Born To Die - Clato escrita por Sadie


Capítulo 38
Capítulo 38


Notas iniciais do capítulo

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK GENTE KKKKKKKKKKKKKKK SEGUNDA FEIRA FOI MUITO DOIDO, SÓ DEU MENINA PQP KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK EU QUASE ME AFOGUEI NA PISCINA DE TANTO RIR POR CAUSA DA MINHA AMIGA KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Obrigada pelos comentários! 219!!! ♥
Gente, eu ficaria muito feliz, sabe, se eu recebesse uma (ou umas rsrs cof cof) recomendação de presente de aniversário 'u' é dia 14, hein!



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Acordo com o barulho da enfermeira trocando o meu soro.

– Sabe que isso não é permitido, não sabe? - ela pergunta, se referindo à Cato estar dormindo na minha cama de hospital.

– Sim.

– Sabe que eu poderia falar para os médicos, não sabe? – ela sorri.

– Sei. E também sei que você tem marido, e sei que você não o deixaria dormir numa poltrona de hospital – sorrio de volta. Ela ri.

– É verdade – ela acaba de trocar meu soro. – Você poderá ir embora hoje de tarde.

Ela sai do quarto.

– Psiu – dou uma cotovelada em Cato, e ele acorda.

– Bom dia – ele se vira para mim.

– Ótimo bom dia. Acordo com dores por culpa sua de tanto se mexer na cama e é um bom dia.

– Sabe, você devia relaxar. Acordou com o pé esquerdo? – ele diz. Reviro os olhos.

– Vou poder ir embora hoje á tarde. – olho para o relógio. – Bem, já é meio-dia, então já é de tarde, certo?

* * *

Depois de banho tomado, meus machucados terem melhorado de uma hora para outra graças aos remédios do hospital, Ally dormindo em seu quarto, uma noite fria, eu posso deitar e relaxar em minha cama. Fico observando a lua e acabo entrando em um transe, e acabo não percebendo que a porta do banheiro se abriu.

– Clove? – ouço a voz de Cato. Olho em direção á voz, e vejo um deus grego só de short de pijama. Deus grego não, é o Cato. É o Cato em uma versão mais musculosa, mas linda, mais... Cato.

– Hein? Quem é você? – pergunto sorrindo.

– O que foi? – ele sorri enquanto se deita na cama. Uma brisa gelada entra pela janela, e me encolho em Cato.

- Você realmente sabe fazer meus olhos queimarem. - digo.

- Oi? Clove pervertida? Quem é você? É o fim dos tempos? - Cato ri. 

- Ah, me economize. Estou na TPM. Estou triste, feliz, com raiva, carente, tudo ao mesmo tempo.

- O quê?! Uma pessoa não poderia sentir tudo isso ao mesmo tempo. Ela explodiria. Ou pode? - ele pergunta. Ignoro a pergunta. 

– Anda malhando, é? – pergunto.

– Quer ter um marido feio? – ele sorri.

– Cato, meu querido – ironizo o “meu querido” – você malhando não vai mudar muita coisa... aliás, nem com o passar dos anos você mudou! Continua feio, chato, idiota, sem graça...

– É mesmo? – ele finge estar ofendido e me puxa para cima de sua barriga.

– Sim – sorrio.

– Clove, por favor – agora estou por baixo dele – eu sei que você não resiste a mim.

– Óbvio que resisto. Fácil. – finjo estar olhando para as minhas unhas.

– Tem certeza? – ele me beija.

– Absoluta. – sopro minhas unhas, e depois dou um sorriso sarcástico para ele. Então, Cato me beija ferozmente. Acabo sendo levada pelo momento, e tiro minha blusa, ficando só de sutiã.

– Não te disse? – ele dá um sorriso vitorioso. Faço uma cara de irritada, e consigo ficar por cima dele.

– Acho que quem não resiste a algo aqui... – beijo-o e ele corresponde. – É você, fracote. – jogo um beijo de ignorância para ele e saio de cima dele. Começo a vestir minha blusa, mas ele me puxa novamente e beija meu pescoço. Ele tira minha blusa, e beija minha clavícula.

– Cato, para – tento evitar. Como conheço Cato, ele vai ficar se gabando depois. Mas ele não para e volta a me beijar no pescoço.

Ah, quer saber? Que essa resistência se exploda!

* * *

Acordo com Cato me observando.

– Quer parar com isso?! – digo irritada. Isso é esquisito, cara. Cubro-me com o cobertor até o pescoço e me enrolo nele, como em um casulo.

– Os costumes não te abandonam, né? – Cato diz.

– Olha quem fala. Sempre limpa as suas espadas guardadas no armário, mesmo não usando.

– Isso é uma questão de cuidado com as minhas armas.

– O quê?! Você nem usa aquilo, e Ally nem sabe da existência delas! Você não precisa disso! – exclamo.

– Ah, me poupe.

– Ah, me poupe – imito a voz dele. Ele imita a minha e começamos um a implicar com o outro. A discussão é interrompida pela porta abrindo sozinha e algo pula na nossa cama.

– Bom dia! – Ally diz sorridente.

– Bom dia, querida! – digo feliz, encaro Cato e o fuzilo com o olhar. Conversamos nós três.

– Pai, quero comer uma pizza. Podemos? – Ally pergunta, encarando Cato.

– Á noite. – interrompo. Ela sorri.

– Está com fome? – Cato pergunta para Ally. Ela afirma com a cabeça. Cato levanta Ally e coloca em seu ombro, ele sai do quarto com Ally assim.

Suspiro e levanto da cama. Tomo um banho, passo remédio nos meus machucados e vou para o corredor. Entro no quarto de Ally e vejo a bagunça. Brinquedos espalhados no chão, armário aberto com roupas espalhadas nele, cama desarrumada...

– Ally, vai arrumar o seu quarto! – grito.

– Quando eu acabar! – ela grita de volta.

– Agora!

– Depois, mãe! - ela diz em tom irritado.

Reviro os olhos e vou tomar café com eles.

* * *

– Ally? Está pronta, querida? – digo, batendo na porta do quarto de Ally. Abro a porta e entro no quarto, e vejo que ele continuava a mesma bagunça. – Já não mandei você ir arrumar o seu quarto?!

– Mãe, ele não está incomodando ninguém assim. – ela responde.

– Ally. Vou contar até três. – digo. Ela se senta na cama. – Um...

Ela continua sentada na cama.

– Dois. – ela continua parada. – Três.

Ela dá um sorriso.

– Não vai arrumar seu quarto? – digo irritada.

– Não quero, mãe! Eu quero ir para a pizzaria logo! – ela responde.

– E eu quero que você arrume o seu quarto! Se você não arrumar, não vamos sair!

– Mãe! – ela reclama.

– Ally, já. – digo. – Não vai arrumar? Ótimo. – digo com um tom de satisfação. – CATO, NÃO VAMOS MAIS PARA A PIZZARIA.

– NÃO? – Ele grita de volta.

– MÃE! – Ally grita. – QUE SACO!

– Abaixa o seu tom de voz. – digo.

– VOCÊ NÃO FAZ NADA QUE EU PEÇO! NÃO VOU ARRUMAR MAIS NADA NÃO! – ela diz. O.k. Ally só tem seis anos e já está assim? Puxou a mãe mesmo. Mas isso não a livra do castigo!

– VOCÊ ESTÁ DE CASTIGO! – grito.

– AH, É?! – ela grita de volta e sai correndo do quarto.

– ALLY, VOLTE JÁ AQUI! – grito. Ela desce as escadas e vou atrás. – ALLY!

Ouço a porta da frente batendo e o grito de Ally.



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Notas finais do capítulo

Hoho, quem não briga por uma coisinha á toa com a mãe?



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