Hopeless escrita por CherrieBomb


Capítulo 23
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

bom, pelos meus cálculos tempo apenas mais uns três capítulos até acabar a fic #choranu



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Acordei de manhã bocejando e me espreguiçando, sentindo algumas partes do meu corpo completamente duras e doloridas, prendi o meu cabelo em um coque simples e olhei para o Lucas que ainda dormia, sorri de leve então olhei para baixo.

- Puta merda! - Exclamei assustada, era muito alto! Virei para frente e me encostei na árvore com medo, me agarrando no braço dele bruscamente, fazendo-o acordar.

- Que? - Ele falou assustado e olhou ao redor até seus olhos pararem em mim, então seu corpo relaxou. - O que foi?

- Eu só levei um susto... com... a altura da árvore... mais nada. - Falei diminuindo a voz, ele riu.

- Relaxa que eu te seguro. - Ele disse envolvendo a minha cintura com seus braços musculosos, então escutamos vozes altas de longe, olhamos um para o outro assustados e começamos a descer rapidamente e de qualquer jeito a árvore, se continuassemos lá em cima seríamos alvos fáceis e ficaríamos encurralados.

Ele terminou de descer antes de mim, então ele foi até embaixo de mim e disse para eu pular, pulei sem pensar duas vezes e ele me segurou fortemente como se eu fosse apenas uma pena, então me soltou e segurou na minha mão, começamos a correr o mais rápido possível e na direção oposta das vozes.

 Como eles haviam nos achado tão rápido? Tomei cuidado com todos os rastros, tudo! Diego deve ter falado alguma coisa, é a unica pessoa que eu consigo pensar no momento que poderia ter visto algo a mais do que devia, chegamos em um penhasco onde tinha uma cachoeira, parei na hora o olhando assustada e fazendo não com a cabeça, ele me segurou firme e não moveu seu corpo do lugar.

- Temos que pular! - Ele falou e só faltava eu começar a chorar, odiava água, e odiava mais sentir meu corpo caindo como se não tivesse nada me segurando, ou como se eu não soubesse o que me esperava, eu sou assim, preciso controlar tudo ao meu redor e saber o que me espera porque odeio ter expectativas.

- Vamos! - Ele falou enquanto os gritos estavam chegando mais perto agora, respirei fundo e fiz um aceno concordando com a cabeça, corremos e pulamos de mãos dadas no rio. 

O engraçado é que demorou meros segundos para meu corpo e o dele atingir a água gelada que fez até pelos que eu não sabia que existiam do meu corpo se eriçarem, de tanto frio, levante com um sorriso sincero e fraco, por ter conseguido fazer tudo aquilo e nada ter dado errado, fomos nadando até a beirada antes que alguém nos visse e adentramos a floresta de novo, continuamos correndo, o vento frio batia no meu corpo e me fazia tremer mais ainda.

Corremos por um tempo que pareciam horas sem fim até nossos corpos quase gritarem para pararmos, pelo menos o meu sim, já o dele não sei. Eu respirava ofegantemente. 

- Ei lu, olha isso aqui. - Disse Lucas que foi em uma direção que eu estava virada de costas, me virei e fui andando devagar, afastando com as mãos as folhas que atrapalhavam meu caminho, então nos deparamos com uma casinha de madeira, janelas quebradas, piso de madeira com fungos mas a porta estava intacta, Lucas como sempre destemido, foi entrando na casa, ele resmungou um palavrão e se virou sorrindo pra mim, sorri de volta e fui em sua direção, entrando na casa e puta merda, que casa! 

Por fora parecia uma casa abandonada e mal cuidada, mas dentro tudo estava em perfeito estado! Lucas me pegou e me abraçou, comemoramos um pouco e então fui checar todos os outros cômodos, o banheiro era simples mas tinha água, a cama estava desarrumada, parecia que haviam ido embora com pressa, fui até a sala agora ainda tremendo de frio e o Lucas olhou pra mim sorrindo com várias garrafas de cerveja na mão, soltei uma gargalhada e fui até ele e peguei uma delas e virei.

Quando terminei de dar alguns goles virei pra ele.

- Onde achou?- Perguntei animada.

- Na geladeira, já passaram da validade um pouquinho, mas isso não tem problema. - Ele disse piscando pra mim e dando o sorriso galanteador dele antes de tomar alguns goles, mordi meu lábio e ri, fui até o banheiro e tirei a minha blusa que estava colada no meu corpo, tirei a minha calça e sai do banheiro, fui em direção ao quarto, mas ao passar pela sala vi que Lucas tinha tirado a roupa também e analisava um arranhão meio fundo que marcava seu abdômen perfeitamente malhado.  Ele levantou a cabeça descontraído e tomou outro gole da garrafa, e rapidamente seus olhos encontraram meu corpo e eu senti um arrepio, ri e fui indo em direção do quarto então senti mãos ao redor do da minha barriga me puxando pra trás e beijando o meu pescoço.

Fui permitindo ele conduzir o meu corpo seja lá para onde ele estava levando, levantei meu braço e levei a minha mão de encontro á nuca dele, dando mais espaço para seus beijos que agora já haviam virado chupões, me levando ao delírio, sua mão passeava livremente pela minha barriga e subiu até os meus seios, apalpando os meus por cima do sutiã, prendi a minha respiração de tão bom que era.

Me virei de frente pra ele e puxei com as minhas mãos seu rosto de encontro com o meu, beijando-o com vontade, com desejo, mais pra desespero do que outra coisa, entrelaçando nossas línguas. Sua mão desceu até a minha bunda, a apertou com força e me puxou não deixando nada mais entre nossos corpos, muito menos o oxigênio, porque pelo amor, parecia que faltava ar naquela sala, os beijos dele desceram de volta até o meu pescoço dando mordidas de leve no mesmo, tirou meu sutiã e continuou dando beijinhos no meu ombro e então sorriu pra mim e voltamos a nos beijar, ele tirou sua cueca e eu tirei minha calcinha, deixando nossos corpos completamente nus e arrepiados em contato com o outro, ele levanto as minhas pernas e me encaixou perfeitamente nossas intimidades, nos movimentamos como se fossemos apenas um corpo, fui ao delírio milhares de vezes pelos seus toques e por chamar meu nome, ele me levou para o sofá e me sentou ali, continuando com o serviço, me levando á loucura, enquanto eu arranhava suas costas e chamava pelo seu nome. 

Terminamos aquilo tudo quando nossos corpos ao final amoleceram, ele deitou ao meu lado e eu deitei ao seu lado, apoiando a minha cabeça sobre seu ombro e ele em segundos caiu no sono, eu demorei um pouco mais, porque milhares de pensamentos voavam pela minha mente. Um dos motivos dos motivos pelos quais meu corpo o queria mais que nunca, era  talvez porque eu sabia que aquela noite tinha sido uma despedida.


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Notas finais do capítulo

E ai? faltam só 3 capítulos pro final, como vocês o imaginam???rsrsrsrs



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