Prólogo: O início de tudo...

A vida não é fácil para ninguém. Nem para mim, afinal, aprendi como ela realmente é ainda quando eu era pequena. Antes de começar a minha história, gostaria de apresentar alguns de meus amigos para vocês.

Haruno Sakura: Essa sou eu, uma jovem, modesta a parte, muito bonita e inteligente. Gosto muito de ler um bom livro num dia sossegado de verão. Sou apaixonada por músicas clássicas, o que não me faz cafona. Ino é minha melhor amiga, apesar de às vezes sermos melhores rivais também. Eu era apaixonada por Uchiha Sasuke. Isso chegou a ser uma de minhas obsessões, ele foi um dos motivos em que Ino e eu decidimos sermos assim. Meu maior sonho é ser uma médica tão dedicada quanto a minha tia Shizune.

Yamanaka Ino: Bonita, sexy e extrovertida. Essa é a Ino, porém não muito inteligente. Ela adora rock e sertanejo, o que faz ser um pouco irritante e bipolar nesses assuntos. Tinha uma época em que ela também era apaixonada pelo Sasuke-kun, mas tudo passou com o tempo. Ino é uma ótima pessoa para dar conselhos de amizades e amor.

Mitsashi Tenten: Radical, essa palavra combina bem com sua personalidade. Tenten é fanática por esportes e atletismos, o que a faz bastante competitiva. Tem uma personalidade também bastante masculina, não mede suas palavras em defesa da gente e já parte pra cima, se for o caso. Todavia, mesmo sendo desse jeito, Tenten também é muito carinhosa e amável; fiel às amizades como ninguém.

Sabaku no Temari: Incrivelmente assustadora quando quer ser... Temari é um amor em pessoa, uma mãezona incomparável, porém terrivelmente problemática. Ela odeia bagunças, brigas, discussões que já começa arranjar outra por estarmos fazendo isso. Ela adora se gabar de si mesma, mas quando está triste está sempre quieta.

Uzumaki Naruto: Esse sim tem o dom de me irritar. Naruto, mesmo sendo meu melhor amigo e um irmão para mim, sempre me mete em confusão. Além de suas idiotices, ainda consegue ser burro aos extremos. Porém, apesar de tudo, ele é um ótimo garoto. O loirinho é fiel aos amigos como ninguém e sabe bem o que dizer às pessoas. Dono de lindos olhos azuis, ele consegue nos convencer com seu jeito determinado e irritante de ser. Naruto cresceu sem pai e nem mãe, já que aos seis anos, os perdeu num acidente trágico de avião. Ficou aos cuidados de seus tios.

Uchiha Sasuke: Sasuke realmente é difícil de descrever. Na maioria das vezes está quieto e não gosta muito de comentar as coisas que acontecem ao seu redor. Naruto é seu melhor amigo, o que fez o soltar um pouco mais. (n/a: Eita... eu previ o futuro!!) Sua personalidade é bastante fria e sem muito humor. Como Naruto, ele não tem pai e nem mãe, porém, a culpa disso foi de seu irmão Itachi. Carrega essa triste história em sua vida desde pequeno e nunca comenta sobre o assunto. Somente que gostaria de ver justiça quanto a isso.

Sabaku no Gaara: No início, eu achava Gaara um garoto muito complexo e estranho. Ele nos olhava de um jeito que queria nos assassinar a qualquer momento. Mas com o tempo, percebemos que ele era bem sensível e amoroso. Adora poesia, rock metallico e coisas que falam dos sentimentos das pessoas. Ele não é muito de demonstrar os próprios sentimentos, usando uma máscara assassina. Um garoto inteligente e perspicaz. Adora música e toca somente um violão como hobbie. Seu estilo vai além dos outros garotos, um verdadeiro punk.

Hyuuga Neji: Responsável, cuidadoso e extremamente competitivo. Neji é o típico homem que faz tudo um pouco, quase perfeito aos olhos de uma garota. Se não fosse seu temperamento machista e egoísta de ser. Consegue ser tão frio quanto o Sasuke às vezes e isso realmente me irrita! Ele gosta muito de jogar basquete, para a alegria de Tenten que vive ao seu lado. Eu brincava antigamente que isso tudo iria virar em casamento... Bem, digamos que ambos me assassinavam com os olhos por essas palavras.

Nara Shikamaru: Um ser de incrível inteligência. Até demais para alguém como ele. Shikamaru é um amigo estranho da turma, ele realmente parece nem ligar para o mundo à sua volta sendo “beeem tranquilão”. Tranquilo até demais! Shikamaru é alguém não tão bom de papo, já que ele irá dormir quando você começar a contar a segunda parte da história. É bem preguiçoso, deixando de lado seus deveres e prejudicando seus amigos. Porém, é tão inteligente, que mesmo dormindo numa aula de matemática, saberá as respostas de todas as contas ditas pelo professor.

Sabaku no Kankurou: Apesar deste não aparecer muito em minha história, ele é o irmão mais velho de Temari e Gaara. Um amigo muito simpático e carismático, sempre protegendo e dando regras aos seus irmãos. Gaara nunca falou muito de sua família, mas tem um grande respeito por seu irmão que vive rindo de sua cara. Ele é o advogado da família e por serem policiais e aliados da justiça, Kankurou está sempre ocupado e correndo atrás de seus deveres.

Agora que conheceste meus amigos, vamos a minha história: Tudo começou há seis anos, no qual tínhamos nossos 10 anos e compartilhávamos dos mesmos problemas. Naquela época, éramos jovens e tudo na vida era lindo e maravilhoso. Sonhávamos alto e nossa cabeça era focada somente na ilusão que nunca nos separaríamos. Até o presente momento...

Eu estava no meu quarto naquela manhã chuvosa de quinta-feira, pensando na conversa que tive com a minha mãe na noite anterior daquele dia. A tristeza me abateu profundamente e a vontade de chorar o dia inteiro acabou chegando. Lágrimas já iriam recomeçar a cair, se não fosse pela presença de minha mãe em meu quarto, que entrou nele sem ao menos bater.

Ela estava no telefone novamente, discutindo algo com seu cliente. Minha mãe era advogada assim como Kankurou, porém diferente dele, ela já estava nesse ramo há muito tempo e sempre estava muito ocupada. Assim que desligou seu telefone, minha mãe olhou espantada para o meu rosto e se aproximou preocupada em minha direção. Sentou ao meu lado da cama e abraçou-me forte.

– Querida, por que está chorando?

– Ainda pergunta mãe? Vamos ter que se mudar para os Estados Unidos e ficarei longe das meninas e eu não quero isso!

Minha mãe se afastou do abraço e olhou em meus olhos mais uma vez, como tinha feito na noite anterior. E num sorriso, falou com maior delicadeza.

– Ai, minha florzinha de cerejeira está crescendo! Minha linda, você ainda pode manter contato com elas pela internet e por cartas, eu lhe disse ontem à noite isso.

– Não é a mesma coisa! – Me virei para desviar de seu olhar e lágrimas já forçavam a cair. Não queria isso mesmo. Ino, Temari e Tenten são minhas melhores amigas e ir com a minha mãe por causa de um caso nos Estados Unidos, era quase como estivesse presa a algo em que eu não pudesse sair. Minha infelicidade era tão grande que não tive coragem de ligar para nenhuma delas para contar-lhes essa “novidade”.

Minha mãe suspirou e logo teve uma ideia para me animar, segurou minhas mãos num aperto reconfortante e falou-me:

– Sakura, sei que é difícil para vocês quatro já que são amigas, eu passei por isso uma vez e gostaria muito que você pudesse ficar aqui... – assim a olhei de soslaio – Mas não poderei, pois você ainda é uma criança, o meu bebe, não poderia trabalhar pensando que você está longe de mim! – começou o drama da mãe coruja... aiai... – Então quero que você venha comigo, só por alguns anos. - anos... – Depois poderá vir para morar aqui com suas amigas, pensarei num jeito para que tenha uma vida saudável e divertida com elas aqui.

Minhas lágrimas já escorriam em meu rosto, antes de ela revelar sua ideia para aquele momento. Não olhei para a minha mãe com aquele rosto choroso, não a queria magoar ainda mais.

– Por que não vá dormir em alguma casa de suas amigas hoje? Ino por exemplo, ela é sua melhor amiga e sempre estão juntas. Duvido que ela te expulse. – ela riu divertida. – Mas a quero em casa às 9:00 da manhã! Temos que pegar o avião e não podemos nos atrasar!

Assenti com a cabeça e logo que ela beijou a minha mão, saiu do quarto, deixando-me sozinha. Logo que fechou a porta, corri para o telefone já chorando muito. Eu tinha que ligar para Ino.

– Alô?! – Ino parecia estranha pelo telefone. – Sakura é você, amiga?

– Sim, Ino... – falei com a voz embargada. – Escuta, eu poderia... Bem... Passar a noite aí na sua casa?

Ino ficou um pouco em silêncio, imaginei que tinha pegado alguma coisa, uma lixa de unhas, sei lá.

– Claro... Tenten e Temari também vão vir, sabe É a última noite de Temari aqui em Konoha e estávamos pensando em fazer uma noite do pijama. Eu estava prestes a te ligar, mas já que você vem dormir, acredito que poderemos fazer sem problemas.

– Obrigada – falei por fim, dando um meio sorriso torto.

– Sakura, algum problema? Você parece triste. – Ino me conhecia bem para saber como eu estava somente à ouvir minha voz. – Aconteceu alguma coisa?

– Err... Nada não, explico quando for para aí...

– Vem agora mesmo, Temari está aqui já, estamos botando as “regras de comunicação” como todo ano. Você já pode dar suas exigências para ela... – essa é a Ino que conheço, estava rindo ao telefone logo que falou aquilo. Ouvi um “cala a boca, Ino” era a voz de Temari ao longe.

Falei um “sim, estou indo”, em resposta. Temari viajava todo fim de ano para a cidade dela onde moram seus pais, seus tios e seus avôs. Porém, ela também iria ficar por lá mais tempo, já que a sua avó morreu não fazia muito tempo. A relação familiar acabou entrando em desordem. Ficamos bem chocadas com a notícia! Portanto, agora com a minha ida, as minhas amigas ficariam ainda mais perturbadas.

Quando desliguei o telefone, a vontade era de correr para os braços delas, tanto que peguei minhas coisas necessárias para a noite, um casaco e um guarda-chuva. Logo, fui em direção da casa de Ino. No meio do caminho, encontrei com o Naruto correndo para algum lugar, ele parou para falar comigo.

– Ohayo Sakura-chan! – disse sorrindo como sempre. – Tudo bem com você?

– Ohayo –respondi continuando minha jornada... Naruto não se intimidou e correu para me alcançar novamente.

– Tudo bem, Sakura-chan? Você me parece meio abatida. Aconteceu alguma coisa?

Cerrei meus punhos para ele não ver as minhas mãos trêmulas. Contaria para ele? Pensei que sim, já que Naruto era um bom ouvinte às vezes. Pelo menos nesses casos.

– Nada não... Estou com pressa para chegar à casa da Ino, só isso.

– Fala sério, Sakura-chan, eu te conheço e não é de hoje. – ele não se deu por vencido. Naruto era muito teimoso e eu sabia disso. Suspirei parando de caminhar...

– Eu vou embora de Konoha.

– COMO É? –ele gritou surpreso, eu já sabia que ele iria fazer um escândalo. – VOCÊ NÃO PODE!!! COMO ISSO, SAKURA-CHAN? POR QUÊ?

Tapei meus ouvidos e fiz uma careta desagradável. Olhei para ele séria, fazendo-o parar com aquilo. Respondi já sem muita paciência.

– Vou embora, porque minha mãe tem trabalho no exterior. Baka, não precisa desses gritos!

– Então você está assim por que irá morar longe de seus amigos, né?

– Sim... – suspirei – Não quero ir para os Estados Unidos, Naruto. Mas eu não tenho escolha...

Naruto pareceu pensar longamente e num sorriso gigante falou carinhoso.

– Vou sentir sua falta, Sakura-chan! Eu sei que é difícil, mas... Veja para o lado bom, fará novos amigos, conhecerá novos lugares... É uma oportunidade única em sua vida! Pense bem, quantos de nós temos essa chance de conhecer os Estados Unidos? Suas amigas devem estar felizes por você... Eu estou!

Surpreendi com suas palavras de apoio. Naruto sabe bem como animar as pessoas, mas mesmo assim...

– Pensa... – ele continuou. – Você poderá nos contar algum dia como é lá, trazer lembranças importadas, comer diferentes comidas, saber uma nova língua super foda que é o Inglês! Sem falar que poderá tirar muitas fotos... E quando voltar para visitarmo-nos, você terá tantas novidades! E finalmente terá a idade para namorar comigo! (Eu: err não) (Inner-K: não mesmo!)

Uma gota enorme veio em minha cabeça, tive a tentação de socá-lo, mas me acalmei... Sorri forçado para ele...

– Obrigada Naruto... Pelas palavras...

– Ah é??!! Isso te animou?! Mereço um beijo em agradecimento?

Dessa vez não resisti, o soquei com força. Esse Naruto...

– ITAAI,SAKURA-CHAN, POR QUE FEZ ISSO?!

– Quantas vezes tenho que dizer que isso não irá passar da amizade?!!

Saí pisando fundo pela rua, deixando o idiota para trás. Ele ainda pergunta isso?! Sei o que represento para Naruto, mas para mim ele é somente um irmão. Mas não tinha tempo para resmungos, eu estava ansiosa para encontrar com as meninas, tirar esse peso dentro de mim.

Quando cheguei à porta da casa de Ino, Tenten já estava lá. Avistei seu olhar vazio e tristonho. Ela parecia escolher se tocava a campainha ou não. Cheguei mais perto e com um sorriso lhe dei um oi animado o bastante para vê-la sorrir.

– Tenten! Você também veio pra ficar a noite toda é?

– Hai... – ela falou sorrindo forçadamente – Como você sabia?

– Liguei para a Ino hoje mais cedo e ela me contou. – Olhei séria para a minha amiga – ela está nos esperando.

Não precisou nem tocar a campainha, Ino abriu a porta bastante séria, nos pedindo para entrar. Podia ver em seu rosto que não estava bem, ainda mais quando olhou Tenten. Quando chegamos ao quarto, Temari pulou em nossa direção num abraço apertado.

Não sabia o do por quê daquela atitude dela, mas imaginava que seria alguma noticia que eu ainda não sabia. Havia algo há mais nessa viagem dela.

Todas nós sentamos no chão, no tapete felpudo de Ino. Temari abraçava uma almofada rosa em formato de coração, a mesma que eu tinha dado para Ino em seu aniversário de nove anos.

Tenten tentou falar algo, mas ficou quieta. Ino olhou para ela e logo depois para mim. Sabia, havia algo! Esperei antes que outra bomba chegasse e disse-lhes:

– Meninas, eu tenho uma notícia para dar.

– Você também? – Tenten olhou-me surpresa.

Não a respondi, somente continuei a notícia.

– Como a minha mãe é advogada, ela tem um cliente que mora no exterior. Então, eu vou ir com ela...

Todas pareciam muito surpresas... Ainda mais Ino.

– O quê?! Então ficarei sozinha em Konoha?

– Como assim, Ino... Sozinha?

– É que eu também irei me mudar... – falou tristemente Tenten. – Sabe que minha mãe é diretora de filmes. Então, vamos para Hong Kong fazer um! Não tenho escolha a não ser ir com ela.

Ino começou a chorar e jogou-se em meus braços. Não era justo, era eu quem deveria estar chorando nesse momento. Porém, também não demorou muito para que todas nós nos abraçássemos chorando. Era difícil nós ficarmos sem se ver durante duas horas, imagina por anos!

A loira que estava deitada em meu colo chorando suspirou longamente e perguntou:

– Quanto tempo?

– Minha mãe me disse que no máximo seis ou sete anos. – respondeu Tenten.

– Por aí a minha também... – respondi limpando minhas lágrimas. Temari negou com a cabeça dizendo que não sabia quanto tempo. Ino levantou-se subitamente e olhando-me com aqueles olhos azuis cheio de lágrimas e disse:

– Meninas, isso não vai ajudar! Se continuarmos chorando aqui no meu quarto, amanhã, vão ficar cheia de rugas de expressão, olheiras de pouco sono e não poderei me perdoar se forem embora tão feias!!

Olhei para Tenten assustada, ela também iria para longe no dia seguinte?

Ela deu um meio sorriso entendendo minha pergunta somente com os olhos.

– Sim, mas vou ao anoitecer.

Não precisava ser dito mais nada. Nós sabíamos qual importância cada uma tinha. Lágrimas de saudade e tristeza estavam para cair e não sabíamos quanto tempo iria durar. Ino, com os olhos vermelhos, levantou-se para pegar alguma coisa dentro de seu armário de roupas.

Todas nós ficamos observando seu movimento até seu destino, atentamente. Ino pegou de lá uma caixa linda, branca e vermelha. A caixa estava toda decorada de corações e rosas vermelhas. O nome de Ino estava marcado num canto, como uma assinatura deformada, porém bastante elegante. Voltou-se para nós, com um meio sorriso, colocando a caixa no centro da nossa roda.

– Não sabemos por quanto tempo ficaremos longe. Não sabemos quais e quantas novas amizades nós faremos a partir de então, nem sabemos quando é que nos veremos novamente. Porém, faço aqui, juntamente com o grupo I.S.T.T. nosso voto de confiança. Nunca iremos nos separar de alma, não deixaremos de sermos amigas e teremos fidelidade a essa amizade. – Ino parou para olhar para cada uma de nós - Eu juro, em nome dessa minha preciosidade que colocarei aí, que seremos melhores amigas para sempre! – Ao terminar seu discurso, Ino colocou o seu colar que sempre usava, era um coração prateado na qual tinha uma foto de sua avó falecida recentemente. – Fazem então os seus juramentos.

Não retrucamos e nem reprimimos esse pedido. Era um pacto. Um pacto, que parece ser idiota nos olhos de muitos de vocês que estão lendo essa minha história, porém, para nós, era a prova mais linda de amizade que alguém poderia fazer.

Em seguida, em ordem das nossas iniciais do grupo, eu fui a próxima a colocar uma de minhas preciosidades.

– Eu juro, em nome de minha preciosidade - e que preciosidade! - que nunca deixarei de ser amiga de vocês, amo-as demais para isso. – Por fim, minha pulseira, cujo os pingentes tinha sido dada por cada uma delas.

Não demorou muito para que Temari fizesse o pacto. Ela sorriu e disse:

– Minha maior preciosidade são vocês, mas como não posso colocá-las ai dentro. – riu nervosa e sem graça. – Juro, através dessa minha foto mais preciosa, que eu não às esquecerei jamais e quando nos encontrarmos novamente, será para sempre! - Temari colocou a primeira foto que tiramos com ela. No dia em que a conhecemos na escola, Temari já se juntou no grupo como se tivesse vivido desde os três anos de idade.

Depois de uns minutos, Tenten deu a diante o final do nosso pacto. Ela foi até a caixa e parecia pensar. Estava com dúvidas? Não, Tenten não sabia o que colocar naquela caixa.

– Vamos Tenten, só falta você! – Ino pressionou a nossa Pucca um pouco. Tenten pareceu ainda mais nervosa...

Sorri para ela, tentando lhe dar alguma confiança. Por fim, ela suspirou longamente.

– Minha maior preciosidade não dá para por aqui, afinal, é uma lembrança do meu pai quando ainda era vivo. – Tenten perdera o pai num acidade de carro. – Porém, mesmo eu não colocando a primeira coisa mais importante, vou colocar a segunda coisa... Fora vocês, né meninas – ela riu. Num salto, Tenten levantou-se e foi até as suas coisas que tivera trazido para a noite. Lá retirou um relógio de pulso, ela sempre usava aquele relógio.

– Tenten... Esse relógio... – surpreendeu-se Temari.

– Esse relógio era do meu pai. – falou com tristeza – peguei das coisas dele quando ainda era pequena e usava como se fosse meu. É umas das poucas lembranças materiais que tenho dele – suspirou - Além de ter marcado cada minuto nosso. Juntas. – Por fim colocou dentro da caixa e completou. – Assim faço esse juramento, que ele ainda irá marcar muito do nosso tempo juntas.

Todas nós ficamos em silêncio após todos os juramentos. Ino fechou a caixa com a tampa e logo após passou uma fita bem apertada de cor vermelha.

– Os objetos aqui são como lembranças queridas. A caixa representa nosso guardião. A fita vermelha representa os laços que une tudo isso! – Suspirou pesadamente e levantou-se com a caixa entre as mãos. – Juramento feito, juramento comprido! Nossa caixa será enterrada e só será desenterrada quando voltarmos nos reencontrar...

Nossa tarde, naquele dia, apesar de ter começado triste, terminou feliz, pois nós sabíamos que nossa amizade nunca iria se romper. A tarde chuvosa deu lugar para uma noite estrelada sem lua. Todas nós dormimos levemente, com esperança de nos reencontrarmos novamente e com alegria de saber que aquele não era o fim.

E de fato... Não era...

FIM DO PRÓLOGO

PRÓXIMO CAPÍTULO DE AMOR VIRTUAL: MEU CÉU, MINHAS PÉROLAS...