Vegas Girl escrita por AdeBieber


Capítulo 4
4.


Notas iniciais do capítulo

Hey! Espero que gostem do capitulo meninas ♥ xx



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*

Justin Bieber apreciava já há algum tempo a garota que dançava no varão. Chamou-lhe a atenção a sua cara pois nunca a vira no clube e tinha a certeza que não passava de uma rapariga de 16 anos pelo seu corpo. Olhava para ela de cima para baixo sempre que a via rodar no varão. 
"É inexperiente" - pensou para si. Conseguia-se aguentar bem no varão, mas a forma como tentava andar de saltos altos  estragava um pouco o clima. Fora disso, ela passava despercebida como qualquer outra stripper que ele já tinha visto no clube. 


Era um cliente habitual, e sem se querer gabar, era o mais desejado pelas strippers, ainda que ele era aquele tinha que escolher as quais com que queria passar a noite. As suas noites de segunda-feira eram sempre as mesmas. O stress do seu emprego como vendedor de armas era descarregado nos seus atributos sexuais e não havia outra maneira de se sentir mais aliviado após uma noite bem passada. 

A rapariga estava agora só de lingerie. Oh... como é sempre a minha parte favorita - murmurou em voz baixa, segurando ainda no copo vazio de vodka. Não se atrevera a desviar os olhos daquela criatura que o fascinava e que também o "alegrava" certamente. Baixando-se para pegar a roupa, reparou que o rabo dela ficara virado para o público. As pupilas dos homens na sala abriram-se mais com entusiasmo, e Justin soltou um sorriso irónico olhando de relance para eles. 
Todavia, ele ficou impressionado com o que viu. As pernas longas e morenas da garota chamaram-no à atenção, e pensamentos obscenos passaram na sua mente nos segundo seguintes. Distraído , acabara por ter perdido a rapariga de vista e não estava mais na sala. 

Bufou evidentemente irritado, e levantou-se da mesa. O espetáculo já tinha acabado por hoje, e estava na hora de escolher quem iria satisfazer os seus desejos. Já tinha ido para a cama com maior parte das mulheres do clube. Desde a Ashley, a Cassandra, a Leila, a Tiffany , entre muitas mais. Era sempre difícil de escolher com quem queria estar. Eram todas egocêntricas, e todas eram sexy's à sua maneira. 

Mas hoje não tinha a menor das dúvidas com quem queria estar . Era a rapariga do varão que o fascinou pela sua inocência e pela maneira como se movimentava. Era ela que o ia satisfazer naquela noite, ele tinha a certeza. Mas antes, tinha que procurá-la.

Então, passou pelo monte de homens que estavam encostados ao bar, e foi à procura do camarim das strippers. Quando estava prestes a atravessar o corredor que o daria acesso ao camarim que já conhecia - pelas escapadinhas que dera com algumas strippers - , foi parado por uma mão feminina. 

- Onde pensas que vais Bieber? - Gracie perguntou-lhe sarcasticamente. Justin sorriu maliciosamente tirando-lhe a mão do seu peito. 

- E o que tens a ver com isso Grace? - respondeu de volta para a provocar. Grace era o nome verdadeiro dela, mas todos no clube a tratavam por Gracie. E como sabia isto? Bem, tivera uma relação muito intensa com a rapariga de 24 anos que por sinal era a segunda dona do bar. 

Quando há 1 ano atrás entrou pela primeira vez no clube, Justin captara imediatamente a atenção de Gracie, que acabou por o ter à volta dos seus dedos num instante. O seu poder de sedução atraio-o logo e os dois acabaram por se envolver durante dois meses. Dois meses de puro divertimento - como o próprio dizia.

- Sabes que não gosto que me chamem Grace. - falou irritada. Justin soltou uma pequena gargalhada e respondeu sem pensar. 

- Exatamente. - disse. Gracie contorceu-se em raiva fechando as suas mãos, mas controlou-se. 

- O que queres ? - indagou , cruzando os braços. 

- Este seria o momento em que eu deveria dizer " Tu" , mas infelizmente não estás com sorte princesa. - Justin disse descontraído. O rosto de Gracie mostrava pura indignação e os seus olhos mostravam ódio. 

- Mas bem... vou direto ao assunto. - indicou por fim. - Quero a última rapariga que dançou como minha para esta noite. - olhou para a porta do camarim, imaginando a garota de há pouco despir-se. Os seus sonhos foram estragados com nada mais, nada menos que a resposta de Gracie. 

- É o seguinte Justin - disse ela, tratando-o finalmente pelo seu nome, - a rapariga que acabou de dançar não faz esse trabalho sujo - levantou a voz para que Justin percebesse a ideia. 

- Uau Gracie, acabaste de te chamar suja . - Justin provocou-a, completamente divertido com a situação - temos progressos, vejo. - acenou a cabeça como quem dizia " sim senhor" .

- Estou a falar a sério Justin – declarou Grace, ignorando o comentário parvo de Justin - ela apenas dança, não faz o resto do trabalho. – assim que acabou de falar, Justin percebeu que Grace estava a ser sincera. 

- Mas como assim, ela não faz o resto!? – bradou extremamente chateado.

- Ela tem apenas dezasseis anos. Ainda por cima é ilegal no nosso clube que as raparigas com menos de dezoito anos se envolverem com os clientes. - revelou Gracie. Um Justin muito revoltado virou-lhe costas e foi para o bar .

- Dois shots por favor ! – gritou para o bartender, que não hesitou a servir-lhe os shots, mesmo que houvessem clientes andes dele. Todos no clube sabiam quem Justin era e senão o respeitassem, poderiam vir a surgir problemas para o lado deles. Justin bebeu-os em três goles, e pousou o copo brutamente sobre o balcão. E assim continuou com o mesmo ritual na hora seguinte. Uma coisa tinha a certeza… a rapariga haveria de ser dele. Ninguém lhe escapava de vista, e quando queria algo, conseguia-o. Mesmo que ela fosse proibida iria tê-la, por isso decidiu esperar por ela fora do bar. 

*

Mal a música parou, Maisy pegou no seu vestido que estava no chão e correu da melhor maneira que pode – pois os saltos altos ainda eram uma novidade para ela – até ao camarim. 

- Maisy! - Ashley exclamou, mal a vira entrar . Outra rapariga para além de Stephanie que se encontrava no camarim, virou-se para ela .

- Olá. – disse extasiada. Ashley puxou uma cadeira para a rapariga se sentar e Maisy agradeceu rapidamente. 

- Como correu? – perguntou Stephanie, que tirava a maquilhagem do seu rosto. 

- Acho… que correu bem. – murmurou Maisy incerta. Com certeza que estava aliviada por não ter que dançar mais nessa noite, mas foi difícil para si tirar a sua roupa em frente de homens. Era insegura quanto ao seu corpo, mas Gracie dissera que estava em forma para a sua idade, por isso confiou nas suas palavras. 

- Ainda bem! – responderam as duas raparigas ao mesmo tempo. A outra moça cujo Maisy desconhecia olhou para si, sorrindo. 

- Olá. - Maisy acenou-lhe com a mão, insegura se deveria ter falado ou não. A rapariga levantou-se da cadeira onde estava sentada, e estendeu –lhe a mão. 

- Olá, sou a Leila . - sorriu francamente . Maisy sorriu-lhe de volta preparando-se para falar. Contudo, fora detida por Leila.

- Foste maravilhosa para a tua primeira vez no clube Maisy . -proferiu incrivelmente surpreendida por Maisy ter dançado bem. 

- Obrigada. - agradeceu . Leila apenas acenou-lhe e voltou ao seu lugar. Mais relaxada, Maisy virou-se para o espelho e , seguindo os passos de Stephanie, começou a tirar a sua maquilhagem com uma toalha que se encontrava em cima da mesa. Stephanie, por sua vez apercebeu-se do que estava a acontecer e sorriu para Maisy.

- Nunca usaste maquilhagem pelo meu ver. - pronunciou , vendo a cara borratada da menina de dezasseis anos . 

- Pois… - murmurou Maisy, voltando-se para Stephanie - nem tirá-la eu sei. - admitiu envergonhada. Stephanie riu-se e caminhou até Maisy, pegando-lhe na toalha. 

- Eu tiro. - disse, pegando na cara de Maisy e limpando-lhe os olhos. 

- Obrigada. – respondeu-lhe de seguida . 
Stephanie sorriu mais uma vez, enquanto tirava a maquilhagem de Maisy. Em certas partes, Maisy fazia lembrá-la de si própria. Da primeira vez que entrou no clube, por isso entendia como a rapariga se sentia e não hesitou em ajudá-la.

- E pronto. - Stephanie soltou a cara de Maisy e virou-a para o espelho. Maisy agradeceu-lhe mais uma vez, e Stephanie respondeu – o truque é limpares a cara numa única direção, senão ficas com ela borratada . - riu-se, pousando a toalha em cima da mesa. Maisy riu-se também, lembrando-se da figura hedionda que parecia com a cara preta . 
Stephanie voltou para o seu sítio, e as raparigas já estavam todas com as suas roupas casuais. Maisy foi até à cabine, e pegou nas roupas com que viera para o clube. 
Enquanto despia o fato, a porta do camarim abriu-se. Ouviu Gracie a falar, e mal podia esperar para se vestir nas suas roupas normais e dizer que correu tudo bem. Calçando os seus sapatos, Maisy saíu da cabine, encontrando-se de frente a frente com uma Gracie animada.

- Maisy . – Gracie amarrou nos seus braços amigavelmente – ouvi dizer que não te saíste nada mal para a tua primeira vez! - disse surpresa. 

- O-obrigada. – Maisy respondeu surpreendida consigo mesmo – mas foi graças a ti que consegui. - sorriu. Gracie deu-lhe um pequeno abraço , e Maisy nesse momento sentiu-se de certa forma integrada naquele grupo de raparigas . Mas a verdade é que tudo não passava de uma forma de conseguir dinheiro para que pudesse ajudar a mãe. Ao separar-se de Maisy, Gracie entregou-lhe um envelope o qual Maisy pegou confusa. 

- É o teu ordenado de hoje . – Gracie incitou-a a abrir o envelope branco e Maisy assim o fez. Olhou para dentro do conteúdo e abriu a boca em surpresa. 

- Isto… - gaguejou, sem poder acreditar na quantidade de dinheiro que via- tudo só por hoje? - murmurou. Gracie e as outras raparigas que estavam na sala riram-se com a atitude de Maisy e Gracie respondeu.

- Isso nem é metade do que vais ganhar nos próximos dias. - confessou Gracie.

- Uau. – respondeu Maisy, atónita. Pegou na sua bolsa que estava no chão, e colocou o envelope bem no seu fundo para que não o perdesse. 

- Nós vamos andando… - Ashley disse, apontando para elas as três. - Até amanhã Gracie e Maisy! - acenou. Gracie e Maisy acenaram de volta, e as raparigas saíram do camarim. Quando a porta se fechou, Maisy olhou para Gracie agradecida. 

- Eu vou embora também - disse por fim - Ate amanhã Gracie . – Maisy pegou na sua bolsa, e colocou-a sobre o seu ombro, preparando-se para sair do camarim. Contudo, a mão de Gracie a segurar no seu braço impediu-a.

- Maisy… - Gracie proferiu, não tendo ideia como explicar a Maisy o que queria dizer. Maisy olhou-lhe um tanto confusa, mas permaneceu parada. 

- Passa-se alguma coisa ? – indagou. Gracie largou-lhe o cotovelo para poder cruzar os braços. 

- Se algum homem tentar falar contigo, não lhe respondas – Gracie olhou séria nos olhos da garota, o que a fez ficar mais perplexa - está bem Maisy? – concluiu por fim. Maisy assentiu lentamente à espera de uma resposta para dar. 

- Está bem… - Maisy respondeu quieta. 

- Eu não quero que te assustes, mas é só um aviso. – Gracie pousou-lhe a mão no ombro gentilmente. Maisy assentiu novamente, um pouco desconfiada, mas não disse nada. 

- Compreendo. – Maisy sorriu, indo até à porta do camarim . – Até amanhã Gracie. – acenou -lhe, enquanto Gracie se encontrava estática no seu lugar. Não queria que Maisy caísse nas tentações de Justin ou que o mesmo lhe pudesse fazer alguma coisa. Temia por Maisy pois sabia que era uma rapariga inocente e sem noção do quão perigoso o clube era. 
Maisy fechou a porta do camarim, matutando para si própria o que acabara de acontecer. Ficara um pouco, aliás – bastante – assustada com o que Gracie dissera. Isso poderia implicar com que estivesse a correr perigo ou algo pior. Atravessando a multidão de homens que estavam no clube, Maisy tentou esconder a sua identidade ao máximo, tapando a sua cara. A última coisa que queria no momento eram homens a assobiar ou a tentarem fazer algo que ela não queria. Abriu a porta do clube, e saiu . O céu estava bastante escuro, e as ruas não estavam povoadas. Olhou para o seu relógio de pulso e percebeu que era meia-noite . 
Hora de ir para casa – pensou Maisy, começando a andar. 



Justin encontrava-se encostado a uma esquina, a cerca de dois metros de distância do clube. Já há meia hora que esperava para que a rapariga saísse do clube, e ainda não havia sinais dela. Felizmente, tinha tido consciência de não beber mais shots ou então não reconheceria a cara da garota quando a visse. 
Quando se preparava para tirar um cigarro do bolso, o barulho de uma pessoa a andar despertou-o. Olhou para o lado, e sorriu instantaneamente. 
A rapariga que viu dançar, caminhava contorcendo-se, provavelmente do frio, e a brisa da noite separava os seus cabelos longos. Para não perder a oportunidade de a mirar de perto, viu-a passar por si como se o mesmo não existisse. E provavelmente, a rapariga nem o tinha visto com a concentração em ir para casa.
Vendo-a agora mais distante do clube, desencostou-se da parede onde estava e começou a andar atrás dela. 
Esperou que ela fizesse algum movimento para além de andar, mas nada de interessante aconteceu. Apenas andava, sempre esfregando os seus braços, conquanto que tivesse um casaco vestido. Justin soltou um sorriso manhoso e decidiu que não a perseguiria mais longe. 
Apressou o passo até conseguir estar a centímetros dela. Num momento rápido, ela virou-se para trás assustada. 

*

Maisy caminhava rapidamente para que conseguisse chegar a casa a são e salvo. As ruas de Las Vegas estavam escuras, quase como o Apocalipse tivesse chegado. Assustava-a andar assim pela rua, mas se o medo a impedisse de viver, já não estaria no mundo com certeza. Atravessou a penúltima rua que a iria levar a casa, mas o pressentimento de uma sombra atrás de si parou-a mentalmente e fisicamente. Virou-se para trás, e deparou-se com um homem a olhar diretamente para si . O primeiro instinto que teve foi correr até que se pudesse sentir segura, mas mentalmente riu-se consigo própria. O homem podia perfeitamente alcançá-la. 
Olhando assustada para a figura diante de si, Maisy ficou intacta à espera que algo acontecesse .

- Calma, não te vou fazer mal. - o homem aproximou-se dela calmamente, o que a fez recuar um passo. Porém, conseguiu ver melhor o seu rosto. Aparentava ter os seus 21 anos, o rosto próprio o denunciava. Não podia negar que não era um homem atraente, mas eram esses mesmos que faziam o pior. Maisy sabia-o. 

- O que queres de mim? - indagou Maisy, ainda assustada. Ele aproximou-se ainda mais fazendo as suas caras encontrarem-se frente a frente uma para a outra. Maisy olhou-o nos olhos, e conseguiu defini-los como castanhos cor de avelã. 

- Vi-te hoje a dançar no clube. - ele informou . Maisy murmurou um "Ah" mentalmente, percebendo do que se tratava. E uma ótima notícia estava prestes a vir... ia ser violada! 

- Sim, foi a minha primeira noite lá. - admitiu Maisy, insegura de estar a conversar com alguém que não conhecia de lado nenhum. O homem sorriu lentamente.

- Eu percebi isso. - respondeu descontraído. Parado no momento, olhou sem importância para os seios de Maisy, e um riso nasal acabou por lhe sair .

- O que queres de mim? - Maisy interrogou-o. 

- Queria fazer-te uma proposta . - ele sorriu lentamente. Maisy não estava disposta a ouvir a sua proposta, pois já sabia que não vinha coisa boa. 

- Pois, mas eu não estou com vontade de ouvir essa proposta . - Maisy virou-se para poder continuar o caminho para casa, mas o toque de uma mão contra a sua, impediu-a. 

- Tens a certeza? - ele perguntou confiante de si próprio. Maisy não estava minimamente interessada em ouvi-lo, mas decidiu fazê-lo ou então algo lhe podia acontecer.

- Fala . - Maisy fez sinal para que ele começasse com a sua "proposta" e um sorriso vitorioso brotou-lhe dos lábios. 

- Disseram-me que apenas dançar no clube, certo? - indagou ele. Maisy assentiu rapidamente.

- Então eu podia dar-te uma forma de ganhares mais dinheiro numa noite do que a trabalhares uma semana lá. - declarou com olhos motivantes. 

- Como? - Maisy perguntou sem noção do que em que se estava a meter. A figura masculina chegou-se ao seu ouvido e parou lá por segundos sem dizer nada. Maisy sentiu o coração aos pulos, e naquele momento achou que ia morrer. Então, quando menos esperou ele sussurrou-lhe no ouvido. 

" Uma noite comigo " - o homem fez questão de aproximar o mais possível os seus lábios na orelha de Maisy . A mesma saltou com o que ouvira, e afastou-se do homem. 

- Nem pensar. - respondeu , em negação - tem uma boa noite. - virou-se, voltando ao seu caminho.

- 1000 dólares. - a voz rouca fê-la despertar. 1000 dólares? Tinha a certeza do que tinha ouvido? Era dinheiro o suficiente para pagar 20 sessões de quimioterapia da mãe! Mas não se iria vender daquela maneira... Maisy não era assim. Ela não era uma vadia. Tinha valores e respeito pro si própria.

Mas era uma oportunidade de salvar a mãe. Tinha que ver nessa perspetiva. 
Virando-se para o homem, Maisy falou.

- Não posso aceitar. - Maisy abanou a cabeça, só de pensar em entregar-se a um homem. Então, sentiu a figura mesmo à sua frente a pegar-lhe na cara. 

- São 1000 dólares. Sabes o que podes fazer com essa quantia de dinheiro? - ele perguntou-lhe estupefacto. 

- Sei, mas não posso. Não sou uma vadia. - Maisy respondeu brutamente de volta. O homem riu-se ironicamente e agarrou-lhe mais na cara. 

- Basta trabalhares naquele clube que já o és. - cuspiu as palavras na cara de Maisy, deixando-a aterrorizada. 

- Não, eu não sou assim! - Maisy retorquiu lastimável. As palavras daquele homem tinham-na atingido de certo modo que a mesma não conseguia explicar. 

- És. - ele respondeu tranquilo. – Mas se aceitares a minha proposta não precisas de trabalhar mais naquele clube . – e aí soube que tinha atingido o ponto fraco de Maisy. Não trabalhar mais naquele clube podia-lhe dar liberdade de uma certa forma, e não teria que se expor mais para aqueles homens. 
Por outro lado, entregar-se para este homem que não conhecia de lado nenhum também não fazia sentido. 

- Posso pensar no assunto? - Maisy gaguejou, não acreditando nas suas próprias palavras. O homem sorriu aos poucos e poucos, e acabou por concordar. 

- Tens até amanhã. – avisou, levando o seu rosto até ao de Maisy, o que permitiu à mesma sentir a respiração do estranho. – Encontra-te comigo nesta mesma esquina às catorze horas e diz-me a tua resposta. – os seus olhos olharam intensamente para os de Maisy. 

- E-está bem. – Maisy aprovou com um aceno de cabeça e tentou soltar-se do homem. Mas ele continuou amarrando no seu rosto. 

- Já agora trata-me por Justin. - sussurrou contra a boca de Maisy, deixando-a tonta na maneira mais horrível que podia existir.

- Maisy . – ela respondeu, tremendo em varas. 

Então Maisy viu o homem, ou “Justin” largando-a, e fazendo-se ao caminho. Ficou parada por momentos a pensar no que haveria de fazer, mas não havia muita escolha… A própria resposta já estava decidida para Maisy.

E não se  orgulhava dela.

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