Metamorfoses Da Vida escrita por Bela_Cristina


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores!
Fiquei um tanto decepcionada ao não ter nenhum comentário no cap. anterior, está ruim? É isso? se for gostaria que vocês me dissessem o que eu devo mudar. Assim fica mais fácil de agrada-los.
Bom, como prometido, aí está mais um cap.



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Podia sentir seu hálito batendo diretamente em meu rosto, seu perfume, que eu tanto gostava, me inebriava, estava tudo exatamente como eu sonhava, até a sensação de suas mãos em minha cintura eram as mesmas, mas se tudo estava acontecendo como eu imaginava, por que parecia que estava tudo errado?

Senti seus lábios em na base de meu pescoço, distribuindo beijos até minha orelha, onde mordeu o lóbulo, me fazendo estremecer.

- Tem certeza que isso não parece estranho para você? Como se algo estivesse muito errado? – sussurrou antes de voltar seus lábios para meu pescoço.

Sua mão saiu de minha cintura e subiu até meus cabelos, se fechando lá, enquanto a outra permaneceu em minha cintura, me puxando para mais perto ainda.

- Como se fossem as mãos erradas, a voz errada? – continuou, subindo seus lábios por meu queixo e parando a menos de um centímetro dos meus. – Como se fossem os lábios errados? – continuou olhando em meus olhos. – Quer que eu continue?

- Não. – disse colocando minhas mãos em seu peito e dando um leve empurrão. – Isso parece tão errado... é como se eu estivesse com...

- Seu irmão? – perguntou com um sorriso lindo. – Sinto a mesma coisa.

- Tá bom, você ganhou, eu te vejo como irmão... Satisfeito?

- Você nem sabe o quanto fico feliz com isso.

- Tá, mas no que isso ajuda em relação ao Al?

- Tente imagina-lo em meu lugar. Tente imaginar ele te agarrando...

Foi impossível não imaginar depois que ele disse. Podia até sentir as mãos de Alvo em minha cintura, me prensando na parede, seus lábios em meu pescoço, sua voz sussurrando. Não tinha duvidas de que se ele perguntasse se eu queria parar eu o agarraria.

Ouvi uma risada e abri os olhos, vendo Scorpius tentando segurar o riso. Quando foi mesmo que eu fechei os olhos? Por que será que eu sentia que ele estava rindo da minha cara?

- Vai... Ri logo que isso acaba mais rápido. – disse cruzando os braços

- Tá bom, chega. – disse depois de um tempo tentando controlar o riso. – o próximo vai ser mais engraçado. Imagine outra pessoa no seu lugar... o que você faria com ela?

- Provavelmente a jogaria lá em baixo... – disse normalmente, arrancando mais risadas dele. – Tá bom, já entendi que você gosta de ver minhas reações...

- Pelo menos você descobriu as respostas da sua pergunta certo? – perguntou chegando perto de mim e passando o braço por minha cintura. – Vamos o toque de recolher já bateu.

Ele saiu me puxando de lá enquanto eu ligava todos os pontos. Sim, eu sabia o que eu senti por Alvo, e o pior é que parece que eu sempre soube, mas me recusava a enxergar... Não sei quando chegamos ao salão da Sonserina, muito menos quando chegamos ao meu quarto, só percebi quando eu já estava deitada e Corpie me cobria e dava um beijo em minha testa.

- Boa noite Mel. – disse antes de fechar a porta.

Não sabia que estava tão cansada assim. Adormeci rapidamente, sonhando com um certo moreno de olhos verdes a noite toda.

- Mel! – acordei com o grito desse ser minúsculo antes de ser atingida por algo. – Anda Mel! Acorda.

- Já tô acordada Ali, mas fica mais fácil de levantar sem você pulando em cima de mim.

- Ops! Desculpa... – disse saindo de cima de mim. – Mas me diz, por que você chegou tão tarde, você foi uma das primeiras a sair do jantar.

- Pois é, estou com uma fome! Vamos tomar café-da-manhã?

- Não vai me responder né? – perguntou já triste.

- Não. – respondi simplesmente, ela já estava acostumada a não receber todas as respostas de mim.

Terminamos de nos arrumar e subimos para o salão principal, encontrando as outras já sentadas e fofocando sobre os garotos americanos, acho que não tinha um sequer que se jogava fora viu...

- Atenção alunos! – disse a Prof. Chamando a tenção. Estranho, ela nunca fala de manhã. – Ok! Como ontem vocês me impediram de falar, continuarei hoje. O Torneio desse ano terá como competidores dois alunos de cada colégio. Todos os competidores do 3º ao 7º ano já estão inscritos e serão escolhidos essa noite pelo Cálice de Fogo. O critério escolhido esse ano é que os competidores serão irmãos.

- Ah! Não vale... – reclamou Scorpius sentado sei lá onde.

- Por enquanto é só. – disse a professora atraindo novamente as atenções.  – podem ir para as salas.

O dia se passou com um tedio total, nada de interessante aconteceu, nem se quer uma armaçãozinha dos garotos para alegrar o dia... Estou precisando falar serio com eles...

O jantar demorou uma eternidade para chegar, mas quando chegou, chegou em grande estilo, já que finalmente os garotos resolveram animar o dia e explodiram o dormitório das brasileiras. Foi épico entrar no salão vê-las completamente cobertas de uma gosma azul.

Cheguei uma tanto quanto atrasada, já que não estava tão interessada assim no torneio. Não poderia participar mesmo. Sentei-me ao lado de Corpie e vi quando a professora já dizia o nome da dupla brasileira.

Ao lado da Prof. já estavam as representantes dos EUA, as duas garotas que seguravam o banner. E os dois garotos brasileiros já estavam se encaminhando para o outro lado.

-E por ultimo os irmãos de Hogwarts. – disse a diretora levando sua mão para o Cálice, que cuspiu dois papeizinhos (cálices podem cuspir? Essa é nova pra mim...). A Prof. pegou os dois papeizinhos o os leu. – Não pode ser... – comentou assustada encarando o professor Malfoy, essa mulher esta caducando mesmo viu... – Você...

- Já suspeitava. – disse o professor com um sorriso afetado. – Vamos, diga...

- Já que é assim... – disse olhando para o salão. – Gostaria de chamar os competidores de Hogwarts. Queiram se levantar Mellorie e Scorpius Malfoy.

Como? Acho que eu estou com sérios problemas de audição. Devia estar paralisada, já que não consegui ouvir nem ver nada. Em minha mente apenas retumbava a voz de McGonagall dizendo meu nome e de Scorpius.

- Vem Mel. – disse a voz de Scorpius me trazendo pra realidade. – Depois a gente resolve isso. – Olhei para ele e o vi já de pé, sua mão estendida em minha direção.

- Tem alguma coisa muito errada.

- Vamos Mel... É a única forma de entender tudo. – disse me puxando pela cintura em direção à diretora. - Acho que você está com febre.

- Eu tô bem.

- Certeza?

- Vamos Corpie. – disse seguindo a diretora até a sala dos troféus.

- Bom, vocês 6 serão os competidores. – disse o ministro assim que entramos na sala. A competição consiste em 5 provas, a primeira delas será sexta feira que vem, você tem exatos 9 dias para se prepararem.

- E qual será a prova? – perguntou a americana com uma voz extremamente fina e infantil.

- Vamos sortear agora. – disse o ministro retirando uma pequena caixa das vestes. – Quer fazer as honras Minerva?

            E assim a Prof. colocou a mão de entro da caixa e retirou um pergaminho.

            - Todos concordam que está lacrado? – perguntou o ministro pegando o pergaminho das mãos da diretora e recebendo acenos positivos. – Muito bem. – disse abrindo o pergaminho e nos mostrando o numero escrito nele. – A prova de vocês será a de numero 3.

            - E em que esse numero nos ajuda? – perguntou o brasileiro.

            - Dizendo qual caixa vocês devem pegar. – disse apontando para trás de si, onde tinham 5 caixas. – Um de cada dupla deverá se encaminhar para a caixa de numero três e retirar uma dica de lá. Isso será a única coisa que vocês terão para fazer a prova, usem bem sua dica.

            Scorpius foi até a caixa e retirou de lá uma pequena caixa, idêntica a dos outros dois e veio até perto de mim. Abrindo a caixa na minha frente. Dentro dela tinha o que parecia ser uma floresta, com uma pequena clareira, ente alguma coisa se mexia.

            - É só isso, vocês podem ir. – disse a professora McGonagall abrindo a porta da sala de troféus.

            Olhei para Scorpius e ele acenou, colocando nossa caixa em uma mesa próxima.

            - Professora...

            - Sim Mel?

- É que... – como eu podia dizer isso?

- Achamos que... – tentou Scorpius.

- Tem algo errado. – disse de uma vez antes que perdesse a coragem

- Não somos irmãos. – disse Scorpius explicando e segurando minha mão.

- Deixa comigo Minerva...


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Notas finais do capítulo

Então galerinha, é isso, espero que tenham gostado, se não, me digam o que está errado por favor....
Não sei se consigo postar outro antes de Natal, se eu não conseguir desejo a todos um Belíssimo Natal, regado de felicidade e magia.
Bjm da Bela