Born To Die - Clato escrita por Sadie


Capítulo 41
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

PRIMEIRO: ~le todos os meus leitores ficam em volta de uma mesa com um bolo de aniversário no meio e comigo atrás da mesa, e aí os meus leitores começam: "PARABEÉEEENS PRA VOCÊEE, NESTA DAAATA QUERIDAAA, MUITAS FEEEELICIDADES, MUITOS AAAANOS DE VIDA!!! ...~e aí eu sopro as 12 velinhas e vocês me dão de presente, recomendaçõoooes!~ kkkkkkkkkk brincadeira ~me ignorem~ siiim, hoje é meu aniversário!! Agora já posso ser sorteada o/
SEGUNDO: quero agradecer á todos vocês que leram a fic até aqui, que não a abandonaram e que comentaram nela, me incentivando a continuar postando. Quero agradecer especialmente á Letícia Pevensie, que desde o primeiro capítulo, desde o nascimento dessa fic e da minha outra fanfic clato, comenta em todos os capítulos e á Giovanna Salinas (sério cara, amo seus comentários, tu é muito diva) EEEEEEEEEEEEEEE á Lucia Ludwiig, que também leu minha outra fanfic clato e colocou o comentário mais foda de todos os tempos nesse meu capítulo \o/. Amo muito vocês, meus leitores, vocês são minha vida! ♥ tenham um ótimo feriado.
TERCEIRO: último capítulo, espero que gostem.



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Ajoelho-me na terra úmida por causa da chuva de hoje mais cedo. Não importa se a terra está úmida e vou me sujar toda. Nada mais importa.

– “Você vai ficar bem!” “você é forte, Clove. Vai superar isso” “Não se preocupe, está tudo bem”. Um oceano de mentiras. Sabe, Cato. Sinto muita falta do seu bom dia. Do seu abraço, do seu beijo, do seu sorriso, do seu calor. Não, Cato, não sou uma senhora pervertida! Já te disse! – rio, mesmo chorando. – Você sempre insistiu falando que quando velha, eu ficaria pior do que já sou. Mais chata, mais idiota, mais pervertida. Você tem toda razão. Ás vezes, nem eu mesma me aguento! Você só errou em uma coisa: estou mais sonolenta, desligada. Durmo muito porque ainda tenho esperança de acordar e te ver me observando e acariciando meus cabelos. Como te conheço bem, você deve estar pensando: “ah, Clove, minha querida Clove, eu sei que você sente falta do gostosão do Cato.” E estaria sorrindo. Bem, acho que quem ficou mais pervertido aqui foi você. – sorrio. Deixo o vento balançar, agora, meus cabelos brancos. Olho em volta do cemitério - todas as covas, cheia de flores. Nunca pensei que ia amar tanto uma pessoa. Sempre pensei que amor era uma merda. Bem, minha opinião não mudou. Ainda mais quando seu amor simplesmente se vai. Morre. E te deixa sozinha no mundo. Estou falando de amor de amar um homem querendo casar com ele, e não amor maternal e paternal. Amo muito Ally, mas agora ela constituiu sua família.

– Ei, se lembra? Seu neto nasceu. Você sempre quis um menino. Sempre foi encantado, sempre quis um menino. Lembro que você queria comprar uma tinta marrom pra pintar o quarto de Ally. Só você mesmo, né, Cato? Você é um idiota mesmo. Meu idiota – rio. - O nome dele é Tobias. Aposto que você iria querer colocar o nome dele como Cato Júnior. Nossa, que coisa horrível! Você iria querer ainda mais porque ele tem os seus olhos. Menos o cabelo, que é castanho. Acho que no quesito do cabelo puxou o pai. – suspiro. – Existe uma musica que diz: “a vida só vale a pena quando se está amando alguém e você está sendo amado.” Bem, acho que um pedaço de minha vida não vale mais a pena. Sinto muito sua falta, Cato. Sério mesmo. Sei lá se você ainda me ama. A ciência ainda não comprovou que mortos amam. Isso é impossível. Bem, desculpe estar falando assim, você me jurou que me amaria até o fim dos tempos. Eu acredito nisso, mas sei lá, só para garantir. Sinto muito. – coloco cuidadosamente o cravo vermelho e cheiroso, cheiroso como um doce, o cravo igual como o que Cato me dera na arena, por cima da cova de Cato. – Ah, já ia esquecendo. Você realmente tinha razão, Cato. Não houve nenhum outro vencedor mais gostoso que você, meu querido. E pode ficar tranquilo: Ally está segura agora. Não existe mais Capital nos perseguindo, não existe mais Caleb nenhum tentando me matar. Bem, eu o matei. Não existe nenhum outro doido. Você fez um bom trabalho tentando nos proteger. Você foi muito amado, Cato. É sério! – rio. – Te amo como se ama beijo no escuro do cinema e sorvete no calor do verão. Lembra-se da carta? Oh, bem, ela está bem guardada. Vou levá-la comigo até a morte.

Olho para uma cova bem mais na minha frente, e vejo uma pessoa me observando, e ela sorri ligeiramente, mas bondosamente.

– Oh! Olhe só, Cato! Acho que tem uma pessoa achando que sou doida de falar com um túmulo. Não estou falando com um túmulo. Estou falando com o meu idiota, o meu herói, sabe? Meu marido. Ah, a pessoa parou de sorrir. Acho que ela ouviu o que eu disse. Ih, não ta vindo para cá não. Ela está indo embora. Ainda bem. Quero ter privacidade. Como nos velhos tempos. Sabe, Cato. Hoje faz dois anos que você já se fora, mas não tem um dia, uma hora, um minuto ou um segundo que eu não sinto sua falta. É sério! Sempre acho que você vai aparecer, vai me abraçar por trás, vai me encher de beijos e vai roçar sua barba pinicando em mim só para me fazer rir. Sempre te amarei. Você lembra? Jeans azul, camisa branca, você entrava no quarto e sabia fazer meus olhos queimarem, quarto bagunçado e sorvete de chocolate com pedaços crocantes de chocolate. Eu amava isso, amava até os dois anos atrás. Agora, não se passa de uma tristeza de verão. Não tem mais graça fazer isso sem você. É tudo muito chato, muito monótono, muito... repetitivo. Kaytlin disse que eu devia ir arranjar alguns amigos, esquecer tudo isso. Mas eu apenas disse: “solidão, que se foda-se isso!” – tapo minha boca na hora em que falo o palavrão. Cato não gostava que eu xingava. – “Não tenho mais o Cato, para quê sair, se eu sei que vou voltar para casa e não o ver me esperando dormindo no sofá, apenas para ver se eu cheguei bem. Kaytlin, estou velha! Depois eu vou morrer e só vou deixar tristeza e lembranças!”. – falo rapidamente. Depois de alguns segundos, me acalmo. – Mas mesmo assim, fui obrigada a sair e encontrar os amigos de Kaytlin. Ela disse: “seja legal!” e eu respondi: “ei, eu sou legal.” Só que foi um desastre. – aproximo-me da terra.

– Você ocupava todo o meu tempo! Sério! Eu não podia sair de casa para festas, eventos, ou sei lá o quê! Você era muito protetor e mandão! Mas eu gostava desse protetor, desse mandão. Havia sentido quando eu fazia algo com você. Agora, não tem mais sentido. Bem, estou me sentindo uma inútil, porque não faço mais nada. Agora, você iria dizer: “Clove, você não é inútil! Você serve para muitas coisas, você é inteligente, engraçada, linda, roubou meu coração, já disse linda?” – rio com a situação. – Cato, sinceramente? Não tem como descrever o quanto eu te amei. Eu esperaria milhares de anos. Mas prometa que se lembrará que você é meu, e que eu te amo muito mais do que aquelas vadias da Capital... se é que elas te amavam. – olho para o lado, e depois volto a olhar para o cravo no túmulo, deixando uma lágrima cair. – Eu te amarei até o fim dos tempos.



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Notas finais do capítulo

Por favor, comentem, quero saber se vocês gostaram da fanfic.
Beijos o/
OBS: algumas frases são de versos de músicas de Lana Del Rey.