Lucie escrita por Looh Hernandez


Capítulo 7
Calma?


Notas iniciais do capítulo

"Avistei Bruno. Uma mulher com o cabelo loiro estava acariciando seus ombros, e parecia pronta para sentar em seu colo. Quis fugir dali.
Mas Bruno a afastou e continuou bebendo seu uísque.
- Mais uma rodada, por favor. ele disse, sorrindo com tristeza para o barman.
- Senhor Bruno, acho melhor maneirar na bebida. Creio que está bebendo de mais, o senhor tem um motorista consigo? perguntou o barman, limpando o balcão.
- Rá! disse Bruno, irônico. Eu não tenho a mulher da minha vida comigo, quem dirá um motorista."



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Me troquei rapidamente, arrumei o cabelo em um rabo-de-cavalo, passei gloss e um pouco de perfume, e estava pronta.

Usava um short jeans rasgado, uma sapatilha branca e dourada e uma camiseta amarela.

Ryan me esperava em seu carro preto, parecido com o de Bruno. Droga, eu não conseguia tirá-lo da cabeça.

- Oi, Ryan. – eu disse.

- Oi. – ele olhou para todo o meu corpo. – Você tá linda. – exatamente as palavras que o Bruno disse.

- Obrigada. – eu disse, engolindo em seco.

Ele sorriu e abriu a porta do passageiro para mim.

- Bruno fez o mesmo. – eu disse baixinho para mim mesma, sentindo meus olhos ficarem úmidos. – Não chore, sua estúpida.

Ryan se sentou no banco do passageiro e disse:

- Não quero nada desse jeito com você... Quero dizer, quero ser só seu amigo, nada mais. – ele disse, sorrindo. – Nenhum problema com você, claro, mas...

- Eu entendi. E aí, alguma novidade? – Algo sobre o Bruno? Era o que eu queria dizer.

Ele pareceu perceber.

- Bruno tá acabado, é verdade... Mas hoje ele disse que ia sair e... – ele disse, olhando para mim.

- Droga! Eu mal saio da casa dele e ele já tá pegando todas? – não consegui evitar a raiva.

- Ei, calma. – ele disse. – Ele precisa de um tempo pra ele... Ele quer beber... Quer sofrer sozinho.

Me senti culpada.

- Ele tá sofrendo por culpa minha! Eu sou um monstro. – eu disse, não conseguindo controlar as lágrimas e chorando.

 - Não! – Ryan, estacionou o carro. – Não é um monstro, e a culpa é da Anne, não sua.

- Mas se eu não o tivesse deixado, ele não estaria sofrendo.

- Acho melhor irmos lá ver ele. – ele disse, dando ré com o carro e pegando a estrada novamente.

- Não! Não estou pronta, por favor, não! – eu disse, quase pegando no volante.

- Você vai e pronto! – ele disse, cutucando meu braço. – Enquanto isso, deixo você olhar para a beleza de pessoa que eu sou.

Eu ri.

Chegando ao bar, pude ver Bruno no balcão, bebendo uísque, ao que parecia.

- Vamos? – disse Ryan, abrindo a porta para mim. Bruno havia dito aquilo para mim também. Assenti com a cabeça.

Avistei Bruno. Uma mulher com o cabelo loiro estava acariciando seus ombros, e parecia pronta para sentar em seu colo. Quis fugir dali.

Mas Bruno a afastou e continuou bebendo seu uísque.

- Mais uma rodada, por favor. – ele disse, sorrindo com tristeza para o barman.

- Senhor Bruno, acho melhor maneirar na bebida. Creio que está bebendo de mais, o senhor tem um motorista consigo? – perguntou o barman, limpando o balcão.

- Rá! – disse Bruno, irônico. – Eu não tenho a mulher da minha vida comigo, quem dirá um motorista. Tudo culpa da Anne! – ele disse, parecendo já alterado.

O barman olhou triste para Bruno e lhe deu mais um pouco de uísque.

- Vou ligar para o Dre vir te buscar, ok?

- Não! Olha lá quem vem, o Ryan! – ele disse, vendo o Ryan, que tinha a mão envolta de minha cintura. Mas o quê? Ai meu Deus, Bruno vai entender tudo errado. – Dando em cima da minha garota... Pois é, ele quer briga! Eu amo ela, você não pode... – ele tropeçou. – Opa... – ele riu. – Você não pode querer tirá-la de mim, tirar proveito dela.

Afastei a mão de Ryan.

- Não é nada disso que você tá pensando, Bruh Bruh. – disse Ryan, sorrindo.

- Bruno, ele só me trouxe aqui para te ver... – eu disse.

- Eu sei! – ele riu. – E você gosta de me ver assim? – ele abriu os braços. – Bêbado, sozinho, acabado? Foi isso que você fez comigo! – ele disse, parecendo querer chorar.

- Não! Eu te amo, seu idiota! Quero que pare com isso e venha comigo...

- Pra quê? Pra eu ficar triste e solitário quando você quiser? Só você tem o direito de ficar chateada?

- Não me quer mais, é isso? – orgulhosa, eu sou uma idiota orgulhosa!

Ele riu.

- Ótimo! Não nos vemos mais, então. – as palavras saiam rápido de minha boca.

Ouvi Bruno parar de rir e me virei para ele.

- Viu? Qualquer coisa é isso, você não sabe respeitar...

- Eu sei, Bruno! Quero que venha comigo... Por favor. – comecei a chorar de novo.

- Eu... Ok. – ele disse, jogando cem dólares para o barman. – Pode ficar com o troco Harry.

Bruno entrou no carro e eu me sentei ao lado dele, Ryan estava dirigindo.

Ele colocou a mão na cabeça.

- Ok, acho que bebi demais. – o efeito da bebida estava passando.

- Acha? – eu disse, rindo, acariciando sua barriga.

- Me desculpa, eu... eu...

- Bruno, calma. – eu disse, rindo. – Já passou, chega.

Brunz puxou-me pela cintura e me deu um grande beijo.

- Senti sua falta...

- Também senti a sua, Bru, também senti. – eu disse, deixando lágrimas escorrerem pelo meu rosto.


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Notas finais do capítulo

:)
Looh
xx



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