Ficamos tomando sol o dia inteiro, rindo das piadas e contando algumas histórias.

Fui pegar algo para beber e então ouvi gemidos.

- Aff, de novo?! – eu murmurei. – Não vou olhar, não vou olhar... – eu fiquei repetindo, mas os gemidos se tornaram intensos e a curiosidade maior ainda.

Vai que alguém estava morrendo... Ou sei lá.

Andei vagarosamente até o banheiro.

Ryan e Carol, de novo, ela estava sentada em cima dele, e os cabelo dela cobriam tudo o que eu não precisava ver, as pernas dela também.

- AH MEU DEUS! – eu repeti. Ryan me olhou com os olhos esbugalhados novamente. – Qual é, vocês não tem quarto não? – eu disse me virando e tapando os olhos.

- Lo! – ele gritou. Depois de um momento estava segurando meu braço. – Cara, quando você ouvir gemidos, não procure saber o que é! – ele disse ofegante.

- Ah, Ryan! – gritou Carol. Ela saiu marchando.

- Carol... Carol! – ele gritou. Depois olhou para mim.

- Que foi?! A culpa é minha se você faz isso em tudo quanto é lugar?

Ele sorriu.

- Eu sou muito bom, Lo, elas me querem a qualquer momento. – ele sorriu.

- Que bom. – disse, pegando a maçã, ignorando-o.

- É brincadeira. – ele disse rindo. – Mulher de amigo meu é feito homem pra mim.

Sorri.

- Ótimo. Não quero briga entre você e o Bru...

- But darling you are the only exception! – cantou ele, rindo.

Soquei seu ombro.

- É brincadeira! – ele disse de novo.

- Eu sei. Bobo. – eu disse caminhando para a piscina.

O dia foi muito cansativo.

Bruno e Ryan faziam um comentário inadequado pelo menos cinco vezes a cada hora, o que era super divertido.

No quarto, me deitei na cama.

- Dormir? – ele disse rindo. Me puxou pela cintura com força. – Agora vamos ter um negócio mais selvagem.

- Eu te falei que peguei o Ryan fazendo aquilo de novo com a Carol? – eu disse, sorrindo e beijando suas covinhas.

- Falou. – ele disse, desanimado, sentando-se na cama. Me sentei do seu lado.

- Qual é, Bruno. Vamos só dormir hoje, tá legal? – eu disse ignorando meus instintos e hormônios.

- Não. – ele disse fazendo beicinho.

Me aproximei dele devagar na cama.

- Hm... Assim tá melhor? – eu disse beijando seu pescoço e o fazendo arrepiar.

- Talvez. – ele disse entre um gemido e outro.

Desabotoei sua camisa e depois a minha, deixando à mostra meu sutiã e só seu peito desnudo.

- E agora?

- Possivelmente. – ele disse, mordendo o lábio inferior.

Me livrei do resto de nossas roupas e sapatos vagarosamente.

- E agora? – perguntei de novo, usando uma voz sensual (que no meu caso é ridiculamente nada sensual, pelo menos para mim) e mordendo o lábio inferior, tentando mostrar um olhar “poderoso”.

- COM CERTEZA! – ele gritou me puxando para ele.

Soltei um gemido.

- Ai, Bruno. – eu disse, quando ele mordeu meu ombro.

- Sua vez. – ele disse.

Mordi o lóbulo da orelha dele e ele gemeu, depois seu braço...

- Isso, o corpo todo. – ele disse sorrindo.

Soquei seu ombro e me joguei por cima dele. Nos cobri com os lençóis.

- Que?! Como assim? – ele disse indignado.

- Boa noite, Bruno. – eu disse, rindo.

- Ah, não! – ele disse me puxando pra mais perto.

Acariciei seu cabelo.

- Você pode aproveitar de mim enquanto eu durmo. – pisquei para ele.

Ele revirou os olhos e me abraçou.

- Boa noite, baby squirrel.

- Boa noite, Mr. Carrot. – eu disse.

Ele sorriu.

- Ah, você precisa de um apelido melhor.

- Ok, papi.

- Me senti um cafetão agora. – ele disse rindo.

Eu ri também.

Beijei sua boca intensamente, sentindo seus mil sabores e sua língua enquanto invadia e explorava minha boca.

- Te amo. – eu disse mordendo o lábio dele.

- Também te amo. – ele disse mordendo o meu.

E adormecemos ali, o membro de Bruno ficou rígido em contato com o meu bumbum até eu e ele adormecermos, ou até depois.

Acordei um pouco melancólica. Em meu sonho eu chorava intensamente enquanto Bruno cantava Young Girls.

Ele me abraçou na cama.

- Tudo bem bebê? – ele pergunta, com voz de sono.

- Sim. – menti.

Ele percebeu pelo meu soluço e me olhou assustado.