My Last Memory!NewYork escrita por Porcelain


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Este capítulo demorou pra sair, eu sei. Ele é mais focado no teste de Toneide e nas audições dos personagens que querem fazer parte da peça de Pierre.
Light Me Up - The Pretty Reckless /Cantada por: Maddison
Cry Me Out - Pixie Lott /Cantada por: Ravenna
Billie Jean - Michael Jackson /Cantada por: Daisuke
Le Jazz Hot - Glee Cast /Cantada por: Guii
Já coloquem os vídeos para carregarem e para ler as audições com a música do respectivo personagem. Espero que gostem!



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Sophie estava no apartamento, com Gegaito, Gee e Lucky. Estava detestando a ideia de não fazer nada. Ela mudou-se de Londres justamente para sua vida dar uma mudada e ela se tornar mais responsável. Mas parecia que a mudança que estava ocorrendo era que, em vez de estar bebendo chá em Londres sem fazer nada, ela estava bebendo chá em Nova York sem fazer nada.

Os garotos pareciam não se importar. Gee e Lucky estavam jogando videogame e Gegaito lendo um livro na poltrona acolchoada. Sophie, como sempre, bebia um chá enquanto fazia carinho em Fluffy. Meiko entrou no apartamento, colocando sua guitarra no canto da parede e jogou-se no sofá onde Sophie estava sentada.

— Meiko, estávamos preocupados! – Sophie disse nervosa. – Por que não disse para onde ia?

— Pra vocês não me seguirem, ué. – Meiko revirou os olhos. – Ah, pegaí.

Meiko retirou os dólares do bolso e deu-os à Sophie.

— O quê? Onde você conseguiu esse dinheiro? – A morena perguntou.

— Eu comecei a cantar no Central Park e começaram a jogar dinheiro na case da guitarra. – A outra morena respondeu, apoiando sua cabeça em suas mãos que estavam na almofada do sofá.

— Devem ter pagado pra você calar a boca. – Gegaito riu, desviando sua atenção do livro e fitando os olhos vermelho-sangue de Meiko, que o ignorou.

— Se quiser pode implorar mais pela minha atenção. – Meiko disse, dando um risinho. – É só isso que você saber fazer, afinal de contas.

— Não comecem a brigar, assim eu fico com ciúmes. – Lucky disse, virando-se para Meiko.

— Fica quieto aí, Lucky. – Meiko disse impaciente. Gegaito simplesmente voltou à sua leitura.

— Não sabia que você cantava... – Sophie disse cabisbaixa. – Algum dia vou querer ouvir você cantando.

— Já que você faz tanta questão... – Meiko disse, com um longo suspiro.

— Porque me deu o dinheiro? – A garota de olhos azuis perguntou.

— Bom... – Meiko fitou a morena. – Até agora você gastou a maioria do seu dinheiro conosco. Então eu queria retribuir o mínimo. Acho que isso pode compensar a guitarra que você me comprou.

— N-Não, Meiko! – Sophie colocou o dinheiro nas mãos da garota de olhos vermelhos. – O dinheiro nem era meu, quer dizer, é da minha herança, mas... Mesmo assim, não fui eu que lutei pra consegui-lo! Eu só tive a sorte que ter bastante dinheiro sem fazer nada. Por isso que estou em Nova York, estou tentando lutar pelas minhas coisas sem usar o dinheiro da herança. E você, de alguma forma, lutou para conseguir esse dinheiro. Desculpa, mas não posso aceitá-lo.

— Ah. Então tá, né. – Meiko pegou o dinheiro e colocou-o no bolso. Logo, começou a cochilar no sofá. Guii entrou no apartamento e jogou seu fichário longe, jogando-se no chão perto onde Gee estava sentado.

— Chegou o frescurento. – Meiko murmurou. – Como foi seu primeiro dia de aula?

— GUII, O QUE ACONTECEU COM VOCÊ? – Sophie perguntou, olhado para as roupas do garoto. Elas estavam sujas de comida, assim como seu cabelo.

— A vadiazinha do colégio resolveu começar uma guerra de comida jogando salada na minha cabeça. Aí eu peguei o purê de batata da Melody... Digo, Mel, e joguei na cara dela. Aí a Mel jogou macarrão na cara do Joe, que jogou um dos meus chocolates no cabelo do Nicholas. Aí eu me descontrolei e comecei a jogar comida em todo mundo. – Guii suspirou e colocou uma folha na mesa. – No primeiro dia de aula já levei uma advertência.

— Ah, legal. – Meiko disse irônica. – Parabéns.

— Agora não sei se mancha de molho de tomate sai nesse cardigan. – Guii disse cabisbaixo. – Se não sair, pode conseguir outro pra mim, Sophie-chan?

— Claro que posso, Guii-chan. Mas, você está bem? – Ela perguntou.

— Estou. Só que ainda vou me vingar do Joe por que pegou um dos meus chocolates. – O garoto retirou seu cardigan, ficando apenas com a blusa branca com a torre Eiffel desenhada. – Já consegui dois amigos e dois inimigos. Estou me sentindo em um seriado de TV.

Guii deitou-se no chão.

— E a escola que escolhemos? Ela é boa? – Sophie perguntou. Fluffy pulou do colo da morena e deitou na barriga de Guii.

— É sim, ótima. Acho que vou gostar muito de lá. – O moreno disse, enquanto fazia carinho em seu gato preto.

Logo após, Toneide entra.

— De repente senti um cheiro de puta... – Meiko disse, tampando o nariz.

— Ah, oi gente. – Toneide disse, entrando em seu quarto e colocando sua bolsa em cima da cama, voltando à sala logo depois. – Ainda vou ter que fazer um teste pra poder trabalhar na Vogue.

— Não fica triste se não passar, existem vários cabarés e puteiros espalhados em Nova York. – Meiko disse. – Acho que daria certo, já que você é acostumada com essas coisas.

— Pode implorar mais pela minha atenção. – Toneide disse. – É só isso que sabe fazer, além de querer aparecer toda hora.

Gegaito riu, sem tirar os olhos de seu livro.

— Não preciso implorar pela sua atenção, você já se dá ao trabalho de dar atenção pra todos. – Meiko disse. – E dar é a única coisa que você sabe fazer.

— Vocês querem parar? – Guii sentou-se no chão. – Parece que vocês adoram brigar.

— Também tenho essa impressão. – Gegaito disse, interrompendo sua leitura para beber um gole de chá de sua xícara, que estava na mobília ao lado da poltrona.

— Vocês têm merda na cabeça? – Meiko perguntou.

— Falando em ter merda na cabeça, cadê a Lola? – Guii perguntou, irritando Meiko com a comparação idiota.

— Está no Maid Café. – Sophie disse, com um sorriso. – Espero que ela esteja gostando de lá.

— E o Pierre?

— Acho que ele foi até o teatro dos pais dele, na Broadway. – A morena respondeu, novamente. Os olhos de Guii esbugalharam-se.

— Ah não, ele vai surtar de novo. – Meiko tampou os ouvidos enquanto Guii corria descontrolado pela sala de estar, até Toneide colocar o pé na frente e o garoto fazendo-o cair por cima de Lucky.

— AI, MINHA COSTELA. – O moreno gemeu. Guii levantou-se e ajoelhou-se na frente de Sophie com duas estrelas brilhando em seus olhos.

— ME LEVE ATÉ LÁ, SOPHIE-CHAN? – Guii fez uma voz fofa, tentando imitar a de Lola, para ver se conseguia convencê-la.

— Eu até que levaria, Guii-chan, mas é muito longe. Não pode pedir para outra pessoa? – Sophie segurou nas mãos do outro, com um olhar agradável.

— Alguém pode me levar? – Guii se levantou e perguntou, mas ninguém se manifestou a dizer algo. – Então vou de táxi, até mais tarde.

O garoto, então, saiu pela porta. Desceu os andares de elevador e entrou em um táxi.

Depois de algumas horas, Toneide foi até a agência onde estava marcado a fazer seu teste (segundo sua agenda). Patch, Louis, Ângela e Luka já estavam na calçada a esperando quando a mesma desceu do táxi. Usava um vestido azul turquesa floral, e um salto alto verde limão.

— De repente senti um calor. – Patch disse, com um sorriso malicioso no rosto.

— Toneide, fico feliz por ter vindo na hora! Cerca de 89% das pessoas que fazem esse teste se atrasam, no máximo, 2 minutos e são despedidos e... – Ângela não terminou de falar, Louis tampou a boca da garota antes disso.

— Antonieta, você está linda! – Louis elogiou, com os olhos brilhando.

— Ah, Antonieta não! – Toneide cruzou os braços com a expressão de uma criança birrenta. – Por favor, me chame de Toneide.

— Toneide...? – Louis franziu o cenho. – Ok, ok.

— Vamos começar o teste ou vocês vão ficar se distraindo com mais uma aspirante à modelo? – Luka revirou os olhos, apoiado na parede da agência (do lado de fora).

— Ora, Luka. – Patch disse. – Não precisa ficar com ciúmes por não estar tendo atenção.

— Não estou com ciúmes, idiota. – Luka bufou e entrou no grande prédio verde, seguido dos outros.

— Bom, a Sra. Annie disse que vamos usar dois lados para fazer as fotos. Vamos usar o lado sombrio de Patch como se fosse o final do inverno e o começo da Primavera, e usar o lado geral de Luka pra criar as diversas fotos representando a primavera em si. As roupas usadas estão no cabideiro ali – Louis apontou. – e estão na ordem de serem usadas. Eu...

—... Direi as poses que você terá que fazer para as fotos e te auxiliarei no que precisar. – Patch deu de ombros. – Por que você tem que repetir isso toda vez que vem uma novata?

— Obviamente por que uma novata não vai saber o que eu disse antes. – Louis revirou os olhos e sentou-se em uma cadeira. O chão estava coberto por grama artificial e havia algumas flores espalhadas pelo mesmo. Havia o cenário de um parque na parede onde Toneide faria as poses. Apesar de tudo ser artificial, parecia um parque de verdade.

Lola estava atendendo um jovem homem de cabelos castanhos arrumados em um grande topete e olhos castanho-alaranjados. Ele lia um jornal calmamente, e aparentava ter uns 20 anos. Sua pele era branca e ele usava um cardigan preto por cima de sua camiseta social branca.

— Aqui está o café que pediu, senhor. – Lola colocou a bandeja em cima da mesa e retirou a xícara de café por cima da mesma.

— Obrigado. – Ele disse. Lola ia virando-se, porém foi surpreendida por uma pergunta. – É... Com licença, mas a senhorita, por acaso, conhece alguma Sophie Allster Lamonier?

— Conheço! – Lola sentou-se entusiasmada na cadeira.

— Que garota folgada, fica conversando com os clientes em vez de nos ajudar a atender. – Arya resmungou à Helena, que desenhava um gatinho com calda de chocolate no bolo de morangos de um cliente.

— Não pegue tanto no pé dela, ela começou a trabalhar agora. – Helena suspirou, finalizando o desenho. – Um dia ela se acostuma.

— Ela tem cabelos pretos iguais aos meus? – Lola perguntou com os olhos brilhando. O homem assentiu. – Ela tem olhos azuis brilhantes muito lindos?

Novamente, o homem assentiu em sinal afirmativo.

— Ela tem a pele branca, é rica e se mudou pra Nova York à alguns dias? – A morena perguntou, entusiasmada.

— Espera um segundo... Lola, é você? – O garoto franziu o cenho.

— Nos conhecemos de algum lugar, senhor? – Ela perguntou, com o semblante um pouco mais sério. Realmente, a face do garoto era bastante familiar.

— Não se lembra de mim? Brandon Scott... – O garoto disse. – Você sempre reclamava da bagunça que eu fazia quando ia visitar a Sophie. E sempre que eu ia visitá-la, você brincava com meu coelho.

Lola então lembrou-se rapidamente, como uma única martelada em sua mente. Brandon Scott era primo de Sophie, e ele sempre a tratava como uma irmã mais velha. Lola foi contratada quando tinha 15 anos. Nessa época, Sophie também tinha 15 e Brandon tinha 17. Algumas poucas vezes ele ia visitá-la, e acabava fazendo a maior bagunça. Sempre que o mesmo ia, ele levava um coelho branco com olhos vermelhos, chamado de “Snow” por parecer uma pequena bola de neve.

— SR. SNOW! LEMBREI! – Lola segurou nas mãos do rapaz, sorrindo. – O que faz aqui, Brandon-kun?

— Bom, eu moro em Nova York a uns dois anos. Quando soube que a Sophie viria, fiquei curioso em saber onde ela estava morando. Mal vejo a hora de revê-la. – Brandon disse.

— Hm... – Luisa disse com o rosto malicioso. – Esse cara é um gato.

— Com cada comentário desses vocês acabam ficando mais próximas de conhecer o Paul. – Arya disse.

— Você fala tanto nesse “Paul” que eu estou ficando curiosa para conhecê-lo. – Helena disse, sorrindo.

— Vocês ainda vão conhecê-lo. E vão adorar ele. – A garota de cabelos castanhos disse maliciosa.

— Aqui está o endereço! Tenho certeza que a Sophie-chan vai adorar sua visita. – Lola disse, entregando um papel à Brandon, que guardou-o no bolso de seu cardigan.

— Obrigado Lola. Foi bom revê-la. – Ele sorriu, pegou seu jornal e colocou o dinheiro acima da mesa. – Até mais.

— Até. – Lola mal terminou falar e Luisa já se aproximou correndo da mesma.

— Quero nome, número, endereço, biografia, e-mail e árvore genealógica desse cara. – Ela disse.

— Acho que o número dele é 40... O que é árvore genealógica? – Lola perguntou confusa.

Guii entrou no Chevalier Theater nervoso. Estava irritado por ser a única pessoa que não sabia que Pierre faria uma peça na Broadway. Poucos sabiam, mas um dos sonhos do garoto era atuar na frente de uma grande plateia. E não existiria melhor oportunidade do que participar (se não estrelar) um espetáculo produzido por um “amigo”, não é?

Mal abriu a porta dupla que havia após a bilheteria e se deparou com uma fila de pessoas que se estendia até o palco. Pierre sentava na terceira fileira de poltronas, com o semblante sério (como sempre), um óculos e segurava o roteiro. O garoto ia se aproximar, quando notou que uma das garotas que estavam na fila subiu ao palco.

— Eu disse que viria. – Ela sorriu. Usava uma boina vermelha, um moletom bege, meia-calça preta e uma bota branca. Pierre simplesmente assentiu, indicando que a garota loira devesse começar a cantar. Ela respirou fundo e começou.

[Light Me Up]

O que eu estou usando parece chocá-lo?

Mas tudo bem,

Porque o que eu estou pensando sobre você

Não é bom

Mantenho isso em mente para mudar meus modos

Mas eu não acho que posso ser nada além de mim

Eu não acho que posso ser nada além de mim

Você tem um isqueiro?

Você pode me fazer sentir bem?

Tem bastante luz para seguir (uma linha do tempo)

Você acha que é certo quando você me derruba no chão?

Bem, me levante quando eu estiver caída

Me ilumine quando eu estiver caída

O que eu estou dizendo parece assombrar você?

Bom, está tudo bem,

Porque o que eu estou dizendo sobre você não é bom

Mantenho isso em mente para mudar meus modos

Mas eu não acho que posso ser nada além de mim

Eu não acho que posso ser nada além de mim

Você tem um isqueiro?

Você pode me fazer sentir bem?

Tem bastante luz para seguir (uma linha do tempo)

Você acha que é certo

Quando você me derruba no chão? Bem.

Me levante quando eu estiver caída

O que eu estou levando parece incomodar você?

Bom, está tudo bem,

Porque posso ter tudo isso sem você

E eu estou bem

Mantenho isso em mente para mudar meus modos

Mas eu não acho que posso ser nada além de mim

Eu não acho que posso ser nada além de mim

Você tem um isqueiro?

Você pode me fazer sentir bem?

Tem bastante luz para seguir (uma linha do tempo)

Você acha que é certo

Quando você me derruba no chão? Bem,

Apenas me levante quando eu estiver caída

— Você foi incrível. – Pierre disse.

— Fico feliz que tenha gostado. – Ela disse simpática. Desceu do palco, onde outra garota subiu. Ela tinha cabelos castanhos cacheados, olhos verdes claríssimos e a pele branca. Estava usando um vestido lilás com estampa de flores e um salto alto preto. Tinha uma pequena fita verde prendendo uma única trança por trás de seus cabelos.

— Assim que eu soube que teria audições aqui eu não pensei duas vezes em vir. – Ela disse. – Ah, sou Ravenna.

— Ótimo, Ravenna. – Pierre ajeitou seus óculos. – Pode começar.

 [Cry Me Out]

Eu recebi os seus e-mails,
Você não entende mesmo as mulheres
Agora, entende?
O que está no coração,
Não está na sua cabeça,
Em lugar algum

Cara, você está atrasado demais,
E não valia a pena esperar por você
Agora, valia?
Está fora do meu alcance
Desde que você estragou a sua última chance
Quando você me enganou

Você terá que clamar por mim
Você terá que clamar por mim
As lágrimas que eu deixei cair
Não significam absolutamente nada
É hora de se superar

Baby, você não é tudo isso
Talvez não haja volta
Você pode continuar falando
Mas, baby, estou indo embora

Quando eu descobri
Como você bagunçou a minha vida
Eu estava machucada
Naquela época eu acreditava em você
Agora, não preciso de você
Não mais

A trapalhada no seu telefone
Prova que você não estava sozinho
Ela estava com você, sim
Agora eu não poderia me importar
Que você não estava ciente
Que nós terminamos

Você terá que clamar por mim
Você terá que clamar por mim
As lágrimas que eu deixei cair
Não significam absolutamente nada
É hora de se superar

Baby, você não é tudo isso
Talvez não haja volta
Você pode continuar falando
Mas, baby, estou indo embora

Vai ter que clamar por mim
Vai ter que clamar por mim
Baby, não há dúvidas
Vai ter que clamar por mim

Não vai machucar nem um pouco
Garoto, é melhor você se acostumar com isso
Você pode continuar falando
Mas, baby, estou indo embora

Ouça, eu recebi os seus e-mails
Recebi as mensagens
A resposta continua a mesma,
É como é
Tenho que ir

Você terá que clamar por mim
Você terá que clamar por mim
As lágrimas que eu deixei cair
Não significam absolutamente nada
É hora de se superar

Baby, você não é tudo isso
Talvez não haja volta
Você pode continuar falando
Mas, baby, estou indo embora

Você terá que clamar por mim
Você terá que clamar por mim
As lágrimas que eu deixei cair
Não significam absolutamente nada
É hora de se superar

Baby, você não é tudo isso
Talvez não haja volta
Você pode continuar falando
Mas, baby, estou indo embora

— Gostei. Você tem uma bela voz, Ravenna. – Pierre disse. – Fique na torcida.

— Sim, obrigado. – Ravenna agradeceu e desceu do palco. Um garoto surgiu e subiu ao palco no mesmo instante. Ele tinha cabelos negros – pouco arrepiados – e olhos no mesmo tom. Sua pele era clara e ele era alto, com um porte atlético. Usava um casaco preto, um jeans com alguns rasgos e uma botina marrom com os cadarços desamarrados.

— Olá. – Ele disse. Pierre fitou-o por alguns instantes, tentando decifrar qual tipo de música o mesmo cantaria.

— Ah, olá. – Pierre respondeu. Olhou para o roteiro tentando lembrar-se de algum personagem que o garoto pudesse interpretar. – Pode começar.

[Billie Jean]

Ela era meio que uma linda rainha de uma cena de filme.
Disse não me importo, mas o que você quer dizer com sou o tal?
Que irá dançar ao redor da pista?
Ela disse sou a única pessoa que vai dançar na pista em volta.

Ela me disse que seu nome era Billie Jean, 
enquanto fazia uma cena!
Então todos viraram com os olhos que sonhavam 
em serem aqueles
Que irão dançar ao redor da pista

As pessoas sempre me disseram "tenha cuidado com o que faz"
E não saia por aí quebrando o coração de jovens garotas,
E minha mãe sempre disse tome cuidado com quem você ama.
E tome cuidado com o que faz pois a mentira se torna verdade.

Billie Jean não é minha amante
Ela só é uma garota que afirma que eu sou o único
Mas a criança não é meu filho
Ela fala que eu sou o único mas a criança nao é minha.

Por 40 dias e 40 noites
A lei estava do lado dela
Mas quem pode suportar quando ela é requisitada?
Seus esquemas e planos
"Porque nós dançamos na pista em volta"
Então aceite meu grande conselho,
lembre-se sempre de pensar duas vezes
(Pense duas vezes)

Ela me disse, meu amor isso é uma ameaça,
Enquanto ela olhou para mim,
Então me mostrou uma foto do bebê chorando
Os olhos eram iguais aos meus
Vá e dance na pista em volta, baby

As pessoas sempre me disseram "tenha cuidado com o que faz"
E não saia por aí quebrando o coração de jovens garotas
Ela veio e ficou em frente a mim,
Depois veio o cheiro do doce perfume.
Isso aconteceu tão rápido
Ela me chamou para seu quarto.

Billie Jean não é minha amante
Ela só é uma garota que afirma que eu sou o tal
Mas a criança não é meu filho
Billie Jean não é minha amante
Ela fala que eu sou o único mas a criança nao é minha.
Mas o garoto não é meu filho
Ela diz que eu sou o tal, mas o garoto não é meu filho
Ela diz que eu sou o tal, mas o garoto não é meu filho
Billie Jean não é minha amante
Ela só é uma garota que afirma que eu sou o tal
Mas a criança não é meu filho
Ela diz que eu sou o tal, mas o garoto não é meu filho
Ela diz que eu sou o tal, ela diz que o filho é meu
Ela diz que eu sou o tal
Billie Jean não é minha amante
Billie Jean não é minha amante
Billie Jean não é minha amante
Billie Jean não é minha amante
Billie Jean não é minha amante
Billie Jean não é minha amante

— Você tem uma voz incrivelmente boa. – Pierre disse. – E gostei, também sou fã do Michael.

— É! Ele é demais. Um ícone. – Daisuke disse.

— Gostei da sua audição. Depois de uns dias direi quais foram aceitos. – Pierre disse. Guii apenas observava tudo de longe. “Hum, isso vai ser fácil.

Depois de meia hora na fila, apenas esperando, Guii subiu ao palco vendo os olhos de Pierre se esbugalharem.

— Surpreso? – Guii perguntou.

— O que tá fazendo aqui? – Pierre resmungou, sem alterar sua expressão séria e tediosa.

— Eu vim fazer minha audição. – O moreno respondeu. – Ah, muitíssimo obrigado por me avisar que faria uma peça na Broadway.

— Ué. – Pierre bufou, captando o sarcasmo do garoto. – Não me lembro de você ter me perguntado.

— E não perguntei. – Guii disse.

— Começa logo sua audição, garotinho irritante. – Pierre revirou os olhos, impaciente. O garoto posicionou-se no palco quando a música instrumental preencheu o ar. Guii jogou seu casaco vermelho longe e sentou-se no chão.

[Le Jazz Hot]

Cerca de 20 anos atrás lá em Nova Orleans

Um grupo de amigos acharam um novo tipo de música

E eles decidiram chamá-lo de... JAZZ

Nenhum outro som tinha o que tem esta música

Antes que eles soubessem estava voando pelo mundo

O mundo estava pronto para um tipo de música melancólica

E agora eles a tocam de Steamboat Springs até La Paz

Guii levantou-se do chão e começou à dançar no ritmo da música.

Oh baby, você não vai tocar comigo?

O Jazz quente, talvez

E nunca deixe isto acabar

Eu te digo, amigo, é realmente algo para se ouvir

Eu não posso ficar sentado quando há esse ritmo perto de mim

Também, querido, o jazz quente talvez

O que está mantendo a minha alma unida

Não sei se é de manhã ou noite

Só sei que soa bem

Então venha e me toque

O jazz quente, querido

Porque eu amo meu jazz... Quente

Guii continuou dançando pelo palco.

Antes que eles soubessem estava voando pelo mundo

O mundo estava pronto para um tipo de música melancólica

E agora eles a tocam de Steamboat Springs até La Paz

Quando você me toca

O jazz quente talvez

O que está mantendo a minha alma unida

Não sei se é de manhã ou noite

Só sei que soa bem

Então venha e me toque

O jazz quente, querido

Porque eu amo... Meu jazz... Quente

O Jazz...

Guii respirou fundo. Esta era a parte final de sua música e ele não podia errar.

Queeeeeeeeeeeeeeeeeeeeente!

Infelizmente, no agudo final, a voz trêmula de Guii ecoou por todo o palco, calando o mesmo. Ele esbugalhou os olhos, surpreso. Sim, ele errou.

O Jazz Quente.


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Notas finais do capítulo

Bom, muitos de vocês não devem saber a aparência dos personagens principais. Eu sempre quis deixar a descrição deles, mas eu esqueço toda vez. Aqui está:
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Sophie: Tem longos cabelos negros, olhos turquesa brilhantes, pele branquíssima, e não tem seios (sim, ela é praticamente reta como uma tábua). Quem a vê pela primeira vez diz que ela tem 15 anos, e não 18. Quando era uma maga-da-luz, seus olhos ficavam lilases ofuscantes, mas sem os poderes seus olhos continuaram à ser turquesas como o normal. Parece uma boneca de porcelana japonesa.
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Meiko: Tem cabelos negros com mexas vermelhas. Seus olhos são vermelho-sangues (essa característica continua, mesmo sem seus poderes de demônia vampira). Tem seios EXTREMAMENTE grandes, uma digna hentai girl. 300 anos em média.
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Toneide: Tem longos cabelos ruivos, vermelhos como fogo. Seus olhos são azuis escuros, e sua pele é clara. Ela tem seios grandes (mas nada que se comparem aos de Meiko) e pernas torneadas (e ela se aproveita disso usando roupas curtas). Tem 20 anos.
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Gee: Tem cabelos negros iguais os de Meiko, com as pontas vermelhas. Seus olhos também são vermelhos e ele tem um porte atlético com músculos. 300 anos em média.
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Lucky: Lucky tem cabelos negros com uma franja que cobre seu olho direito. Seus olhos são azuis esbranquiçados (a primeira impressão que se têm quando os vê é que ele é cego), e sua pele é branca. Os olhos esbranquiçados é uma característica dos demônios. Aparentemente essa característica continuou mesmo sem seus poderes. Tem porte atlético e é musculoso. Idade indeterminada.
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Pierre: Pierre é bastante alto e musculoso. Seus olhos são castanho-escuros e seus cabelos são negros e ele sempre os mantém arrepiados. Sua pele é parda. Tem 30 anos.
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Lola: Lola tem cabelos negros e curtos (até o queixo). Sua pele é branca e ela tem seios médios. Seus olhos são castanho-avelãs. Tem 18 anos.
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Guii: Guii tem cabelos castanho claros, e olhos verdes. É magro e sua pele é branca. Tem uma franja bagunçada que vai até o meio de seus olhos. Tem 16 anos.
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Gegaito: Tem cabelos loiros e sedosos, com uma franja bagunçada que sempre está entre seus olhos. Seu olho direito é cor-de-vinho, e seu olho esquerdo é vermelho (característica dos magos das trevas, que continuou mesmo sem os poderes). Sua pele é branca e é alto. Idade indeterminada, mas aparentemente tem 20 anos.
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Acho que a maioria sabe que My Last Memory é uma história de demônios, feiticeiros, vampiros, e magos, né? Nessa aqui, eles perderam os poderes e foram pra Nova York -q Enfim, gostaram do capítulo? Vocês teriam idéias do que a Sophie, Gegaito, Lucky e Gee poderiam fazer em Nova York? Se sim, deixe um review dizendo. ^^