1D - One Dream escrita por Ellie, My, Ênia Rios


Capítulo 7
Cap. 6 - O inesperado.


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo pra vocês espero que estejam gostando !



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POV Bárbara:

Enquanto jantávamos conversamos bastante, ele me falou sobre sua família e seus planos para o futuro.

— Estou no segundo semestre da faculdade de engenharia mecânica, mas por gosto do meu pai, teria feito direito para continuar o escritório… Mas do que adianta se não é o que eu gosto… – ele deu uma pausa – Acho que estou falando demais sobre mim e não deixo você falar. – disse envergonhado.

— Que nada, gosto de te ouvir falar. – sorri, e ele também sorriu.

— Huum, tudo bem, mas e você? Quais teus planos?

— Ah, sonho em fazer uma boa faculdade de arquitetura.. E um dia, quem sabe, morar em Londres. – falei rindo.

— Mas porque Londres? – ele perguntou surpreso.

— Meu desejo, e também sonho de conhecer uma banda..

— Que banda?

— One Direction, conhece?

— Ah, sei qual é..Você  curte? Af, um bando de viadinhos..

— Oi? – falei com raiva.

— A banda de viadinhos?

— Licença, não posso mas ficar aqui com você. – me levantei da cadeira e estava saindo.

— Babi, desculpa, desculpa mesmo! Não queria te ofender, me desculpa amor.

Ele havia percebido o que tinha feito, apesar disso, congelei ao ouvir ele me chamar de amor, mas isso não amenizou minha raiva dele. Pensei muito no que dizer e virei até ele e falei.

— Tudo bem.. – mechi em meus cabelos e falei com raiva – Mas vê se pensa 2 vezes antes de falar mal dos meus meninos, ok?

— Ok, ok.. Me desculpe, agora senta vai.. – ele apontou para a cadeira.

— Mas eu já tenho que ir.. – falei olhando para o relógio.

— Ah não, fica mais um pouco. – falou, fazendo um bico.

— Tá, mas as 23 hrs eu tenho que ir, tá certo?

— Certo!

Depois que jantamos, ficamos lá olhando aquela vista perfeita, até que me viro pra ele e pergunto:

— Por que você me trouxe aqui? É tão perfeito!

— Porque uma pessoa tão especial como você, merece ir a lugares perfeitos. – ele falou olhando em meus olhos.

— Awn, que fofo! Obrigada. – eu disse sorrindo

Assim que terminei de falar ele veio se aproximando, quando já estava bastante perto que eu já podia sentir sua respiração, ele passou seus braços por minha cintura, me puxou, quando ele ia me beijar eu viro o rosto e ele abaixa a cabeça envergonhado.

— O q-que foi? – ele perguntou.

— Me desculpe Gustavo, mas ainda é cedo..

Ele ainda com as mãos em minha cintura me deu um abraço e um beijo em minha testa e falou:

— Tudo bem, princesa..

— Só deixe as coisas acontecerem naturalmente.. – eu disse sorrindo.

— Não sei se posso esperar muito tempo, mas tudo bem.

Nós dois rimos.

Conversamos mais um pouco, até que eu vi que já era hora de ir.

— Vamos? Já está na hora.

— Tem certeza? – ele falou com uma expressão triste.

— Tenho.. Se eu demorar muito, minha mãe me mata!

Peguei minha bolsa, e fomos andando pela trilha iluminada.

— Ai, como é horrível andar de salto aqui..

— Tira ué! – ele falou.

— Claro que não. É tudo sua culpa, que não me disse que tinha uma ladeira como essa…

— Me desculpe.. – ele riu, e completou – Já percebeu que eu só vivo te pedindo desculpas?

— É mesmo. – também ri.

Continuamos caminhando, quando, de repente, pisei em falso e torci meu pé.

— Aaaaaai! – gritei e segurei nele.

— O que foi pequena? – ele perguntou preocupado.

— Torci meu pé, aaaai, tá doendo, me ajuda.

— Tá, vou te carregar até o carro.

— É o que? – perguntei surpresa.

— Claro! Ou você vai querer ir andando?

— Se eu conseguisse.. Tá bom, vamos..

Ele me pegou no colo, quando percebi já estava encostada em seu ombro, ele viu e falou rindo:

— Só não vale dormir!

Chegando ao carro ele me colocou sentada em uma pedra que havia por perto e foi abrir a porta, fiquei mexendo em meu pé, doía muito.

— Consegue andar? – ele perguntou vindo em minha direção.

— Vamos ver.. - me levantei.

Dei um passo, mas não aguentei de dor. Caí por cima dele, ele me segurou.

Estávamos muito próximos um do outro e novamente senti sua respiração, é, agora já era. Ele estava segurando em minha cintura, e os dois já estavam envolvidos na situação. Foi involuntário, nos beijamos. Foi um beijo diferente, carinhoso, delicado. Aos poucos foi esquentando, esquentando.. Até que eu interrompi, abaixei a cabeça envergonhada.

— Me desculpe, desculpe mesmo Babi! – ele falou envergonhado.

— Não tem do que se desculpa, afinal, você não fez sozinho.. – eu estava mesmo envergonhada.

— Me desculpe, você disse que não queria, mas ainda assim me aproveitei da situação. Me desculpe. – ele repetiu.

— Calma Gustavo, – falei agoniada – para um pouco de pedir desculpas, não acha que já está na hora não?

— É… Peço muitas desculpas mesmo, mas é o meu jeito, eu sempre tenho culpa das coisas. – ele estava ficando rosado.

— Para com isso, já disse que você não fez sozinho, não teve culpa de nada, nenhum de nós teve, simplesmente aconteceu. – eu estava ficando irritada.

— Ah Bárbara…

— Opa, Babi! – interrompi – Mas, continue…

— Ok, Babi.. – ele riu – Obrigada por tentar me fazer melhor, mas…

Tá, eu não aguentava mais tanta desculpa, tanta justificativa. Eu interrompi e o beijei, foi impulsivo. Agora foi mais curto, eu parei novamente.

— É, agora sou eu quem tem que se desculpar não é? – eu ri.

— Que nada! – ele riu – Sem mais desculpas.. Agora vamos? Você tem que está em casa as 23 hrs, não é mesmo?

— É, vamos..

Ele me ajudou a chegar até o carro, eram 22:40, tinha apenas 20 minutos para chegar no horário. Não tinha muito trânsito, foi uma volta tranquila.

Ficamos em silêncio todo o caminho, estava tocando uma musica, não sei qual era, mas muito lenta e estava me dando sono. Ele percebeu e foi puxando assunto.

— Pequena, porque você aceitou sair comigo? Eu poderia ser um maníaco sabia? – ele falou rindo.

— Né? Também não sei. – eu ri – Mas sei lá, algo em mim dizia que poderia confiar em você.

— Sério? – ele se espantou. – Obrigado pela confiança.

— Espero não me decepcionar..

— Tenha certeza que não vai! – ele falou confiante.

— Tomara que não..

— Hummm.. Como está seu pe?

— É.. ele tá aqui ..

— Sério que tá ai ? Pensei que estivesse aqui comigo. – ele debochou

— Idiioooota! – dei um tapa de leve em seu braço – O pé ta doendo ainda.. Tirei o sapato e está doendo muito.

— Quando você chegar em casa , põe uma compressa de gelo, vai melhorar.

— Obrigado pela dica, doutor! – debochei.

— É sério, não estou brincando. – ele falou sério.

— OK, ok, pode deixar que eu faço.

— Chegamos!

— Já? Nem percebi.. – olhei pela janela.

Ele desceu do carro e veio abrir a porta pra mim.

— Vai conseguir andar?

— Acho que sim.. Só me ajuda a chegar até a porta.

Peguei minha bolsa e o sapato e saí do carro. Ele me acompanhou.

— Noooossa, como tu é pequena. – ele debochou.

— Ah, vai debochar de mim por isso?

— Não, não vou pequena. – ele riu.

— Vou entrar..

— Tudo bem.. Vai conseguir chegar até o seu quarto?

— Sim, acho que sim, pode deixar doutor!

— Huum,  posso te ligar amanhã?

— Pode sim, vou ficar esperando.

— Tudo bem.. Obrigada e me desculpe. – ele riu.

— Obrigada você também , foi uma linda noite! E nada de pedir mais desculpas!

Ele riu. Me deu um beijo na testa  e o abracei. Ele voltou para o carro e deu a partida.

Abri a porta e entrei. Não havia mais ninguém acordado, então fui direto para o meu quarto com dificuldades de subir as escadas, pois meu pé ainda estava muito dolorido.

Entrei no quarto, fechei a porta e  fui tomar banho, foi o mais rápido da minha vida! Fiquei pensando no encontro quando deitei e logo peguei no sono.

Terça, 19 de junho.

POV Isabella:

Acordei com o barulho do meu celular tocando, quando fui ver era uma mensagem.

“- Minha Isa, tou com saudades de você! Boom Dia , xx”

Era o David, quem mais poderia ser? Não respondi.. Logo chegou outra.

“- Você ainda tá chateada comigo?”

Respondi:

“- O que você acha? ”

“- Mas eu já te pedi desculpas..”

“- E eu já te desculpei.”

“- Então porque ainda me trata assim?”

“- David, eu tenho que me arrumar porque vou para o curso. Quem sabe, depois nos falamos..”

“- Tá bem. Tenha um bom dia princesa, xx”

Eu não conseguia sentir raiva, ele me tratava super bem, era muito fofo, além de tudo é lindo! Mas eu apesar de ter gostado do beijo, não conseguia confiar nele de novo. Eu o conheço muito bem, e sei que ele não pensa muito antes de agir, e é muito impulsivo e as vezes descontrolado.

Como ainda era muito cedo, eu voltei a dormir. Um tempo depois escuto alguém me chamar.

— Isabella, acorda, a mamãe mandou te chama! – Gui falou me cutucando de leve.

— Tá bom Gui,já levantei! – falei me levandando. – que horas são?

— Já são 08:30 – ele respondeu olhando no relógio.

—Eita merda, já tou muito atrasada. Sai Guilherme, vou me arrumar, XXIIIISPA! – falei empurrando ele para fora.

Tomei banho e me vesti (roupa).

POV Bárbara:

Acordei com o sol queimando meu rosto, me levantei e fechei a cortina, quase não aguentei por causa do pé. Voltei para a cama e olhei o horário, eram 07:10. Algum tempo depois a mamãe bateu na porta.

— Bárbara, você não vai para o curso hoje?

— Ah mãe, to com meu pé doendo, torci ontem a noite.

— O que aconteceu filha?

— Nada demais, só tropecei.

— Ah, vou fazer uma compressa pra você, e já trago. – ela disse saindo do quarto.

— Obrigado mãe.

POV Dandara:

Acordei no horário, me arrumei (roupa) e fui para o curso, como sempre o David me levou. Ainda estava mal com ele por ter pego meu CD. Não queria falar nada, mas perguntei.

— David, a Isa tá estranha esses dias desde que foi lá em casa, você tem algo a ver com isso?

— Eu? Eu n-não.. – ele gaguejou.

— Hum..

Chegamos, eu saí do carro e fui andando para a sala. De repente ouço:

— Dandara! – alguém gritou.

Olhei para trás, era o Enzo. Eu o esperei.

— Bom dia Enzo!

— Bom dia, como você está?

— Bem, bem e você?

— Estou bem sim.. – ele falou.

— Sim… O que você queria falar comigo ? – perguntei ansiosa.

O sinal toca.

— Vamos para a aula, depois conversamos.

Chegando na sala, me sentei e vi que as meninas não estavam lá.

POV Isabella:

Cheguei no curso uns 30 minutos atrasada. Quando entrei na sala todos me olhavam, eu abaixei minha cabeça e fui em direção a minha cadeira. Só vi a Danda, a Babi havia faltado, o encontro deve ter sido bom. Eu estava do lado da Danda e atrás do Enzo.

— Ei Danda, o que houve com a Babi?

— Não sei…

Durante a aula, meu celular vibra. Era uma mensagem da Babi:

“- Não pude ir a aula hoje, torci meu pé ontem, depois conto os detalhes.. Passem aqui quando terminar, eu resolvendo algumas coisas da formatura. Xx”

Mostrei a mensagem a Danda, ela deu um sinal positivo, quando acabasse a aula nós iriamos.

O professor estava corrigindo a atividade que tinha passado, chamei o Enzo.

— Ei, Enzo! Olha ai.. – falei sussurrando.

— Oi, ele disse se virando.

— Já estou sabendo viu? – olhei para a Danda.

— Obrigado! – ele sorriu.

— Por nada, precisando.. – pisquei o olho.

— Dona Isabella e Senhor Enzo, o que vocês tanto conversam? Querem compartilhar com a turma?

— Não, não é nada professor. – o Enzo disse gaguejando.

Me segurei para não rir, olhei para a Danda e ela estava com a cara fechada, não entendi nada.

POV Dandara:

A Isabella estava novamente conversando com o Enzo, qual seria o assunto?

A aula terminou, eu estava arrumando minhas coisas e o Enzo veio até mim, a Isa passou antes e disse:

— Te espero no carro!

O Enzo se aproximou.

— Podemos conversar agora?

— Oh Enzo, me desculpa, mas não vai dar, a Isa tá me esperando para irmos a casa da Babi,

— Tudo bem então.. Posso te ligar mais tarde?

— Pode sim! Vou esperar.. To indo agora, até mais tarde.

— Até! – ele falou animado

Cheguei no carro e fomos para a casa da Babi.

POV Bárbara:

Eu estava em casa resolvendo as coisas da formatura, e da festa que eu e as meninas iriamos fazer. Até que a campainha toca, eu grito:

— Maãae, se for as meninas manda elas subirem!

Ouvi a porta do meu quarto se abrindo, eram elas. Entraram e fecharam a porta, se sentaram na minha cama.

— Sim, dona Bárbara, pode contar tudo! Não esconda nada.. – Danda disse.

— Pode ir contando moça! – a Isa repetiu.

— Ah meninas, ele me levou a um lugar lindo… – contei toda o encontro, em detalhes para elas.

Quando terminei, fomos almoçar. Terminamos e voltamos para o quarto, meu pé já estava bem melhor depois que a mamãe me deu a compressa, o Gustavo tinha razão.

Resolvemos tudo sobre a formatura em si, agora só faltava terminar de decidir a decoração…

No início da noite, quando as meninas já estavam indo, meu celular tocou, era o Gustavo. Quando atendi, as meninas saíram, nós conversamos por um bom tempo.

POV Dandara:

Saímos da casa da Babi e a Isa me deixou em casa. Tomei banho, me vesti (pijama) e vi que no meu celular tinha uma ligação não atendida do Enzo, quando fui retornar o celular tocou, nem olhei quem era e atendi.

Ligação On.

— Alô!?

— Boa Noite Danda, é o Enzo..

— Oi Enzo!

— Oi – ele falou sem graça – Bom, não tenho muito tempo, então vou ser rápido.

— Pode falar..

— É.. Você quer sair comigo amanhã?

— Ain Enzo.. Amanhã?

— Se você quiser, é claro.. – ele se desanimou.

— Eu queria muito ir, mas amanhã vou resolver algumas coisas da formatura com as meninas.. Essa semana tá cheia pra mim.

— Ah, tudo bem então.

— Não me leve a mal, é que não posso mesmo.

— Tudo bem, depois conversamos, beijo. – ele se despediu.

— Beijo.

Ligação Of.

Desliguei o telefone e fui dormir, o dia tinha sido muito cheio hoje.


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Notas finais do capítulo

Bom gente, esse foi mais um capítulo.. Estão gostando? Deixem suas opiniõoes!! Vai nos deixar muito feliz, por faaavoor !? *-*



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