Born To Die - Clato escrita por Sadie


Capítulo 20
Capítulo 20




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Acordo com um barulho de canhão. Olho para o meu lado onde Cato estava dormindo, e ainda o vejo lá, respirando, intacto.

A garota do 5? Katniss? Acredito que seja o Conquistador, porque pelo estado em que Katniss lutava para pegar o remédio, ele devia estar à beira da morte.

Suspiro e relaxo meus ombros. Tudo estava no completo silêncio, mas então, uma tempestade se inicia. Eu acho, só acho, que essa barraca não vai aguentar tanta tempestade assim. Dito e feito - a água começa a se infiltrar na barraca. Ótimo. Simplesmente ótimo!

Acordo Cato, e conseguimos pegar nossas armas, mochila, saco de dormir e garrafa de água rapidamente.. Saimos da barraca. "caverna" digo, em voz abafada por causa da chuva. Cato consegue entender, e vamos em direção a floresta à procura de uma caverna.

O pequeno riacho que havia transbordara - o que deixou o caminho lamacento. Então, passando por um monte de rochas, parece que ouço o barulho de um choro, mas concluo que deve ser minha imaginação. Rapidamente achamos uma caverna. Úmida, mas pelo menos nos protegia da chuva.

Arrumamos nosso espaço na caverna. Me aconchego no meu saco de dormir, e então digo.

– Se não estiver chovendo de noite, vamos procurar os outros. Só restam quatro de nós. -digo naturalmente. Quero acabar logo com isso, sair dessa arena, chegar em casa, ficar no conforto.

– Quatro? Quem morreu? - Cato pergunta.

– Não sei. Provavelmente o Conquistador, por causa do ferimento que você fez. Katniss não pode ter sido, ela não se feriu o suficiente ontem para que morresse. E a garota do 5, eu simplesmente não a vi na arena desde que o gongo soou.

– Ela está se esquivando. Se só sobrarmos eu, você e ela, a garota vai dar muito trabalho pra achar. - Cato afirma.

– Estou com fome. -digo.

– Quando a chuva acabar, caçamos. - Cato diz, se aproximando de mim. Ele me abraça.

– Sai, tem câmeras vigiando a gente. - digo, me afastando.

– E daí? - ele pergunta.

– Por favor, né. Não quero que eles saibam que estamos...

– Namorando? Haha, acabou de confirmar! - ele diz rindo.

– Não confirmei nada! Você entendeu! - digo irritada, mas segurando um sorriso. Dou um tapa fraca no braço de Cato. Ele ri ainda mais. - Você é um idiota. - levanto e ameaço sair da caverna. Ele segura minha mão. Ele levanta, e se ajoelha diante de mim. Coloco minha mão solta tentando tapar o meu rosto.

– Não faça isso... - tento evitar e parecer brava, mas sorrio.

– Você aceita ser minha namorada?

– Pare de me fazer passar vergonha! - digo.

– Não saio dessa posição até me dar uma resposta. - ele diz sorrindo.

– Você é um idiota. -digo sorrindo, olhando para o lado, tentando evitar olhar para ele. Balanço positivamente a cabeça. Ele me segura e me gira no ar. Então, ouvimos um barulho de paraquedas.

Cato me põe no chão e vai ver o que é. Ele volta com uma cesta coberta com um pano. Embaixo do pano, tinha pães, cozido de carneiro e arroz selvagem, e também tinha garfo, colher e faca. Levanto uma sombrancelha e olho para Cato.

Resolvemos só comer os pães e deixar o cozido de carneiro para mais tarde, caso a tempestade não passasse.

Fizemos bem, pois faz horas e a tempestade não passou. Já é de noite, então resolvemos comer o cozido de carneiro e o arroz antes que fique gelado.

A chuva enfraquece, e o hino de Panem toca. E então, aparece os tributos mortos. Peeta. Então eu estava certa. Só sobrou eu e Cato como aliados do mesmo distrito.

A chuva volta a ficar forte, e como vai demorar para passar, resolvo dormir. Me aconchego em Cato no saco de dormir e pego no sono.


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