia voltado minha voz ainda estava um pouco rouca, mas, isso era por conta dos dias que fiquei entubada.
Sentia-me melhor, embora ainda estivesse meia indisposta Damon ainda estava do meu lado sorrindo, todos olharam para o meu colar e ele se desfez em milhares de fagulhas flamejantes em roxo.
-Obrigado Bonnie – disse sorrindo.
-Pensei que não fosse conseguir – disse ela.
-Você conseguiu eu vivo anos com esse maldito colar – disse me levantando para sentar.
-Você ainda não está 100% por isso volte a se deitar – brigou Elena.
Eu ainda precisava tentar só uma coisa.
-Damon, me de sua mão? – perguntei.
Como pedi ele havia me entregado sua mão, coloquei a minha sobre a dele e suguei suas forças vitais para mim, ele fora ficando um tanto franco e mais pálido, aos pouco suas feições foram se modelando em meu corpo.
-Isso é muito estranho – comentou Caroline.
-Se às vezes não consigo suportar nem um Damon quem dera dois deles – sorriu Stefan.
Damon revirou os olhos e como uma criança deu a língua.
- Eu conheço um tanto do mundo sobrenatural, mas, isso eu nunca havia visto algo tão… - disse Bonnie.
-Estranho? – questionei.
-Não, algo tão magnífico.
-Ronnie do meu coração, favor voltar a ser aquela loirinha bonitinha que eu sei que você é? Falar comigo mesmo é estranho.
-Ronnie? – questionei o apelido e ao mesmo tempo me transformando em mim novamente.
- Qual o problema? – perguntou ele enquanto os outros riam.
-Eu acho que o Damon… - começou Stefan.
- O Damon nada – disse ele – Só achei que Verôniquinha não seria bonito.
[…]
Todos haviam se despedido e ido embora, Elena não queria ir, mas, eu dissera que estava bem e definitivamente estava mesmo.
Liguei a televisão que tinha no quarto e assistia a um programa qualquer, passava da meia noite estava quase pegando no sono quando Damon entrou sorrindo no quarto.
- Pensei que tivesse ido embora – disse brincando ao vê lo entrar.
-Eu não dei tchau – sorriu.
-Mentiroso – sorri.
Damon se sentou e começou a brincar com os bichinhos de pelúcia que eu havia ganhado dos Salvatore.
- Gosta mesmo de bichinhos de pelúcia – disse rindo.
-Odeio coisas fofas, mais elas são tão fofas que é quase impossível não ficar apertando esses bichios até os olhos deles saírem.
- Eu também detesto – sorri.
- Quer dizer que vai queimar esses aqui? – perguntou apontando para o elefantinho e para o macaquinho.
-Não, mas, eu ganhei de uns irmãos bem legais – sorri.
-Ainda bem que eles são legais.
- Eu arranco a cabeça de ursinhos desde os três anos – disse.
-Sério?
- Sério, porque mentiria?
-Não sei, você é meio desequilibrada.
Damon estava sentado ao meu lado sorrindo, seu perfume doce entrou no meu nariz me deixando meio hipnotizada, Damon olhava fixamente para mim e ele próprio não mexia nem falava apenas nos olhávamos.
Como imãs naturais parecíamos atraídos, quando Damon estava perto o suficiente para algo a mais, ergui minha mão que ainda estava com um soro e o afastei.
-Damon…
- Me desculpa Verônica.
- Não precisa se desculpar é só que eu…
-Não precisa me explicar Ronnie – sorriu ele acariciando meus cabelos.
-Ronnie, não me chame assim – brinquei.
- Prefere Verôniquinha?
-Prefiro Verônica – sorri.
-Seu nome combina muito com você, por isso não vou te chamar de qualquer outro apelido só de copia loira da Elena.
- Então vou te chamar de irmão irresponsável e menos bonito do que o Stefan – brinquei.
-Menos bonito?
-Você aceita o fato de ser irresponsável mais não aceita o fato de ser menos bonito do que o Stefan?
- Claro, então para ficar igual vou dizer que você é menos bonita do que a Elena.
- Somos gêmeas Damon – disse revirando os olhos.
- Tem razão mas, eu prefiro loiras
- Elena não é loira
- Pois é né – disse ele.
- Eu prefiro os morenos
- Stefan não é moreno
- Pois é né – disse imitando ele.
Damon e eu conversamos como loucos até quase três da manhã até que eu peguei no sono.
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mereço reviwes? recomendações?