Harry Potter 1 - No Mundo Dos Trouxas escrita por Orgulho Bruxo


Capítulo 2
(Capítulo 01) Isso é magia?


Notas iniciais do capítulo

Olá Potterhead e Potterianos, venho trazendo o primeiro capítulo desta FanFiction (êêêê), felicidade a parte, bom, esse capítulo tem de cara bastante ação. É uma provinha do que vai acontecer pela FanFic inteira. Espero que gostem. Obrigado. Ricardo.



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– HARRY! – Gritou o tio Válter com um tom mandão. – VENHA AQUI, JÁ!

Era uma manhã ensolarada. Harry estava debaixo da escada, saiu sem pressa alguma.

– O que foi tio? – resmungou o menino sem animação alguma.

Estavam todos tomando café. Válter e Duda estavam comendo waffles, o que não era muito comum. Petúnia estava tomando um suco, ele sempre inventa algo sobre regimes e dietas. A Petúnia sempre fora magra por si só, ela não precisava disso. Mas Harry realmente não queria entender aquela família louca.

– Apare a grama – ordenou o tio – ela já está ficando muito alta, isso espanta nossas visitas!

– Exatamente. Teremos visita mais tarde. Será o professor do Duda! Ele irá dizer como nosso menino está indo na escola – Acrescentou tia Petúnia, com a comum arrogância.

Harry não tinha o menor interesse em visitas. Ele deveria fazer tudo como sempre. Ficar trancado no seu quarto. Ele não tinha outra opção.

[...]

Algumas horas depois Harry estava cortando a grama. O belo dia agora estava fechado. Com cara de chuva. Quando o seu primo Duda chega. Sempre o Duda.

– HAHAHA, Potter! – Berrou Duda alto suficiente para a vizinhança escutar – Como vai cortando a grama? Deve ser muito interessante passar a tarde fazendo isso, não é Potter?

Harry exitou. Ele não queria discutir com o primo, ele sabe que isso é pura perda de tempo. Levando em consideração que seu primo sempre iria reclamar de Harry para Petúnia.

[...]

Era noite. Uma noite fria e comum para os invernos de Londres. Harry já cortara a grama. Então ele deitou-se na sua cama, e escutou o agudo som da campainha. A visita havia chegado.

Petúnia foi recebê-lo. Sempre o mesmo sorriso forçado no rosto. Petúnia abriu a porta e Harry pode enxergar pela janelinha da escada um homem alto, cabelos pretos e um penteado muito belo. O homem estava com a barba feita e usava uma jaqueta de motoqueiro. Harry pensara no mesmo momento que o homem podia ser um modelo.

– Olá, Bartô – Petúnia indagou com um tom completamente encantado pelo rapaz – Entre, fique a vontade!

Então os dois foram pra sala onde estavam Válter e Duda, e sumiram da vista de Harry. Harry continuou escutando a conversa. Os Dursley não tinham parado de falar frases do tipo “Nosso filho está indo bem, Bartô?”, “Ele é muito estudioso!”. O que Harry deveras admitir era uma grande mentira. Duda passava a maior parte do tempo trancado em seu quarto assistindo televisão.

Harry ainda não havia escutado nenhuma palavra de Bartô e até os Dursley já tinham começado a estranhar tamanho silêncio. Então, Harry escutou um estrondo muito forte, como nunca havia escutado antes. E agora escutara a voz de Bartô:

– Estupefaça – disse o homem, como quem tem muito poder em mãos – Onde está Harry Potter?

Harry ficou com medo. Ele não teve ideia do que aquele homem queria com ele, mas sabia que não era boa coisa. Ele se escondeu debaixo do seu colchão – o que era muito difícil, pois ele dormia debaixo da escada – e ficou quieto.

Duda estava completamente assustado, pensara Harry, já que ele gritava como um bebê.

Então Harry escuta o barulho de uma porta caindo, era a porta da casa dos Dursley. Harry se espremeu ainda mais debaixo do colchão e ficou escutando.

– Ora, ora, vejamos aqui – Harry escutará a voz de um outro homem, o rapaz tinha uma voz suave e segura – Você não se cansa de ir para Azkaban, não é mesmo?

– O que fazes aqui? Remus Lupin, não é? – disse quem Harry acha que fosse o Bartô – Eu preciso acabar com o menino.

– Então acabe comigo primeiro! Você sabe Bartô, que eu e Tiago eramos muito amigos, eu vou lutar pelo pai de Potter. É o mínimo que posso fazer.

– Eu vou acabar com você. Tiago foi morto pelo meu Lord, ele é muito poderoso e está prestes a se reerguer – disse o Bartô com tamanha segurança, que o corpo de Harry tremeu por um instante – Avada Kedavra.

– Expelliarmus – sussurrou Lupin.

Harry escutou mais um estrondo. E viu pela janelinha uma fumaça preta se esvaindo no ar. Era Bartô. Ele saíra daquela casa. Para a segurança de Harry. O outro homem foi embora pela porta. Sem dar explicações ou qualquer coisa do tipo.

O menino não tinha ideia do que tinha acontecido. Torcia para que tudo não passasse de um pesadelo.

Ele teve coragem e abriu a porta debaixo da escada. A casa se encontrava em destroços. O quadro de Petúnia com Duda se encontrava preso na parede de forma diagonal. Harry foi até a sala, analisar o que realmente havia acontecido, e encontrou seus tios feridos. Petúnia parecia desacordada. Duda estava bem. Quer dizer, ele estava muito amedrontado, entretanto, estava em bom estado.

– Potter, quem era ele? – perguntou tio Válter, com raiva – Quem era ele, Potter?

– Eu... eu não sei. Eu não o conheço! – respondeu Potter indignado – Eu nunca saio de casa, eu...

Mil coisas se passavam pela cabeça do pequeno Potter. Ele não sabia quem era Bartô, e nada do homem que havia salvá-lo. Além do nome: Remus Lupim.

Harry não sabia o que fazer, como seu tio pudera achar que Potter era o culpado? Harry nunca saia de casa, e seu tio sabia disso. Ele estava indignado. Harry estava completamente perdido.

Tia Petúnia agora ia acordando, Harry nem percebera que ela estava desacordada. Tio Válter parecia não estar lúcido. Sussurrando coisas para si mesmo.

[...]

Se passaram alguns dias e Harry continuava pensando: Será que aquilo realmente aconteceu? Eu não posso acreditar... como aquele homem se esvaiu em fumaça preta... Será algum tipo de truque de mágica? Talvez magia... Harry pensou nisso. Os Dursley nunca o deixou falar de magia. Harry não podia assistir programas mágicos na TV – quando, e raras as vezes, que assistia TV – Não podia ser... será que os Dursley eram bruxos?

Era impressionante como Harry não percebera que era ele o bruxo. O homem estava atrás dele e não dos Dursley. Por sorte não o encontrou. Ou por sorte, Remus Lupin chegou. Sabe-se lá o que poderia ter acontecido.

Harry estava cheio de dúvidas na cabeça e perguntas que precisavam de respostas. Que tipo de família era aquela com quem ele morava? Ele precisava descobrir sobre seu passado e ainda mais, sobre seu presente.


Continua...




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