Dark Secrets escrita por Sky Salvatore


Capítulo 26
Capítulo 25 - Salvatore & Gilbert é Amor [Bônus]




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POV Mih – Narradora

Já passara duas semanas que Verônica havia acordado, por ordens médicas havia ficado mais uns dias para fazer exames de rotina e terminar de tomar seus medicamentos.

Hoje finalmente ela teria alta do hospital, estava cansada de ficar deitada naquela cama Verônica além de se sentir incomodada achava que também incomodava os outros.

Elena trouxera uma roupa para irmã, Verônica já havia trocado de roupa e esperava sentada na cama enquanto observava o restante do quarto, esperava Elena vir e assinar sua alta definitiva.

Embora não admitisse Verônica sábia que Calleb não estava morto, ele era o vampiro mais difícil de matar que ela conhecia, tinha medo de que do nada ele voltasse e ela não conseguisse se proteger dele.

Só algumas marcas físicas haviam permanecido os cortes nas pernas, os dos braços quase já sumiam, o da testa era quase imperceptível e seu rosto não estava mais roxo e a sua perna não estava mais quebrada.

Só que as marcas psicológicas ainda a atormentavam, ninguém sábia, mas, ela mal conseguia dormir a noite quando era deixada sozinha no hospital, embora ela fosse fria e dura, sentia um medo inexplicável, toda vez que se lembrava de Calleb, lembrava-se das coisas em que ele a obrigara fazer e das dores que ele a obrigou a sentir.

Desde muito cedo Verônica aprendeu a se acostumar com a dor, Calleb sempre fora muito ruim com ela, a pobre menina órfã mal sábia o motivo disso apenas se lembrava das vezes em que ele a chamara de Elena, ou das vezes em que para transar obrigado com ele Verônica tinha que assumir a forma da irmã totalmente, por conta dos cabelos loiros.

Verônica tivera um ou dois namorados em 17 anos da sua vida, ela os matara sem ao menos saber o porquê, Calleb acreditava que ela também poderia ser um súcubo toda vez que beijava os seus amantes ela se sentia revitalizada, mas, eles morriam sem nenhuma força vital.

Ela só vivia com Calleb por causa de seu colar e porque mesmo que ele fosse ruim com ela, era o que garota tinha de mais próxima de alguém que a amasse ou que a tinha como família.

Sua vida era marcada por tragédias e desgostos, nos primeiros anos que Calleb a encontrou foram ótimos afinal ela era só uma criança, mas, quando completou 14 anos sua vida se tornara um inferno.

Sempre tivera o corpo mais avantajado e mais desenvolvido do que o da irmã, nada que fosse tão perceptível quando as duas estavam juntas, mas, Calleb notara isso conforme ela crescia.

Sem conhecer nada sobre vampiros, ou melhor, nada que fosse relevante Calleb a passava para trás fingindo estar bêbado, na primeira vez em que vez isso Verônica não havia se lembrado de ter apanhado tanto, ele de longe era mais forte que ela, arrancou suas roupas e a prensou no chão o que ela poderia fazer? Na época ela ainda era virgem, também não se lembrava de ter sentido dor maior, do que aquela que ele a obrigara a sentir.

Depois que aquela noite que parecia infinita acabou, Verônica sentia vergonha dela mesma, depois daquele dia decidiu que não iria mais a escola, ela mal saia do seu quarto, mal comia, mal dormia, mal fazia alguma coisa, as vezes saia de casa sugava a força vital de alguns homens e os matava.

Isso só a fazia sentir mais raiva da irmã por nunca te lá procurado, por nunca ter aceito que Verônica voltasse.

Verônica saiu do seu transe quando Damon Salvatore apareceu na sua frente sorrindo e tentando entender o que se passava na cabeça daquela garota, afinal era sempre isso que ele estava tentando fazer decifrar a Verônica.

-Está pronta para ir? – perguntou ele.

-Estou esperando a Elena – respondeu a menina um tanto seca, quando Damon estava por perto algo a deixava extremamente nervosa e inquieta, o Salvatore despertava não só a curiosidade da garota, como um sentimento desconhecido pra ela.

- Elena saiu com o Stefan – sorriu Damon.

-Ótimo, vou ter que ir de a pé para casa – Verônica voltara a ser a menina que Damon conhecera assim que chegou em Mystic Falls, embora por dentro estivesse totalmente destruída, por fora Verônica já assumira sua foram autoritária e fria.

-Eu levo você – disse Damon já notando o humor da irmã de Elena mudando, eles eram parecidos, não podiam negar tamanha semelhança.

-É minha única opção? – perguntou um tanto brincalhona, Damon causava esse efeito nela, embora Bonnie e Caroline fossem suas amigas e ela sábia que sempre poderia contar com elas ou com a irmã, Verônica não conseguia se sentir tão à vontade com ela como se sentia com Damon, era muito fácil falar com ele e lhe contar as coisas, ele a entendia, via que ela não era a duplicata da Elena.

-Sua única opção – brincou ele.

-Então vamos né – sorriu, a menina pegou seus ursinhos que ela dera nomes idiotas com o Damon ontem à noite, fora tão idiota que ambos nem se quer se lembravam dos nomes.

Ela se levantou e por conta de sua blusa de manga caída, ele conseguiu ver algo que deixavam Elena e Verônica ainda mais diferentes, aquela garota rebelde e indomada tinha uma tatuagem.

Eram borboletas negras sem cor alguma, que começavam no seu ombro e terminavam pouco das costas acabarem, Damon se aproximou curioso e colocou uma de suas mãos na tatuagem de Verônica a mesma se assustou com o tal ato.

-Não sábia que tinha uma tatuagem – murmurou.

-Ninguém sabe – sorriu – E você também não vai contar.

-Tem apenas essa? – questionou agora interessado.

-Não, tenho mais uma – sorriu ela.

- Onde?

- É na costela, são pássaros – disse ela.

- Isso te deixa muito sexy, só para você saber – disse ele brincando.

-Muito obrigado – disse sentindo se lisonjeada – Ir para Las Vegas, escondido talvez tenha sido uma boa idéia.

- Já esteve em Vegas?

- Já – sorriu – E você?

-Vampiro que é mesmo vampiro, já foi a Vegas.

- Las Vegas é muito bonita – concluiu.

- Deveríamos voltar lá um dia desses – disse Damon.

-Ir para Las Vegas com você é como me atirar na cova dos leões.

-Por isso o ditado, tudo que acontece em Vegas permanece em Vegas.

-Aceito seu convite Salvatore – sorriu.

-Sua irmã não iria gostar nada

-Seu irmão tentaria nos impedir

-Todos tentariam nos impedir

-Eu gosto de irritar as pessoas

-Eu sou especialista nisso.

-Então acho que estamos de malas prontas para Las Vegas.

Damon: ALELUIA, a Mih vai me levar para algum lugar legal.

Verônica: OMG, LAS VEGAS? CARA VAI SER FODA!

Mih: Duas coisas: primeira vocês estão parecendo dois idiotas, segundo: eu achei que tinha proibido vocês de entrarem NA MINHA NARRRAÇÃO!

Damon: Proibir você proibiu né, mas, depois dessa noticia acho meio impossível não dar o meu comentário.

Mih: Ninguém pediu seu comentário Damon

Damon: E daí eu dou ele mesmo assim, já que estamos dando dos comentários, acho que ao invés de ir a Verônica, bem que você poderia ir comigo para nós trocarmos uma idéia né?

Mih: Que tipo de ideias?

Damon: Vai ter que aceitar primeiro para saber do que estou falando, mas, garanto que você vampirinha vai amar.

Mih: Podemos negociar isso Damon, umas férias não fariam mal.

Verônica: Se o Damon pode trocar a companhia eu quero é ir com o Tyler

Tyler: Las Vegas seria uma boa.

Mih: De onde você surgiu Tyler?

Caroline: Eu iria fazer a mesma pergunta.

Tyler: Carolzinha meu amor…

Caroline: Carolzinha meu amor é o cacete pode voltar para casa, vai para Las Vegas coisa nenhuma.

Damon: Uia, a Caroline fala palavrão

Verônica: Até essa pra mim foi nova.

Tyler: Estou indo amorzinho

Caroline: Acho isso perfeito.

Damon: Mas, é serio que você prefere ir com o Toto do Tyler do que comigo?

Verônica: Não prefiro ir com você, você é mais divertido.

Mih: Depois dizem que não se gostam, até aqui nessa palhaçada estão no maior Love.

Damon & Verônica: CALA A BOCA MIH

Mih: Tá bem , tá bem, então voltem para o seus lugares.

Bem, voltando à narração, Damon levou Verônica para casa embora não quisesse sair de seu lado fora embora, agora ainda estava mais encantado com menina.

 Ambos haviam falado sério sobre Las Vegas.


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