Vegas Girl escrita por AdeBieber


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Neste capitulo as coiass aquecem um bocado!



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Maisy procurou uma explicação para o porquê de Justin estar tão perto de si. Uma explicação para o facto de as suas caras estarem tão próximas que nem uma agulha poderia interferir-se no meio. A forte respiração de Justin conseguia ser provocante aos seus olhos, isso mesmo – até a própria respiração. Maisy afastou Justin do seu corpo, empurrando o seu peito lentamente com a mão direita.
Antes que o próprio pudesse refilar com o que acabara de ser feito, Maisy virou-se para a porta da cabine à espera que as vozes femininas – que aparentavam ser de strippers, apenas pelo tom fino de voz- saíssem da casa-de-banho para que pudesse libertar-se da esquisita tensão que vivia com Justin no momento. Um som nasal fê-la virar-se para Justin que parecia ter pensado no mesmo. Maisy cruzou os braços , impaciência tornando-se evidente em todo o seu corpo.
Finalmente, ouviu-se a porta da casa-de-banho a bater, indicando que as raparigas tinham saído. Maisy colocou a sua mão na fechadura olhando em seguida para Justin completamente receosa se elas tinham saído ou não da casa-de-banho. Justin apenas continuou com os braços cruzados sem soltar expressão qualquer, irritando Maisy. Abriu por fim a porta da cabine confirmando por fim que ninguém se encontrava lá. Antes que pudesse dar o seu segundo passo para sair, um forte par de braços apertou a sua cintura, fechando a porta da cabine sem hesitação. Maisy bufou mentalmente percebendo que infelizmente o único par – que se sublinhe “forte” – de braços não seria ora nem mais ora nem menos o próprio homem que havia trocado a sua mente em dois dias que uma própria pessoa podia provocar na sua vida inteira. 
Era inevitável não admitir a si própria que ele realmente deixava-a confusa em todos os aspetos possíveis. O seu ego era demais, a sua personalidade era inexplicável – não no melhor sentido - , e a sua aparência era repugnante. “Irresistivelmente repugnante.” – Maisy suspirou derrotada. 
Contudo, algo que nunca iria perceber em Justin era o seu interesse em vir até ao clube. Claro, percebia que todos os homens tinham as suas necessidades mas precisavam realmente de as tirar do modo mais sujo e imperdoável? Já pensara antes se Justin apenas fazia isto por se sentir sozinho demais, o que era uma teoria convencível na sua mente. Mas o que vai, volta e de repente sentiu que eram as hormonas do homem que se metiam no caminho para que este fosse até ao clube. Nesse momento Maisy sentiu-se novamente nojenta por ter procurado por um trabalho tão desrespeituoso , o suficiente para que as mulheres ganhassem mais em uma semana do que uma mulher justa ganha em toda a sua vida. Prometeu a si mesma que mal juntasse dinheiro o suficiente para poder pagar tudo aquilo que a mãe tinha direito , que sairia do clube sem hesitação alguma. Um estalar de dedos interrompeu Maisy, fazendo-a encarar Justin.

- O que se passa contigo? - perguntou Justin, apertando mais as suas mãos contra a cintura de Maisy a ponto de quase a fazer gemer de dor.
“ Que cavalheiro” – ironicamente falou consigo.

- Isso pergunto eu! - Maisy voltou à vida real, apontando com o olhar para as mãos fortes de Justin circulando a sua cintura fina. - Podias tirar as tuas mãos da minha cintura… por favor? – disse mais calma, percebendo que Justin não cederia se a mesma não fosse educada. Quem é que queria enganar? Ele não cederia de nenhuma maneira.

- E que tal … - Justin assumiu em tom de voz fraco, encostando os seus corpos. Maisy saltou ao contacto de Justin com a sua pele, e não pôde negar que sentiu o seu corpo queimar. 

- Que tal…? – Maisy continuou o jogo de Justin, completamente inofensiva do que estava a fazer. Justin sorriu em aprovação, pegando agora suavemente na cara pálida de Maisy. 

- Eu … - percorreu com o seu polegar o pescoço nu de Maisy, ficando com a expressão séria - experimentar … - o polegar havia deixado o pescoço, fazendo o seu caminho até ao centro dos seios de Maisy, cobertos pela fina fábrica branca de tecido. Uma pequena respiração involuntária deixou os lábios de Maisy, de seguida com um murmuro inaudível. – uma – tentando-se não desconcentrar pelos seios de Maisy, Justin olhou para a cara da jovem, começando a sentir-se tentado a tirar-lhe as roupas ali naquele momento, porém não o fez. Continuou o percurso de seu polegar pela barriga de Maisy, parando-o por segundos sentindo a contração da sua barriga. Estava nervosa. 
Então, aproximou o seu rosto ao ouvido de Maisy, sussurrando a última palavra que o faria dar em maluco se não pudesse ter um pouco dela. 

- Coisa? - assim que proferiu a última palavra, o seu polegar encontrou-se repousado no botão das calças de Maisy. 
Maisy sentia-se quente e completamente derrotada por ter caído no jogo de sedução de Justin. Não deveria ter levado as palavras roucas dele a sério , mas não recusou nada ao pensar na maneira como Justin poderia fazê-la feliz. Não num tom sexual – repetia para si mesma cada vez que Justin passeava o dedo pela extensão do seu corpo. Acabou por parecer tudo irónico na sua mente, visto que Justin estava a levar tudo a nada mais que algo sexual. 

- Não. - Maisy sussurrou, pousando a sua mão por cima do polegar de Justin, sem acreditar no que dizia. Se estivesse no seu bom senso, espancar-se-ia por estar tão rendida aos encantos de Justin. Não era assim, não se vendia por muito nem por pouco, mas estava a sair tudo tão vantajoso para o seu lado que não podia – não queria – dizer não. Mas disse. 

- O teu corpo não diz o mesmo. - Justin deixou o seu ouvido, encarando a sua cara de puro êxtase e confusão junto. 

- O que sabes do meu corpo? – Maisy desafiou-o , apenas percebendo depois que não tinha acabado de cair na conversa de Justin naquele instante, mas sim desde o início. Outro riso nasal foi a resposta de Justin que explorou os lábios de Maisy com o olhar. Infelizmente para ele.

- Só sei que nada sei. – Justin respondeu ao desafio de Maisy, mas desta vez não se encontrava em momento para brincar com ela. Não mais. O seu corpo, tal como o de Maisy fervia aos poucos e poucos.

- Mas posso explorá-lo se quiseres. – retornou o seu olhar para as pernas de Maisy, extasiado pelo momento que os dois estavam a ter. Ainda que o momento fosse do mais inocente que pudesse haver comparado ao que ele já havia feito com bastantes mulheres. Mas Maisy era uma rapariga, um “feto” comparada às outras. Porém um feto bem desenvolvido à sua mente – pensou Justin.

- És repugnante Justin. – Maisy comentou, sentindo-se como lixo outra vez. Justin fazia-a sentir-se como lixo, tinha-se apercebido disso há momentos. Cada vez que algo saía dos lábios de Justin, Maisy sentia-se nojenta por estar a falar com alguém como ele que usava as mulheres para o seu prazer. Mas agora tudo parecia uma armadilha para Maisy, armadilha a qual esta tinha caído eventualmente.

- Concordo. – Justin acenou com a cabeça. – mas consigo pôr-te entusiasmada só ao descer os meus dedos até à tua – as tais palavras “proibidas” para Maisy, fizeram-na interromper Justin ao colocar a sua mão na boca de Justin.

- Não digas essa palavra feia. - Maisy falou de olhos arregalados, sentindo-se ingénua naquele ambiente. E bem… nesses assuntos era. 
Algo não surpreendente foi a gargalhada que Justin expulsou, fazendo Maisy tirar a mão da boca de Justin.

- És tão inocente pequena. – Justin disse segundos depois após se ter acalmado da sua enorme gargalhada.

- Mas isso dá-me ainda mais vontade de te f- novamente, Maisy encostou a sua mão na boca de Justin, não acreditando que Justin ia dizer a palavra proibida no seu dicionário .

Desta vez, foi Justin quem tirou a mão de Maisy da sua boca - Tens tanto medo de ouvir palavrões Maisy? - indagou, certo de que Maisy iria negar.

- Não. - mentiu Maisy. Sempre foi demasiado respeitosa no que tocava em assuntos de religião e para si dizer – ou até mesmo ouvir, como era esta a situação – palavrões era um crime, sem exagero. Rose sempre a levara à igreja mesmo não tendo possibilidades económicas. Queria dar educação a Maisy e queria ensiná-la a ser uma boa rapariga sem ir à escola. E conseguiu felizmente. Maisy sentia-se orgulhosa pelo que a mãe fazia por ela, por não ter desistido de si ainda sabendo que não poderia dar-lhe uma vida normal. 

- Não ensinaram na igreja que mentir é muito feio? – Justin abriu a boca em puro espanto. Em pura ironia também.

- Não tens nada a ver com o que eu faço ou se vou à igreja ou não. – Maisy cruzou os braços, visto que o polegar de Justin nem a sua mão estavam no botão das suas calças. Justin nada disse, começando a tornar-se impaciente.
Afinal, onde o iria levar aquela conversa? Queria apenas agradar Maisy naquele momento e convencê-la do homem que podia ser para ela. Sem rodeios, apertou pela segunda vez naquela noite a cintura de Maisy encostando os seus narizes quase como um só.

- Mas que ? - Maisy interrogou, abrindo a boca em espanto.
Boca que fora coberta pelos lábios de Justin em seguida.
Maisy arregalou os olhos em surpresa, mas fechou-os seguindo o caminho de Justin. A sua cintura encontrava-se ainda mais envolvida – se fosse possível – pelos braços de Justin e as suas mãos estavam agora no rosto de Justin, apertando as suas bochechas redondas. 
Soltando um gemido alto, Justin colocou as suas mãos no rabo de Maisy levantando-o para que a rapariga o estivesse a circular com as suas pernas. Maisy entendeu o sinal, e circulou a cintura do Justin em poucos segundos, continuando a beijar Justin por mais ofegante que a sua respiração estava. 

- O que me fazes … - Justin murmurou durante o beijo, apertando as cochas de Maisy em desespero. Respondendo à provocação de Justin, Maisy levou as suas mãos às mexas de cabelo suaves do mesmo, puxando-as enquanto as suas línguas se moviam lentamente.
Era fascinante como as mãos de Justin se moviam, como as línguas batalhavam em sinfonia em uma lentidão total que nenhum dos dois se pareciam queixar. Era fascinante para Maisy sentir-se tocada por Justin, sentir-se desejada por alguém. Por nunca ter experimentado nada parecido é que se sentia diferente, mas sabia que para Justin ela não passava de ninguém. E magoava-a de certa forma que estivesse a usar-se a si própria para encantar Justin, mas quando se olharam pela primeira vez que entraram na cabine Maisy sentiu que Justin a olhava de maneira especial. Nem por um único momento em que olhou para ele deixou de pensar no que Justin sentia quando a olhou nos olhos. Seria afeto? Seria prazer? Seria apenas um olhar vago? 
Era muito mais, Maisy pressentia-o.
Maisy tocou os lábios de Justin com os seus dedos, querendo senti-los não apenas em toque com os lábios dela. Acariciou-os enquanto se beijavam , não querendo saber se Justin acharia tudo inocente.
Para surpresa dela, Justin sorriu ligeiramente, abrindo os olhos para a mirar.

- D-desculpa . – sussurrou , pensando que tinha feito tudo da maneira errada. – Eu vou-me embo - Maisy fora desta vez interrompida pelos lábios suaves de Justin, que pareciam querer mais depois do afeto que Maisy mostrou nos segundos anteriores. Justin sentou-se em cima do tampo da sanita, puxando Maisy para cima das suas pernas.

- Deixa-me. - foi apenas o que disse, olhando nos olhos de Maisy.

- Deixo o quê? – confusão mostrou-se nos seus olhos.

- Verás. – com isto, Justin ergueu os braços de Maisy, puxando a sua fina camisola branca até ao fim dos mesmos e erguendo-a. Sem pensar, percorreu o seu olhar fascinado pela sua barriga lisa até ao seu sutiã preto simples. Gostava disso nela. O facto de ser simples, sem ser de renda, sem ser provocante. Maisy, em si conseguia ser provocante o suficiente para deixar Justin nas nuvens.
Então, tirou a camisola e pousou-a no chão, encarando Maisy.
A mesma tinha cruzado os braços em completa vergonha, e as suas bochechas pálidas haviam-se tornado num vermelho leve.

- Não te escondas. - pediu, descruzando os braços de Maisy. Ela encarou-o sem sentir-se desconfortável, ou pelo menos a tentar não se sentir dessa maneira. Levantou a mão levando-a ao centro do peito de Maisy, tal como havia feito ao bocado. Sentiu o seu coração a bater fortemente e percebeu que atrás do olhar de Maisy havia o nervosismo e uma certa insegurança.
Amarrou nos seios de Maisy com cuidado e começou a beijá-los por cima do sutiã que por pouco o impedia de fazer algo terrível.
As mãos de Maisy pegaram na sua nuca, acariciando-a enquanto Justin beijava - literalmente – o sutiã da mesma. Apercebendo-se de que as mãos de Justin haviam deixado os seus peitos, Maisy olhou em direção do rosto de Justin. Chegando ao fecho do sutiã de Maisy, Justin sorriu –surpreendentemente sem qualquer malícia – e pegou os lábios da mesma com um toque ligeiro, antes de o abrir totalmente.
O mundo de Maisy caiu no momento em que o próprio sutiã foi pousado no chão de mármore. Os seus sentidos, o seu batimento cardíaco, tudo que havia ainda de bom senso nela fora desaparecendo. A sua visão estava tão turva que pensou que estava prestes a desmaiar de tanto nervosismo. O facto do homem que não gostava nada estar a olhar uma parte de si que apenas a mãe tinha visto , deixava-a com um misto de sentimentos inexplicáveis.

- Linda. – Justin sussurrou acariciando as costas frias de Maisy. Beijou e percorreu tudo que havia de nu nela. Distribuiu os seus beijos molhados pela testa de Maisy, pelo nariz, pelos lábios, pelo pescoço até chegar aos seios da mesma, e acariciando-os agora. Beijou o seio esquerdo, tentando controlar-se para não a tomar ali e agora. Maisy empurrou a cabeça de Justin contra o mesmo, usando as suas mãos trémulas. Gemeu em voz baixa, sentindo o efeito que a boca quente de Justin estava a ter na sua pele. Era fogo metaforicamente, ao sentir o que Justin fazia. 

- Quero-te tanto Maisy . – Justin sussurrou contra o seu peito, sentindo o volume nas suas calças. Maisy sentiu-o também, deixando-a ainda mais ansiosa e trémula. Chegou a pensar que Justin era o que estava a sentir mais prazer naquela situação toda. E secretamente, era mesmo ele quem sentia o desespero por a ter. Era tão grande que podia dar tudo o que tinha naquele momento só para a ter toda para si.
Para além de pequenos beijos, Justin deixou pequenas mordidelas tentando ao máximo não magoar Maisy. Com certeza, era um mulherengo, mas jamais tivera magoado fisicamente uma mulher quando dormia com ela. 

- Meu deus. – Justin sussurrou, olhando de relance para a cara de prazer de Maisy. Apenas lhe dava mais confiança para continuar, mas tinha certeza que não era o que Maisy queria – pelo menos por hoje- .
Não podendo amarra mais na nuca de Justin, Maisy puxou os fios de cabelo do mesmo, sentindo-se cada vez mais em liberdade. Sentia que estava num banho de lava, mas nem os pensamentos mortais a faziam preocupar. Morria se fosse preciso pelo momento que estava a ter.
Uma sensação esquisita na sua intimidade despertou-a de tudo, fazendo-a olhar para Justin que estava demasiado ocupado em satisfazê-la.

- Não! – Maisy soltou um grito, saindo metade como um gemido de prazer. Levantou-se do tampo da sanita e pegou no sutiã que estava no chão, vestindo-o à pressa.

- Que se passa? – Justin levantou-se, espantado.

- O que é que eu fiz? – Maisy perguntou , vestindo a sua camisola. Naquele momento, sentia que perguntava-se aquilo a si mesma. Como pode ser tão estúpida ao entregar-se daquela maneira a Justin? 

- Nunca mais me fales. - abrindo a cabine da casa-de – banho Maisy correu o mais que pode, deixando apenas um Justin intacto.


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