Born To Die - Clato escrita por Sadie


Capítulo 40
Capítulo 40


Notas iniciais do capítulo

Hellow peoplesssssssssssssssssss!!!!!!!! como estão? bem, eu, neste exato momento, deveria estar estudando pra minha prova sobre Roma de amanhã, mas como estou cheia de estudar, resolvi postar, até porque me preocupo em deixar os capítulos em dia.
Boa leitura!



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Acordo com o barulho de uma porta abrindo. De súbito, tomo um susto, e acabo levando minha mão á frente do meu corpo, e ouço o barulho de metal encostando em metal.

- Sou eu - ouço a voz de Cato. - Está tudo bem. 

Arregalo meus olhos e olho para o meu lado. Vejo o causador do barulho: o "gancho" que segurava a minha bolsinha de sangue havia esbarrado na minha cama do hospital. 

- Como se sente? - ele pergunta, enquanto senta na poltrona e liga a televisão.

- Com dor. 

- Onde? Aqui? - ele levanta e encosta delicadamente sua mão no meu ombro. Confirmo com a cabeça.

- Por favor, não fique com gastura, mas... - ele afasta minha camisola de hospital do meu ombro e vejo. Cerro meus dentes e acabo mordendo meu lábio inferior. 

- Era o único jeito. O tiro se alojou no seu ombro. - Cato responde. Os quatro pontos que recebi no local onde levei o tiro ainda estavam no meu ombro, e Cato sabe que tenho gastura e detesto essas coisas. Olho para ele, que me devolve um olhar compreensivo.

- Obrigada - coloco meu braço no braço da cama, e apoio a minha cabeça na minha mão. - E Ally? Ela se machucou? 

- Não. A propósito... - Cato começa a falar, mas é interrompido. 

- Mãe, você me deve explicações - Ally entra no quarto e fala. - Como assim você sabe atirar facas, papai sabe lutar com espada e vocês foram vencedores? Vencedores do quê?!

- Você não disse para ela? - repreendo Cato. Ele encara o chão. - Não queríamos falar que fomos vencedores porque estávamos correndo risco de vida. Mas agora está tudo bem. 

- Mas, vencedores do quê? - Ally pergunta, já se estressando. 

- Dos Jogos Vorazes. Na edição setenta e quatro, seu pai se ofereceu para me proteger - começo. No momento em que falo "se ofereceu para me proteger" ela faz uma cara de que vai vomitar. - e a partir do momento em que pisamos na Capital, seu pai jurou que iria me proteger e confessou que me amava. E aí... - eu iria continuar, mas não vou falar aquela parte para Ally. É ruim, hein! - entramos na arena - continuo rapidamente. - e as regras que só um poderia sair vivo foi revogada, e no final, a regra de um sair vivo voltou e nós dois fomos enganados.

- Mas sua mãe, muito esperta, queria se suicidar junto comigo, e aí ninguém vencia os Jogos. E aí a capital estava atrás de nós desde então. 

- Não fique assustada só porque tivemos que matar para sair da arena. Se você for sorteada, terá de fazer o mesmo e... - começo a falar rapidamente, mas ela levanta a cabeça e abre um sorriso. 

- Que legal! Meus pais foram vitoriosos dos Jogos! Há! Agora vou poder esfregar na cara da minha amiga que sempre disse que os pais dela eram melhores e blá blá blá - ela fazia o gesto de blá blá blá com a mão e revirava os olhos - e agora ela vai tomar na cara! Ahahaha! Eu quero aprender tudo com vocês! Prometam! Vocês vão me ensinar, não vão? - Ally dizia tudo animadamente e rapidamente. 

- Ally, não é assim... - Cato começa, mas Ally sai do quarto de hospital saltitado de felicidade e Cato tem que ir atrás dela.

Minha cabeça começa a doer, doer demais até, e aperto um botãozinho que estava na cabeceira da minha cama. Após alguns minutos, uma enfermeira chega. 

- Novamente aqui, Sra. Evans? - ela pergunta sorridente. É a mesma enfermeira que cuidou de mim quando eu fui espancada. É, Evans é o meu sobrenome, no princípio, achei esquisito "Clove Evans Egnon" mas acabei me acostumando. 

A enfermeira coloca na cabeceira uma bandeja de prata com uma embalagem de remédio e um copo d'água. Tomo o remédio, que era para dor de cabeça, e a enfermeira agora cuida do meu ombro. 

- Dói? - ela pergunta. 

- Um pouco. 

Depois de alguns minutos ela acaba de cuidar do meu ombro e sai do quarto. 

Fico vendo televisão até o sono chegar, e então me lembro: minha família finalmente está em segurança, pelo menos por um tempo. Mas a liberdade custa um preço. Um preço muito alto. 


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram? Acharam tosco? Em qualquer hipótese, comentem -q



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