Todos nós estavamos nervosos mas não podiamos fugir, não tem pra onde fugir, estamos presos dentro de um labirinto sem saída e ficaremos aqui até que os muros caiam.

05 de maio de 2015 - 21:43

Voltamos para minha casa e não sabiamos mais o que fazer, estavamos aflitos, perdidos.

_ Precisamos de um lugar para nos esconder. - Eu olhei para o rosto de cada um, uns abaixavam a cabeça, outros balançavam negativamente e outros nada faziam.

_ Perai - Lio pegou o celular na bolsa discou rapidamente o número e colocou o celular no ouvido. - Alô? Gostaria de falar com o Key, ok, tudo bem. Alô, Key, então juntamos eu e uns amigos para fugir disso, mas estamos sem um lugar para esconder, você poderia deixar que nos abriguemos naquela casa? Aquela, que agente ficava brincando lá, a casa abandonada do seus pais. Sério? Valeu cara, daqui a pouco passamos ai. Ok, Tchau. Pronto Viddy!

_ Sério que você conseguiu tão fácil? - Ele me olhou e deu um grande sorriso. - Que seja, vamos logo, estão com tudo pronto? - Todos assinaram com a cabeça e foram levantando e colocando as mochilas nas costas. -  Lio, você dirige, estou indo na frente. - Peguei minha foice e o revólver que coloquei no meu quadril e fui até a van, sentei no banco do passageiro na frente e logo após veio Lio e os outros.

Estávamos nervosos, com os nervos a flor da pele, alguns se seguranvam para não chorar. Chie tinha um olhar monótono e triste, sempre olhando para baixo e desviando o olhar para ninguém perceber, mas eu a conhecia melhor que ninguém.

Fomos e pegamos as chaves da casa abandonada do Key que foi conosco dizendo que seus pais estava em uma viagem de negócios. A casa era grande e tinha um enorme muro na parte da case, a casa tinha três andares e o muro altura de dois, estava bem velha, mas era o suficiente para nós ficarmos. Key trouxe consigo alguns futons para podermos descansar, não o suficiente para todos, mas teriamos que trocar turnos mesmo.

_ Alguém tem alguma dúvida ou a algo que queiram dizer? - Key levantou a mão devagar, agindo como se eu fosse sua professora. - Diga.

_ Porque VOCÊ está no comando? - Ele deu ênfase a palavra "você" para deixar bem claro que ele nunca foi com minha cara.

_ Não estou comandando, estou apenas organizando para que isso não vire uma zona, mas se quiser COMANDAR, fique a vontade. - Como ele, eu dei ênfase em "comandar", dei um passo em diagonal e apontei para onde eu estava antes insinuando para que ele se lavantasse e fosse lá.

_ Tsk, não se encomode comigo.A noite foi longa, as horas pareciam não passar, alguns até dormiram, Lio disse para mim ir dorir também, mas eu não conseguia.

05 de maio de 2015 - 23:54

Eu estava na varanda do lado de fora da casa que havia no terceiro andar, Lio estava lá comigo a um tempo, mas não dizia nada. Então ele olhou em seu relógio e se virou para mim.

_ Faltam seis minutos.

_ Seis minutos, seis, apenas seis minutos para que nossa vida vire um inferno. - Eu olhova para o céu escuro, mas estrelado, lindo. - Mas se formos levar em conta, moramos em uma cidade pequena, o vírus vai demorar um pouco para espalhar, mas não importa, só de imaginar todos seus amigos, professores, tios, primos, todos, sendo destroçados por monstros incontroláveis já te deixa incapaz de pensar em um possível futuro. - Eu continuava a olhar aquele céu que me acalmava quando eu senti uma mão segurar a minha, me assustei um pouco com o ato inesperado de Lio, mas aquilo me deu um pouco de segurnça e ficamos dessa maneira.

06 de maio de 2015 - 01:27

_ Começou o inferno. - Chie com um rosto pasmo e pálido nos assustou um pouco, ela estava com olhos arregalados e perdidos,  ela caiu de joelhos, colocou as mãos no rosto e desabou a chorar, não tinhamos entendido até que olhamos pela varanda e vimos, e então o nosso pesadelo tinha apenas começado.